sexta-feira, 27 de abril de 2012

Carta aberta assinada pelas entidades ABBA; ABRABE E ABRAS


Meninas e meninos,
Recebi esta carta aberta, que figura na ilustração deste texto, onde as entidades ABBA (Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas), a ABRABE (Associação Brasileira de Bebidas) e a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) se posicionam a respeito do pedido de salvaguardas contra a importação de vinhos.
Recém terminada a Expovinis, a maior feira de vinhos das Américas, onde colhi várias opiniões de produtores Brasileiros e estrangeiros, importadores e profissionais ligados ao setor, verifiquei que se para alguns está bem clara a medida, para muitos ainda pairam muitas dúvidas.
Eu tenho reiterado que além da minha discordância de qualquer medida impeditiva de livre escolha e competição, o que mais me preocupa, e que quase ninguém vem dando crédito, são as contrapartidas assumidas por quem pediu a salvaguarda e que me parece muito difícil de ser cumprida, me levando a crer que para a esmagadora maioria de vitivinicultores será impossível, devido ao tamanho médio das propriedades.
Vejam resumidamente os tópicos que sempre me chamaram a atenção: 

-Em 3 anos acrescer 1500 ha em novas regiões vinícolas, significando aumento de 49% em relação à área em 2010, isto para vinhos finos.

-Aumentar produtividade média por hectare nas novas áreas plantadas de 8000 Kg para 11000 kg, aumento de 37%.

-Praticar nas novas regiões custos de produção 35% inferiores às das áreas tradicionais.

-Reduzir o custo da matéria prima uva em 15% em 3 anos e em 25% até 8 anos

-Incentivar através de seminários e divulgação institucional as reais vantagens de fusões de empresas.

-Investir R$ 15.000.000,00 em mkt institucional Vinhos do Brasil em 3 anos, a seguir até 8 anos mais R$ 25.000.000,00 em mkt institucional com a marca Vinhos do Brasil.
Espero que o bom senso prevaleça e as livres iniciativa e concorrência, possam levar o setor a competir, e competindo ao ganho real, de eficiência e acima de tudo, eficácia.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Prêmio Melhores do Vinho na festa da Revista Prazeres da Mesa




Meninas e meninos,
Tenho nesta semana, estado em eventos o dia todo, e já estou de saída, não antes de postar os ganhadores do Top Ten, que presenciei, quando da entrega da premiação dia 23/04, na festa promovida pela revista Prazeres da Mesa, Prêmio Melhores do Vinho.
Vejam abaixo a relação e algumas postagens que já havia feito, anos antes, aclamando a qualidade de alguns dos eleitos.
“O Prêmio Melhores do Vinho, que originalmente era atribuído aos prêmios de gastronomia, foi realizado em conjunto com o ExpoVinis Brasil, em um evento dedicado exclusivamente ao vinho.
A cerimônia foi realizada no Centro Fecomercio de Eventos de São Paulo e o ator português Ricardo Pereira foi o Mestre de Cerimônias.
Um seleto time de especialistas elegeu o Top Ten 2012. Este ano, o evento contou com a presença internacional do português Luis Lopes, fundador e diretor da Revista de Vinhos, e Andrés Rosberg, presidente da Associação Argentina de Sommeliers.
Para representar o júri brasileiro, Jorge Carrara (revista Prazeres da Mesa e site Basilico), José Maria Santana (revista Gosto), Gustavo Andrade de Paulo (ABS-SP), José Luiz Alvim Borges (ABS-SP), Ricardo Farias (ABS-Rio), Mauro Zanus (Embrapa-RS), Marcio Oliveira (SBAV-MG), José Luiz Pagliari (SBAV-SP/Senac-SP), Roberto Gerosa (portal iG) e Celito Guerra (Embrapa).
Tintos, brancos, rosés e espumantes foram avaliados nas categorias Espumante Nacional, Espumante Importado, Branco Nacional, Branco Novo Mundo, Branco Velho Mundo, Rosado, Tinto Nacional, Tinto Novo Mundo, Tinto Velho Mundo e Fortificados e Doces.
“A cada ano fica mais difícil definir os ganhadores, devido ao alto nível dos vinhos presentes no evento e inscritos na premiação.
O TOP TEN oferece um panorama dos melhores vinhos produzidos no mundo”, resume Domingos Meirelles, diretor da Exponor Brasil, organizadora do evento”.

Vejam os links de alguns dos premiados que aparecem no DivinoGuia, como meus eleitos.
http://divinoguia.blogspot.com.br/2011/06/quinta-do-bonifacio-brut-rose-e-mais.html
http://divinoguia.blogspot.com.br/2010/09/champagne-lanson-esta-maison-de.html
http://divinoguia.blogspot.com.br/2011/08/o-vinho-madeira-full-rich-5-anos-e-da.html

CATEGORIAS :
-ROSÉ NOME – Château de Pourcieux Côtes de Provence SAFRA – 2011 PRODUTOR – Château de Pourcieux PAÍS – França REGIÃO – Provence APRESENTADO POR: CANTU IMPORTADO POR: CANTU CATEGORIA :
-TINTO NOVO MUNDO NOME – Bellingham – The Bernard Series Small Barrel S.m.v. SAFRA – 2009 PRODUTOR – Bellingham PAÍS – África do Sul REGIÃO – Paarl APRESENTADO POR: BELLINGHAM SEM IMPORTADOR NO BRASIL
-TINTO NACIONAL NOME – Testardi Syrah SAFRA – 2010 PRODUTOR – Miolo Wine Group PAÍS – Brasil REGIÃO – Vale do São Francisco APRESENTADO POR: MIOLO WINE GROUP ---TINTO VELHO MUNDO NOME – Casa de Santa Vitória Touriga Nacional SAFRA – 2008 PRODUTOR – Casa de Santa Vitória PAÍS – Portugal REGIÃO – Alentejo APRESENTADO POR: CASA DE SANTA VITÓRIA/CVR ALENTEJO IMPORTADO POR: VILA DE AROUCA (RJ) -----ESPUMANTE NACIONAL NOME – Quinta Don Bonifácio Habitat Brut PRODUTOR – Quinta Don Bonifácio PAÍS – Brasil REGIÃO – Serra Gaúcha APRESENTADO AO CONCURSO POR: QUINTA DON BONIFÁCIO
-ESPUMANTE IMPORTADO NOME – Lanson Brut Rosé PRODUTOR – Lanson PAÍS – França REGIÃO – Champagne APRESENTADO POR: IMPORTADORA BARRINHAS IMPORTADO POR: IMPORTADORA BARRINHAS
-BRANCO VELHO MUNDO NOME – Trimbach Riesling Cuvée Frederic Émile SAFRA – 2004 PRODUTOR – Pierre Trimbach PAÍS – França REGIÃO – Alsácia APRESENTADO POR: ZAHIL IMPORTADORA IMPORTADO POR: ZAHIL IMPORTADORA
-BRANCO NOVO MUNDO NOME – Undurraga T.H. Sauvignon Blanc SAFRA – 2011 PRODUTOR – Viña Undurraga PAÍS – Chile REGIÃO – San Antonio APRESENTADO POR: ABFLUG IMPORTADO POR: ABFLUG
-BRANCO NACIONAL NOME – Sanjo Maestrale Integrus SAFRA – 2010 PRODUTOR – Sanjo PAÍS – Brasil REGIÃO – São Joaquim APRESENTADO POR: ACAVITIS
-DOCES E FORTIFICADOS NOME – Medium Rich Single Harvest SAFRA – 1998 PRODUTOR – Henriques & Henriques PAÍS – Portugal REGIÃO – Madeira APRESENTADO POR: VINHOS DE PORTUGAL IMPORTADO POR: ZAHIL IMPORTADORA
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Wine Tour em Maio




Meninas e meninos,
Entre um gole e outro, já que almoços, jantares e degustações rolam antes, durante e depois da Expovinis, segue um convite para Wine Tour, uma viagem ao mundo do vinho em um só lugar.
Pela primeira vez, uma mostra de vinhos da Interfood e Todovino, importadoras que têm belos rótulos em seu catálogo, e que trazem junto cerca de 40 produtores para juntos aos degustadores, esclarecerem suas dúvidas quantos aos vinhos que fazem.

Em São Paulo, será dia 02 de Maio no Hotel Tivoli, situado na Al Santos, 1437.
No Rio de Janeiro, dia 03 de Maio, no Clube Naval Piraquê, Av Borges de Medeiros, 2364-Lapa.
Ambos se darão entre das 15:00 hs até as 21:00 hs
Vejam na figura os dados
www.interfood.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 23 de abril de 2012

World Wine Experience 2012



Meninas e meninos,

Semana passada, uma experiência fantástica pra quem aprecia vinhos aconteceu no elegante Fasano do Itaim, expondo alguns dos rótulos trazidos pela World Wine, e com seu produtores e/ou managers.

Como sempre, a relação de rótulos que o amigo Celso La Pastina mantém em seu portefólio é de deixar qualquer enófilo salivando.

São tantos e bons, que descreverei alguns degustados, sem prejuízo de mencionar outros que constam de catálogo da importadora.

Provei vários vinhos das novas safras, gostei de quase tudo o que provei, uns mais que outros, é claro, como o espumante piemontês da Bava o Cocchi Brut, um blanc de noir de Pinot Nero.

Outro italiano que me chamou a atenção foi o Amarone Clássico della Vaolplicella Riserva “Sergio Zenato”da veneta Zenato, os vinhos da Tua Rita, da Fattoria La Massa, Feudi di San Gregório e o DBL Aglianico Rosato, o Mioneto e seus Prosecos, e o Franciacorta  Bellavista.

Da França, os vinhos da Hugels & Fils, Rigal de Cahors com seu Original Malbec, os ótimos preço X qualidade do Château Bois Pertuis, Carignan e Penin, o Champagne Billecart-Salmon, para mim o Brut, mais a maioria preferindo o Rose.

Os vinhos do Marcel Lapierre e Philippe Pacalet são geniais.

Novamente o Prazer de degustar um vinho da Chilena Clos Ouvert, o Primavera é delicioso.

Uruguai, Argentina, Chile, França Itália, Austrália, Alemanha, Espanha e Portugal estavam representados com alguns dos melhores vinhos das melhores vinícolas, mas o que me atraiu pelo inédito, pelo prazer dos vários vinhos degustados, foi na Carm, vinícola Portuguesa do Douro. Gostei do tinto Maria de Lurdes, mas o que me impressionou muito foram os SO2 Free, Tinto e Branco, que quis o destino, ainda não constam de catálogo, mas logo chegam.

Confesso que o tinto perdeu de longe, em minha opinião, para o Branco, safra 2011.

Corte de Gouveio, Rabigato e Moscatel Galego, é um vinho biológico sem conservante, atestam o nome no rótulo e o enólogo, Filipe de Albuquerque Roboredo Madeira.

Frescor imbatível, longo, acidez impecável,  equilibrado e elegante, bom para gastronomias variadas e para se bebericar.

A não adição dos sulfitos(S02), faz que seus aromas sejam mais persistentes talvez, um misto de cítricos, floral e mineral, com sutil especiarias com aniz estrelado e cardamomo.

Para mim, o vinho que escolhi como símbolo da mostra.

Parabéns à família La Pastina, aos amigos que tenho por lá, especialmente ao Celso e sua linda e eficiente filha Juliana.

World Wine


Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

domingo, 22 de abril de 2012

Assunto salvaguardas novamente em debate, quer dizer, debate não, embate.







Meninas e meninos,

Aos defensores de cada um dos lados da moeda, contenham-se, pois só estão conseguindo com isso angariar antipatias de quem mais importa, o consumidor.
Recebi da Texto Sul Assessoria, um artigo de opinião, assinado pelo amigo Julio Kunz, da Dunamis Vinhos e Vinhedos,  cujos vinhos, modestamente, eu ajudei a mostrar e divulgar em São Paulo, como tenho feito com todas as boas vinícolas, cujos seus produtos sejam bons, sejam Brasileiras ou não.
Sem criar polêmicas desnecessárias, que creio esteja um pouco confuso com algumas observações, como a comparação com o futebol, já que nosso país é exportador e não importador de jogadores.
Também comparar a produção de vinhos do Brasil e citar a França que protegeu seus produtos após a filoxera, a qual dizimou vinhedos, e por isso mesmo a produção, esquecendo de dizer que nossa produção, ao menos é o que dizem produtores com Miolo, Perini, Garibaldi, cresce anualmente e tem ótimas perspectivas de vendas, isto sem contabilizar os espumantes que dão show.
Não quero aqui rebater este ou aquele artigo, só quero novamente enfatizar que trocar farpas, e não entendam esta postagem como mais uma, não está ajudando em nada.
Porque não se pensa em uma grande discussão envolvendo de fato todas as vinícolas, pois muitas delas, poucas é verdade, por escrito, têm se manifestado contra as salvaguardas, assim como as próprias vinícolas que assinaram a petição, também não o fizeram a favor, com exceção da Salton, que recuou e fez circular nota dizendo agora ser contra as salvaguardas.
Porque os presidentes da Uvibra, Sindivinho, Ibravin não se manifestaram, em que pese terem assinado nota conjunta semanas atrás, deixando o assunto nas mãos da assessoria de imprensa com o Orestes, em divulgar o único que sempre teve a coragem de aparecer, nisso, temos todos que concordar, e eu o cumprimento por isso, tanto em jornais, como em revistas, bem como em programas de TV, o  Sr Paviani?
Senhores a favor das salvaguardas, não pensem que eu, que sou contra, não saiba ouvir e discutir teses, mesmo sabendo da ironia fina, muitas vezes expressa nas redes sociais, que diz nada adiantar discutir, pois as salvaguardas já são favas contadas, principalmente pelo poder político de quem as pediu, mas sei de muitos, que com estas farpas trocadas, estão cada vez mais empenhados em boicotar os vinhos Brasileiros.
Repito: sou contra as salvaguardas, mas não a favor do boicote, tenho, como muitos também, lutado pelo consenso de medidas que creio mais admiráveis e de sucesso, como a desoneração do setor, inclusão das pequenas empresas no simples, e pela verificação constantes dos tributos estaduais diversos e perversos, e a medida inteligente de classificar os vinhos como alimento nas faixas tarifárias.
Abaixo segue na íntegra o que recebi para análise e discernimento dos leitores:

“Artigo de Opinião
Pelo fim do complexo de “vira-lata”

No futebol brasileiro – paixão nacional – há uma cota para jogadores estrangeiros. Dos 11 em campo, apenas três (27%) podem ser “importados”. E ninguém boicota os clubes. Todos continuam torcendo, comprando ingressos, camisetas e demais produtos dos times brasileiros. Isso faz com que jovens talentos como Neymar e Ganso, só pra citar dois nomes entre dezenas, possam crescer, aparecer e brilhar. Ninguém questiona as cotas no futebol, um esporte para o qual temos vocação natural e somos referência mundial, portanto, em tese, nem precisaríamos de restrições quantitativas para conter o avanço dos estrangeiros.

Ah se o mercado de vinhos no Brasil fosse como o futebol. Hoje, quase 90% dos vinhos finos vendidos no país são estrangeiros. Mesmo investindo muito nos últimos anos e realizando uma verdadeira transformação no setor vitivinícola, conseguimos, a duras penas, ter apenas 10% de presença nas taças dos brasileiros.

A Dunamis Vinhos e Vinhedos é uma jovem vinícola. Tem menos de dois anos de atividade comercial. Aliás, nem vinícola temos ainda. Priorizamos a construção da marca e a conquista de mercado antes de erguer um prédio físico. Há muitas boas vinícolas no Brasil. Optamos por aproveitar a estrutura de algumas delas para vinificar os nossos rótulos, elaborados a partir de vinhedos próprios devidamente cuidados na Campanha Gaúcha (15ha), onde elaboramos tintos e brancos, e na Serra Gaúcha (10ha), de onde saem os nossos espumantes.

Só temos vinhos finos. Estamos há pouco mais de um ano em busca de clientes. Já conquistamos muitos, todavia, encontramos fortes barreiras. Apesar de não haver restrições oficiais e legais no mercado nacional, entrar na carta de um restaurante é tarefa difícil. No nosso “mercado livre”, muitas cartas são controladas por poucos importadores ou distribuidores de vinhos, que incluem rótulos exclusivamente de seus clientes – a imensa maioria importados. Até algumas grandes vinícolas nacionais restringem a entrada de vinhos brasileiros nas cartas de restaurantes, garantindo uma fatia cativa na sempre ínfima parte dos rótulos daqui.

Entre lojas e distribuidoras, a prática do oligopólio é equivalente, com honrosas e poucas exceções. Entre as centenas de importadoras existentes no Brasil, há duas ou três empresas que trabalham com vinícolas brasileiras. Mesmo assim, quando trabalham, é com apenas algumas! Acredito que caiba a pergunta: vivemos um livre mercado para quem? Certamente não para os rótulos verde-amarelos, que geram emprego no campo e movimentam a economia local, tanto quanto os importados fazem, registre-se.

A maioria dos vinhos no Brasil – cerca de 80% – é comercializada por um número de redes de supermercados que podem ser contados nos dedos de uma mão. Um consumidor do centro, sudeste, nordeste e norte do país não tem acesso a uma série de grandes vinhos elaborados no Brasil. Nós, assim como dezenas de outros pequenos produtores de vinhos finos, sofremos sérias restrições de acesso ao mercado há tempos. Agora, com o boicote, isso só ficou escancarado. Por isso precisamos de proteção para garantir o acesso aos nossos vinhos, mais que qualquer grande vinícola.

No final do século 19, uma praga, a filoxera, devastou os vinhedos europeus. Para suprir a demanda interna, vinhos de outros países, especialmente do norte da África invadiram os mercados, suprindo a demanda interna. Na França, por exemplo, tornou-se praticamente inviável o cultivo de uvas finas e a elaboração de vinhos finos, em função da concorrência desleal de produtos mais baratos.

Para proteger a sua produção nacional de vinhos finos, a França adotou uma série de medidas, dentre elas a imposição de uma legislação restrita à rotulagem de vinhos nacionais e estrangeiros e a limitação de importações de vinhos. Vendo a sua cultura em risco, os franceses protegeram os seus produtores. Será que os franceses erraram ao abrir mão do liberalismo econômico temporariamente para proteger os seus produtores e a sua cultura?

