segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cavallo Loco tem personalidade própria na expressão do terroir na linha Grand Cru


Meninas e meninos,
Mais uma tacada certeira da turma de amigos da Importadora Ravin, que apresentou em grande estilo, como assim pediam os atores principais, ou seja, os vinhos, a chegada dos rótulos Grand Cru da linha Cavallo Loco, ícone da Viña Valdivieso.
Para quem gosta de vinhos, mesmo não sendo um enófilo(aquele que estuda os vinhos), já ouviu falar em Cavallo Loco, um vinho Chileno que não expressa sua safra no rótulo, por na verdade, ser uma mescla de vinhos de várias safras, e mais, que muda o corte de acordo com as diferenças climáticas de cada ano, onde esta ou aquela cepa que o compõem, se apresenta melhor ou mais definida.
Ele é apresentado com números, 1; 2; .....o mais novo é o 13.
Este nome, Cavallo Loco, segundo Jorge Coderch, diretor geral da Viña Valdivieso, advém da emblemática força e inteligência, além da vitalidade destes animais que sabem como ninguém andar pelas trilhas entre penhascos e sobreviver nas inóspitas paragens.
Em 1994 surge a primeira safra deste ícone Chileno, onde os vinhos que o origiram eram provenientes somente dentre os melhores reservados, de várias safras, e que guardados por anos em barris de carvalho francês, estavam à espera de comporem esta mescla que finalmente se apresentava ao mundo vinícola.
Para se ter uma idéia deste vinho, o Cavallo Loco 13, leva na composição final 50% do vinho da safra de 2008, e os 50% restantes das safras de 1990 até a de 2007.
Cepas utilizadas nestas safras foram Cabernet Sauvignon; Carmenenère; Malbec; Cabernet Franc e Syrah.
Mas, o que motivou a vinda de Cordech, juntamente com Eugênio Ponce, enólogo da vinícola e Silvia Gonzáles, sua gerente de marketing, foi o lançamento de mais uma grande marca de prestígio, os Cavallo Loco Grand Cru, vinhos safrados, e que em duas versões, apresenta os terroirs de Maipo Andes e Apalta.
No Grand Cru Apalta 2010, com vinhedos muito antigos, de 1914, a mescla se dá com o corte de Cabernet Sauvignon(60%) e Carmenère(40%), com amadurecimento de 15 meses em barricas de carvalho francês, sendo 35% delas novas e depois envelhecimento em garrafas ao menos de 9 meses.
No Grand Cru Maipo Andes 2010, vinhedos mais jovens, de 1995, a mescla se dá com o corte de Cabernet Sauvignon(60%); Cabernet Franc(35%) e Carmenère(5%), com amadurecimento de 15 meses em barricas de carvalho francês, sendo 35% delas novas e depois envelhecimento em garrafas ao menos de 9 meses.
Ambos são muito elegantes, notas de frutas, especiarias, o Apalta com um mentolado gostoso, e Maipo mais chocolate.
Apalta, com sherry, confirmando em boca o frutado e especiarias.
Maipo, aparece um canforado, confirma frutas e chocolate em boca.
Apalta me pareceu com acidez mais nítida e taninos bem evidentes e gostosos.
Maipo acidez boa, mas mais contida, apesar do Cabernet Franc.Parece mais volumoso em boca.
Como escolher?
Simples, pelo gosto pessoal, pois tecnicamente são perfeitos.
Eu fico com o maravilhoso Cavallo Loco Grand Cru Apalta 2010, mas não dispenso o Cavallo Loco Grand Cru Maipo Andes 2010, afinal louco mesmo só o cavalo!
Na foto o Cavallo Loco 13, ladeado à esqureda pelo Cavallo Loco Grand Cru Maipo Andes e à direita pelo Cavallo Loco Grand Cru Apalta, meu preferido dentre os Grand Cru safrados!
Ravin
www.ravin.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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