segunda-feira, 4 de julho de 2011

Potencial da Vitivinicultura na Campanha.



Meninas e meninos,
Recebi estes dados da eficiente e linda amiga Gabriela Brasil, da Dunamis Vinhos e Vinhedos, da qual já fiz várias matérias.
Como sempre há espaço para a divulgação dos vinhos Brasileiros no DivinoGuia, vejam parte do material, que serve e informa bem sobre a Campanha, e suas 16 vinícolas associadas que compõem a Associação de Vinhos da Campanha.
Veja porque a região é atrativa para investimentos na produção de vinhos.
A Campanha está mudando sua matriz produtiva, tradicionalmente focada na pecuária e na agricultura. Os vinhedos agora fazem parte da paisagem do Pampa, assim como as instalações de 16 vinícolas, que compõe a Associação de Vinhos da Campanha, presidida por Afrânio Moraes Filho. São elas: Almadén, Associação Quaraiense de Fruticultores, Bela Vista State, Cooperativa Vinoeste, Cooperativa Vitivinícola Aliança, Cordilheira de Sant’Ana, Dunamis Vinhos e Vinhedos, Guatambu Estância do Vinho, Seival Estate, Vinhedo Irmãos Camponogara, Vinhobles Routhier & Darricarrerè, Vinhos Dom Pedrito – Rigo Vinhedos, Vinhos Rio Velho, Vinícola Campos de Cima, Vinícola Peruzzo e Vinícola Serra do Caverá. Essas empresas estão localizadas nos municípios de Bagé, Dom Pedrito, Candiota, Alegrete, Santana do Livramento, Quaraí, Itaqui, Rosário do Sul e Uruguaiana garante a projeção do Sul, que fazem parte da Associação dos Produtores de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha.

O enólogo Mário Geisse, que presta consultoria para a Dunamis Vinhos, garante que, neste terroir as plantas têm grande capacidade de adaptação. Esta região fronteiriça do Brasil dispõe de terrenos planos, com pequenas ondulações, e altitudes baixas, entre 100 e 200 metros acima do nível do mar. Conforme Heraclides dos Santos, o clima é temperado, com verões quentes e secos, menos chuvosos que a Serra Gaúcha. A região está no paralelo 31, o mesmo de regiões produtoras como Chile, Argentina, África do Sul e Austrália, que têm vinhos de excelente qualidade. Entre as variedades produzidas estão as tintas: Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot, e as brancas Riesling, Chardonnay, Gewürztraminer e Pinot Griggio. Recentemente, nos municípios de Bagé e Candiota foram aclimatadas as castas portuguesas Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz.

O investimento na Campanha começou a 20 anos, na Almadém (hoje pertencente ao grupo Miolo) e a Santa Colina (propriedade da Aliança, de Caxias do Sul). Hoje, elas continuam elaborando seus vinhos por lá e se somam a outras que, juntas, produzem oito milhões de litros de vinhos finos e pretendem chegar a 15 milhões em cinco anos. Atualmente, a região conta com mais de 1,3 mil hectares de vinhedos plantados e 150 produtores.
Hoje, a região responde por 15% das uvas destinadas à fabricação de vinhos finos dos Brasil. Os produtores e técnicos dizem que as condições locais favorecem a colheita da uva na maturação, o que resulta um vinho mais equilibrado e macio, pronto para ir ao mercado em cerca de um ano.
O coordenador regional da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Heraclides dos Santos, explica: “A Campanha já tem 2,3 mil hectares de vinhedos e destaca clima seco na época certa, está localizada no paralelo 31, tem forte insolação e grande amplitude térmica”. O produto final que sai da região já ganhou referência no exterior, em mercados como a Inglaterra e até a França, resultado do investimento das 14 empresas na Metade Sul do Rio Grande do Sul.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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