terça-feira, 19 de junho de 2012

Ramos Pinto, um vinho do Porto que está presente no Brasil há exatos 132 anos.

Meninas e meninos,
Semana passada em encontro com um dos ícones da vitivinicultura portuguesa, o enólogo João Nicolau de Almeida, o responsável pelos vinhos da casa Ramos Pinto.
São 4 propriedades no Douro, sendo a Quinta do Bom Retiro no Cima Corgo a mais antiga, com cerca de 300 anos, e a outra propriedade do Cima Corgo, a Quinta da Urtiga.
As ouras duas são no Douro Superior, a Quinta dos Bons Ares e a Quinta da Erva Moura.
Todos conhecem o vinho do Porto Adriano Ramos Pinto, que, aliás, se tornou sinônimo de vinho do Porto, quando anos atrás se pedia um“Adriano”nos bares e restaurantes.
Há exatos dez anos a casa produtora começou a investir em cultivo orgânico e tratos da biodinâmica, aliás, depois de estudos de índices de insolação e pluviometria, começaram a plantar no sentido vertical, coisa impensável no Douro de tempos idos.
Os vinhos do Douro e do Porto da Ramos Pinto se encontram na Franco-Suissa-Maison Lafite Importadores da família Srour.
O vinho que todos conhecemos é o Adriano Reserva, um Tawny, e o degustado da safra de 2007.
Uvas clássicas como a Tinta Roriz, Tinto Cão e Touriga Franca, álcool na casa dos 19,5% ,
é o vinho do fundador da Casa Ramos Pinto. O vinho que conquistou o Brasil ao
ponto do Vinho do Porto ser conhecido apenas como "Adriano", conforme já mencionei, e descrito assim pelo João Nicolau de Almeida:
“É um blend de vinhos envelhecidos por 6 a 7 anos em barris de carvalho, com sabor
de uvas frescas, mas também de frutos secos. Uma mistura do novo com o antigo.
Pode ser apreciado como aperitivo, como entrada ou mesmo no final da refeição.
Talvez por esta sua versatilidade, tenha conquistado o Brasil!
Aroma ao mesmo tempo intenso e delicado, uvas frescas, com notas de carvalho
doce.
Em boca, o ataque é fresco, delicado, com sabor da fruta fresca e final longo”.
Um pouco sobre a Franco-Suissa
Em 22 de novembro de 1960 nasceu a Franco-Suissa, a primeira empresa do Grupo com o propósito de trazer aos brasileiros os requintados deleites do paladar da Europa e do mundo A Franco-Suissa foi a primeira a importar e comercializar a cerveja em lata no Brasil, assim como o vinagre balsâmico e o exótico cuscuz marroquino.
Nos mais de 50 anos de história, trouxe e desenvolveu marcas hoje consagradas no Brasil e no mundo.
Da França trouxe o Champanhe Cristal do renomado produtor Louis Roederer, ícone da vinicultura européia. Trouxe também os vinhos do Rei do Beaujolais Georges Duboef, o Chateauneuf Du Pape do Chateau de Mont Redon, as aguardentes de frutas Massenez, o Armagnac do Marquis de Caussade, o Calvados Père Magloire, os licores Benedictine e Chartreuse, os brandys Courriere e De Valcourt, entre muitos outros.
De Portugal representa a famosa casa Adriano Ramos Pinto, presente no Brasil desde 1880 com seus renomados e premiados vinhos do Porto, incomparáveis a quaisquer outros.
Da Itália vieram a Asti Riccadonna e os vinhos da Toscana do premiadíssimo produtor Ruffino com seus Chiantis insuperáveis. Também não faltaram os Brunellos di Montalcino, os Proseccos e grapas Carpene Malvolti, o Marsala Florio, os licores Gozio, Lazzaroni e Ramazzotti, apenas para citar alguns.
Da Holanda, o grupo lançou a linha de licores De Kuyper, com seu famoso Peachtree, inigualável em aroma e sabor.
Franco-Suissa
http://www.francosuissa.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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