quinta-feira, 30 de junho de 2011

Senac São Paulo oferece bolsas de estudo.




Meninas e meninos,
Seguindo sempre minha orientação de escrever neste espaço sobre tudo o que nos proporcione prazer, tenho sempre em mente que o prazer maior, é o de poder ajudar ao próximo, seja divulgando alguma matéria ligada ao cultural, ao social ou à benemerência; gastronomia, vinhos e demais delicias são sempre melhor aproveitadas quando todos estão bem, esta é a verdadeira arte da harmonização:HARMONIZAR-SE.
Pois vejam o que a minha linda amiga Luciane, que já não vejo faz tempo, mas está sempre em meu coração, me mandou sobre o SENAC, este parceiro de sempre.

O Senac São Paulo oferece bolsas de estudo em cursos técnicos e livres que variam de 50 a 100%.
Os cursos abaixo, ofertados no Senac Nações Unidas, estão com vagas disponíveis e são 100% gratuitos,com inscrições até 1º/07
Saiba mais sobre cada um deles nos enderços eletronicos do SENAC
. Assistente em Logística Empresarial
. Assistente em Recursos Humanos
. Técnico em Administração
. Técnico em Logística
. Programa de Educação para o Trabalho - Novas Conexões
Como se candidatar para conseguir uma bolsa de estudos?
É necessário ter renda familiar per capita de até dois salários mínimos (R$ 1.090,00) e não estar participando de outros processos em unidades do Senac São Paulo.
Acesse www.sp.senac.br/bolsasdeestudo e obtenha mais informações sobre a Política de Concessão de Bolsas de Estudo.
Senac Nações Unidas *
Av. Eng. Eusébio Stevaux, 823 - Santo Amaro.
São Paulo/SP
Tel: (11) 5682-7300
Tel: (11) 5682-7300
nacoesunidas@sp.senac.br


Obs- O Senac Nações Unidas está localizado no mesmo endereço do Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Herdade do Esporão lança linha de azeites Alentejanos.



Meninas e meninos,
Hoje em dia todos sabem, ou ao menos já ouviram falar, dos benefícios que o azeite de olivas(aqui cabe uma explicação do porque do plural olivas, e é uma homenagem sincera deste que vos escreve ao seu padrinho ilustre Silvio Lancellotti, que sempre disse não termos azeite de uma oliva, mas de olivas)pode nos proporcionar, pois bem, a grife Herdade do Esporão, tradicional nos vinhos,vem trazendo ao Brasil sua linha de azeites, e que as lindas amigas da Tema, que assessoram a Herdade do Esporão e Qualimpor me mandam release, depois da prova que fiz semanas atrás.
Herdade do Esporão
É hoje referência nacional e internacional na produção de vinhos e azeites de excelência. Situada no coração do Alentejo, a vinícola com 600 hectares de vinhas, abraçada por uma enorme barragem, apresenta uma combinação de uma geologia de exceção, granitos e xistos, conjugada com condições climáticas singulares. O resultado é uma enorme variedade de aromas e texturas que podem ser encontradas nos seus vinhos.
Com as oliveiras, os mesmos critérios de excelência se dão, e sua linha de azeites, mostra isto.
Eu gostei de todos, mas muito dos varietais Galega e Cordovil, além de se apresentarem em cascos escuros, o que proporciona uma menor oxidação pela ação da luz.
Vejam:
O azeite não é somente um tempero para saladas. Ele integra, personaliza e identifica um prato: pode ser usado para cozinhar, fritar, degustar e acompanhar refeições. Além disso, a cada dia há novas descobertas de seus benefícios para a saúde, longevidade e beleza. Considerado a melhor gordura natural, a gordura do bem, ele é item essencial em qualquer cozinha.
Os azeites da Herdade do Esporão são o resultado de um verdadeiro sumo de azeitonas: 100% alentejanos, 100% puros, sem aditivos ou misturas. Produzidos a partir de azeitonas dos melhores olivais alentejanos, todos eles são extra virgem, produzidos por meio de métodos naturais e extraído a frio. Atualmente, o Esporão é uma referência nacional e internacional da produção de azeites.
São cinco tipos: Extra Virgem Selecção, Extra Virgem Galega, Extra Virgem Cordovil, Extra Virgem Dop Moura e Extra Virgem Herdade do Esporão. Importados exclusivamente pela Qualimpor
QUALIMPOR – importação e exportação:
SAC: 0800-7024492
Rua Antônio das Chagas, 529 – Brooklin
www.qualimpor.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão


terça-feira, 28 de junho de 2011

Hotel Holiday Inn em São Paulo ofereceu festival gastronômico de New Orleans



Meninas e meninos,
Quando recebi o convite para jantar no Restaurante Camauê, localizado no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, maior hotel da América Latina, vislumbrei uma oportunidade de retornar ao local onde faz alguns anos, poucos, lá estive com uma turma da pós-graduação em gastronomia do Senac, para ministrar-lhes palestra sobre harmonização e conhecer a cozinha e o funcionamento do hotel.
Desta vez, a cozinha estaria ao encargo de outro chef, um convidado especial, Klaus Happel, responsável pelo cardápio do hotel Intercontinental de New Orleans, com o primeiro “Taste Of New Orleans” - festival Gastronômico da cidade de New Orleans, conhecida por sua música e culinária, esta cidade do sudeste do estado da Louisiania se tornou um destino turístico mundialmente famoso graças aos seus vários festivais. Dentre eles vale citar o Mardi Gras, que é considerado o mais visitado carnaval dos EUA, Jazz Fest, Southern Decadence e Sugar Bowl (Festival de Campeonato de Futebol Americano)..
Muito Jazz e muita cultura norte americana desembarcaram em São Paulo no inicio deste mês, e aproveitei para provar iguarias como a carne de jacaré ensopada ao molho picante, o feijão vermelho com arroz e paios.
Para harmonizar com estas gastronomias mais picantes, preferi dentre os vários vinhos da carta, um Chileno do Vale do Rapel, da uva Cabernet Sauvignon, com boa acidez e corpo para fazer frente à gastronomia, o Santa Alvara Cab Sauvignon 2009 com 13,5% de álcool.
Vinho da famosa Casa Lapostolle, não desapontou, apesar da dureza do embate.
Com o ensopado de jacaré ao molho picante saiu-se muito bem, e para o feijão também, mas é claro que alguns outros pratos do vasto bufe não eram para ele.
Vinho com frutas frescas no olfato, algo vegetal, nada daquele mentol ou eucalipto, longo e apimentado(pimenta do reino) em boca.
O festival já acabou, mas vale uma visita ao restaurante.
Hotel Holiday Inn Parque Anhembi
Rua Professor Milton Rodrigues, 100, Santana – São Paulo.
11 2107-8825

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Conheça Vinhos, um livro de amigos que conhecem vinhos.