O dilema brasileiro atual não é diferente daquele enfrentado pelos europeus no início do século passado: continuar sendo um país produtor de vinhos finos e dar continuidade ao desenvolvimento de uma cultura do vinho própria e original, ou ser um país meramente importador. Mais que um direito, é um dever não deixar que a cultura brasileira do vinho pereça. Um elemento cultural da identidade brasileira está em risco de extinção. Isso é um fato. Não se engane com quem diz o contrário. Não aceite manipulações dos números e das estatísticas. Certamente quem duvida disso está a serviço de quem quer eliminar a produção de vinho fino brasileiro, das grandes, médias e pequenas vinícolas nacionais.

O vinho faz parte da cultura brasileira tanto quanto a cachaça ou a cerveja. Há mais de um século a produção brasileira é sólida e expressa uma cultura rica, que não pode ser perdida. Todos os anos, só o Vale dos Vinhedos, a principal região produtora de vinhos finos do país, recebe mais de 200 mil visitantes. Entretanto, a desigualdade de condições na competição entre vinhos brasileiros e estrangeiros é gigantesca e em boa parte é devida à conjuntura internacional. A sobrevalorização do Real, a falta de isonomia tributária e os enormes incentivos dados a vinhos espanhois, franceses e italianos, por exemplo, não permitem a concorrência leal com o setor vitivinícola nacional.

A Dunamis é contra o boicote a qualquer produto brasileiro. Estamos unidos em defesa da cultura do vinho. Precisamos que o Brasil exerça a sua soberania. Seguindo as palavras do pai do liberalismo moderno, John Locke, quando diz que “cada um está obrigado a preservar-se”, cumprimos o nosso dever de exigir que o Brasil defenda a sua cultura do vinho. Seja por meio de salvaguarda (uma medida legal dos pontos de vista nacional e internacional, democrática e temporária) ou qualquer outro mecanismo. É certo que as coisas não podem ficar como estão. Ou seremos acusados pelas futuras gerações de não termos atuado em legítima defesa.

Não somos o mesmo brasileiro descrito por Nelson Rodrigues como “um narciso às avessas, que cospe na própria imagem”. Nós gostamos do Brasil, de nossa cultura e de nossos vinhos. Convidamos a todas as brasileiras e todos os brasileiros a experimentarem os vinhos do Brasil e a valorizarem o que é nosso. Exigimos o fim do complexo de vira-lata. Ergue a taça, Brasil!

Júlio César Kunz | Diretor-executivo da Dunamis Vinhos e Vinhedos. Engenheiro de alimentos pela UFRGS e mestre em gestão e marketing do setor vitivinícola pela Universidade Paris-Ouest (Nanterre – La Défense).”


Mais uma vez pelo ao bom senso e elegância, e vamos juntos lutar pela produção de mais e melhores vinhos Brasileiros, mas sem que tenhamos impedida nossa prerrogativa de escolha.
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Expovinis, a maior feira de vinhos das américas

Meninas e meninos,
Semana que vem, entre os dias 24/04 e 26/04, teremos uma grande jornada vínica, pois a Expovinis, a maior feira de vinhos das Américas, em sua 16ª edição, estará de volta, como nos últimos 15 anos.
Porém, esta edição, marca um divisor de idéias sobre os vinhos com o assunto sobejamente discutido, principalmente pelas redes sociais, qual seja, o pedido de salvaguarda para o vinho, petição encaminhada ao MCID por Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) e o Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho), em nome de seus associados.
Principal argumento diz sobre alegado prejuízo em virtude do aumento da importação, excluindo-se ai os paises do Mercosul, e Chile e Israel, que têm acordos bilaterais.
Com crise internacional aumentando a possibilidade das exportações para os paises emergentes, com a falta de competitividade de nossos produtores, nossos tributos em escala crescente, legislação tributária complexa, fatores que elevam os preços dos nossos vinhos, e pela falta de educação vinica e de cultura nesta área(e outras), o resultado foi um desequilíbrio.
Algumas vinícolas se posicionaram a favor, outras contra, apesar de vermos seguidos releases de vinícolas informando das ótimas expectativas e aumento em safras, vendas etc...
Algumas entidades, como Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), entraram com defesa a ser entregue ao MDIC proximamente, além dos protestos de profissionais da área, jornalistas, consumidores, importadores, produtores e as próprias vinícolas.
Mas o que quero abordar aqui, é que a Expovinis congrega produtores de todo o mundo, alguns ainda procurando fazer negócios com o Brasil, e o vinho Brasileiro estará presente e espera também fazer negócios com outras partes do mundo.
Como sempre, quando o assunto é polêmico, alguns mais exaltados se manifestam, e tenho visto isto em ambos os lados, portanto, eu que já postei dizendo ser contrário a quaisquer salvaguardas, e já fiz posts dizendo que a Expovinis seria um bom momento de trocarmos informações com os contrários às nossas idéias, peço bom senso e fidalguia no embate, afinal o vinho Brasileiro conta com muitos adeptos de ambas as posições.
Todos, os contra e os a favor das salvaguardas, somos contra a incidência maiúscula de impostos em nossos produtos, queremos que o consumo aumente dos míseros 2 litros/hab/ano(levando ainda em conta neste dado o consumo de vinhos de garrafão), façamos deste o mote de nossas reivindicações, e continuemos a lutar pelas nossas idéias com obstinação, mas em terreno civilizado e amigo.
Boa feira a todos
Expovinis
www.expoviis.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 19 de abril de 2012

TOP ITALIAN WINES ROADSHOW - Gambero Rosso Brasil 2012



Meninas e meninos,
Sob a supervisão e assessoria da sempre competente e linda Cristina Neves, e sua fiel escudeira, também competente e linda Ariana Viana, semana que vem, teremos oportunidade única de em um mesmo dia e local, degustar vinhos contemplados com as famosas 3 taças ou Tre Bicchieri, do consagrado guia de vinhos italiano Gambero Rosso.
Vejam release e saibam quais vinícolas estarão aqui trazendo seus néctares:

”Da Índia para o Brasil, o Top Italian Wines Roadshow fará, pela primeira vez no Brasil, 2 grandes apresentações dos seus melhores vinhos, todos Tre Bicchieri no consagrado Guia Gambero Rosso.
O evento, que já faz parte do calendário internacional dos vinhos italianos, passa por outros países, como Estados Unidos, Rússia, China, Índia, e agora, São Paulo e Rio foram incluídos no roteiro pela primeira vez.
Os chamados “Roadshows”, promovidos pelo Gambero Rosso, constituem uma excelente oportunidade de intercâmbio cultural, uma oportunidade imperdível para forjar novos laços comerciais, e um teste crucial para a coesão do vinho italiano.
Esta é a quinta edição do “Gambero Rosso Roadshow”, ao redor do mundo, em 2011 o Roadshow passou por Mumbai, Cingapura, Seul e Moscou, viajando com cinqüenta das vinícolas de maior prestígio da Itália, apresentando degustação e seminários temáticos, como acontecerá no Brasil, com a presença dos próprios produtores.
Gambero Rosso, fundado em Roma em 1986, desde as primeiras edições do guia Vini d'Italia, organizou uma série de eventos internacionais para apresentar os vinhos italianos de qualidade no exterior.
Os Estados Unidos e a Alemanha foram os primeiros países envolvidos no início. Portanto, Ásia e América do Sul foram os países-chave para a comunicação sobre a cultura do vinho italiano. Em São Paulo e Rio de Janeiro Marco Sabellico, que é o editor sênior de vinhos Gambero Rosso - juntamente com um perito do vinho brasileiro, conduzirá um seminário. Mais de 200 vinhos top de cinqüenta produtores estarão presentes, cada um com sua própria história para contar. Uma ocasião imperdível para saborear o melhor da Itália”.

Programação: Top Italian Wines Roadshow – Gambero Rosso 2012
São Paulo, dia 23 de abril, Rio de Janeiro dia 27 de abril de 2012.
Programação:
Feira de top italian wines com a presença dos produtores.
Programação paralela: 2 Master Classes, conduzidas por um especialista italiano e 2 mediadores brasileiros.
Número limitado de vagas em cada uma das Master Classes: 30; serão degustados 25 tre bicchieri em cada painel, só é permitido inscrever-se para um dos horários da Master Class, e a confirmação da inscrição fica sujeita a disponibilidade de vagas.
Horário do evento, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro:
Feira Top Italian Wines:
Das 14h00 as 17h00 – horário preferencial de atendimento a imprensa e trade em geral
Das 17h00 as 19h30 – outros convidados em geral e consumidores
O acesso ao evento será dado apenas por convites, individuais e intransferíveis, previamente enviados.
Horário das Master Classes:
1º Flight – das 14h00 as 15h00
2º. Flight – das 16h00 as 17h00

Vinícolas Participantes:
Apollonio, Argiolas, Bertani, Cantina Gallura, Cantine Due Palme, Cantina Tollo, Cavit, Cecchi, Ceci, ColleMassari – Grattamacco, Colpetrone, Conti Zecca, Cusumano, Di Majo Norante, Domini Castellare di Castellina, Donnafugata, Elvio Cogno, Falesco, Fattoria del Cerro, Feudi di San Gregorio, Firriato, Gaja, Gruppo Italiano Vini, Guido Berlucchi & C., Livon, Lunae Bosoni, Marchesi di Barolo, Masciarelli, Masi/Serego Alighieri, Medici Ermete & Figli, Monte Schiavo, Nals Margreid, Nino Franco Spumanti, Planeta, Poderi dal Nespoli, Provenza, Rocca delle Macie, Ruffino, Ruggeri, Tenute Donna Olga, Tenute San Guido , Tenute Sella&Mosca, Tolaini, Torrevento, Umani Ronchi, Valle Reale, Velenosi, Villa Medoro, Villa Sandi, Volpe Pasini, Zonin.

Mais informações e inscrições:
contato@cristinaneves.com.br
11 5092-3248
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Baco, a nova revista impressa de vinhos acaba de chegar.



Meninas e meninos,
Meus amigos da Baco Multimídia Marcelo Copello e Sergio Queiroz, juntos ao também querido amigo Marco Merguizo, editor chefe, me enviaram o primeiro exemplar desta revista que promete ser um instrumento de pesquisas e de conhecimento sobre os vinhos e suas diversas facetas.
“A Baco Multimídia acredita que para fomentar o crescimento do mercado de vinhos no Brasil, é preciso conquistar novos consumidores e novos leitores. Para tal é fundamental oferecer conteúdo ao mesmo tempo acessível, rico e abrangente.
A revista Baco traz em seu conteúdo as várias facetas do vinho, que mais que uma simples bebida reflete cultura, história, pessoas, regiões, países... - enfim, um estilo de vida e la joie de vivre (a alegria de viver)! Das provas e artigos técnicos abordados de forma didática para quem está começando, às dicas de enoturismo, de compras, a gastronomia e outras bebidas, além de reportagens sobre o mercado, comportamento e atualidades.
Com isso a Baco quer levar ao público em geral (do leigo ao expert) uma mensagem: o vinho não precisa ser – e não é – um tema complicado, hermético e esnobe, destinado a uns poucos privilegiados. Muito pelo contrário: é uma bebida que, em sua essência, nos convida a compartilhar, a dividir e a democratizar de forma alegre, culta e saudável o prazer de desfrutá-la”.

Sobre a BACO MULTIMÍDIA
Sob o comando do jornalista Marcelo Copello e do empresário Sérgio Queiroz a BACO MULTIMÍDIA, é uma empresa de comunicação que tem na geração de conteúdo e nos eventos, tanto para o trade, quanto para o mercado corporativo, sua plataforma de atuação.
A BACO MULTIMÍDIA tem como foco o universo do vinho e temas correlatos, como gastronomia, bebidas especiais, e estilo de vida em geral. Oferecemos uma plataforma multimídia sobre vinhos como poderosa ferramenta de marketing e comunicação.
Com o lançamento da revista BACO, a BACO MULTIMÍDIA deseja contribuir para o crescimento do vinho na vida do consumidor brasileiro, tendo a ousadia, o ineditismo a ética e o profissionalismo como marcas registradas de todas as suas ações, sem esquecer jamais da paixão pelo vinho.
Parabéns aos envolvido neste projeto, e vida longa, assim anseio.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 17 de abril de 2012

Tambuladeira e Gracciano Import trazem para o Brasil os vinhos da Rovisco Garcia.

Meninas e meninos,
Minha linda amiga e prima Gabriela Mott Paiva, em nome da linda produtora de vinhos no Alentejo, que conheci ano passado, Sofia Garret, que de volta ao Brasil, veio nos mostrar seus belos vinhos regionais e azeites de primeira linha da Rovisco Garcia, convidou a mim e alguns amigos jornalista da área para em um jantar, no belo Taberna 474, do empresário Luis Felipe Moraes, o Ipê Moraes, do Adega Santiago e outros.
Também lá estavam alguns amigos de várias áreas, sempre ligados aos vinhos e gastronomia, como o consultor Adão Morellato, do qual sempre uso as tabelas com os números de importações nesta área vinica, o Carlos Alberto Dória, cozinheiro desde sempre e pesquisador de gastronomia, minha outra linda e eficiente prima, a Veridiana Mott, que atua na área de assessoria de imprensa em gastronomia, vinhos, azeites, e tudo o mais daquilo que nós gostamos de comer e de beber com a Sibaris Produções Gastronômicas, o César Adames, expert em charutos, destilados e coquetelaria, e o Beto Archeboin, o São Paulino mais entendido(sem trocadilhos maldosos, por favor) em vinhos que conheço, escreve e dá aulas sobre o assunto.
Eu, ao menos, tive uma agradável surpresa com um dos vinhos degustados, o Rovisco Garcia Rose 2010, justamente o vinho que a Sofia me deu a degustar ano passado.
Vinho fresco e agradável, corte de Aragonez, Syrah e Touriga Nacional, aromas de frutas como ameixas e cerejas, leve e sutil toque floral e de especiarias doces, boa acides, equilibrado em álcool, 13%. Em boca confirma o frutado, as especiarias quase não aparecem, de médio corpo, e persistência boa.
Com a maioria dos petiscos de entrada, como as vieiras, o pãozinho com tomatinhos frescos e anchova, o polvo, aliás, delicioso, com páprica, e até alguns dos primeiros pratos servidos com coentro, às vezes nada fácil de harmonizar.
Só não saiu na frente com as pataniscas de bacalhau, talvez pela fritura, ficando melhor com o Rovisco Garcia Branco 2010, corte de Arinto e Antão Vaz.
Vinho com ótima acidez, cítricos evidentes e que se confirmam em boca, mostrando um limão Siciliano, e sutil maçã verde. Tem 13% de álcool.
Quando vieram os tintos, já percebi que seriam bons para a gastronomia devido sua acidez e taninos.
O Rovisco Garcia Tinto Colheita 2009, corte de Aragonez, Syrah, Alicante Bouchet e Touriga Nacional, no olfato mostra-se doce, com especiarias, frutas maduras, sutil floral, e notas de sua pequena passagem por madeira, e não todo o vinho. Em boca a acidez se mostra, confirmando o frutado, algo de torrefação de café, longo, equilibrado com 13,5% de álcool.
O Rovisco Garcia Reserva Tinto 2007, não mostra sua idade, estando ainda bem violáceo.
Corte de Aragonez e Syrah, onde a primeira é maioria, apresenta aromas de frutas bem maduras, algo em compota como ameixas, um chocolate, especiarias como cravo e pimenta.Confirma em boca as frutas em compota e o chocolate.
Ficou muito bom coma costela bovina servida com farofa, um prensado de mandioca frita, rúcula e uma redução agridoce de vinho.
O melhor de tudo são os preços da linha Rovisco Garcia, começando por R$ 35,00, no branco, passando para R$ 40,00 no ótimo e gastronômico Rose, R$ 45,00 para o Colheita e R$ 65,00 para o Reserva.
Tambuladeira
www.tambuladeira.com

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Monte da Ravasqueira tem cepas italianas no Alentejo

Meninas e meninos,
Joaquim Guimarães, diretor da Sociedade Agrícola D.Diniz, nos apresentou em uma degustação na Vinci, os vinhos da Monte da Ravasqueira, que administrada pela Sociedade Agrícola D.Diniz, produz além dos vinhos, cortiça, azeite, mel, e cria bovinos e cavalos lusitanos.
Dos vinhos provados, dois em especial me chamaram muito a atenção, um branco e um tinto.
O branco, o Monte da Ravasqueira 2010, corte de Viognier, Arinto e Alvarinho, com 20% do vinho passando em barricas, e consultoria do Rui Reguinga, do qual falei ainda este mês, quando nos encontramos em almoço.
Floral, mineral e frutas cítricas no nariz, abrindo especiarias depois de algum tempo. Confirma em boca o cítrico e as especiarias. Vinho fácil de gostar, co 13% de álcool equilibrado em acidez.Vinho que serve tanto para a gastronomia como para bebericar em boa companhia.
O outro que gostei, o Fonte da Serrana 2010, corte de Aragonez, Trincadeira, Touriga Franca e Alicante Bouchet, além de cerca de 10% de outras uvas, incluindo-se um pouquinho de Cabernet Sauvignon.
Floral gostoso, frutado aberto e indicando frutas silvestres, um sutil mineral(aquele talco que fica no ar).E boca confirma as frutas, taninos presentes e macios, álcool equilibrado com uma ótima acidez. Vinho também muito fácil de se gostar, bom para a gastronomia, logo lembrei de alguns pratos como uma massa com molho vermelho a base de carne, uma galinha caipira com polenta, ou mesmo um bom e simples bife com batatas fritas.
Além destes vinhos, provei os dois Flavors, o Petit Verdot 2008, super potente, e o Viognier, aromático, elegante e fresco.
Outro bom vinho da linha Monte da Ravasqueira é o Rose 2010, corte de Aragonez, Touriga Franca e Alfrocheiro.
O Calantica tinto 2010 me agradou menos que o Monte da Ravasqueira Tinto 2010, corte de Aragonez, Trincadeira, Syrah, Alicante Bouchet, Tourigas Nacional e Franca, além da Petit Verdot, outro vinho bem gastronômico.
Os Flavors 2011 serão das cepas italianas Sangiovese e Nero d’Ávola.
Nos vinhos safra 2011 alguns rótulos tiveram exclusões de cepas e inclusões de outras tantas, como o Monte da Ravasqueira Branco com a 5% de Semillon no corte.
Outro vinho degustado e que agradou muito, o Monte da Ravasqueira Vinha das Romãs Tinto 2008, corte que leva maior parte de Syrah, além de Tourigas Nacional e Farnca, e Alicante Bouchet, outra assinatura de Rui Reguinga.
Vinci
www.vinci.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 14 de abril de 2012

Reação espanhola às salvaguardas


Meninas e meninos
Vejam reação da Espanha, transcrito e publicado pelo Mike no forum de enogastronomia
Qui, 12 de Abr de 2012 4:28 pm


El Gobierno brasileño protege su vino

Estudia la aplicación de salvaguardas que afectarían especialmente a las importaciones procedentes de Chile

El Gobierno brasileño ha abierto una investigación para la aplicación de salvaguardas, es decir, aranceles o cuotas a la importación de vinos, a petición de una parte de la industria vinícola del país, que considera que el crecimiento de las importaciones de vino experimentado en 2011 (subieron un 14,7% con respecto a 2010) causa perjuicios graves para la industria doméstica, según ha asegurado en un comunicado el Ministerio de Comercio Exterior de Brasil.

La salvaguarda es la medida comercial más dura en el ámbito de la Organización Mundial del Comercio (OMC) y se traduciría en la fijación de una cantidad máxima de vino importado o el aumento de los tributos cobrados en aduana. Afectaría a todas las importaciones de vino a Brasil, excepto a las procedentes de Israel y de los países miembros de Mercosur (Argentina, Urugay y Paraguay).

Defensa de las autoridades chilenas

Así, el país más perjudicado por la posible salvaguarda sería Chile, principal responsable del mayor número de importaciones de vino en Brasil y que desde el pasado año no paga impuestos al beneficiarse de una exoneración gradual (en 2006 tributaban un 22,6%). Tras conocerse la apertura de la investigación por parte de Brasil, el Gobierno chileno, en coordinación con la asociación de exportadores Vinos de Chile, ha anunciado que presentará ante las autoridades brasileñas argumentos de defensa el próximo 24 de abril.

El propio sector hostelero de Brasil también ha reaccionado ante la posible imposición de estas medidas. Varios restaurantes de todo el país han retirado de sus cartas de vinos todas las etiquetas procedentes de las bodegas brasileñas que solicitaron al Gobierno las medidas de salvaguarda.

Según cifras del Instituto Brasileño del Vino (Ibravin), en 2010 Brasil importó 75 millones de litros de vino, de los cuales 27 millones correspondieron a Chile, 18 millones a Argentina, 13 millones a Italia y 8 millones a Portugal.

Fonte:
http://www.guiapenin.com/noticias/130-el-gobierno-brasileno-protege-su-vino.html#.T4cFFW_usI8.facebook

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Don Abel faz ótimo vinho, um varietal Cabernet Sauvignon, o Rota 324


Meninas e meninos,
Recebi faz algum tempo uma amostra do lançamento desta pequena vinícola Brasileira, a Don Abel, inaugurada em 2005, localizada na Serra Gaúcha.
O Rota 324 Cabernet Sauvignon 2005, com 14% de álcool, e com passagem ligeira por barricas francesa, é bem verdade que novas, mas o pouco tempo, apenas 6 meses, não induz ao excesso, e eu, ao menos pelos aromas, poderia dizer que apenas fermentou em barricas, tão sutil o abaunilhado no nariz, além do adocicado das frutas em compota.
Mas como se abrem especiarias, principalmente as doces, como cravo, canela e noz moscada, dava para ter idéia de estágio em madeira.
Equilibrado com taninos, ainda presentes, álcool e acidez, característica que o vinho tinto tem que ter, é bem gastronômico, e pode também ser degustado solo, mas devido ao álcool, melhor será refresca-lo um pouco, quem sabe ao redor dos 16ºC ou 18ºC, aliás, recomendação constante do site da vinícola.
Em boca confirma sua parte de frutas bem maduras, fruto de uma das melhores safras até hoje vistas na Serra Gaúcha, e as especiarias, principalmente o cravo, com aquela parcela do ardume característico do eugenol.
Bom vinho, e representativo de uma parcela de produtores que pequenos, não pleiteiam salvaguardas, mas sim desoneração de taxas e impostos incidentes nos vinhos, além de que gostariam de ver o vinho incluído entre os tributados como alimento e no regime supersimples, além de equalização do ICMS, entre estados, sem a famigerada ST-Substituição Tributária.
Competência nossos produtores têm, precisam é de estabilidade, ajuda governamental no bom sentido, não o que sempre acontece, o da tributação para aumentar a arrecadação, que majora preços, diminui consumo e torna-se bola de neve, “obrigando” à majorações ou invencionices como o selo fiscal, inútil no combate ao descaminho.
Além disso, vemos nos releases enviados pelas assessorias de imprensa todos os dias, os recordes de produção, de vendas, de faturamento e de crescimento, tanto realizado em 2011, como o projetado para 2012 de nossa indústria vitivinícola.
Segue abaixo, na íntegra, o e-mail recebido do Sergio de Bastiani, da Vinícola Don Abel, e que pode ser confrontado com o que está no site da empresa, sob o título Salvaguardas, na seção Notícias.
“Boa tarde caro Galvão,
Como conversamos hoje pela manhã, minha luta tem sido no sentido de baixar impostos, tirar o vinho da classificação “bebida alcoólica” e com isso tornar os vinhos nacionais mais competitivos e conquistarmos mais consumidores. A inclusão da industria do vinho no Simples Nacional é de vital importância. O selo fiscal não nos ajudou e não acredito que a salvaguarda seja a melhor medida.
Grande abraço
Sergio de Bastiani
Diretor gerente"

Rota 324, repito, muito bom vinho.
Vinicola Don Abel
www.donabel.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tasca da Esquina com menú elaborado para harmonizar com vinhos especiais.

Meninas e meninos,
Vitor Sobral dispensa apresentações, os enólogos Paulo Laureano e Luis Pato também, então o que acham da aventura fantástica de reunir estes três premiados artistas em suas atividades?
Pois foi o que vivi ao saborear os pratos do Vitor no seu Tasca da Esquina, harmonizados com os vinhos Splendidus Vitor Sobral, Branco e Tinto, vinhos DOC Alentejanos, vinificados pelo Paulo Laureano e assinados pelo Vitor Sobral, e o belo Espumante Informal Rosado Bruto do Luis Pato.
Pratos deliciosos preparados pelos chefes renomados não são novidade para mim e para tantos outros, mas algumas surpresas ao se elaborarem os menus, sempre me chamam a atenção.
Recebidos pelo Chef Hugo Nascimento, do Tasca da Esquina, minha linda companhia a Cindy Wu, da Anagrama, da minha querida amiga Reila e eu, passamos por uma aventura de tirar o fôlego, não só pelos vinhos, pela harmonização, mas principalmente por dois pratos que passo a descrever.
Para entrada o menu sugere para harmonizar com um espumante que já fiz menção
O Informal Rosado Bruto 2010, vinificado com a uva Baga, da Bairrada, da qual o Luis Pato é o verdadeiro arauto e divulgador, tendo-a elevado à condição de “star” em sua vinícola, a sugestão do ”Suco frio de Maçãs Verdes, Presunto, manjericão e azeitonas pretas” caiu como luva. A entrada é soberba, em textura, equilíbrio entre o doce e o salgado, acidez e graxos, tudo o que o espumante Informal tem de melhor, além do floral.
Para o prato a seguir, um Croquete de Mandioquinha e Castanhas de Caju, Chutney de Laranja e Cardamomo, e Vinagrete, para enfeitar e fazendo parte do todo, uma folha de Azedinha Vermelha.
Delicado, gama variada de aromas e sabores casando bem.
O vinho, um ótimo Antão Vaz, o Slpendidus Vitor Sobral Branco 2010, exalando cítricos, certo floral, mineral evidente, confirmando em boca o cítrico(lima da Pérsia).
Para prato principal o belo Arroz de Pato do Tasca da Esquina, suculento e aromático, e o vinho, o Splendidus Vitor Sobral Tinto 2009. Neste corte de Trincadeira, Aragonêz e Alicante Bouchet, o Paulo Laureano mostra sua competência.Vinho carnudo, com seus 14%de álcool, equilibrado com taninos evidentes, mas macios e bons, acidez ótima, muita fruta madura, especiarias nos aromas e algo animal, que confirma em boca principalmente as frutas em compotas, como ameixas, e o cravo. Harmoniza perfeita também neste caso.
Aproveitando, meu amigo Edrey Momo, pede para avisar que hoje, dia 12 de Abril, nova grande experiência gastronômica no Tasca com o João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco, e o projeto Duorun, eleita a vinícola Portuguesa do ano de 2011.
Pelo magnífico do prato, a foto é da entrada, o suco frio de maçãs verdes.
Tasca da Esquina
www.tascadaesquina.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Quando os vinhos são um ato de amor, o resultado, Ànima Negra, se revela por inteiro.

Meninas e meninos,
Realmente, quando temos amor ao que fazemos, tudo ao nosso redor se abre em harmonia, as coisas que fazemos são mais espontâneas, e muitas das vezes “simplesmente” acontecem.
Foi o que vi na degustação que a Mistral nos proporcionou com os ótimos vinhos da Ànima Negra, o amor aos vinhos, são perfeitos para explicar como uma das mais inteligentes e belas mulheres que trabalham com este produto sedutor, que com o mesmo amor com que são feitos, fala deles, naturalmente, singelamente diria até, convidada para comandar o setor de exportação da vinícola de Mallorca, larga o trabalho excelente e com o mesmo amor, que vinha fazendo em outra empresa do setor.
Coisas que só se explicam quando acreditamos no poder mágico do amor.
Anima Negra, conheci faz algum tempo, quando seu carismático e apaixonado Miguel Àngel Cerdà, o catalão proprietário da vinícola esteve em um dos encontros proporcionados pela Mistral.
Mas agora, com calma e com a presença encantadora da sua export director Fabiana Bracco à nos transmitir suas impressões, foi que realmente me dei conta da ótima coleção de vinhos, que em sua grande maioria utiliza uvas autóctones, dentre elas a difícil Callet, que não amadurece por igual, pedindo intervenções adequadas como podas contínuas e regulagem severa da quantidade de frutos, para depois, na colheita, serem aproveitados somente 50% do obtido na colheita manual.
Por causa desta particularidade da cepa, foi comprada uma máquina especial, cerca de EU$ 250.000,00, investimento grandioso para o tamanho da vinícola, que selecionará por colorimetria, a partir dos parâmetros nela introduzidos, somente os melhores bagos.
Também são usadas as autóctones Mantonegre, Fogoneu e Prensal, mas a Callet, segundo diz Fabiana, cerca de 95% desta cepa, se encontra na área da vinícola, que não engarrafa mais que 250.000 gfs/ano no total de sua produção.
Só para se ter uma idéia, um dos vinhos, o NA, advindo de parcela com rendimentos baixíssimos, cerca de 300 g/pé, da onde são vinificadas cerca de 3000 garrafas.
Com sistema integrado entre a natureza, sem herbicidas e pesticidas, em meio a árvores frutíferas, as vinhas mais velhas chegam aos 70 anos.
Degustei o branco Quíbia 2009, 60% Prensal Blanco ou Moll, e 40% Callet vinificada em branco.
Permanece por cerca de 3 meses em tanques de cimento em suas borras, vinho cheio de mineralidade, alíás, característica de todos os vinhos provados.
O Muac 2010, o nome é alusão ao barulho de um beijo, me encantou de pronto, corte de 35% Callet; 35% Mantonegree 30% de Cab. Sauvignon estagia em carvalho francês por 5 meses. Muita fruta, alcaçuz, especiarias e algo de “bosque”, sabem aquela umidade que faz exalar um perfume que mistura cheiro de húmus, terra, folhas e flores caídas ao chão? Pois é, este é o mais próximo que consigo para explicar este “bosque”.
Taninos já domados, aliás, segundo Fabiana a Callet não os tem muito marcados, confirma em boca o frutado, com ótima acidez integrada aos 13,5% de álcool, tornando-o também um bom acompanhante da gastronomia. Vinho fácil de gostar e de beber!
O Plic Plic Plic 2009, o nome é alusão ao barulho dos pingos da chuva, é um Montsant DOC, no Priorato, e tem corte de 50% Sansó, nome local da Cariñena vindas de vinhas velhas e 50% Garnacha. Aromas bem minerais lembrando borracha, frutas e uma ótima acidez.
ÀN/2 2008, corte de 65% Callet, 20% Mantonegre e Fogoneu e 15% Syrah, estagia 13 meses em carvalhos franceses(70%) e americanos, sendo 35%.do total novas e o restante de dois a três usos.Frutas maduras, certo lácteo, talvez dos barris americanos, toque animal de couro e torrefação, mas nada que incomode, e um herbáceo lembrando grama recém-cortada. Confirma em boca o frutado, boa acidez, equilíbrio entre taninos e álcool de 13,5%, vinho bem gastronômico também.
ÀN-Ànima Negra 2007, tinto mais emblemático de Maillorca, elaborado apenas nas melhores safras, corte de 95% Callet e 5% Mantonegre e Fogoneu, passa 17 meses em barris de carvalho francês novos escolhidos especialmente e com tostagens baixa a e média.
Muito aromático, frutas maduras, algo de salinidade, olivas, mineral, e o mais floral deles, confirmando em boca o frutado, algo de especiarias finas. 13,5% de álcool.
Devo concordar com a linda Fabiana, o Muac e o ÀN são o máximo!
Mistral
www.mistral.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 10 de abril de 2012

Massaya & Co uma vinícola do Líbano, no vale do Bekaa.

Meninas e meninos,
Em uma reunião muito prazerosa, onde amigos se encontraram para degustar os vinhos libaneses da Massaya & Co, recém chegados ao Brasil, trazidos pela também recém chegada ao mercado Au Vin Import, e saborear a gastronomia líbano-brasileira, criada especialmente para a ocasião pelo amigo, Chef Ivan Achcar, do Casa da Fazenda do Morumbi, fiquei conhecendo um pouco deste país tão antigo e cheio de tradições, pela exposição do Sami Ghosn, general manager da Massaya.
País este com 10.450 Km2, na costa oriental do Mediterrâneo, fronteiriço com Síria e com Israel, tem em sua capital Beirute cerca de 4.200.000 habitantes, sem contar os quase 12.000.000 dispersos pelo mundo, com tradição vinícola muito antiga, desde os Fenícios, que iniciaram a plantação das videiras, a produção de vinhos e sua comercialização.
Até os romanos reconhecendo a contribuição dos fenícios para o vinho, fizeram erguer no vale do Bekaa o maior templo dedicado a Baco, o deus do vinho e das vinhas.
O solo no vale do Bekaa é calcáreo-argiloso de maneira geral, com clima mediterrâneo moderado, úmido no inverno, principalmente na costa e mais frio, nevado, nas montanhas, com seus rios alimentados pela neve que vem das montanhas no degelo.
Seus verões são suaves e sua temperatura média anual beira os 25ºC, com precipitações que vão de 230mm a 610 mm.
Os irmãos Bruniers das vinícolas francesas Vieux Telégraphe e Domaine La Roquète em Chateauneuf-du Pape, e Domaine Les Pallières no Rhône, resolveram em 1998 iniciar no Bekaa a produção do Massaya, dando continuidade à tradição de vinhos vindos do Líbano, do Vale do Bekaa, tão aclamados desde os templos bíblicos.
Degustamos 3 rótulos, o Massaya Classic 2009; Massaya Silver Selection 2007; e 3 safras do Massaya Gold Reserve, sendo a mais nova 2008, depois 2007 e 2005.
O Classic 2009, blend 60% Cinsault; 20% Cab Sauvig e 20% Syrah, com 15% de álcool, foi o que menos me empolgou. Vinho correto, bom para o dia a dia, mas nada que me chamasse a atenção, mas com muito boa relação preço X qualidade R$58,00.
Já o Silver Selection 2007, corte de 40% Cinsault; 30% Grenache Noir; 15% Cab Sauvig e 15% Mouvedre, com 14,5% de álcool, estava magnífico.Exuberante olfato com muita fruta, algo de pimenta, sutil balsâmico, longo em boca, confirmando as frutas e pimenta, algo de animal, já que passa por madeira francesa. Acidez e taninos bem marcados, garantindo sua boa harmonização com várias gastronomias. Em minha opinião, o melhor em relação preço X qualidade R$75,00.
O Gold Reserve, passa por carvalho francês durante 24 meses, é mais carnudo, com corte de 50% Cab Sauvignon; 40% Mouvedre e 10% Syrah. Das 3 safras que provei, gostei muito das 2005 e 2008, a 2007 me pareceu a menos expressiva.
O 2005, já algo envelhecido, tem notas balsâmicas mais acentuadas, mas nas três safras o mentolado, o canforado, aparecem, sendo mais evidente na 2008, aliás, apesar de gostar de vinhos mais evoluídos, a safra mais nova me encantou com um leque aromático muito variado, com frutas maduras, especiarias, floral sutil, o canforado, um toque animal, couro e torrefação.Em boca confirma as frutas maduras, as especiarias, pimenta e cardamomo, taninos firmes e bons, acidez ótima e todos os elementos equilibrados, longo mostrando que este vinho mais alguns anos será magnífico, em minha opinião. Foi o que melhor harmonizou com o belíssimo cordeiro ao molho de figos, especiarias e favas do Chef.
O 2005 está pronto para ser degustado, o 2008 já pode ser degustado, mas quem esperar por mais algum tempo, terá um grande vinho sem dúvida, seu preço R$ 155,00.
Quanto à gastronomia do Ivan, deixo para um capítulo à parte, pois foi um festival de delícias norteadas e mescladas pela ascendência árabe do Ivan e pela sua fantástica cozinha caipira paulista.
Casada Fazenda do Morumbi
www.casadafazenda.com.br
Au Vin Import
www.auvin.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 9 de abril de 2012

DeVinum e Vino Bar em degustação de vinhos da Miguel Torres com vinhos Chilenos e Espanhóis.

Meninas e meninos,
Uma das bodegas que sempre me encantou é a Miguel Torres, pela excelência de seus vinhos, tantos os do velho mundo, na Espanha, como os do novo mundo no Chile e Estados Unidos.
Pode parecer pretensão, mas é uma vinícola que faz vinhos que goste eu, mais de um do que de outro, não há aquele em que eu não goste.
Em recente degustação onde tive o prazer de rever amigos que já algum tempo não via como a querida Márcia Gombos, o Chef Rodrigo Martins, do Vino Bar, o Adriano, e fazer novos amigos como o Sergi Freixa, pude degustar algumas novidades para mim como o ótimo espumante Miguel Torres Brut, um Chileno de Pinot Noir, com ótima acidez, perlage incrível, pois durante boa parte da degustação, ali estavam a s borbulhas finas e persistentes, correndo para a borda da taça.
12% de álcool e 9 meses sobre as borras é vinificado pelo método clássico, aromas frutado e cítrico são evidentes também em boca, e algo de torrefação, fermentos de padaria também presente.
Da ótima linha Santa Digna, de onde provém um rosado que sempre me chama a atenção, degustei o Carmenère, que não é varietal, mas pela legislação pode levar o nome no rótulo, pois em sua composição temos 85% Carmenère e 15% Cabernet Sauvignon. Um tanto herbáceo, após algum tempo restam as frutas maduras, algo do tostado da passagem leve por madeira e sutil especiarias.
Outro Carmenère, o Cordillera, já me chamou muito mais a atenção.Corte de 50% Carmenère; 35% Merlot e 15% Petit Verdot, fermentadas separadamente, passa o tempo de crianza em barricas de carvalho francês, sendo 30% delas novas e o restante de 2º uso.
Muita fruta madura, aparecem figos, tanto no nariz como em boca, um sutil mineral se mostra dando grandeza ao leque aromático. Em boca confirma o frutado, algo de tostado, de café e as especiarias.Aparece um ligeiro mentolado ou canforado. Par um cordeiro não há nada melhor, até porque a pegada da Petit Verdot está lá. Soberba, mesmo com tão pouca percentagem.
Um Cabernet Sauvignon 85% e Tempranillo 15%, vem da Miguel Torres de Espanha, de Penedès, também lá estava para degustação, o Gran Coronas Cab Sauvignon.
Este já passa em barricas francesas 12 meses, sendo 30% delas novas, com 14% de álcool muito bem integrado aos taninos e acidez, é vinho gastronômico com certeza, e casou divinamente com a costelinha de porco com polenta cremosa e jamon que o amigo Rodrigo preparou.
Mas o vinho que me fez repetir a dose algumas vezes foi um de Rioja, o Ibéricos Crianza Tempranillo que passa 12 meses em barris de carvalho francês e americano, com parte deles novos, com 14% de álcool, taninos se mostrando gostosos, acidez muito boa, dando a ele certeza de boas harmonizações gastronômicas.
Muita fruta, o único que me apresentou algum floral, muitas especiarias e algo animal, como couro, além do coco que deve ser da madeira americana.
Ficou por muito tempo em taça e mudando seu leque de frutas, sempre maduras, mas ora ameixas, ora cerejas e framboesas, cravo, canela e noz moscada.
Harmonizou com um risoto de leitão e vagens ao hortelã.
Nesta degustação os espanhóis ganharam dos chilenos, e dentre todos, este Ibéricos, vocês têm que provar.
Fechando em clima de festa um maravilhoso brandy 10 anos, claro, da Miguel Torres!
Vino Bar
www.lojavino.com.br
DeVinum
www.devinum.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Grande Hotel São Pedro e chefe Vitor Sobral oferecem jantar inspirado em poesias de Fernando Pessoa




Meninas e meninos,
Vejam o release que recebi sobre a gastronomia do amigo Vitor Sobral no Grande Hotel São Pedro, hotel escola do SENAC onde dei aulas para a turma de sommeliers.
Com sou fã do Vitor e de Fernando Pessoa, aqui vai o texto recebido seguido de uma Feliz Páscoa a todos:

Versos do poeta português inspiraram as criações do renomado chefe lusitano
O encontro da poesia com a gastronomia promete ser o ponto alto do feriado de
Páscoa no Grande Hotel São Pedro. Inspirado em versos de Fernando Pessoa, o chefe português, Vitor Sobral, elabora um jantar especial para hóspedes e visitantes, no sábado, 7 de abril, às 21 horas, no restaurante Engenho das Águas.

Homenagem ao ano de Portugal no Brasil, o evento promete trazer uma visão moderna da cultura portuguesa. Os pratos trazem a sofisticação de ingredientes tradicionais na cozinha lusitana, que aliados aos sabores nacionais traduzem a poesia de um dos principais poetas do século 20.

Vitor Sobral também ministrará um workshop gastronômico sobre bacalhau, na sexta-feira, 6, às 17 horas. Ideal para quem deseja tirar dúvidas ou conhecer um pouco mais sobre esse típico ingrediente da culinária portuguesa. Outro destaque da programação será a apresentação de fado da cantora Julianne Daud.
Menu Fernando Pessoa
Entrada: Creme frio de mandioquinha, coco e caviar

"Padrão" – Fernando Pessoa
O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para adiante naveguei.

A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão assinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.

E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.

E a cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.

Primeiro Prato: Camarão em salmoura, palmitos frescos confitados e vinagrete de maracujá
“Tabacaria” – Fernando Pessoa, heterônimo Álvaro de Campos
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.


(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.”

Segundo Prato: Bacalhau no forno, creme de couve-flor, tomate assado e amêndoas torradas com especiarias

"Mar português" – Fernando Pessoa
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu à pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Prato Principal: Empada de perdiz com guisado de cogumelos e alecrim
"Navegar é Preciso" – Fernando Pessoa
“Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
“Navegar é preciso; viver não é preciso”.
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a
lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.”
Prato: caça, cordeiro ou porco preto

Sobremesas: Pratão de sobremesas: Azevias de mandioca e gengibre, creme de arroz doce co canela e hortelã, creme queimado com aromas de cumaru
"Quadras ao Gosto Popular" – Fernando Pessoa
Cantigas de portugueses
São como barcos no mar —
Vão de uma alma para outra
Com riscos de naufragar.

Ai, os pratos de arroz doce
Com as linhas de canela!
Ai a mão branca que os trouxe!
Ai essa mão ser a dela!

Saudades, só portugueses
Conseguem senti-las bem.
Porque têm essa palavra
Para dizer que as têm.

Santo Antônio de Lisboa
Era um grande pregador,
Mas é por ser Santo Antônio
Que as moças lhe têm amor.

Trazes a rosa na mão
E colheste-a distraída...
E que é do meu coração
Que colheste mais sabida?

Serviço
Jantar com Vitor Sobral
Data: 7/4, sábado
Horário: às 21 horas
Endereço: Parque Dr. Otávio de Moura Andrade, s/n - Águas de São Pedro - SP
Reservas: (19) 3482-7600
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Hannover Vinhos apresenta o winemaker Rui Reguinga com seu belos vinhos.


Meninas e meninos,
O amigo Niels Bosner da Hannover Vinhos, que, aliás, não pôde comparecer ao almoço degustação por estar recém-operado, e desde já ficam meus votos de presto restabelecimento, enviou ao nosso encontro a linda e competente Paula Ramalho e o incansável Luciano Judice para que nos apresentassem o enólogo Rui Reguinga, considerado por muitos críticos portugueses e estrangeiros como um dos melhores representantes da enologia de Portugal, pais este que lhe conferiu em 2009 o título de “melhor enólogo”, através da Revista de Vinhos.
De seus vinhos, admito, gostei de todos, sempre com ótima acidez e equilíbrio entre taninos e álcool.
Seus vinhos do Alentejo são provenientes de vinhedos muito antigos aonde algumas cepas chegam a 100 anos, 90 anos e sempre recebem o nome de Terrenus.
Seu branco Terrenus 2010 é um “field blend” como chamou o corte, por ser proveniente de vinhedo com vinhas velhas(as castas todas juntas na mesma parcela) bem ao norte do Alentejo, na Serra de São Mamede, com alturas entre as parcelas que variam de 600m a 750 m, ter 8 castas colhidas juntas na mesma parcela, onde aparecem dentre outras a Malvasia, Bical, Arinto e Fernão Pires.
Tem 13% de álcool, muito bem integrado, uma mineralidade sensível ao olfato e ao palato, muito interessante e gostosa, além de floral e frutas, leve amanteigado decorrente de passagem por madeira durante 6 meses.
Além deste Terrenus Branco, provamos o Terrenus Tinto 2009, nos mesmos moldes, tem seu “field blend” com 10 castas, dentre elas, Aragonês, Trincadeira, Baga e Alfrocheiro.
Todos os seus tintos, mesmo o TN Touriga Nacional, um Dão varietal ou monocasta como dizem os portugueses têm um delicioso olfato, onde especiarias diversas aparecem.
Este TN safra 2009, também mostra um sutil cítrico que parece o de cascas de laranja, assim como o Terrassus 2009, do Douro, um dos vinhos que mais gostei, corte de Tourigas Nacional(40%),Franca(40%) e Tinta Roriz, com passagem em barris por 16 meses, sendo 40% deles novos.
Ainda da linha Terrenus, o seu Reserva 2009 com vinhas de 100 anos, que não produzem mais do que 3.000 garrafas/ano tem pisa a pé, nos moldes tradicionais, não filtrado, ficando 24 meses em barris novos de carvalho francês. Este vinho só é vinificado em anos excepcionais, outro vinho que me agradou muito!.
Mas um de seus vinhos, cujo rótulo leva o nome da localidade de onde provém, o Pedra Basta 2008, me chamou a atenção. Leva corte onde Aragones(30%); Alicante Bouchet(30%); Trincadeira(30%) e Cabernet Sauvignon são provenientes de vinhas com idade entre 10 e 30 anos. Passa por barricas durante 12 meses, sendo 33% novas, com um delicioso floral, frutas maduras, novamente as especiarias, com cravo e canela, e de pronto um tostado que lembra café, e que depois se abre em bala toffe e caramelo, todos confirmados em boca, com ótima acidez e integração entre taninos e álcool, na casa dos 13,5%.
Belos vinhos os do Rui, e que acompanhados do almoço que o Chef Rezende do Aguzzo nos preparou, finalizou com chave de ouro esta apresentação da Hannover.
Aguzzo
http://www.aguzzo.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 4 de abril de 2012

CERVEJAS ESPANHOLAS AGORA NO CATÁLOGO DA COSTAZZURRA

Meninas e meninos,
Saindo um pouco dos vinhos e voltando para as cervejas que não precisam de salvaguardas, vejam as novidades da Costazzurra para nosso deleite no release abaixo:

Sempre focando em produtos de alta qualidade e valor agregado, a Costazzurra segue na expansão de seu catálogo de bebidas e traz diretamente da Espanha as cervejas artesanais Rosita e Carmen, que prometem ser uma experiência surpreendente para o paladar dos brasileiros.
Fundada em 2007 na cidade de Tarragona, pertencente à comunidade da Catalunha, as marcas Rosita e Carmen surgiram através do sonho de um grupo de empresários e apreciadores de cerveja que optaram em produzir uma cerveja feita artesanalmente, com ingredientes selecionados de alta qualidade e custo acessível. E esta preocupação não se restringe apenas ao conteúdo das garrafas, mas também em sua apresentação externa, como o zelo ao criar um rótulo retrô, divertido e que faz lembrar os tempos antigos.
Disponíveis nas versões Black, D’Ivori, Original e Picante, as cervejas Rositas agradam pelo sabor irreverente, pela sofisticação e também pela diversidade em harmonizar com diferentes pratos e em diferentes ocasiões. Já a cerveja Carmen possui a versão Ecológica.
Diferente das cervejas produzidas em escala industrial, as cervejas Rosita e Carmen recebem processo de fermentação tradicional na garrafa, que é mais lento, porém, o resultado é altamente positivo, pois propicia maior apreciação dos ingredientes contidos na cerveja e uma sensação muito agradável ao paladar.
Preços sugeridos:
Cerveja Rosita Black 330 ml. Preço sugerido: R$ 19,90 cada;
Cerveja Rosita D’Ivori 330 ml. Preço sugerido: R$ 19,90 cada;
Cerveja Rosita Original 330 ml. Preço sugerido: R$ 19,90 cada;
Cerveja Rosita Picante 330 ml. Preço sugerido: R$ 19,90 cada;
Cerveja Carmen Ecológica 330 ml. Preço sugerido: R$ 19,90 cada.
SAC Costazzurra (11) 3663-1837.
Costazzurra
www.costazzurra.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 3 de abril de 2012

Expovinis 2012-Rótulos de diversos países do mundo reunidos no maior salão de vinho das Américas

Meninas e meninos.
Vai chegando a hora de podermos encontrar reunidos em um só local, vinhos de várias partes do mundo, incluindo diversas vinícolas Brasileiras, em meio ao conturbado momento pelo qual o setor passa, em virtude do pedido de salvaguardas.
Não podemos deixar de apreciar e comprar bons vinhos, e mesmo não concordando com o pedido de salvaguardas, levemos em consideração que o Brasil apenas engatinha neste setor, tanto de produção, quanto de quantidade de litros consumidos por habitantes ao ano, e a Expovinis, sendo a maior feira de vinhos das Américas, é o local certo para conhecer novos rótulos, novas safras dos vinhos preferidos e novas vinícolas.
Também há a oportunidade de questionamento dos motivos alardeados como procedentes para que as entidades ligadas ao setor pedissem as salvaguardas, diretamente, sem intermediários, aos signatários da mesma.
Tirem suas conclusões após as explicações, mesmo não concordando com elas como eu, e aproveitem a promoção descrita no banner.
Segue abaixo release da feira:

Consolidado como o maior evento do setor de Vinho das Américas, o ExpoVinis Brasil – 16º Salão Internacional do Vinho será realizado entre os dias 24 e 26 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo. A feira contará com participações importantes do setor no cenário nacional e internacional, cerca de 20 mil visitantes, entre proprietários e compradores de bares, restaurantes, hotéis, adegas especializadas, supermercadistas, atacadistas e distribuidores, formadores de opinião, sommeliers, enólogos e enófilos.
Distribuído em um espaço de 18 mil metros quadrados, o salão exibe rótulos para todos os paladares. Os vinhos destacados pelos produtores nacionais recebem atenção no espaço dedicado ao Instituto do Vinho (Ibravin), com 40 vinículas nacionais, principalmente oriundas de regiões como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Vale São Francisco. Países da América Latina, como Argentina e Chile, ganham stands próprios e ocupam amplos espaços.
Para os amantes dos vinhos do Velho Mundo, a feira contará com rótulos da França, Portugal, Itália, Espanha. O evento receberá consagrados produtores italianos, que representam regiões de Puglia, Abruzzo, Marche, Lombardia, Toscana e Piemonte. Bons rótulos de países como África do Sul e Alemanha também ganharão destaque na feira.
O evento contará ainda com uma das mais importantes e cobiçadas provas de vinhos organizados no Brasil, o Top Ten. Um júri de alto nível composto por jornalistas, sommeliers, degustadores de associações e de escolas selecionarão os dez melhores rótulos do ExpoVinis Brasil 2012. A escolha será entre os vinhos tintos, brancos, espumantes e rosés.
Serviço:
ExpoVinis Brasil 2012
16ª Salão Internacional do Vinho
24 a 26 de abril de 2012
Expo Center Norte – Pavilhão Azul - Vila Guilherme – São Paulo
Dia 24 das 13h às 21h –(exclusivamente para profissionais do setor.)
Dia 25 das 13h às 21h / Profissional / 18h às 21h / consumidor final
Dia 26 das 13h às 20h / Profissional / 17 h às 20h / consumidor final
Ingressos (Consumidor Final): R$ 50,00 incluindo taça para degustação. Estudantes de Hotelaria, Nutrição, Gastronomia, Enologia e Turismo pagam R$ 25,00
Não inclui taça (necessário apresentar identidade e comprovante do curso que não seja carteirinha de estudante).
Entrada franca para profissionais do setor (necessário apresentar identidade ou CPF e comprovante profissional). Não é permitida a entrada de menores de 18 anos. Necessário apresentar carteira de identidade.
Informações e credenciamento visitantes:
www.exponor.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 2 de abril de 2012

L’Hotel Porto Bay São Paulo e o restaurante Trebbiano



Meninas e meninos,
O L’Hotel Porto Bay em São Paulo, com seus 76 quartos, um hotel boutique, onde, a par de toda infraestrutura para eventos e reuniões, se encontram os conceitos de boutique, com SPA, health center, e o restaurante Trebbiano, que inspirado na região da Toscana, oferece ótima gastronomia sob a batuta do Chef Luiz Pinheiro.
O grupo Porto Bay Hotels & Resorts, com três unidades no Brasil, ao longo de também três anos de atuação, comemora sua bem sucedida atuação.
Com sede na Ilha da Madeira, Portugal, tem sob sua gestão nove unidades hoteleiras, sendo seis em Portugal(cinco na Ilha da Madeira e 1 no Algarve), além das já citadas três no Brasil(um em São Paulo e 2 no Rio de Janeiro, um na capital o Porto Bay Internacional, e outro em Búzios, o Porto Bay Glenzhaus).
Em um almoço dos mais descontraídos, onde estive em companhia do amigo Ney Aires, da Revista Sax e do portal Watermag, e do Rafael Serato representando a empresa responsável pela assessoria de imprensa do Trebbiano, a Index Estratégias de Comunicação, fomos apresentados ao Chef Luiz Pinheiro, e pudemos escolher dentre as opções do menu, além da entrada, o famoso Tradicional L’Hotel Picadinho, onde o Chef faz uma leitura criativa e muito saborosa do picadinho.
Eu já havia, há não muito tempo atrás estado no Trebbiano, quando da visita do Alexandre Relvas Jr, da família proprietária do empreendimento hoteleiro e também da ótima vinícola Herdade São Miguel http://www.herdadesaomiguel.com
Para quem quiser tomar um aperitivo o L’Hotel tem um delicioso bar, também localizado no mezanino, assim como o Trebbiano, além de obras de arte que compõem o mobiliário do hotel, um deleite para os olhos onde, por exemplo, reina uma tapeçaria flamenga tecida em Bruxelas na segunda metade do século XVI, e arrematada num leilão da Christie’s, em Londres, única peça particular de uma série de sete, retratando passagens da vida de Cleópatra e Marco Antonio.
Para acompanhar o picadinho, nada melhor que um dos vinhos da empresa Casa Agrícola Alexandre Relvas, um Vinho Regional Alentejano, o Ciconia, corte de Touriga Nacional, Syrah e Aragonez, bastante frutado e com boa acidez para encarar o ovo frito, a farofinha e as carnes do picadinho.
L´Hotel Porto Bay São Paulo-Restaurante Trebbiano
www.portobay.com
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão