sexta-feira, 18 de maio de 2012

José Manuel Ortega Gil-Fournier apresenta além dos vinhos, um modelo para viticultura.

Meninas e meninos,
Em visita ao Brasil, o representante da família que faz os vinhos O.Fournier, José Manuel, além de nos apresentar seus belos vinhos em uma degustação na loja jardins da importadora Vinci, a responsável por trazer seus vinhos ao Brasil, nos mostrou uma modalidade de negócio que qualquer amante dos vinhos que tenha a disponibilidade de investir U$150.000,00 irá delirar.
Trata-se de compartilhar áreas de terra em Mendoza, plantadas com as uvas que o viticultor neófito quiser, dentre as variedades que são plantadas e adaptadas ao solo local, como Malbec, Cab Franc, Syrah entre as tintas e S.Blanc, Torrontés e Chardonnay nas brancas.
As Fincas, estão dentro da propriedade da vinícola e terão de 1 a 3 ha.
A manutenção, cuidados com as podas, e o trato das plantas, é de responsabilidade da Bodega O.Fournier, da mesma maneira que o fazem em suas vinhas próprias, e cada neoviticultor poderá escolher se vende a totalidade de suas uvas ou parte delas, ou mesmo se as vinifica, etapa esta feita também pelos técnicos da O.Fournier, gerando um vinho exclusivo, com rótulo e marca própria.
Em uma área total de 84 ha, divididos em 84 lotes de 1 ha, em somente 8 deles também será possível a construção de uma casa sede para o proprietário, ao lado do hotel, que também fará parte do empreendimento, e que possibilitará aos proprietários a locação das mesmas, com a operação e manutenção a cargo da operação hoteleira, caso desejem auferir algum rendimento.
Não é bárbaro podermos ter uma vinha só nossa, possibilitando termos nosso vinho exclusivo e de alta gama, ou mesmo passarmos período de férias em nossas vinhas, com o conforto e segurança de um condomínio fechado dentro de um parreiral, degustando nosso vinho exclusivo, sem falar nos lucros mais diversos que poderão advir?
E falando em vinhos, degustei 2 brancos de S.Blanc ótimos, o BCrux 2011 das propriedades na Argentina, e o Centauri 2009, Chileno. Eu, particularmente gostei mais do BCrux, mais fresco e bom para harmonizações gastronômicas.
Dentre os tintos, vindos das 3 propriedades O.Fournier, da Espanha, Argentina e Chile, o Urban Oak Ribera 2007, um Tempranillo de Ribera Del Duero muito elegante, o Urban Uco Malbec 2010 e o Centauri Blend 2009, Chileno me agradaram muito, mas o campeão da mostra está dentre a série Spiga, também da Espanha, o Spiga 2005, ótimo, e o fabuloso e na minha opinião o mais completo e complexo, Alfa Spiga 2004.
O Alfa Spiga 2004, varietal Tempranillo com passagem por barricas durante 20 meses, sendo 80% francesas e 20% americanas, apesar de seus 14,5% de álcool, está equilibrado com taninos que ainda estão lá, levando a crer em sua longevidade e uma acidez viva, fresca gêneros.
Muita fruta especiarias, no nariz e na boca, também aparecem tostados e sutil mineralidade, que completa o painel.
Ciro Lilla sabe o que faz, aliás, José Manuel nos disse que um lote está reservado para ele, e quem sabe daqui uns 3 anos, não nos convide para visitar sua propriedade e provar seus vinhos exclusivos?
Para saber mais sobre o empreendimento
http://www.ofwinepartners.com/portugues
Vinci
www.vincivinhos.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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