Meninas e meninos,
Vem aí mais um livro do amigo Ivan Santos, desta feita em parceria com ninguém menos do que Dirceu Vianna, o único brasileiro a exibir o título de Máster of Wine.
Dirceu, um paranaense que reside no Reino Unido faz algum tempo é um dos poucos a ostentar este título, somente 280 Masters Wine há no mundo, em parceria com Ivan Santos, um engenheiro como eu, que já publicou pela Editora Senac São Paulo, os títulos: Vinhos, o essencial; O Essencial em Cervejas e Destilados, em coautoria com Robert Dinham; e Comida e Vinho: harmonização essencial, em coautoria com outro bom amigo, José Maria Santana vêm agora nos mostrar como e porque o vinho é esta encantadora bebida fermentada, nos auxiliando na escolha dos rótulos, as variedades de vitis viniferas, como escolher o vinho em harmonizações enogastronomicas e como servi-los adequadamente.
Para saber mais, somente adquirindo o livro que será lançado em Julho na livraria Cultura do Conjunto Nacional.
Vejam abaixo:
Guia sobre a bebida mostra as principais técnicas de fabricação, variedades e história, além das formas de saboreá-la e harmonizá-la.O lançamento acontece dia 6 de julho, quarta feira, às 19 horas, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.
Conheça Vinhos
Autores: Dirceu Vianna Junior e José Ivan Santos
Editora: Senac São Paulo
Preço: R$ 70
Número de páginas: 276
Lançamento: 06/07/11
das 19 horas às 21h30
Livraria Cultura Conjunto Nacional – Av Paulista, 2073.
Saúdo meus amigos Dirceu e Ivan pela obra.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A estrela Etrusca marca os vinhos do Castello Del Terriccio



Meninas e meninos,
A Toscana é emblemática por seus vinhos e paisagens, e Maremma, na costa Toscana acolhe uma vinícola que se situa em uma propriedade de tamanho incomum para os padrões Italianos.
Com a presença de duas lindas Sales Manager da vinícola, Carolina Metelli e Giuliana Cavaza, um pouco da história da vinícola foi contada.
Em 1700 ha, o Conde Serafini Ferri, começou a história, hoje levada adiante e incrementada por Gian Annibale Rossi di Medelana Serafini Ferri, um nome quase tão grande quanto a extensão da azienda. A vinícola em 6o ha de vinhas, restando do total, 800 ha cultivados com cereais e ainda sobram cerca de 900 ha de matas.
Carlo Ferrini, seu enólogo consultor desde1993, é de reconhecida competência e respeitado no meio, trouxe uma identidade própria à este terroir único Toscano de proximidade não maior que 2 Km do mar.
Sua cultura de vinhas é orgânica, embora não certificada e adotam o uso de barris de carvalho Francês, de Allier, em alguns dos vinhos os usados, em outros variam de 50% a 100% novos.
Outro método usual, é que todas as variedades são fermentadas e maturadas em separado, depois é que o corte se faz. tendo uma produção total de cerca de 200.000 gf/ano.
Provei 4 de seus vinhos:
1-Capannino Sangiovese IGT 2007, que leva em corte um pouco de Cab Sauvignon, Merlot, Cab Franc e Petit Verdot, passando 6 meses em carvalho e com 13,5%, ótimo frutado e floral(rosas) no olfato, confirmando frutas, em boca e acidez ótima para gastronomias várias.
2-Castello Del Terriccio Syrah; Mouvedre; Petit Verdot IGT 2004, vinho espetacular, elegante, equilibrado em 14% de álcool, acidez e taninos, frutas, mentolado, algo balsâmico e sutil charcutaria(talvez a influència marítma).
3-Lupicaia 2004, corte de Cab Sauvignon(85%); Merlot(10%) e Petit Verdot, com chocolate, frutas em geléia, acidez muito presente dando-lhe vida, taninos macios e presentes, espetacular.
Mas, o que posso dizer sem medo de errar, que todos são excelentes, e só mesmo a preferência pessoal, até tendo que apelar pela razão preço X qualidade, é que pude dizer ter gostado mais do: 4-Tassinaia Sangiovese; Cabernet Sauvignon; Merlot IGT 2005 uvas em proporções iguais.
Frutas e floral, café torrado, açúcar caramelado, algo vegetal e pimenta se mostram no olfato, confirmando o caramelo, as frutas o café em boca.
Equilibrado em acidez e álcool, 13,5%, é o que mais abriu em aromas durante o tempo em taça, aliás, todos os vinhos, aconselho decantar por ao menos uma hora, pois ganham muito com a aeração, mesmo os mais simples, se é que posso assim chamá-los.
Quem importa os vinhos a Mistral
www.mistral.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 21 de junho de 2011

