sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Degustação comentada pelo enólogo Alejandro Galaz da Ramirana


 

Meninas e meninos,
Meus queridos amigos da Cantu e da CH2A, me avisam que a Viña Ventisquero, agora com a linha Ramirana fará uma degustação comentada.
Todos os envolvidos são meus amigos, o que torna esta chamada muito especial!
Meu entusiasmo em falar dos vinhos da Viña Ventiquero sempre é grande, porque todas as suas linhas de vinhos são ótimas, sem exceção.
Alejandro Galaz, enólogo da linha de vinhos Ramirana, em companhia do amigo Nicolas Torres, embaixador da Ventisquero no Brasil, apresentará dia 03 de Outubro na Toque de vinho dos experts Jane e Henrique, uma degustação de sua linha Ramirana, acompanhado pelas empanadas chilenas, tão conhecidas.
Para maiores informações e reservas de vagas, falar com o pessoal da Toque de Vinho no tel:
11 3083-2669, ou pelo e-mail
toquedevinho@toquedevinho.com.br
Vejam na foto acima maiores detalhes.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Vinho fortificado da Vinícola Perini é o Éden, literalmente.


 
Meninas e meninos,
Éden é o nome de um vinho fortificado da Vinícola Perini que degustei recentemente e que ainda não conhecia.
Vinificado de uma maneira pouco usual tem também uma característica aromática pouco convencional.
Aromas florais intensos, frutas em compota como a manga, jaca, e um certo dulçor que me lembra uma bala de doce de leite chamada pingo de mel. Também tem algo de forte expressão mineral, lembrando o cheiro de borracha, e um sutil resinoso, como os aromas sentidos nas farmácias de manipulação.
Em boca é equilibrado, confirma a fruta em compota, principalmente a manga, o mel em favo, retro-olfato resinoso, é longo e fresco.
Elaborado 100% com uvas moscatéis, sendo que a base foi feita a partir de um vinho fortificado (com destilado vínico) de mais de 20 anos. Esta base foi cortada com um destilado vínico armazenado em barricas por mais de 3 anos, e enriquecido com um vinho atual que aportou maior frescor ao vinho, além de mosto base de moscatéis para aferir o equilíbrio de acidez e doçura.
Ou seja, temos no corte para a elaboração do Perini Éden 100 % de uvas moscatéis, vinho fortificado de mais de 20 anos, destilado vínico de 3 anos, vinho moscato jovem e mosto base, descreve o amigo Franco Perini, que complementa com a observação que o enólogo da empresa, Leandro Santini, e segundo suas palavras, o alquimista deste vinho, sempre dizia que em ocasiões especiais a família consumia este vinho de mais de 20 anos e sempre foi muito apreciado, mas, não possuía uma característica comercial, e aproveitando o potencial dos moscatéis do Vale Trentino conseguiu chegar a tal resultado.
Este vinho foi apresentado no concurso Muscats du Monde, tendo ganho colocação dentre os Top 10.
Abaixo link em que o vinho aparece no Muscats du Monde como um dos melhores do mundo na classificação Top 10 (Perini vinho branco licoroso doce)
http://www.vivendoavida.net/?p=15170
Vinícola Perini
www.vinicolaperini.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Vinhos da linha Yali da Ventisquero, comentados pelo seu enólogo Sérgio Hormazabal.



Meninas e meninos,
Durante um almoço dos mais descontraídos e ao mesmo tempo instrutivos, o amigo Sergio Hormazabal, enólogo da Yali, cuja tradução indica a melhor representação da natureza tratada com respeito e sustentabilidade dentro da Viña Ventisquero, nos mostrou alguns de seus vinhos, que são importados pela Domno Brasil, uma empresa do grupo Famiglia Valduga.
Vinhos que além da inovação que a Ventisquero imprime, trazem a modernidade e equilíbrio, da mesma maneira com que tratam a natureza e seus habitantes, sejam a fauna, a flora ou fauna, sem esquecer os homens que nela e dela vivem.
Começando pelo nome Yali, que é um pássaro da região, passando pelo peso das garrafas, que em geral são de 10% a 12% mais leves, seguindo pela compensação das emissões de gás carbônico geradas com o transporte, fato este desde 2008.
Sergio nos mostrou seu belo Sauvignon Blanc 2011, aromas de frutas cítricas, floral, sutil mineralidade.Em boca confirma as frutas principalmente, é fresco e alegre, bom vinho para gastronomias leves como os frutos do mar.
Também o Cabernet Sauvignon Gran Reserva 2008, vinho pleno, encorpado, que apesar de seus 14,5% de álcool, está em equilíbrio com uma bela acidez, e taninos. Aromas de frutas, pimenta do reino, tostados, chocolate. Em boca as frutas aparecem mais para geléias, confirma o chocolate, e algo de caramelado que pode ser aquele açúcar queimado de fundo de tacho de geléia de frutas.Para gastronomia ideal para as carnes vermelhas grelhadas, ensopadas, algumas caças tanto de pelos como de penas e queijos mais maduros.
O Pinot Noir 2010, da linha National Reserva, é fresco, agradável, vinho fácil de se beber e de se gostar. Aromas bem frutados e florais, pimenta sutil, especiarias e algo de mineral, em boca confirma as frutas, o mineral aparece mais no retro-olfato, e as especiarias se apresentam como o cravo. Lembrei-me de imediato de aves assadas ou ensopadas para acompanhar este vinho, e porque não alguns peixes mais firmes e de sabor acentuado como o Atum, a Anchova Negra, preparados com ervas?
O Carmenere Limited Edition 2009 um D.O Valle Del Maipo, aromas com muita fruta madura, ameixas e cerejas negras, chocolate e baunilha aparecem, algo de animal vem com o passar do tempo em taça e as especiarias como canela e noz moscada também. Em boca confirma as frutas maduras, o chocolate e as especiarias, equilibrado em álcool na casa dos 14% e taninos redondos, boa acidez, vinho para carnes vermelhas grelhadas, ensopadas e braseadas.
Sou fã declarado da Viña Ventisquero, e aí incluo sua equipe de enólogos, que não deixando a técnica de lado, não se negam a ousadias e experimentos, tanto de novos terroirs, como de cortes entre as variedades, com mais ou menos barricas, estas novas ou usadas, enfim, não param no tempo.
Domno do Brasil     
www.domno.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão                                                                           

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Franciacorta Le Marchesine D.O.C.G. Rosè Brut Millesimato DOCG – 2007


 

Meninas e meninos,
Com uma frase muito feliz, “ Na Sicilianess si parla di gusto” ou seja, na Sicilianess se fala de gosto, creio que diga tudo sobre esta importadora, ainda pequena que tem ótimos produtos de algumas regiões italianas.
O espumante da Lombardia, o Franciacorta, é comparável aos melhores Champagnes e outros espumantes de estirpe, vinificados pelo mundo vinícola, e este que degustei é fantástico.
Corte de 50% Chardonnay e 50% Pinot Nero, a fermentação do vinho base se dá em aço, com leveduras selvagens. Para a segunda fermentação e espumatização, feita em garrafas pelo método clássico, elas descansam em temperaturas constantes e controladas por 36 sobre as borras, dando-lhe características marcantes das leveduras em autólise.
Para sua cor rosada, contribui a casta Pinot Nero, que quando do vinho base, fica em contato por tempo que o enólogo define para adquirir a cor desejada, no caso mais para casca de cebola do que salmão.
Perlage finíssimo, constante e duradouro, bonito de ver. No olfato um floral aparece de pronto, seguido de frutas vermelhas mais para frescas e de bosque que as maduras, algo de pitanga, cereja e framboesa. Os tostados aparecem em seguida. Em boca confirma os tostados e as frutas vermelhas, agora com predominância de cerejas, acidez espetacular, álcool de 12,5%, longo em boca, cremoso, delicioso.
Bom para acompanhar entradas à base de frutos do mar, saladas e queijos mais leves como os de mofo branco.Também para pratos de massas com frutos do mar, peixes mais delicados, aves assadas, enfim, um bom leque de harmonizações é possível com este vinho.
Para os que procuram Champagnes, é um belo exemplar de espumante, vale a pena conferir.
Sicilianess
http://www.sicilianess.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

 

 

 

 

 

 

 




 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Entre Tapas e Vinhos


 

Meninas e meninos,
Com Tapas de todos os jeitos, o restaurante EÑE fará junto com a Viníssimo Importadora, dia 01 de Outubro uma harmonização entre os sabores da Espanha, Tapas autêntica gastronomia de balcão deste país, e seus vinhos, onde estarão presentes 7 enólogos das seguintes bodegas:
Bodegas Tradición-Jerez
Domínio de la Vega-Cava
Bodegas Hacienda Del Carche-Jumilla
Mas Igneus-Priorato
Vintae-Toro, Navarra, Ribera del Duero
Castell del Remei e Cérvoles-Costters del Segre
Vejam no fólder da chamada mais detalhes
Eñe
R.Dr Mario Feraz, 213
Reservas
Viníssimo Importadora
11 4195-5554 com Marly
info@vinissimo.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Bordeuax por menos de R$ 60,00, e bons, é algo maravilhoso, que hoje em dia já não é raro!

Meninas e meninos,
No evento Wine Weekend realizado pelos amigos Viotti e Zoraida, pude degustar alguns bons rótulos que postarei aos poucos.
Houve época que quando falávamos de um Bordeaux, para ser degustado, a safra nunca seria mais nova que ao menos dez anos anteriores ao ano da degustação.
Desde algum tempo, os vinhateiros de Bordeaux perceberam a importância, de seguindo uma exigência de mercado, colocar seus vinhos, por mais complexos que fossem, na direção do quanto antes melhor, e por algumas razões.
Uma delas é que fora os grandes ícones, os Grand Crus e Premieres Crus, custa muito caro manter em caves o vinho envelhecendo, pois na venda, seus preços, ainda mais com a crise européia, não compensavam.
Depois porque com a nova ordem sensorial dos clientes, degustar um vinho o quanto antes, estando ele já adequado, faz parte do que o mercado passou a exigir, e, com cada vez mais acesso a tecnologias e práticas modernas, os vinhos que antes eram duros, ásperos e precisavam de muito tempo para ser domados, hoje não é bem assim.
Para exemplificar o que digo, degustei dois rótulos da Héritage du Marquis de Greyssac, que é importado pelos amigos Mirella e Alexandre Fadel da Max Brands.
O Héritage du Marquis de Greyssac 2009 Bordeaux Rouge é fácil de gostar. Corte bordalês tradicional, com a maior parte de Merlot, e também as Cabernet.Sauvignon e Franc.
No olfato muita fruta, algo de tostado, apesar de não estagiar em barris, concluo que talvez a fermentação tenha sido na madeira. Em boca boa acidez, confirma as frutas, equilibrado com álcool na casa dos 12.5% e taninos, ótimo para carnes vermelhas e massas com molhos a base de carnes.
O Héritage du Marquis de Greyssac Reserve 2007 Supérieur, este agrada muito. O corte é o mesmo, o álcool também, mas sua idade em garrafa ajuda muito, apesar de apenas cinco anos, e também não passar por barricas, o que é claro, faz com que seu custo seja menor.
Olfato mais para frutas maduras, lembrou ameixas e cassis. Lembra também um pouco do tostado, mas bem menos. Em boca confirma as frutas, algo de especiarias, acidez e taninos equilibrados, longo, macio e gostoso final de boca pedindo outro gole.
Para maiores esclarecimentos
Max Brands
www.mxbrands.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Vale dos Vinhedos consegue denominação de origem do Inpi- Instituto Nacional de Propriedade Industrial

Meninas e meninos,
Acompanhei desde a IP-Indicação de Procedência-Vale dos Vinhedos a luta pra se auferir o título de D.O- Denominação de Origem Vale dos Vinhedos.
Há dois anos, conversando com o então presidente da APROVALE-Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos, Aldemir Dadalt, e com o querido amigo e diretor da entidade Ademir Brandelli, ambos estavam confiantes em que o processo já em 2011 se findaria.Demorou um pouco mais, mas enfim “Habemos D.O”.
Veja a notícia do Jornal O Estado de São Paulo da semana passada, creditada a Elder Ogliari.

“ELDER OGLIARI - Agencia Estado

PORTO ALEGRE - Dez anos depois de terem se tornado os primeiros produtos brasileiros com Indicação Geográfica (IG) na modalidade Indicação de Procedência (IP), os vinhos e espumantes do Vale dos Vinhedos conquistaram também a Denominação de Origem (DO). O pedido, feito pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), foi deferido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) na terça-feira (11), ao final de quase dois anos de análise.
A DO está no topo da certificação de produtos como o vinho e dá garantia de qualidade do produto ao consumidor, de acordo com o presidente da Aprovale, Rogério Carlos Valduga.
Para poder ostentar a DO em seus rótulos, os vinhos e espumantes terão de ser elaborados exclusivamente com uvas viníferas colhidas no Vale dos Vinhedos, uma área de 81 mil quilômetros quadrados localizada nos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, na serra do nordeste do Rio Grande do Sul.
Além disso, o sistema de cultivo da uva deve ser exclusivamente em espaldeira, com produção limitada a dez toneladas por hectare para vinhos e 12 toneladas por hectare para espumantes. Os vinhos varietais da região são merlot (tinto) e chardonnay (branco), mas estão admitidas, como complementares, as uvas cabernet sauvignon, cabernet franc, tannat e riesling itálico.
A Aprovale estima que a produção de vinhos da área aumentou cerca de 30% depois da IG, em 2002, chegando a volumes de 12 milhões a 14 milhões de garrafas por ano, e poderá saltar mais 10% com a DO.”
Par quem se interessar, tenho a normativas em arquivo eletrônico.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

José Alberto e Sebastián Zuccardi falam de seus estudos sobre o terroir de Mendoza

Meninas e meninos,
Nestes 49 anos de existência da Zuccardi, grande produtora de vinhos argentinos, atuando em sua frente com paixão e muito trabalho, elevando a vinícola ao patamar.
A que hoje se encontra, José Alberto e ultimamente seus filhos, deram início em 2000 a novos projetos.
Falar de amigos é complicado, pois temos a tendência de exaltar seus feitos, mas neste caso é merecido, são profissionais competentes, além do carisma e alegria externados sempre, coisas que só quem é apaixonado pelo que faz, pode sentir.
Sebastián, o primogênito dos três filhos de José Alberto, encontra-se à frente dos vinhedos, tornando-se o engenheiro agrônomo e enólogo responsável pela vinícola.
Sebastián, que pela primeira vez visitou o Brasil, e seu pai, juntos com a equipe Ravin, proporcionaram uma demonstração de prazer sensorial e aprendizado, cujo tema foram os distintos terroirs Argentinos. Aproveitando a ocasião, mostraram o mais novo lançamento , o ícone da bodega, o Zuccardi Aluvional La Consulta 2008, um vinho que traduz com perfeição o esplendor do terroir de La Consulta através da melhor uva da região: a Malbec.
La Consulta é distrito do vale de Uco, com vinhedos em altitude de aproximadamente 1000 metros, no sopé das montanhas.
Preciso dizer que estes vinhos de terroir, todos são fermentados em piletas de concreto, com leveduras selvagens.Sua malolática se dá espontaneamente, em barricas de madeira de 2º todas francesas.
Degustamos primeiramente o Vista Flores Malbec 2011, vinho espetacular, aliás, acho o terroir de Vista Flores um dos mais completos, resultando em vinhos complexos e estruturados.
Muita fruta, floral persistente, especiarias, sutil mineral lembrando talco. Confirma em boca o frutado, as especiarias, com boa acidez, longo e bom corpo.
La Consulta Malbec 2011, mais cítrico no nariz, floral, mineral só aparece com o tempo em taça, em boca mais lácteo, confirmando as frutas. Parreira de 40 anos de idade.
Altamira Malbec 2011, muito mais mineral, lácteos no nariz, frutas e algo vegetal. Em boca confirma as frutas, taninos mais evidentes, ligeiro amargor final que não chega a comprometer.
Gualtallary Malbec 2011, curioso olfato de arroz doce, especiarias como a canela, cravo. Certo lácteo e mineral. Em boca frutas maduras, especiarias, taninos presentes e macios, apesar de novo ainda, meu segundo vinho em preferência, empatado com o Vista Flores.
A estrela da noite foi de safra anterior, o Zuccardi Aluvional La Consulta 2008.
Muita fruta e coco no nariz, aparecendo goiabada e floral. Em boca confirma o frutado, as especiarias, boa acidez. As parreiras são de 40 anos de idade, é feita uma seleção com um blend de várias barricas, todas francesas onde o vinho permanece por cerca de 24 meses.
Depois desta verdadeira lição de terroir, ao jantar, degustei um vinho espetacular para ser bebido solo e em companhia de gastronomias variadas, o Emma Zuccardi Bonarda, vinho que leva o nome da matriarca, mãe de José Alberto, muito potente e estruturado, mas ao mesmo tempo elegante e sedoso. Muita fruta, acidez invejável, gostoso, vinho para se pedir sempre mais. Um dos meus preferidos.
Também lá estavam o Zeta, um vinho que prima pelo equilíbrio e complexidade, madeira sutil e deliciosas notas frutadas, Zuccardi Blanc de Blancs, obra prima de Sebastián, um espumante elaborado pelo método tradicional, muito intenso e elegante. Zuccardi Serie A Torrontés, um vinho delicado e único, com muita flor e fruta branca madura.
Outra novidade, o Malamado Viognier, um fortificado apaixonante com instigantes aromas de flores e frutas, amêndoa e mel.
Se tivesse que escolher somente dois vinhos para comprar, estes seriam o Aluvional e o Emma.
A Zuccardi é representada no Brasil pela Ravin, dos amigos Alberto e Rogério, sem falar na equipe bacana de profissionais competentes que os dois amealharam para ajudá-los.
www.ravin.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Toro Loco Tempranillo 2011. O vinho que virou febre!

Meninas e meninos,
Fazia algum tempo que a curiosidade me aguçava com respeito a degustar o Toro Loco Tempranillo 2011, vinho premiado no concurso Wine & Spirits Competition, onde em teste cego ganhou uma das medalhas de prata, à frente de muitos outros vinhos de preços muito acima.
Já começa que o vinho é produzido pela Bodegas Coviñas em Requena, com a D.O.P-denominação de origem protegida Utiel-Requena, municípios da comunidade autônoma da Valência, e que confesso, não conhecia.
Ganhar medalhas em concursos é sempre bom, trás um valor agregado ao vinho ganhador, seja em qual concurso seja, contanto é claro, que a lisura e honestidade de propósitos sejam condições primeiras.
Analisando o vinho em questão, vinho de cor rubi, brilhante, aromas muito marcantes de frutas vermelhas maduras como pitanga, ameixa, cereja e morango, e também algo de especiarias, que creio seja devido ao terroir, pois este vinho não passa por madeira. Em boca, acidez mediana, álcool integrado e comportado na casa dos 12,5%. Sendo menor a expressão gustativa que no olfato, confirma frutas, taninos presentes, ainda podendo evoluir em garrafa, o que me leva a pensar que o vinho pode esperar ainda mais uns dois a três anos e ser degustado prazerosamente, sutil amargor final, que não chega a incomodar.
Concluo que é um bom vinho pelo preço que custa, o chamado vinho honesto, bem vinificado, impressiona pelo olfato, vinho bom para ser degustado sem preocupações, com uma boa companhia, com petiscos não tão elaborados e pouco gordurosos.
Quem importa com exclusividade é a Wine.com.br, site de vendas, e seu preço é R$ 25,00.
Wine.com.br
www.wine.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Magnum Importadora tem rótulo em seu catálogo cuja produção pequena garante a extrema qualidade.

Meninas e meninos,
Em uma degustação promovida pela Magnum Importadora do amigo Raphael Zanette, onde a competência e beleza da assessora Cristina Neves mais uma vez se fez notar, degustei vinhos muito elegantes, equilibrados e de várias partes do mundo constantes de seu catálogo, mas sempre que degusto os vinhos do Rafael Tirado, da Ribera Del Lago, vinhos com produção muito pequena, já que sua propriedade de 18 ha não é muito grande.
Localizada aos pés da cordilheira dos Andes, às margens do lago Colbun e com 600 metros de altitude, seu vinhedo é desenhado em forma de um labirinto, com curvas e diferentes direções, aproveitando com isto uma melhor insolação e as diferenças de solos existentes, daí o nome de seus vinhos ser Laberinto.
Tanto o Pinot Noir como o Sauvignon Blanc são ótimos, mas este último, com uma mineralidade marcante, um frutado elegante e acidez ótima, faz com que suas 6.000 garrafas apenas, se esgotem rapidamente, visto ser considerado um dos melhores Sauvignons Blanc do Chile.
Outro dos vinhos que me chamou muito a atenção, foi o Pardas Xarel-lo, da Cellar Pardas, de Penedés, Espanha.
Têm uma coisa em sua propriedade que me agrada muito que é o resgate de algumas uvas autóctones como a Xarel-lo e a Sumoll, adotando também uma agricultura pouco intervencionista e biodinâmica.
Também gostei muito do Renosu da Dettori, vinícola da Sardegna, Itália.
Este vinho, um 100% Canonau, também proveniente de vinhedos biodinâmicos, não é filtrado e nem passa por madeira.
Muita fruta no nariz e em boca, equilibrado em acidez, bons taninos, muito elegante.
A Piorro, vinícola do Douro, em Portugal, elabora vinhos poderosos e marcantes.
Gostei do Piorro Branco, corte de Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho, fresco, bom para gastronomias variadas, ideal para nosso clima e o belo Piorro Grande Reserva 2008, corte de Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca, com muita fruta, um achocolatado e especiarias no olfato, confirmados em boca, bom vinho para gastronomias mais gordas e suculentas como os guisados, carnes braseadas, leitão, cordeiro e costela bovina.
Magnum Importadora
www.magumimportadora.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sorocaba no interior de São Paulo aplica na prática o conceito em enogastronomia.


Meninas e meninos,
Fiquei conhecendo o casal de proprietários através de uma amiga comum que os apresentou a mim.Ainda não tive a oportunidade de ir lá pessoalmente constatar, mas acredito no que minha amiga disse sobre a loja, divulgo por se tratar de enogastronomia, e isto é cultural, e aqui vai então a dica para hoje.
Cellar Experts Campolim quer levar o vinho e a gastronomia como elementos de celebração para a mesa de todos, e começa hoje, dia 12 de Setembro com renomados chefs de cozinha em jantares especialíssimos, que combinam o melhor da gastronomia e do vinho.
A partir desta quarta-feira, dia 12/09, grandes chefs da gastronomia brasileira trarão os melhores sabores para Sorocaba, durante jantares especialíssimos e inesquecíveis do projeto Cellar Experts Convida.
Os chefs Silvana e Celsinho Rodovalho, do restaurante Antico de Villa Sant’Anna, localizado em Araçoiaba da Serra (SP), inauguram o projeto, preparando um jantar surpreendente na Cellar Experts Gourmet, que fica na Rua Júlio Marcondes Guimarães, 255, em frente ao Parque do Campolim, às 19h30.
O cardápio traz o carro-chefe do restaurante, que é o pernil de cordeiro cozido lentamente no vinho tinto com ervas, servido em finas fatias e acompanhado de batata gratina.
A entrada será um terrine de atum com emulsão de limão siciliano e azeite extravirgem.
O primeiro prato inclui polenta cremosa italiana com molho de cogumelos variados.
Por fim, a sobremesa será sorvete artesanal de laranja.
Os vinhos cuidadosamente selecionados para harmonizar serão: o Domo Ponto Nero Brut (Brasil), na recepção; o Goats do Roam White (África do Sul), para a entrada, o Montresor Valpolicella Ripasso (Veneto, Itália), para o prato principal; o Campo Al Mare Rosso Bolgheri Doc (Toscana, Itália), para o segundo prato e o vinho Horácio Simões Moscatel de Setubal (Portugal), servido junto da sobremesa.
A partir de agora, moradores de Sorocaba e região, no interior de São Paulo, contam com uma opção de espaço onde a degustação de vinhos e sua combinação com diferentes sabores passa a ser mais do que uma arte, uma verdadeira experiência para os sentidos.
Instalada no movimentado bairro do Campolim, a nova unidade da Cellar Experts oferece mais de 1.000 rótulos de vinhos de cerca de 100 diferentes regiões vinícolas no mundo, além de ambientes exclusivos montados em dois pisos, para a relação, sem nenhuma pressa, do apreciador com o vinho e a gastronomia; estando ele sozinho, entre amigos, com a família ou durante reunião de negócios.
No piso inferior da nova Cellar Experts Campolim, há a adega, com vinhos nacionais e internacionais para todos os gostos e bolsos. “Há rótulos do mundo inteiro, incluindo aqueles mais exóticos, vindos de Israel e do Líbano, para quem gostar de ousar, assim como os mais tradicionais. É importante desmistificar aquela ideia ultrapassada de que vinho é algo para poucos. Temos vinhos excelentes por um ótimo custo-benefício”, conta Fabrício, estudioso do assunto há mais de 15 anos, pós-graduado em desenvolvimento de negócios, com importantes projetos realizados nos Estados Unidos e na Europa. A nova Cellar Experts Campolim fica na Rua Júlio Marcondes Guimarães, nº 205, Parque Campolim.
Mais informações e reservas
(15) 3411-5101.
www.cellarexperts.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Grandes vinhos Italianos sob a designação Grandi Marchi




Meninas e meninos,
Esperei um bom tempo para fazer um texto que pudesse expressar todo o potencial desta grande degustação ocorrida em São Paulo no mês de Junho, e não sei se conseguirei passar por inteiro minhas impressões, pois estavam juntas 12 das 19 das mais representativas vinícolas Italianas, com os auspícios do Instituto Del Vino Italiano di Qualitá.
Fundado em 2004, o Istituto Del Vino Italiano di Qualitá - Grandi Marchi é um consórcio de produtores de vinhos com a missão de promover a cultura do vinho Italiano de alta qualidade junto aos mercados internacionais. Cada uma das vinícolas participantes é reconhecida pelos elevados padrões de seus produtos e por sua imagem de marca a níveis nacionais e internacionais
“Quarto maior exportador de vinhos no mercado nacional, a Itália obteve incremento de cerca de 21% nas exportações no último ano”, comenta Giancarlo Vogliano do I.E.M-Internactiona Exhibition Management, que é uma agência especializada em Marketing, produção de eventos e relacionamentos, voltada para a indústria vinícola, criada em 1999 por Giancarlo e por Marina Nedic.
Vários destes movimentos reunindo produtores de excelência, já exportadores ou não para o Brasil aqui estiveram este ano, mostrando respeito ao mercado, clara visão de negócios, e união nos objetivos comuns de mostrar e vender mais seus vinhos pena que o Brasil, não faça o mesmo com a mesma sabedoria e investimentos, além de inventar salvaguardas, selos e demais artifícios para impedir a entrada de vinhos e tentar fazer o que em minha opinião é inútil, forçar o mercado a consumir determinado produto, seja ele qual for, por lei ou decreto.
Estiveram no evento 12 vinícolas: Alois Lageder; Ambrogio e Giovanni Folonari Tenute; Antinori; Argiolas; Jermann; Lungarotti; Mais; Mastroberardino; Michele Chiarlo; Rivera; Tasca D´Almerita e Umani Ronchi, representando algumas das principais regiões da Itália como Toscana, Sardenha, Sicília, Piemonte, Úmbria, Campania e Vêneto.
Um biodinâmico dentre eles, o Benefizium Porer Pinot Grigio 2008 de Alois Lageder, se destacou.
Mas vou falar apenas de dois vinhos, os que mais me impressionaram, não só pela qualidade, mas pela relação preço X qualidade. Claro que estamos falando de grandes marcas e isto faz com que seus preços sejam mais avantajados.
Por coincidência, os dois são importados pelo grupo do amigo Ciro Lilla.
O ótimo Costera Canonau di Sardegna DOC 2009- Argiolas, rubi violáceo e brilhante, não denotando a idade, muitas frutas maduras e sutil canforado no olfato, surgindo um floral com o tempo em taça e algo de especiarias. Em boca, surge um tom salgado leve, que me lembrou salame, confirma o poderoso frutado, boa acidez e taninos presentes, equilibrados com o álcool de 13,5%, ótimo para harmonizar com gastronomias suculentas, queijos mais maduros, caças. Seu preço gira na casa dos R$ 90,00 na Vinci.
O outro vinho, confesso que mais ao meu gosto, até pela idade, o Radici Taurasi DOCG 2006 Aglianico-Mastroberardino.
Rubi ainda profundo, não diz ser safra 2006 pela cor, aromas de frutas maduras, tal qual aquelas que grudam no fundo do tacho ao se fazer doce, floral e algum balsâmico.Em boca confirma o frutado, algo mineral começa a aparecer lembrando também fármacos, complexo, algumas especiarias como o Cardamomo, com boa acidez, equilíbrio entre álcool de 13,5% e taninos ainda vivos, presentes e macios. Outro bom acompanhante das suculências, carnes grelhadas, assadas e condimentadas.Seu preço na casa dos R$ 198,00.
Não posso deixar de mencionar que a organização do evento ficou a cargo das lindas e eficientes meninas da CH2A, capitaneadas pela Alessandra Casolato, por Magaly Gorgosinho, da coordenação, além do amigo Fábio Dias do atendimento.
Vinci Vinhos
www.vincivinhos.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

BERNARD REVERDY SANCERRE AOC 2009


Meninas e meninos,
O Vale do Loire já possuía vinhas quando os romanos chegaram, mas foi preciso que os monges, sempre eles, administrassem e coordenassem o plantio e cultivo das uvas, para que prosperassem.
Conforme regula a AOC Sancerre, apenas as uvas Sauvignon Blanc, usada nos brancos, e a grande maioria da produção, e a Pinot Noir, usada nos tintos e roses são permitidas. Ainda segundo a AOC, os brancos têm rendimentos na sua produção, limitado a 60 hl/ha, tendo no mínimo 10,5% de álcool e os tintos e roses a 55 hl/há, podendo chegar aos 10%; fora destes conceitos os vinhos serão Vin de Pays.
Dentro de Sancerre as 3 aldeias de Bué, Chavignol e Ménétréol-sous-Sancerre, e também a de Verdigny são sempre associadas aos vinhos de maior qualidade, e não raro se referem a estas aldeias como os “crus” de lá.
Comecei assim para falar deste vinho, o BERNARD REVERDY SANCERRE AOC 2009, que é de Verdigny, que degustei agora com o calor do verão, apesar de ainda estarmos no inverno, faltando duas semanas para a entrada da primavera.
Como sempre faço quando vou degustar um vinho quando estou em casa, preparei uma gastronomia, e aproveitei o feriado de 7 de Setembro.
Uma preparação que me pareceu adequada, mesmo eu não conhecendo o vinho, mas sabendo de suas características, pensei em um salmão com crosta de gergelim. Não usei o gergelim torrado porque não queria mascarar o sabor do peixe, que já fiz na chapa com azeite de ervas somente, e flor de sal no acabamento, não sem antes rolar as postas no gergelim aproveitando o azeite como “cola”.
Para não ficar sem provar o vinho antes do prato ficar pronto, cortei um pedaço de Brie e outro de Camembert. Para os queijos, o vinho que é de cor bem clarinha, ficou melhor com o Brie, mas não fez feio com o Camembert.
Já com o salmão, ficou ótimo, harmonizou perfeitamente, realçando o sabor deste peixe, e o frutado do vinho. Seu bom teor de álcool ajudou nas sementes de gergelim e na textura gorda do peixe.
O vinho é fresco, olfato de frutas vermelhas frescas, floral, algo de especiarias bem ao fundo, em boca sua boa acidez se mostra, equilibrado com o álcool, confirmando mais as frutas do que as especiarias.
Penso até, que ficaria ótimo com uma caldeirada como a pouco tivemos oportunidade de degustar no Tordesilhas, dos queridos amigos Chef Mara Salles e Ivo Ribeiro, por ocasião do encontro na minha confraria de gastronomia Brasileira e vinhos.
Ia me esquecendo de alertar que deixei o vinho um pouco mais fresco que o normal, por volta dos 6ºC, pois o calor estava grande no interior do estado, onde eu estava.
Este vinho é importado pela Franco-Suissa dos amigos da família Srour http://www.francosuissa.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão

sábado, 8 de setembro de 2012

Inclusão do suco de uva na merenda escolar é aprovada na Comissão de Educação e Cultura

Meninas e meninos,
Projetos com estes, que ajudam a todos os envolvidos, produtores, indústria de sucos e público, merecem crédito; muito melhor que as salvaguardas que desagregam, esta medida sustenta o que venho pregando, a união do setor e os consumidores, e agora as crianças que terão um alimento nutritivo em sua merenda.
Vejam:
"Projeto segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados antes de ser apresentado ao Senado
Foi aprovado, por unanimidade, nesta semana, na Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados, o parecer favorável à inclusão obrigatória de suco de uva e também de laranja no cardápio da merenda escolar da rede pública de educação básica em todo o país. A matéria foi aprovada na forma do substitutivo do deputado Jorginho Mello (PSDB-SC) aos Projetos de Lei 5837/09, do ex-deputado Pompeo de Mattos (PDT), e 7524/10, do deputado Afonso Hamm (PP-RS), que adequou os textos dos parlamentares gaúchos à Lei 11.947/09, do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
A proposta tramita agora em caráter conclusivo – rito pelo qual o projeto é votado apenas pelas comissões designadas para analisá-lo, dispensada a votação do plenário, se não for contestado – devendo ser analisado somente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara antes de ser apresentado ao Senado. Após a tramitação no Congresso, o projeto poderá ir à sanção presidencial e se transformar em lei".
Foto divulgação
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Mariano Di Paola e os vinhos da Rutini Wines na Zahil

Meninas e meninos,
Fazia algum tempo que não comparecia aos encontros da Zahil, e tive a oportunidade de faze-lo justamente quando os vinhos da Rutini Wines, meus apreciados e conhecidos antigos, foram degustados na presença de seu diretor enológico Mariano Di Paola.
Sou franco em dizer que os vinhos que mais gosto são justamente os mais “simples” da vinícola, o que não quer dizer que não aprecie os mais tops, mas os primeiros são tão complexos, bem vinificados e atraentes, que fazem deste “simples”, uma bela experimentação do que seja a harmonia qualidade X preço.
Degustei o delicioso Rutini Chardonnay 2010, vinho fresco, fácil de beber e de se gostar.
Não apresenta madeira perceptível ao olfato num primeiro momento, fato que o Mariano me disse ser por causa do equilíbrio de seu estágio com barricas francesas usadas.
Claro que em boca, o abaunilhado já aparece, mas nada que possa sobressair-se sobre o gostoso cítrico de lima da Pérsia, o sutil abacaxi, mais para bem maduro, e uma mineralidade que me lembrou talco. Bom para gastronomia mais frescas e delicadas como frutos do mar, caldeiradas sem muitos vegetais, e até um bom ceviche, creio que agüente bem, sem falar nas massas com frutos do mar e cremes à base de manteiga e creme de leite, pois seus 13,9% fazem o contraponto com estas gorduras.
O Trumpeter Cabernet Sauvignon 2009, passando 7 meses em barricas, muita fruta vermelha, sutil floral, bom para queijos mais duros e carnes vermelhas em geral.
O Rutini Cabernet-Malbec 2009, mescla de meio a meio destas uvas, este me encantou de fato!
Estagia por barricas novas metade francesas e metade americanas por um ano.
Apesar de ser 2009, não denotava a idade, cor ainda bem rubi escura, brilhante, aromas de frutas vermelhas, algo de especiarias como cravo, sutil tostado aparecendo nas notas de café e couro.Em boca confirma as especiarias o frutado e o café torrado, acidez impressionante para um vinho com uva Malbec, equilibrado em taninos que se apresentam macios, e álcool na casa dos 13.5%. Bom para gastronomias com carnes vermelhas mais suculentas, guisados de carnes, grelhados como a costela, algumas caças de pena como a galinha d’Angola, devem ficar muito harmônicas. O vinho que mais me surpreendeu dentre os tintos.
Rutini Cabernet-Merlot 2008, co mescla de 70% de C. Sauvignon e 30% de Merlot, passa 12 meses em barricas francesas send0 metade novas e metade de um uso. Equilibrado com álcool de 14%, taninos macios e acidez, esta mais comportada, lembrando frutas e sutil tostado. Gastronomias com carnes vermelhas creio que são uma boa opção.
Rutini Cabernet-Syrah 2008, também como o anterior 70% do vinho é C. Sauvignon, e o restante para a Syrah. Estagia por barricas francesas metade novas e metade de um ano, outro vinho que não denota a idade que tem em sua cor. Aromas de frutas, especiarias abundantes, pois a Syrah aporta esta particularidade, sutil pimenta do reino, leve floral e tostados mais ao fundo. Em boca boa acidez, taninos presentes, equilibrado com álcool na casa dos 14%que não se faz sentir.
Gastronomias com carnes assadas, grelhadas, porco e cordeiro.Queijos com alguma geléia de frutas vermelhas ou mesmo de figos. Para ousadias maiores um peixe de couro, mais gorduroso grelhado, por que não?
Rutini Cabernet Sauvignon 2007, com passagem de 12 meses por barricas francesas metade novas e metade de segundo uso, álcool 13,9%. Vinho exuberante, aromas muito frutados, o tostado presente com café e couro, floral que se abre de modo incrível, e uma mineralidade não notada nos tintos anteriores. Em boca confirma o frutado, suculento, longo, acidez equilibrada com taninos, estes presentes e macios, e álcool. Vinho, que me agradou muito também, confirmando que o Mariano trabalha muito bem a Cabernet Sauvignon e as mesclas de barricas.
Antologia XXVII 2009 corte de 90% Malbec, 5%Petit Verdot e 5% Cabernet Franc, passando por barricas francesas novas por 24 meses.
Muita fruta doce nos aromas, aparecem o floral, também algo mineral, em boca equilibrado, boa acidez, taninos presentes, longo.
Por seu corpo, seu teor de álcool e taninos, preparações suculentas, carnes vermelhas com molhos, carnes mais gordurosas como a rabada com polenta, e, para mim, que gosto de feijão com tintos, uma “Fabada Asturiana”, uma dobradinha com carnes defumadas, lingüiças e o bucho, mas aquele de “colméias”, que vem do primeiro rúmem do animal.
Quem importa os vinhos Rutini Wines é a Zahil dos irmãos Antoine e Serge Zahil.
www.vinhoszahil.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Piemonte no Brasil-A tradição e excelência em vinhos


Meninas e meninos,
Meu amigo Giovanni Bacigalupo da Italian Wines Selection, com o assessoramento e competência de sempre da amiga Cristina Neves e sua fiel escudeira Ariana Viana, reuniram em um máster class no hotel Unique, jornalistas e especialistas enófilos para uma degustação que marcará época dentre nós.
O Conzorcio Langa In, um grupo composto por 18 vinícolas provenientes das mais representativas comunas das zonas de Barolo, Barbaresco, Moscato e de Roero, que graças a sua competência, e qualidade de seus produtos, é desde algum tempo, uma referência não só na Itália, como também no mundo, para os apaixonados por enologia, e justamente 13 destes consorciados, foram os produtores que vieram ao Brasil expor seus vinhos nesta degustação fascinante.
A maioria deles sem importador no Brasil, com esta mostra, facilitou em muito a aproximação de interessados, pois após o máster class, houve uma degustação aberta ao público especializado, que assim pode conhecer alguns dos produtores e seus produtos.
Sempre me dou um prazo entre o evento e a publicação dos textos, justamente para que os colegas que gostam de postar imediatamente sobre os acontecimentos o façam, tornando assim possível que eu volte ao tema dias depois, abrangendo creio eu, um público diferente daquele que ávido pela novidade já leu o que se publicou.
Numa destas coincidências da vida, vejo que meu querido amigo, italiano por sinal, e conhecedor de vinhos como poucos, o Walter Tommasi, justamente hoje, publicou também em seu blog sobre este evento, e coloco aqui seu link, para aqueles que quiserem uma outra visão sobre o tema: http://wtommasi.blogspot.com.br/2012/09/os-piemonteses-apostam-no-brasil.html

Degustamos 13 vinhos, sendo um Dolcetto de Dogliani, o San Luigi 2010 DOC Chionetti, com frutado doce, algo de carne e vegetal, confirmando em boca o frutado agora confitado, sutil vegetal e taninos gostosos.
Um Roero DOCG o Riserva Trinita 2007 Malvirà, mineral, frutas em geléia, balsâmico, com taninos ainda secantes, jovem ainda.
Dois Barbarescos, o primeiro o DOCG Vigne Erte 2008 Cigliuti, fantástico, floral, frutas, especiarias como pimenta do reino, todos confirmados em boca, acidez impecável, taninos justos e macios, meu preferido dentre os dois Barbarescos.
O segundo, o Barbaresco DOCG Vanotu 2008, floral, frutado doce, especiarias, sutil canforado, em boca confirma especiarias, o frutado adocicado, boa acidez e taninos bons.
Seguidos de 7 Barolos, nomeados a seguir:
-Barolo DOCG Cannubi 2007 Pira- Chiara Boschis, balsâmico, frutado, especiarias, mentolado, em boca o frutado, o balsâmico e as especiarias aparecem. Taninos ainda jovens.
-Barolo DOCG Margheria 2008 Azelia, o mais mineral(borracha), balsâmico, frutas maduras, especiarias, canforado, em boca confirma o balsâmico, o frutado, longo, taninos bons.
-Barolo DOCG 2007 Viberti, minera, floral e frutas, especiarias como a pimenta do reino, em boca o frutado, taninos ainda secantes e jovens, ligeiro amargor final que não chega a incomodar.
-Barolo DOCG Bric Del Fiasco 2007 Paolo Scavino, muito frutado e floral, algo de carne, confirma o frutado em boca, aparece o balsâmico, taninos bons e acidez boa.Muito bom este vinho.
-Barolo DOCG Vigna Del Gris 2007 Conterno Fantino, frutado, pimenta do reino, em boca equilibrado em acidez e taninos, confirmando o frutado.
-Barolo DOCG Mariondino 2007 Parusso. Este vinho, foi o que mais me agradou dentre os Barolos, completo, muito mentolado, frutas maduras quase geléias, balsâmico, especiarias como cravo, complexo não parou de abrir seu leque aromático. Em boca confirma o frutado, as especiarias, o mentolado, acidez ideal, taninos presentes e gostosos, longo, deixando aquela sensação de querer mais!
-Barolo DOCG Ciabot Mentin 2007 Domenico Clerico, mentolado, pimenta do reino, frutado e carne. Boa acidez e taninos ainda jovens, confirma as frutas e o balsâmico.
Para terminar dois Moscatos, o Piemonte DOC Moscato 2011 Gatti, ótimo, cítrico, floral, especiarias(erva doce), floral lembrando a mel, tudo confirmado e boca, aliado à boa acidez e dulçor equilibrado.
Moscato d’Asti DOCG 2011 Caudrina, lembra guaraná no olfato, cítrico com lima da Pérsia e Cidra, floral, em boca o limão Siciliano a lima da Pérsia, equilibrado, mas curto em boca.
Degustação como esta será esperada com muita ansiedade.
Italian Wines Selection
info@itwines.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Bouchard Père & Fils conta com 280 anos de história na Borgonha.




Meninas e meninos,
Uma das degustações mais emblemáticas promovidas pela Grand Cru, não só pelos vinhos, mas pela presença de Luc Bouchard, descendente de uma família que está na historia da Borgonha desde 1731, mostrou brancos e tintos de sues terroirs.
Fora a competência, graça e beleza das meninas presentes, com a linda Camila, e a Louise, a bela francesinha que fala português como se aqui nascida fosse, também presente, o competente Fabiano.
A casa Bouchrad Père & Fils, criada em Volnay em 1731, trabalha para constituir com paciência, dedicação e tecnologia, desde muitas gerações, um dos mais belos domínios da Borgonha, aliás, desde 1820, instalada no Castelo de Beaune-Château de Beaune.
Hoje com 130 ha no centro d Cote d’Or, sendo 12 ha classificados como Grand Cru e 74 como Premier Cru, traduz exemplo único na Borgonha, por sua diversidade de terroirs e de denominações de grande prestígio.
Para se ter uma idéia, denominações como Montrachet, Chevalier-Montrachet, Corton, Corton-Charlemagne, Clos Vougeot, Chambertin, Beaune Grèves Vigne de l’Enfant.Jésus, Volnay Caillerets, Mersault Premières, dão o tom de seus vinhos.
Dentre brancos e tintos, o delicioso Bouchard Père & Fils-Macon Village 2010, onde 60% do vinho estagia poucos meses em barricas, deixando suave baunilha, aromas florais e frutados cítricos, muito fresco e adequado para gastronomias leves.
O espetacular Bouchard Père & Fils-Chablis Domaine William Fevre 2010, mineral, aromas citricos, floral delicado, verdadeiro presente na degustação. Meu preferido dentre os brancos
Bouchard Père & Fils-Pouilly-Fuiseé 2009, vinho com cor mais dourada, passa por barricas cerca de 8 meses, corpo mais estruturado, aromas florais e cítricos.
Dentre os tintos, alguns ainda muito jovens para serem aproveitados em todo o seu esplendor, o Bouchard Père & Fils-Bourgogne Rouge La Vignée 2010, com passagem de poucos meses em barricas, leve, delicado, fresco, aromas frutados e florais que persistem em boca, acidez boa, vinho que convida mais uma taça.
Bouchard Père & Fils-Côte de Beaune Village 2009, corpo médio acidez equilibrada com taninos ainda presentes, frutado, passa por barricas cerca de 12 a 18 meses, dependendo da safra.
Bouchard Père & Fils-Gevrey Chambertin Village 2009, vinho que já trás pimenta, frutas mais maduras, algo de tostados e couro.
Bouchard Père & Fils-Pommard Village 2009, vinho que me agradou muito, com menos madeira, pois só 30% do vinho passa por barricas durante cerca de um ano, com muita fruta no olfato e confirmada em boca, algo floral, sutil mineral, especiarias como cravo e noz moscada no olfato, em boca boa acidez, taninos presentes e gostosos, meu vinho preferido dentre os tintos.
Alguns dos vinhos estão com estas safras esgotadas, mas a Grand Cru já está providenciando novas safras, e espero ser chamado para degustá-las, pois afinal, cada safra origina vinhos diferentes.
Grand Cru
www.grandcru.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Carta de vinhos de marca própria na Fogo de Chão


Carta de vinhos exclusivos na Fogo de Chão
Meninas e meninos,
Convidado pelos amigos Jandir, presidente do Grupo e Manuel Luz, o sommelier consultor, fui conferir de perto os vinhos de marca própria desta casa que eu não costumo chamar de churrascaria, pois em minha opinião, pelo conceito, pela qualidade e profissionalismo impostos pela direção e expostos pela brigada, está mais para a denominação de restaurante Brasileiro de cortes de carnes nobres, o Brasileiro se justifica pela quantidade de filiais fora do país.
A trajetória desta casa conheço bem, pois desde a primeira unidade em São Paulo, a de Moema, acompanho e constato a excelência de produtos e serviços, da rede, que hoje conta com mais unidades fora do Brasil, do que aqui, e não para de crescer.
A Fogo de Chão sempre vendeu vinhos para acompanhar suas carnes, sem descuidar do aprendizado de sua brigada quanto ao serviço adequado do mesmo, taças, e uma carta bem montada.
Com uma seleção apurada de rótulos, agora com sua marca própria, vende a imagem de qualidade, cujo valor agregado se faz notar na preocupação de harmonizar estes rótulos, com os cortes mais apropriados, na demorada seleção executada por mais pessoas que não só o Manuel e o Jandir.
Todos os vinhos escolhidos são exemplares que já se encontram no Brasil, de casas muito conceituadas e trazidos por algumas das boas importadoras aqui existentes.
Degustei o bom Fogo de Chão Barolo 2004, vinho que segundo Luz, se adequa perfeitamente às carnes com osso, e gostei. Vinho pronto para se beber, que ainda pode durar alguns anos, taninos presentes, aromas mais frutado e algo balsâmicos. Gostei muito da combinação dos cortes Assado de Tira e Shoulder Steak com o vinho, além da costela, mas não se desanime se preferir outros cortes e gostar do vinho, a festa é sempre esta mesmo, beber o que se gosta, comendo o que se gosta também.
Outro dos vinhos marca própria é o fantástico Fogo de Chão Touriga Nacional & Cabernet 2005, um vinho do Douro da famosa Quinta do Cidrô, que aliás, na mesma época, seu presidente Pedro Silva Reis, estando no Brasil, almoçou conosco em evento da importadora que traz seus vinhos.
Vinho ótimo para acompanhar carnes vermelhas, guisadas, braseadas e grelhadas. Com seus aromas de frutas vermelhas maduras e floral, os tostado e chocolate lembrando sua passagem por barris, especiarias no olfato e em boca, fica ótima também com a deliciosa Morcilla que a Fogo de Chão serve, além da Picanha e Fraldinha que ficam especiais em sua companhia; para mim, o vinho que mostra bem sua versatilidade em harmonizações e o que a casa tem de melhor.
Fogo de Chão Malbec 2009 e Fogo de Chão Cabernet Sauvignon 2009, acompanham a linha determinada de qualidade, harmonizando-se bem com as carnes mais macias, o Cordeiro, a Picanha e o Bife Ancho, a Maminha e a peça de Alcatra.
Parabéns aos envolvidos na escolha dos vinhos, e claro, nas sugestões de carnes que os acompanham, mas torno a frisar, que a melhor das harmonizações é aquela em que gostamos dos vinhos e da gastronomia, mesmo que não sejam as mais adequadas, afinal o gosto é muito particular e como todos sabem, não se discute!
Fogo de Chão
www.fogodechao.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão