quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Com vinhos elegantes e diferentes, o Dão procura seu espaço.

Meninas e meninos,
A CVR Dão(Comissão Vitivinícola Regional do Dão) e a Vinhos de Portugal, com a sempre competente assessoria das meninas da CH2A, realizou uma mostra de seus vinhos, tendo entre eles algumas vinícolas que estão à procura de importadores.
Com aumento de 22% nas exportações para o Brasil somente nos 10 primeiros meses deste ano, quando comparados com igual período do ano passado, esta região situada no centro de Portugal, onde os solos graníticos, altitudes variando de 400 a 700 m, e ocupando uma área de 20.000 ha de vinhas, vem mostrando a força de seus mais de 1000 anos de história, a força da tradição, e o saber em seus vinhos com personalidade própria.
Falar do Dão, é sempre lembrar de que foi lá que a Touriga Nacional, esta uva que se tornou símbolo de Portugal, foi cultivada pela primeira vez.
Alfrocheiro, Tinta Roriz, e Jaen nas tintas e Encruzado, Bical, Cercial Branco e Malvasia Fina nas brancas, estas castas estão produzindo vinhos que cada vez mais agradam ao paladar dos enófilos.
Degustei vinhos fantásticos dentre os mostrados, com alguns já bem conhecidos como os da Quinta da Pellada, de Álvaro Castro; os vinhos da Dão Sul; os da Lusovini.
Mas um em especial, e por ser varietal, me chamou muito a atenção, e me foi mostrado pela Quinta de Lemos, e que ainda não tem importador no Brasil, e da uva Jaen.
Todos os vinhos varietais desta Quinta, só são engarrafados em anos que o enólogo considere muito bons e que expressem o caráter das variedades dos quais são feitos, caso contrário, entram nos cortes dos seus outros vinhos.
O vinho, o Quinta de Lemos Rótulo Violeta Jaen 2007, provem de vinhas de 7 anos de idade, colheita manual, e estagia por 15 meses em barris de carvalho francês. São produzidas apenas 9.000 garrafas deste néctar.
Seus 14,5% de álcool, muito bem integrados com uma ótima acidez e taninos macios, não se impõem, ao contrário, ajudam ns harmonizações enogastronômicas. No olfato muita fruta, especiarias como a pimenta do reino e algo do cravo, e depois de algum tempo se mostra ser mineral. Em boca confirma o frutado com morangos e ameixas vermelhas, um tostado gostoso sem excesso, e o mineral.
Longo, agradável e ótimo para acompanhar gastronomias variadas, como massas com molhos vermelhos, carnes assadas e grelhadas, um caça de penas, queijos.
Como ainda não têm importador no Brasil, aqui vai a dica para os amigos que lêem minhas postagens, vale a pena conferir este vinho, e falem com:
Eduardo Figueiral,
eduardo@quintadelemos.com
ou
Manuela Esteves
manuela@quintadelemos.com
ou
Hugo Chaves- enólogo
hugo@quintadelemos.com
ou
Quinta de Lemos
www.quintadelemos.com
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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