Vinos de España com Chozas Carrascal

Meninas e meninos,
Este mês que ainda não findou, nos proporcionou o contato com muitos vinhos da Espanha, em duas degustações muito boas, organizadas com a assessoria da Cristina Neves.
Uma delas, a mais geral, onde tivemos vinhos vindos de muitas regiões e denominações, a Bodega Chozas Carrascal me mostrou dentre outros, dois vinhos interessantes.
Um Cava e um Muscat Doce Natural do Languedoc.
O Cava, um espumante da D.O Cava, muito gostoso e frutado, com boa acidez, fácil de gostar, tem o corte onde predominam a Chardonnay e a Macabeo.
Bom mousse, perlage bem fino e constante, aromas de maças verdes, algum toque de limão Siciliano(da casca) e floral.
Persistência média traz no palato o tostado, o fermento de pão tão desejado.
Cerca de 20% dos vinhos passam por estágio em barris de carvalho Francês de 2º uso por poucos meses, ainda separados, e quando se faz o corte, não ficam menos do que 15 meses descansando sobre as borras, antes da degola, onde nada de açúcar é colocado, obtendo um Cava Brut Nature Reserva.
Para harmonização, peixes, ostras e mariscos, além de ceviches, saladas e queijos.
O Muscat, AOC Saint Jean de Minervois vem da Muscat Petit Grain, sendo um Vinho Doce Natural, com cerca de 120gr de açúcar, e com 15% de álcool, bem equilibrados com ótima acidez.
Aromas florais(mel), cítricos, longo e untuoso em boca, pede imediatamente uma gastronomia com doces e também com salgados.
Um toucinho do céu, tortas de amêndoas, queijos de mofo azul, alguns mais gordurosos todos serão bem vindos.
Quem importa estes vinhos é a RPM Trading Com Imp & Expot Ltda
R.Joaquim Nabuco, 47 cj 36.
São Paulo- SP
11 5531-3034
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O dia em que a uva Sangiovese domou os feijões da dobradinha



Meninas e meninos,
Quando me prontifiquei a fazer parte da confraria Taninos no Tucupi, foi para quebrarmos tabus e paradigmas estabelecidos.
Nossa confraria, somente com pratos típicos da gastronomia Brasileira, tem a finalidade de formar idéias e noções enogastronômicas, com nossos temperos, nossas iguarias e sabores, que quase nunca estão contempladas em compêndios sobre as harmonizações.
Claro, com nossa colonização européia, sobretudo a Portuguesa, temos muito em comum nas nossas cozinhas, mas, devemos observar os regionalismos e práticas gastronômicas particulares de nosso imenso território, tanto em extensão, como em diversidade.
Na última e divertida incursão, sempre com a gastronomia aos cuidados de nossa amiga e mestra Mara Salles, do Tordesilhas, sempre acompanhados de perto, aliás, um dos confrades, o Ivo Ribeiro, tivemos à mesa a famosa dobradinha, chamada em Portugal de Dobrada à Moda do Porto, nome que tem uma história heróica e comovente, pois o povo começou a comer só as tripas, deixando as carnes para os soldados que lutavam na batalha pela conquista de Ceuta.
Depois ficou sendo só o bucho dos animais, especialmente dos bovinos.
Na tradicional dobradinha Brasileira, costuma-se acrescentar feijão branco, costelinha de porco salgada, linguiça e cenoura, além do bucho, e é acompanhada de arroz branco.
Pois fomos à luta, e garanto, que mesmo aqueles que diziam não comer a tal da dobradinha, “lamberam os beiços”, como se diz na linguagem coloquial, e até mesmo, programaram, e já cumpriram, outra incursão ao Tordesilhas, para sem a necessidade de harmonizar com vinhos, se fartarem com a iguaria.
Para abreviar, pois estas degustações são sempre motivo de vários posts, vou dizer sobre a minha impressão, e que foi confirmada: Gosto de feijão é com vinhos tintos.
Já harmonizei com vinhos brancos, mas os prefiro rubros, e com taninos domados, boa dose de acidez, e com álcool comportado.
Juntando a dobradinha, pensei na mesma linha, só acrescentei ao vinho mais um quesito, o de que não fosse por demais alcoólico, e tivesse seu frutado bem equilibrado.
Levei um Brunello Di Montalcino Camigliano 1996, 13% de álcool, vinho com idade para ter seus taninos bem domados, e a uva, a Sangiovese Grosso, ou Brunello, ainda com bastante acidez para encarar a textura da dobradinha, e do feijão.
Bem, digo que foi um espetáculo a junção dos dois, tivemos aquela matemática onde 1+1= 3, ou seja, a soma, o produto final é maior do que os fatores isolados.
Outro vinho que agradou, aliás, foi o vencedor com diferença mínima de pontos, e que também foi uma grata surpresa, um Português o Vale da Mina 2006, com Castelão, Tricadeira e Aragonês, levado pelo amigo Everaldo Santos do Dona Veridiana.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Livro conta as histórias passadas em 10 anos do Hotel Emiliano.



Meninas e meninos,
Vem ai o livro de crônicas e histórias do Hotel Emiliano, que nestes 10 anos de atividades, que em sua cozinha, desde quando implantada com a supervisão gastronômica do amigo que faz tempo não vejo, Francesco Carli, e logo a seguir com o também amigo e ainda hoje responsável pelas panelas e criações espetaculares, o premiado José Baratino, tem se posicionado sempre entre os mais mais.
Também pela sua adega, onde o sommelier Benedito, pode ser reconhecido como sommelier do ano pela ABS, e depois de algum tempo, com a passagem do amigo Ramatis, o impulso na hora da enogastronomia.
Vejam acima, e não se descuidem da data de lançamento que está bem perto.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bodegas Pinuaga chega ao Brasil pelas mãos do grupo St Marche.

Meninas e meninos,
Em meio ao torvelinho de degustações de vinhos Espanhóis, Italianos e Portugueses dos últimos dias, só faltava ficar sem speedy, pois foi o que aconteceu desde ontem .
Mas falando de coisas mais agradáveis, a chance de conhecer uma linha de vinhos de muito boa relação preço X qualidade, vindos de Castilla-La Mancha, mais precisamente de Toledo, a 70 Km ao sul de Madri, Espanha me seduziu, não só pelos belos vinhos que sei, a Espanha hoje vinifica, mas também pela oportunidade de conversar com a proprietária e enóloga da Bodegas Pinuaga, Esther Pinuaga.
Convite feito pela amiga assessora Sandra Schkolnick, sempre linda e muito eficiente, e que em nome do Empório Santa Maria, do grupo St Marche, o qual está importando esta linha de vinhos, nos chamou para, além de degustar os belos vinhos Pinuaga, refazer a trajetória lúdica e deliciosa de degustar seus novos rótulos de vinhos da sua Enomatic (máquina italiana que preserva vinhos abertos e serve doses para degustação).
Quanto à Enomatic, já fiz matéria lá mesmo no Empório Santa Maria, quando da inauguração da máquina, e depois volto em outro post.
Esther Pinuaga, representante desta bodega familiar, que está no ramo de vinho há várias gerações nos diz que possuem 60 hectares de vinhedo (de uvas Tempranillo, Merlot, Airen e Monastrell), sendo que 15 hectares são de vinhedos de 35 anos de Tempranillo não enxertado, ou seja pés francos, pré-filoxera..
Degustei os três vinhos que estão no Brasil:
1-Pinuaga La Senda 2009, um corte de Merlot(80%) e Tempranillo, sem passagem por madeira, fresco, gostoso, com muita fruta no olfato e confirmada em boca, equilibrado em acidez e álcool 14,5% , o vinho de entrada e que será vendido por R$40,00, uma ótima compra.
2-Pinuaga Nature 2009, um varietal Tempranillo, vinificado de uma parcela com idade de 17 anos, e com passagem ligeira por madeira, por cerca de 4 meses.
3- Pinuaga 2005, outro varietal Tempranillo, mas já de vinhedos de 35 anos, de pés francos. Passa por barris de carvalho francês e americano, sendo 1/3 novos; 1/3 de 1º uso e 1/3 de 2º uso.
Nota-se a madeira, mas de modo sutil, agregada ao vinho, tornando-o mais sedoso e redondo em taninos, presentes, mas finos e elegantes. Muita fruta em compota e geléia no olfato e confirmadas em boca, especiarias, sutil floral e algo mineral. Bom vinho para acompanhar carnes de caça, mesmo aves como a perdiz e a galinha d’Angola, cordeiros, porco, e queijos também.
Pensam que é muito mais caro? R$89,00 - ótimo preço pela qualidade.
St Marche
http://www.marche.com.br/

Empório Santa Maria
Av Cidade Jardim, 790
11 3706-5211
Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quinta do Bonifacio Brut Rose é mais uma boa surpresa em espumante Brasileiro



Meninas e meninos,
Quando conheci esta vinícola, a Quinta do Bonifácio, uma empresa familiar de Caxias do Sul, no RS, comecei pelos espumantes, e me chamaram a atenção.
Muito recente, a primeira vinificação em 2007, já foi um sucesso, ao menos nos espumantes, pois os que provei dão testemunho disso.
Gostei muito do Brut Rose, um espumante com corte diferenciado, método Charmat com Chardonnay; Merlot e Sangiovese e mostrou fino, com ótimo perlage, aromas marcados de frutas e floral, ótima acidez, longo em boca, refrescante e amável.
Equilibrado em 12% de álcool
Os vinhos e espumantes elaborados pela Quinta Don Bonifácio são produzidos exclusivamente por vinhedos próprios, localizados nos topos mais altos de Caxias do Sul, a 800 metros de altitude.
Os vinhedos levam o nome da localidade onde se encontram, Vinhedo de São Francisco e Vinhedo de Santa Lúcia. Nas duas propriedades as mudas de videira foram importadas da França e Itália e plantadas no sistema de condução Y e espaldeira, estes facilitam o manejo e favorecem muito a maturação dos grãos.
Os dois vinhedos apresentam as melhores caracteríticas possíveis para o cultivo da videira, o solo é pedregoso, com excelente drenagem, ótima posição solar e uma boa altitude.
Quinta do Bonifacio
http://www.quintadonbonifacio.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 14 de junho de 2011

Vinho Australiano da Grand Cru é fácil de gostar.



Meninas e meninos,
Como é bom encontrarmos vinhos que possamos definir com esta frase: vinho fácil de gostar e de degustar.
Pois este é o caso deste Australiano, o Heartland Stickleback Red 2008, que a Importadora Grand Cru tem em seu catálogo.
Vindo de Barossa Valley, região das mais conhecidas, tem um corte inusitado com Shiraz(61%); Cab Sauvignon(20%); Dolcetto(14%) e Lagrein.
A Dolcetto e a Lagrein são uvas italianas, sendo a Dolcetto a mais conhecida, por causa de sua pouca acidez, usada para vinhos tintos de sobremesa, já a Lagrein, nem tanto conhecida originária do Trentino-Alto Adige, é muito utilizada por causa de seu aroma, já que não tem muito corpo.
O corte foi a meu ver, muito feliz, pois combinou muito bem as duas uvas de origem italiana, com as potentes Shiraz e Cabernet Sauvignon, equilibrando o teor de álcool de 14,5%, acidez e taninos.
Vinho que lembra que um cordeiro cozido, ou mesmo assado ou braseado terá fim digno.
Por causa das especiarias da Shiraz, seu certo “dulçor”, o que a Dolcetto também traduz, creio que com queijos mais salgados como o Parmesão e os de mofo azul, sejam bem vindos.
Grand Cru
www.grandcru.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vini Vinci 2011, a degustação especial da Importadora Vinci

Meninas e meninos,
Quando estive na grande degustação promovida pela Vinci, uma das mais importantes importadoras do país, logo pedi uma oportunidade aos amigos da Angheben Vinhos Finos, empresa Brasileira que produz vinhos de qualidade, e que são distribuídos pela Vinci, para uma conversa um pouco mais prolongada.
Eduardo Angheben, filho de Indalencio Angheben, ambos enólogos, trabalham juntos para desenvolver a linha de produtos, que segundo Eduardo, em breve, trará muitas novidades.
O nome ANGHEBEN, de origem Celta, mais precisamente os que habitavam a região alpina entre a Itália e a Áustria, e segundo estudiosos, significa habitantes do vale, herdou de um patriarca da família o legado do nome, em meados dos séculos XI e XII, e que mais tarde, veio a ser o nome do vilarejo onde atualmente é a Provinicia de Trento.
Com a vinda dos imigrantes ao Brasil no início do século XIX, e a instalação dos Trentinos no vale dos vinhedos, em Bento Gonçalves, teve inicio a cultura das videiras e conseqüentemente do vinho, tendo esta cultura se tornado sua ocupação e renda.
Não por acaso, que em 1999 começava a Angheben Adega de Vinhos Finos, com a intenção de sempre garantir as melhores uvas, matéria prima para seus vinhos de alta qualidade.
Indalencio Angheben, professor, há mais de trinta anos, da disciplina de Viticultura no Centro Federal de Educação Tecnológica em Bento Gonçalves – RS, aperfeiçoou seus conhecimentos com diversas viagens de estudo por países tradicionais na viticultura, como França, Itália, Espanha, Portugal, Estados Unidos, Chile, Argentina e Uruguai. Os conhecimentos transmitidos pelo professor Angheben ajudaram na formação da grande maioria dos enólogos brasileiros, inclusive de seu filho Eduardo, que juntamente com o pai, elabora os vinhos da família desde 1999.
Eduardo me conta que as primeiras cepas a serem plantadas, foram mesmo para um resgate da história, pois foram variedades que os italianos do Trento conheciam e sabiam do manejo, sendo a Barbera, Teroldego, Nebbiolo as pioneiras.
Também foram pioneiros na vinificação da Touriga Nacional.
Contando com dois projetos de cultivo, sendo o da Serra do Sudeste em Encruzilhada do Sul, logo em 2000, onde as variedades que os Angheben sabem não serem as mais especiais para o cultivo no Vale dos Vinhedos, vem desde 2004 apresentando os mais significativos resultados como o Gewürztraminer; Pinot Noir; Teroldego; Barbera; Touriga Nacional; Cabernet Sauvignon e o espumante Brut feito com Chardonnay e Pinot Noir pelo método champenoise.
Todos os vinhos têm produção muito limitada, chegando sua totalidade em cerca de 60.000 garrafas.
Eduardo dizia que alguns projetos serão logo implantados, como o do enoturismo, com visitação e degustação projetadas para acontecerem em uma nova instalação em uma edificação histórica que remonta há mais de 150 anos, onde também a cantina para o acolhimento dos visitantes será um dos passos, onde o vinho, segundo ele, será uma experiência marcante, uma conseqüência do processo empírico de experimentação e aprendizado, no que concordo plenamente, pois nada melhor do que podermos ver como se planta, se colhe se vinifica e depois se degusta.
Novos projetos também para o Vale do Vinhedos, hoje D.O , onde a Merlot é a variedade que vai muito bem, e que estão nos planos destes que até a origem do nome significa “Habitantes do Vale”, só que agora o Vale dos Vinhedos aqui no Brasil.
Só para não deixar de fora minha opinião e que o Eduardo sabe bem, sou um admirador do seu Barbera, que como todos os vinhos da vinícola, são numerados, sendo este com exíguas 2.600 garrafas.
Nafoto Eduardo Anheben eo o Barbera
Angheben Vinhos Finos
http://www.angheben.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Feliz dia dos namorados



Meninas e meninos,
O dia dos namorados se aproxima e com ele, espero que mais encontros que desencontros.

Como este espaço se dedica a tudo o que nos proporciona prazer, a postagem que ora faço é mais um lembrete para que todos se amem, e conto com a ajuda de dois dos poetas que mais me agradam: Pessoa e Drummond.

“Se perder um amor... não se perca!
Se achar... segure-o
Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala.
O mais é nada”
(Fernando Pessoa)

“Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.


As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão”.
Drummond
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Unidade Chácara Flora da escola de gastronomia da Estácio.




Meninas e meninos,
Estive, a convite da minha amiga, assessora das mais competentes e linda, a Luiza Estima,no evento que marcou a inauguração do novo campus da Estácio de Sá, que contou com as presenças do diretor geral da Ecole Hotelière de Lausane, Sr Michel Rochat, e do criador da Alain Ducasse Formation, o renomado Chef Francês Alain Ducasse, além das autoridades da Estácio.
A unidade localizada na zona sul, na Chácara Flora, com 5000 m2 e instalações completas para o ensino da gastronomia e hotelaria, recebeu mais de 600 convidados destas áreas e de jornalista formadores de opinião.
Foi ótimo ver jovens chefs e fornecedores de produtos típicos de nossa terra, dentre eles as carnes de caça, palmito Pupunha, cachaças, vinhos Brasileiros, peixes de rio, e seis dos jovens chefs, aliás, todos meus amigos, o que facilita em muito para que eu possa escrever sobre o assunto, pois os conheço bem.
Todos criaram iguarias que foram filmadas e mostradas em telões, especialmente para o coquetel festivo, e são os seguintes:
-Janaina Rueda, do Bar a Dona Onça com seu arroz de galinha caipira com quiabo.
-Renata Vanzetto do Maracuthai com salada de papaia verde com camarões caramelizados e pimentas.
-Willian Ribeiro do O Pote do Rei com o vermelho à vácuo com purê de vatapá ao molho de legumes.
-Rodrigo Oliveira do Mocotó e a paleta de cabrito com farinha d’água
-Amanda de Lopes e Ramiro Bertassim com as sobremesas, a da Amanda com seu Abobô, um pequeno bouchée de côco com abóbora, que fez o orgulho de seu mestre, e padrinho do curso de gastronomia da Estácio, o chef Laurent Suaudeau, e Ramiro com sua Brasileirinha, delícia de chocolate com cachaça e creme de taperebá ao caramelo.
Os mestres da escola e Alain Ducasse também preparam pratos típicos franceses, como um vichyssoise, robalo à la tomate e cocotte de legumes.
Ainda falarei mais de alguns pratos e dos vinhos Brasileiros presentes, mas meu grande amigo e chef Eudes Assis, lá estava com seus bolinhos de taioba, que foram a origem dos bolinhos de pupunha DivinoGuia, que o Eudes perpetrou e mostrou ao vivo, comigo na platéia no Prazeres da Mesa ao Vivo do ano passado.Aliás, o Eudes recebeu elogios de nada mais nada menos do que o grande Alain Ducasse, quando passou pelo Eudes e seus bolinhos.
Para os bolinhos de Taioba, recomendo os espumantes Brasileiros, que com sua acidez e borbulhas irão harmonizar perfeitamente com esta iguaria.
Eudes Assis mostra sua culinária dando ênfase na cozinha caiçara e seus produtos no restaurante, Seu Sebastião, que fica em Maresias, e que em breve reabrirá para a temporada de férias do meio do ano.
Parabéns a Estácio, aos amigos chefs Janaina, Renata, Willian, Rodrigo Amanda e Ramiro, e um forte abraço no Eudes e seus bolinhos de Taioba e Pupunha.
Na foto o Eudes e o grande Alain Ducasse.
Estácio Campus Chácara Flora
Av Nossa Senhora do Sabará, 765
http://www.estacio.br/

Até o próximo brinde


Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 8 de junho de 2011

La Terrina e La Forchetta criam menu especial para Dia dos Namorados



Meninas e meninos,
Estive em almoço no Restaurante La Terrina, onde o chef Aldo Teixeira comanda as panelas e frigideiras.
Aldo chefia também outros restaurantes, o Fior d’Italia; La Forchetta, Il Papavero, sempre com propostas mediterrâneas.
O La Terrina, possui confortáveis mesas, em ambiente agradável, sua carta de vinhos é composta com bons rótulos (perto dos 70), a preços justos.
Após várias entradas, onde o Prosciutto Crudo estava ótimo, para acompanhar o vinho, o Céfiro Carmenère, da Viña Casablanca, pedi o Caprito al forno, acompanhado de brócolis ao alho e óleo e batatas.
Vinho frutado, com leve toque adocicado das frutas, acidez média, taninos macios, corpo mediano, longo em boca, que confirma as frutas.
A dupla não fez feio, mas o Cabernet Sauvignon da mesma vinícola, que eu já havia degustado em outra ocasião, apesar destes rótulos terem aportado recentemente no portefólio da Casa Flora, teria sido mais apropriado, mas sempre procuro degustar todos os rótulos.
Agora vem o melhor, pois para aproveitar a data tão esperada pelos amantes, o dia dos namorados ou enamorados, o chef Aldo preparou um cardápio especial.
Vejam abaixo
O chef Aldo Teixeira uniu a culinária italiana com toques da cozinha brasileira e criou um cardápio especial para comemorar o Dia dos Namorados em seus restaurantes, o La Terrina e o La Forchetta. O jantar completo, com entrada, prato principal e sobremesa, custa R$ 65,00 por pessoa.

Como entrada uma das sugestões é o “Carpaccio di Haddock Affumicato”, carpaccio de haddock com tempero italiano. Outra opção é o “Creme de mandioquinha com alho poro in pagnotta”, creme de mandioquinha com alho poro, servido dentro do pão italiano.
Entre as massas, destaque para o “Ravioli di Salmone Affumicato con caviale”, raviólis grandes brancos e verdes com recheio de salmão defumado e ricota, servido ao molho branco com parmesão e caviar. A sugestão entre as carnes é o “Medaglioni in salsa di Dijon”, Medalhões de filet grelhados, coberto com molho de mostarda Dijon, acompanhados de batata leque.
Uma opção de frango é o “Pollo alla Porto”, peito de frango grelhado com molho de cebola triturada puxada na manteiga, cenoura, champignon, vinho do porto e molho rôti, o prato vem acompanhado de purê de mandioquinha.
Para os apreciadores de risoto, o chef sugere o “Risotto di rúcula e brie”, arroz arbóreo, caldo de legumes, rúcula, tomate e queijo brie. Também vale a pena conferir o “Salmone ripieno di meile con dil”, salmão recheado de mel e dil grelhado, acompanhado de purê de batata com sabor de pesto.
Perfeito para comer a dois, entre as opções de sobremesa a “Panna Cotta”, sobremesa típica da região do Piemonte, elaborada com nata de leite e calda de framboesa, e a “Delizia di Ciocolato”, torta de chocolate. Outra opção é o “Tiramissu”, tradicional da culinária italiana.
La Forchetta
Segunda a Domingo – das 6h30 às 10h (café da manhã) e das 12h às 24h.
Aceita reservas/ 132 lugares/ mesas ao ar livre/ acesso para deficientes/ manobristas / Cartões de Crédito: todos/ Tíquetes: VR, TR, Cheque Cardápio
Rua Bela Cintra, 521 – Consolação – Fone: (11) 3237-0717
www.laforchetta.com.br

La Terrina
Segunda a Domingo – das 6h30 às 10h (café da manhã) e das 12h às 24h.
Aceita reservas/ 100 lugares/ mesas ao ar livre/ acesso para deficientes/ manobristas / Cartões de Crédito: todos/ Tíquetes: VR, TR, Cheque Cardápio
Rua Capote Valente, 500 – Pinheiros – Fone: (11) 3064-1155
http://www.laforchetta.com.br/

Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão







terça-feira, 7 de junho de 2011

Bodega Ruca Malen apresenta o vinho Kinién Don Raúl 2007, que homenageia Don Raúl de La Motta

Meninas e meninos,
Em jantar coordenado pela amiga e expert em assessoria e vinhos, Fernanda Fonseca, os amigos da Hannover Vinhos, com a presença de Fernando Bosner e Paula Ramalho, nos brindaram, com a vinda de Sebastian Montalembert, sócio proprietário e Pablo Cuneo, enólogo chefe da Bodega Ruça Malen, localizada em Mendoza na Argentina.
Esta bodega se dedica à produção de vinhos de alta gama, com estilo próprio, como comenta sempre Cuneo, e que desde sua primeira safra em 1999, vem conquistando o mercado, tanto interno como externo.
Ruça Malen em mapuche, quer dizer “a casa da jovem”, que conta a lenda foi a mulher que se atreveu a olhar o jovem e belo Deus, tendo por isso pago um preço de se apaixonar e ser transportada ao norte, em um pico de montanha que se aproximava do céu, o Aconcágua.
Fundada em 1988 por dois executivos experientes e apaixonados pelos vinhos, Jean Pierre Thibaud, ex-presidente da Chandon Argentina e Jacques Louis de Montalembert com longa tradição vitivinicola de Borgonha, a bodega se localiza aos pés da cordilheira dos Andes, em Mendoza.
Degustamos alguns vinhos, além do Don Raúl, e o Ruca Malen Chardonnay 2007 me chamou muito a atenção.
Olfato frutado, com cítricos, goiaba e um intenso floral, após alguns momentos, surge um sutil mineral e aromas de leveduras que me lembraram bolacha maizena.
Em boca, confirmam as frutas cítricas, frutas brancas, um toque amanteigado e no retro-olfato, as bolachas.
Cuneo explicou que os cachos são prensados inteiros, trazendo algo de novidade nas complexas palhetas aromática e gustativa. Com 50% do vinho sendo fermentado em barris novos de carvalho francês, permanecendo mais 8 meses em madeira, e sem malolática, apresenta uma acidez muito marcante, tornando este vinho muito fácil de harmonizar com saladas, talvez até um ceviche, queijos vários, principalmente os de mofo branco e de cabra, peixes, massas.
Álcool 13,6% equilibrado, não aparece, bom vinho.
Degustamos o Ruca Malen Cabernet Sauvignon 2006, que tem corte de 5% Merlot e 5% Petit Verdot
Ruca Malen Malbec 2008
Ruca Malen Petit Verdot 2008
Passamos aos de mais alta gama os Kinién com os varietais Malbec e Cab. Sauvigon ambos 2007. À propósito, Kinién em mapuche significa “único”.
Passamos então ao lançamento no Brasil do Kinién Don Raúl 2007, um corte de Malbec(60%); Cab Sauvignon(30%) e Petit Verdot, com rendimentos de no máximo 6000 kg/ha na Malbec; 8000kg/ha na C.Sauvig e 7000hg/ha na P.Verdot.
Faz a malolática em barril, estagiando por 12 meses na madeira com os varietais separados, depois do corte, mais 6 meses em madeira, sendo 90% carvalho Fr e 10% Am.
Achei o vinho ainda jovem para se degustar agora, eu aguardaria mais uns dois anos.
O jantar e a degustação aconteceram no ótimo Aguzzo do amigo Rezende.
Hannover Vinhos
www.hannovervinhos.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mara Salles, que dispensa apresentações, lança livro hoje na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.



Meninas e meninos,
A chef Mara Salles, uma das responsáveis pela valorização da cultura culinária Brasileira,lança hoje seu livro Ambiências - Histórias e Receitas do Brasil.
Responsável pela gastronomia do restaurante Tordesilhas, Mara, uma pesquisadora incansável da culinária, nos mostra como é muito possível tratamos a culinária como cultura.
Alguns amigos dos bons e eu sabemos disso, e nos aproveitamos para em uma das confrarias mais sérias e ao mesmo tempo descontraídas das quais faço parte, por à prova os vinhos e suas receitas, e quanto mais difícil de harmonizar, melhor achamos.
Mara, em Ambiências - Histórias e Receitas do Brasil, o seu primeiro livro, nos revela, com muita informação e receitas ambientadas nas diversas regiões que conheceu pelo país, sua trajetória de cozinheira, o trabalho desenvolvido no restaurante Tordesilhas e a incessante pesquisa sobre os modos de fazer, os ingredientes regionais e a cultura.
Mara, sucesso sempre.
Ambiências - Histórias e Receitas do Brasil
Livraria Cultura do Conjunto Nacional.
Av Paulista, 2073 térreo
18:30Hs-21:30 Hs
06/06/11
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Workshop de Mídias Sociais mobiliza comunidade real e virtual



Meninas e meninos,
Este evento que ainda está sendo realizado, durante todo o dia de hoje, e culminando com uma degustação “on line” logo mais às 19h30min, também faz parte das comemorações do dia do vinho.
A primeira degustação de vinhos Brasileiros ao vivo e on line, fará parte das comemorações da programação do Dia do Vinho, onde um dos principais destaques é o Workshop de Mídias Sociais. O evento inédito, promovido pelo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e patrocinado pelo SEBRAE, visou abordar o impacto da comunicação digital no mercado da uva e do vinho durante esta sexta-feira 03/06, das 8h às 19h, no Farina Park Hotel, em Bento Gonçalves.
Conforme o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, a demanda surgiu do próprio setor, que sente necessidade de usar as ferramentas on line para potencializar os negócios. “Queremos levar este tema para o setor vitivinícola e do turismo para que eles possam trabalhar com a web”, diz.
Amigos convidados para a palestra, dentre eles Alexandre Frias, criador do portal Enoblogs, onde me coloco desde o início, tendo sido se não me falha a memória, um dos 10 primeiros participantes, e também do blog Diário de Baco.
Daniel Perches, publicitário com foco em web, sommelier internacional, blogueiro e apresentador do programa Na Estrada do Vinho, além diretor de conteúdo do portal IG e autor do Blog do Vinho Roberto Gerosa.
Com espaço para perguntas no Facebook (facebook.com/vinhosdobr), transmissão do evento minuto a minuto no site www.saca-rolhas.com e também pelo Twitter (@diadovinho), os debates envolveram participantes do Brasil e do mundo. “O aviso inicial do workshop foi: o funcionamento de celulares, Ipad, Iphone, notebook, etc está liberado”, lembra o diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani.
As conferências sobre Mídia tradicional X Mídia Digital mostraram como as mídias impressas complementam o trabalho das digitais, e que ambas têm seu papel. Sobre o tema, falaram a coordenadora de conteúdo da Zerohora.com, Marcela Duarte, o diretor de conteúdo do portal IG e autor do Blog do Vinho, Beto Gerosa, e Leonardo Attuch, sócio e criador do Brasil 247, primeiro jornal brasileiro desenvolvido para iPad.
À tarde, o evento continuou com dicas de como se destacar no mundo da comunicação digital. As informações vêm de PC Dias, sócio da Mazah Live Marketing, e Fabiano Goldoni, gerente de estratégias digitais da agência de publicidade Escala. A importância da inovação como estratégia na internet será tratada pelos palestrantes Anselmo Endlich, presidente da Wine.com.br, maior loja virtual de vinhos do Brasil, e Márcio Cunha, especialista em colaboração em massa e sócio-fundador do WineTag, rede social que conecta os amantes do vinho e que fornece informações por meio de QCodes e dispositivos móveis.
Degustação on line
O ponto alto do encontro será uma degustação on line feita por 10 blogueiros de diferentes estados e pela platéia do workshop. A intenção, segundo Bertolini, é gerar um movimento em tempo real nas redes sociais e em ferramentas como twitter e facebook. Os rótulos que da deustação serão os dois mais bem pontuados vinhos tintos e espumantes brut na seleção feita para o Projeto Para Saber o Sabor dos Vinhos do Brasil, realizada pelo Ibravin, Associação Brasileira de Enologia (ABE) e Federação Sommelier Internacional do Brasil (FSI) na Escola de Gastronomia de Flores da Cunha.
Completando ainda teremos amanhã sábado, dia 04/06 um brinde simultâneo marcando a passagem do Dia Estadual do Vinho que acontecerá em cinco municípios da região da Uva e do Vinho, levantando as taças ás 23h.
Os municípios da região da Uva e do Vinho que participam das comemorações do Dia Estadual do Vinho farão brindes simultâneos e coletivos para marcar a passagem da data. As taças serão levantadas em Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Garibaldi, Flores da Cunha e Monte Belo do Sul na noite de sábado para domingo (Dia do Vinho), por volta das 23h.
Cada município fará a concentração em um local. Em Caxias, o brinde será no Baile Municipal do Clube Juvenil. Em Bento Gonçalves, os amantes da bebida se reunirão no Filó Italiano do Hotel Villa Michelon. O 10º Festival do Vinho será palco do brinde em Monte Belo do Sul. Garibaldi escolheu o Festival Colonial que se realiza nos pavilhões da Fenachamp. E, em Flores da Cunha, a comemoração pelo Dia Estadual do Vinho será no restaurante Casa Nostra.
Eu o farei de Marília, estado de São Paulo, onde me encontro, e espero que todos os amantes dos vinhos Brasileiros o façam, onde estiverem.
O brinde também poderá ser feito por todos os apreciadores e amantes do vinho, tanto no Brasil como no exterior. Quem levantar as taças das 23h do dia 4 até as 24h do dia 5 poderá registrar o momento e enviar sua foto para ser publicada no site do Dia do Vinho

Para participar, basta remeter a foto para o e-mail:


Informações no site
www.diadovinho.com.br


Crédito da foto: Gilmar Gomes / Ibravin
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 2 de junho de 2011

LANÇAMENTO COSTAZZURRA - VINHO ULTRA PREMIUM ALWA




Meninas e meninos,
Em um jantar onde o mote seria conhecermos os vinhos da vinícola Chilena Anakena, fiquei conhecendo o futuro lançamento que estará disponível depois do segundo semestre, mas que me agradou muito, e por isso, já o torno conhecido.
Sergio Cuadra, enólogo chefe nos conta que a vinícola tem 11 anos, tendo começado o plantio das uvas nesta época, hoje exporta perto de 350.000 caixas, utilizando práticas e manejos sustentáveis.
Cuadra tem vasta experiência, tendo feito engenharia agronômica com especialização em enologia, trabalhos em vários paises como Estados Unidos França e Alemanha para aprimorar seus conhecimentos na produção de vinhos brancos e tintos.
Utilizando majoritariamente a Cabernet Sauvignon, o Alwa é um corte, que no caso do que degustamos o da safra 2007, 43% Cab.Sauvignon; 35% Syrah; 20% Carmenère e 2% Carignan.
Equilibrado em álcool 13,9% e acidez, com taninos macios, olfato muito frutado, floral e toque mineral, algo de especiarias, talvez da Syrah, e também com fumo de corda, chocolate e café, e são confirmados em boca, que traduzem seu estágio em barris de carvalho Francês(75%) e Americano por 24 meses, sendo 40% novos e o restante de 1º, 2º e 3º usos. Envelhece em garrafa por 18 meses antes de ir ao mercado.
A Anakema tem sua linha de entrada nos varietais, passa para um segundo nivel de excelência com os varietais da linha Indo, de alguns seletos terroirs, depois vêm os single vineyards.
Passando à linha premium, os ONA, com cortes de varietais de terroirs e parcelas mais específicas e seletas e o ultra premium Alwa.
Da Vinícola Anakena, a Costazzurra já possui em seu catálogo de bebidas os seguintes rótulos: linha Varietal Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Carmenère e Cabernet Sauvignon; da linha Indo Reserva encontram-se os vinhos Carmenère e Cabernet Sauvignon.
Da linha Single Vineyard os Pinot Noir, Viognier, Malbec e Carmenère e da linha Ona, os vinhos Syrah e Pinot Noir.

A Costazzura está de parabéns, pois os vinhos são bons, e têm boa relação de preços, além de ter em seu catálogo alimentos também, é só consultar a importadora que se traduz como “Um estilo de vida gourmet”
Costazzurra
11 3663-1837
http://www.costazzurra.com.br/


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Este engenheiro que virou vinho com o seu DivinoGuia, estará na Rádio Trianon, amanhã das 15hs às 16hs

Meninas e meninos,
Hoje vou advogar em causa própria, me permitam este espaço.
É que amanhã serei entrevistado no programa Segundo Tempo da rádio Trianon AM 740 kHz, pelas eficientes e lindas meninas Vera e Adriana,um programa de variedades e prestação de serviços.
“O programa Segundo Tempo é apresentado para o público em geral, particularmente a dona-de-casa, formadora de opinião, com papo descontraído, um entretenimento inteligente com assuntos da atualidade como saúde e bem-estar, oportunidades de negócios, cultura e lazer. Recebe artistas e convidados que apresentam seus serviços e produtos, toca boa música, relembrando os acontecimentos do passado com alegria e emoção. Vai ao ar às quintas-feiras, das 15h às 16h pela rádio Trianon AM 740 khz. A produção e a apresentação do programa ficam a cargo de Adriana Cambaúva e Vera Amatti” diz Vera, jornalista de formação.
Lá poderei falar do nosso tão amado vinho, da enogastronomia e seus prazeres, e como o vinho tem a ver com a amizade, o sentimento gregário e a alegria.
Segundo o próprio site da emissora, a Rádio Trianon AM 740 está inserida no segmento das emissoras jornalísticas e de prestação de serviços de São Paulo.
Transmitindo de seus estúdios na Av. Paulista, número 900, 1º andar, possui uma audiência, segundo o IBOPE, no horário das 06 às 19 horas, na faixa de 74% de público AB, 5% no segmento C e 21% no D e E.
Na medição por faixa etária tem sua audiência centrada em 27% de 30 a 39 anos e o restante acima de 40 anos.Há 10 anos no ar, com uma potência de 25 Kw, atinge toda Grande São Paulo.
Espero todos vocês neste horário, para podermos falar de vinhos e dos vinhos com naturalidade, e sem me ater aos termos técnicos e mais pomposos, para popularizarmos esta bebida fantástica, que como todas as outras bebidas alcoólicas, tem que ser apreciada com moderação, educação e bom comportamento.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão