sexta-feira, 25 de maio de 2012

Casa Vinícola Gioacchino Garofoli mostra quatro vinhos na Grand Cru.


Meninas e meninos,
Fazia tempo que eu não degustava vinhos os quais para fazer uma postagem, ficaria em dúvida, pois foram 4 vinhos, todos eles muitos bons.
Sempre tenho um que mais me agrada e é por este que faço a postagem, mas no caso da Garofoli, degustei 4 vinhos e todos ótimos, me força a escolher um pelo seu incrível poder em harmonizar-se com muitas gastronomias, desde entradas ate os pratos principais.
Mas antes, devo dizer que dois deles, com enorme vantagem em terem um preço muito especial, R$ 38,00, devem ser mencionados, quais sejam o branco Garofoli Ânfora Verdicchio dei Castelli di Jesi 2011 DOC, com álcool comportado na casa dos 12,5%, fresco, mineral, frutas se abrindo, e que discordo do Gianluca Garofoli, quando diz que é um vinho para acompanhar gastronomia, claro que todos os vinhos Italianos o são, mas pelo seu frescor, vai muito bem em um dia ensolarado, à beira da piscina ou mesmo na praia, sem maiores acompanhamentos.
O outro, um tinto, o Garofoli Monte Reale Sangiovese Marche 2011 IGT, muita fruta, 13,5% de álcool, acidez privilegiada, sutil pimenta do reino, e com taninos se mostrando, do jeito bom, que auxilia na harmonização, vinho bom para o dia-a-dia.
O Top degustado, nem preciso dizer que agradou muito, o Garofoli Grosso Agontano Conero 2008 DOCG, um 100% Montepulcinao de Conero, com 14,5% de álcool, o único dos 4 que passa por madeira, francesa por 24 meses, sendo 50% delas novas e os restantes 50% de 2º e 3º usos, além disso, descansa mais 12 meses em garrafa.
Muitas especiarias, frutas maduras, algo de canforado e sutil mineral induzindo ao “salgado”, ótimo para carnes vermelhas ao molho, como cabrito, cordeiro, caças.
Mas vamos ao que é um exemplar para ninguém botar defeito:
Garofoli Podium Verdicchio dei Castelli di Jesi 2009 DOCG, um Clássico Superiore, com 14% de álcool, que muito equilibrado com acidez não incomoda, e só ajuda para harmonizações, este sim, creio, deva ser acompanhado de gastronomia, apesar de que sou da teoria que devamos degustar o que gostamos, com ou sem comidas, ou com elas, mesmo que os compêndios digam que as mesmas não “combinam” com o vinho.
Muito mineral, floral suave, um toque de aniz, no olfato e em boca, tornando-o quase doce, pelo álcool e pelo aniz.
Fruta cítrica aparece, mas comportada, como toranja, e algo de mineral em boca, devido provavelmente ao seu estágio sobre as borras por 8 meses.
Vinho espetacular para acompanhar polentas, carnes como a de porco, um bom bacalhau e creio que vai bem com coelho ensopado.
Uma curiosidade da Garofoli, é que cerca de 50% de sua produção, eles fazem 26 rótulos, com 1.500.000 de garrafas, é vendida internamente, coisa que nos dias de hoje, só os muito pequenos conseguem, atestando sua qualidade.
Grand Cru
www.grandcru.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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