terça-feira, 31 de maio de 2011

Pasta d’autori Cucina Originale, se não fosse mediterrânea, seria mineira uai!

Meninas e meninos,
Semana passada fui com minha linda amiga Marilú Peretti, assessora que sabe das coisas, ao Pasta d’autori Cucina Originale, onde o Chef Rafael De Cara, exercita seus dotes com maestria.
Ao mesmo tempo em que prima pela qualidade dos produtos utilizados, tem um jeito digamos mineiro de ser e de perpetrar as receitas, ou seja, com simplicidade, coisa rara e que é mais difícil de se fazer, já que o simples é muito mais complicado!
Sua cozinha é de orientação mediterrânea, com bons pratos e tamanhos bastante razoáveis, a casa é aconchegante, e tem uma adega com 70 rótulos, dentre os quais vários brancos e tintos em meias garrafas(375ml) e um quarto(187ml), o que convenhamos é o ideal para uma boa taça de vinho para harmonizar com o almoço, para uma ou duas pessoas.
Quem faz o serviço de sommelier é o amigo de longa data Eduardo Canabá, que não deixará de oferecer um vinho que melhor harmonize com os vários pratos do cardápio, que é diferente para o almoço e o jantar, já que a casa abre de terça a domingo para o almoço, e de quinta a sábado para o jantar.
Também tem uma Rosticceria, onde são servidas pastas frescas, recheadas ou não, molhos, e antepastos variados.
Quando lá estive, provamos o Ravióli de vitela ao molho de funghi secchi e a Lazanha de berinjela, que harmonizamos com um tinto Cetiro Reserva 2009 Cab Sauvignon da Viña Casa Blanca, uma das opções em 187ml, até um Bordeaux em quarto de garrafa eles tem.
Pasta d’autori Cucina Originale
11 3044-0615/2362
http://www.pastadautori.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Com o nome de Jardim do Vinho, importadora tráz “pérolas”líquidas” da Alemanha.



Meninas e meninos,
Em uma degustação muito interessante sob diferentes aspectos, sendo para mim, um dos importantes, a descoberta de novos varietais alemães, fiquei conhecendo a importadora Jardim do Vinho, na pessoa de Antonio Carlos Carrelha, que em um almoço, na sempre querida presença do winexpert-confrade, Sergio Inglez, na sempre linda presença da Fabiana Cherubim, representante no Brasil dos vinhos alemães de Baden-Württemberg, e do bem humorado Michael Dilewski, diretor internacional do mesmo consórcio.
Degustamos vários vinhos da Cleerbrom & Güglingen.
Passamos pelo ótimo rosado da uva Lemberguer, uva tinta, também conhecida como Blaufränkisch, encontrada também na Hungria e Áustria, o Lemberger Weibherbst Trocken 2009 com 12,5% de álcool. Salmão escuro, algo de adocicado em boca, mas creio que em virtude de seu floral e frutas. Mais adequado à gastronomia que o ligeiro rosado de Pinot Meunier.
O bom e encorpado tinto Emotion 2007, um Pinot Noir, que lá recebe o nome de Spätburgunder ou Blauburgunder, olfato frutado, longo, algo de café, já que passa 18 meses em carvalho alemão, em boca confirma frutas, morango, bom corpo, acidez muito interessante e equilibrado com 13,5% de álcool.
Gostei muito do Lemberguer 2008 Herzog Christoph Trocken, com 14% de álccol, que não aparecia nem no olfato e nem no nariz.
Esta uva parece ser oriunda ou da uva italiana a Elbling ou Albana, com ótima acidez, floral e frutado no olfato, aparecem também café e chocolate, apresa de sua passagem por madeira ser de 6 meses,
Em boca confirma frutas, aparecendo as cítricas, muito interessante para harmonizações com molhos mais ácidos como o de tomates, alguns queijos.Com carnes com certa gordura assadas ou grelhadas, vai bem, também por causa dos 14% que ajudam, podendo ser também em cocções com molhos como os brasatos.
Degustamos um corte de Trollinger(uva conhecida com Schiava na Itália) e Lemberguer 2008. Aromas frutados(melancia) cor mais clara, acidez boa, interessante para quedos de mofo branco..
Para fechar com chave de ouro, um Eiswein QMP com 12,5% de álcool, dulçor médio, acidez muito marcada, de uvas Riesling colhidas a -10º.
Nosso almoço transcorreu no North Grill unidade Frei Caneca, e não preciso dizer que as carnes estavam divinas.
Jardim do Vinho
http://www.jardimdovinho.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Complexo Quartier Latin e os vinhos Lídio Carraro

Meninas e meninos,
Convidado a um encontro com o Juliano Carraro, os vinhos da Lídio Carraro e em um local dos mais aprazíveis que eu já não ia fazia muito, a Grand Vin, a grata surpresa entre os vinhos foram: o branco Dádivas Chardonnay 2010, vinho, aliás, que hoje faz parte do seleta carta que serve a família real britânica, tendo obtido 17/20 da crítica Jancis Robinson.
Cítrico, floral e algo de amendoado, apesar de não estagiar em madeira, fresco, fácil de beber.Nos tintos a linha Agvus, Merlot e Cabernet Sauvignon foram meus escolhidos.
O Merlot, 2008 com 13,1% , equilibrado, olfato de um floral gostoso e de frutas, lácteo, que advém muito certamente de seu repouso sobre suas borras finas, já que os vinhos da Lídio Carraro, não passam por madeira, e procuram ser o menos intervencionistas possível.
O Cab Sauvignon, 2008 é muito bom, muitas frutas, floral, algo de especiarias, acidez muito boa, equilibrado com o álcool 13%.
Juliano comentou que usam o TPC, Termal Pest Control, aquela máquina que carreia ventos quentes aos parreirais estressando-os, e obrigando as plantas a se defenderem, com isto são mais resistentes, e ao mesmo tempo, reduzindo a margem de fungos prejudiciais.
Muitas novidades vêm por ai, mas o Juliano ainda se reserva a não dize-las.
Uma, que já é sabida é que a Grand Vin é representante e distribuidor oficial da marca.

Além da bela loja, da excelente adega, de um ótimo restaurante, o Oggi Cucina & Vino, todos fazem parte do complexo Quartier Latin, que em plena Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, revela-se uma charmosa vila de estilo europeu que exala cores e sabores, estimula o relacionamento entre pessoas dos mais diferentes grupos e oferece toda a infrestrutura necessária para a realização dos mais variados eventos.
O Quartier Latin é um complexo enogastronômico composto por quatro salas especiais, com capacidades e características distintas, para abrigar os mais variados tipos de eventos corporativos, ou sociais.
Lídio Carraro
http://www.lidiocarraro.com
Grand Vin
http://www.grandvin.com.br
Quartier Latin
http://www.eventosquartierlatin.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Blanquette de Limoux Jean Babou-bom até na rima !

Meninas e meninos,
O Café Journal, um dos mais aconchegantes lugares para se provar uma boa gastronomia, e degustar belos vinhos em Moema, fez, como é praxe, uma apresentação de alguns dos rótulos que constam e sua carta, tanto Brasileiros, como importados.
Os amigos do Café Journal, passando pelo Denis Rezende, o chef Ivan Achcar, Neuri, enfim todos, são sempre de uma simpatia e profissionalismo ímpares.
Ao percorrer as estações de vinhos, uma, dentre va´rias que me chamou a atenção foi a dos meus amigos, os irmãos Marcelo e Mauricio Miguel, da Garrafeira do Carmo.
Estavam com um produto que todas as vezes que posso, falo dele, pois os que chegam ao Brasil, ao menos os que já degustei, são todos bons e de relação preço X qualidade imbatíveis.
Os Limoux, espumantes que antecederam o Champagne eque cada vez mais se tornam conhecidos e revconhecidos dentre nós.

LIMOUX - Cidade francesa onde a reputação do vinho com gás natural, é anterior a 1531, descoberto por monges Beneditinos da abadia de Saint Hilaire, comunidade próxima.
A apelação de Limoux natural, foi reconhecida em 193,8 designando o vinho de base para a AOC - Blanquette de Limoux, com base aos cortes de MAUZAC, CHARDONNAY e CHENIN.

Desta vez, o Blanquette de Limoux Jean Babou Brut foi o que encantou.
Corte das uvas Mauzac(90%) ; Chardonnay e Chenin com 5% cada, linda cor amarelo, mais para o dourado do que o palha, perlage intenso, contínuo, duradouro e de bolhinhas superfinas, apresenta aromas cítrico e florais(mel), e com aquel sutil brioche, fermento de padaria que nos encanta a todos que gstamos de espumantes.
Equilibrado em boca, acidez ótima, álcool 12% , limpa a boca e refresca, confirma o mel e os cítricos, longo e agradável.
Otimo para entradas, peixes mais delicados, talvez até uma casquinha de siri( sem leite de coco), queijos vários, e porque não porco ? Não as partes mais gordurosas, mas o lombo, por exemplo.
Massas com molhos mais leves, algumas saldas de folhas, enfim, muito versátil, como o são sempre os bons espumantes brut.
O proutor recomenda degustá-lo ao redor dos 5º C, para apreender todo o seu frescor, não é ótimo para nosso clima ?
Podem degustá-lo na próxima ida ao Café Journal, ou com os irmãos Miguel na Garrafeira do Carmo
Café Journal
http://www.cafejournal.com.br/
Garrafeira do Carmo
http://www.garrafeiradocarmo.com.br/
Até o próximo brinde !

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Alejandro Vigil, enólogo chefe, mostra vinhos Catena Zapata na Mistral



Meninas e meninos,
Em mais uma ótima degustação, tanto no que se relaciona aos vinhos, como em seu formato, a Mistral trouxe para uma apresentação, o enólogo chefe, Alejandro Vigil, da vinícola Argentina mais conhecida, a Catena Zapata.
Primeiro sul americano a ser eleito ‘Homem do Ano” pela revista Decanter, Nicolas Catena é de um prestígio reconhecido, e toda a sua família faz ótimos vinhos.
Degustamos com as explicações de Alejandro vários rótulos, para ser mais exato sete, dentre eles o novo El Enemigo Malbec 2008, projeto conjunto de Adriana Catena, filha mais nova de Nicolas Catena e Alejandro Vigil.
Não bastasse, Alejandro nos trouxe duas safras antigas que se impuseram pela elegância, equilíbrio e ótimos olfato e paladar, Nicolas Catena Zapata 2001, corte de Cabernet Sauvignon (52%) e Malbec, proveniente dos melhores vinhedos de altitude de Nicolas, mas não disponível no Brasil, e o magnífico Angélica Zapata Malbec 1995, também não importado, e que serviu para nos mostrar a bela evolução de um Malbec, que confesso, ao menos eu, não havia degustado com tal idade, muito bom mesmo.
Para mim, todos foram muito bons, mas, e sempre temos nossas preferências, o Angélica Chardonnay 2008, considerado o melhor branco dentro da Argentina, com passagem de todo o vinho por barricas francesas de média tosta, 30% de 1º uso e 70% de 2ºuso, por período de 12 meses, com olfato de baunilha, floral e cítrico, mineral agradável, em boca ótima acidez, confirmando frutas cítricas, talvez toranja ou pomelo, mineral, amanteigado e com bom corpo, perfeitamente equilibrado com o álcool, cerca de 13,5%l, e acidez.Ótimos para entradas verdes, queijos vários, peixes em diversas cocções, e até carnes brancas como o porco, peru, e também algumas caças com a galinha D’Angola.
O El Enemigo Malbec 2008, um corte de Malbec, com Petit Verdot(7%), lhe dá uma característica única, para mim, em se falando de Malbec.
Chocolate, café, frutas doces, bastante mineral(borracha) e um tanino que me mostra ser ainda jovem para degusta-lo. Confirma em boca o frutado, o chocolate e o mineral. Bastante diferente.
O Catena Alta Cabernet 2007, que leva ligeiro corte de Cab Franc(3%) e Petit Verdot(4%), com 18 meses em barril, é um vinho produzido somente em safras excepcionais, com uvas de muito baixa produtividade. Complexo, frutado e doce, com especiarias, floral, sendo confirmados em boca. Gostosos taninos se mostram, equilibrado com álcool 13,5%, ótimo em acidez, perfeito para as carnes assadas, grelhadas, massas com molhos mais fortes e aromáticos e pelos taninos e álcool, hidrófilos, carnes com molhos como os brasatos, pois estes tendem a enxugar a suculência. Mistral
www.mistral.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 24 de maio de 2011

Chefs Especiais-Down Cooking, completa cinco anos com festa.



Meninas e meninos,
Meus amigos Simone e Marcio, idealizadores e responsáveis por este projeto belíssimo, que sempre que tenho oportunidade comento, avisam que o 5º aniversário, neste sábado próximo, dia 28/05 terá um número fechado de participantes.
Projeto de inclusão, lúdico e de lazer gastronômico para crianças portadoras de Síndrome de Down, neste sábado, de 5º aniversário, será comandado por Olivier Anquier.
Por isso também, excepcionalmente, esta a aula será fechada com número limitado de vagas e lista de presença.
Quem quiser conhecer de perto e participar, solicite via e-mail sua inscrição, citando que viu o post do DivinoGuia, pois tenho 5 ingressos garantidos para os leitores, mas se inscrevam rápido, pois a lotação de participação com as crianças já se esgotou, e evidentemente, seus acompanhantes lá estarão.
Inscreva-se por e-mail para garantir sua vaga e aguarde confirmação de disponibilidade.
Sábado, dia 28/05/11 Espaço Gourmet do Mercado Municipal, nosso “MERCADÃO”
R.da Cantareira, 306-Centro de São Paulo-Capital
Inscrições:
www.chefsespeciais.blogspot.com


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Prelúdio-Música para o olfato e palato- Família Deicas.



Meninas e meninos,
Estive em animado almoço, junto à vinícola Uruguaia Família Deicas Estabelecimiento Juanicó e seus belos vinhos.
Comandando a degustação, seu presidente, Fernando Deicas, acompanhado de Nicolas Bonino, seu export manager.
Quem importa é a Interfood Importação Ltda, que marcou presença com os amigos Gabriel Cury, e Bruno Airaghi.
Organização perfeita, como sempre, da linda amiga Fernanda Fonseca, e o local não poderia ser mais apropriado, oVaranda Grill do também amigo Silvio Lazzarini.
Degustamos belos vinhos de ótimos preços, como os brancos Don Pascual Brut Blanc de Blanc 2009, um corte das uvas Sauvignon Blanc (85%) e Sauvignon Gris, com aromas frutados e florais, em boca fresco, leve, frutado, boa acidez, algo adocicado, talvez devido ao álcool de 13%, equilibrado, bom corpo e ótimo para gastronomias como saladas, entradas como carpaccio de frutos do mar, massas com molhos leves.
Também alguns peixes grelhados, mesmo algo mais gordurosos como os de rio, pois tem álcool para isso.
Não passa por madeira, só inox.
Nada melhor do que este vinho e o Don Pascual Viognier Reserve 2010 para degustarmos em nosso clima.
Este já passa por madeira, ao fazer sua fermentação alcoólica, frutas abundantes no olfato e confirmadas em boca, este já enfrenta alguns queijos mais fortes e ácidos, frutos do mar grelhados.
Ambos estão na faixa de preço que vai de R$24,00-o Blanc de Blanc, até R$30,00, o Viognier.
Para não deixar de degustar um vinho de mais corpo, o Prelúdio Barrel Select Blanco 2009, aparece com 14% mas totalmente integrados com acidez e corpo, com floral abundante e frutas no olfato, baunilha, amanteigado, confirma o frutado em boca, algo mineral, longo, agradável e também gastronômico.
Fermenta em barricas e estagia sobre suas leveduras por 10 meses, corte de Chardonnay(90%); Viognier(8%) e Sauvignon Gris.
Os tintos, que acompanhamos com as ótimas carnes grelhadas, fizemos uma festa, pois o Fernando nos trouxe na bagagem pessoal, algumas garrafas do Prelúdio Barrel Select, para fazermos uma degustação vertical.
Tradicionalmente o corte, que mudou a partir de 2002, incorporando a Marselan (é vinificado desde 1992, com exceção dos anos de 1993; 1996; 2001 e 2003), é composto por Tannat; Cab Sauvignon; Cab Franc; Merlot e Petit Verdot.
Curioso é que a cada 6 meses, só continuam o processo de amadurecimento as melhores barricas, tal é, que ao cabo de 20 a 20 meses, restam somente as melhores.
Começamos pelo:
2005- corte de Tannat(40%); CS(24%); CF(20%); Merlot(12%), e Petit Verdot e Marselan com 2% cada.
Aromático, com frutas e floral, café, chocolate, confirmando em boca chocolate e frutas, algo cítrico.
2002- corte de Tannat(46%); CS(18%); CF(18%); Merlot(10%), e Petit Verdot(6%) e Marselan com 2% .
1999- corte de Tannat(45%); CS(20%); CF(20%); Merlot(9%), e Petit Verdot(6%), aromas animais, frutas se abrem, é longo e agradável.
1997- corte de Tannat(66%); CS(10%); CF(7%); Merlot(9%), e Petit Verdot(8%). O que mais gostei. Complexo, floral, mineral, muita fruta, acidez impecável em boca, longo e macio.
Na verdade devo dividir em duas partes esta vertical, pois as safras 1997 e 1999 não têm uma uva no corte.
Gostei do 1997, desta primeira leva e do 2005 com o novo corte.
O vinho ícone, o Tannat Cru D’Exception 2005, com 13% de álcool e 24 meses de barril, tem uma ótima acidez, complexo e com muitas frutas e especiarias.
Para completar o quadro, ainda degustamos o Licor de Tannat, uma vinificação fortificada, conservando o açúcar natural e ótimo para sobremesas a base de chocolate.
Obrigado Fernando pela vertical, onde pudemos ver quais diferenças são observadas com os diferentes percentuais das mesmas uvas, sem contar com as diferenças de safra.

Quanto às carnes, bem: Não falei que estávamos no Varanda?

Só senti a falta do amigo Tiago Locatelli, não que o serviço não tenha sido adequado.
Interfood Importação
www.interfood.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 21 de maio de 2011

Guardar anotações sobre os vinhos que se gosta é a melhor saída.




Meninas e meninos,
Um dos problemas que enfrentamos aos degustarmos vinhos, dos quais gostamos ou não, é de nos lembrarmos deles.
Sim, precisamos dar um voto de confiança aos vinhos que ora degustamos e não gostamos pelos mais diversos motivos.
Eu utilizo uma técnica própria, de ao menos degustar três vezes o mesmo vinho em ocasiões diferentes, como costumo dizer; um dia o vinho não está bom, outro dia nós é que não estamos muito bem, então vejamos:
Degusto a primeira vez e gosto, será que gostarei dele em outra ocasião, onde talvez não tenha as mesmas sensações, harmonias como as de companhias, gastronomia?
Então degusto a segunda vez, em dia, hora e ocasião bem diferentes, em se confirmando, creio que posso guardar os apontamentos sobre o vinho.
Degusto a primeira vez e não gosto, será que não gostarei dele em outra ocasião, que talvez não tenha as mesmas sensações, harmonias como as de companhias, gastronomia?
Lembro que hoje em dia é raro o vinho fino de mesa ser muito mau feito, mas acontece, por vezes pela má conservação, rolhas defeituosas etc...
Então degusto a segunda vez, em dia, hora e ocasião bem diferentes, em se confirmando que não gosto, creio que não preciso guardar os apontamentos sobre o vinho.
Mas e se gostar, vou para a terceira vez, para desempatar.
Sabemos que tantos os vinhos mudam, como nós mudamos, dia-a-dia, somos seres vivos.
Para termos apontamentos seguros, precisamos ser organizados, e nada melhor do que termos à mão, um caderno de apontamentos, e é isso que a grande maioria dos degusta dores faz, e para isso, basta termos o cuidado de transcrevermos as nossas impressões com clareza, objetividade e respeito, sim, respeito, pois ninguém quer fazer o pior dos vinhos, todos, dentro de cada proposta enológica, procuram sempre fazer o melhor.
Vindo de encontro, recebi esta semana, das minhas eficientes e lindas amigas Arlene e Carolina, a notícia que já está disponível a segunda edição do Winepocket.
“Um livro para guardar do lado esquerdo do peito. Para anotar os vinhos que você degusta em sua casa, ao lado de amigos, restaurantes, viagens, enfim, em todos os bons momentos de sua vida” dizem elas.
O Winepocket é um livro que contém temperaturas ideais para se degustar um vinho, notas de personalidades e revistas de vinhos, um roteiro completo de degustação e harmonização e, fichas para anotar os vinhos que você degusta.
Arlene Cunha e Carolina Escobar.
Winepocket
11 4702 2777
http://www.winepocket.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tudo por uma boa causa.



Meninas e meninos,
Este espaço está e, sempre estará aberto para as boas lutas, as boas causas, as boas idéias, as boas ações.
Faz dois anos que a Markausa-Marketing Promocional de Causa, um braço da Markab, da amiga Regina Helou, faz o evento Baby Smile Show, que ocorrerá no Terraço Daslu em 31/05/11, onde a renda é toda revertida em prol do serviço médico humanitário para o tratamento e cirurgias de crianças menos favorecidas, portadoras de fissuras lábio palatinas, o chamado lábio leporino.
Evento onde o decour e os buffets giram em torno do mundo infantil, uma espécie de Les Chef Et Decours, evento que atua em prol dos asilos que o Projeto Velho Amigo, no qual sempre me incluo a ajudar, faz com os adultos.
Se este ano está em cima da hora para se organizarem em mutirão e contribuir com trabalho, ajude visitando o evento.
Se programem para o próximo ano, vejam como contribuir com seus préstimos, e quanto ao Lês Chefs Et Decours, ainda dá tempo.
A data limite para compra os convites para o evento Baby Smile Show é 23/05/11
Convites 11 3078-3438
rsvp@carvalhopinto.com.br

Vejam detalhes no folder sobre os shows programados e horários.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cooperativa Vinícola Garibaldi e Granja União



Meninas e meninos,
Quanto Acquasantiera eu tomei em tempos idos... Não havia pizzas sem ele, churrascos sem ele, namoricos sem ele. Nem sempre naquela época, eu harmonizei da melhor maneira o vinho e as gastronomias, mas o que importa mesmo é ter prazer em se degustar, harmonizado com a companhia e o momento.
Pena que desta vez não os degustei, mas foi com eles, e com outras vinícolas Brasileiras, que eu comecei minha trajetória no vinho fino de mesa.
Quando visitei o estande da Vinícola Garibaldi na APAS deste ano, tive oportunidade de constatar que os vinhos advindos da aquisição da Granja União, tradicional e conhecida vinícola, continuam a agradar. Claro que os vinhos estão na categoria dos vinhos para o dia-a-dia, são simples, mas tecnicamente bem vinificados, e com preços imbatíveis.
A marca Granja União foi a responsável pela definição das variedades viníferas mais conhecidas na Serra Gaúcha há até pouco tempo e chegou a deter 25% da comercialização dos vinhos finos no Brasil", lembra Vanderlei Pramio, gerente da vinícola. "Nosso objetivo é manter esta tradição também na linha de espumantes da marca", destaca.
Degustei vários vinhos, das duas vinícolas, como os espumantes Brut e Moscatel Granja União, o Relax, um frizante demi-sec gostoso e fácil de beber. Degustei e gostei do Chalet du Clermont Reserva Especial 2008, da Garibaldi, um corte de Cabernet Sauvigon e Merlot, frutado e fácil, com 40% do vinho estagiando em carvalho por 6 meses, e nem por isso caro, R$ 21,00.
A linha dos varietais Granja União, o Merlot 2010, com ótima acidez, bom para enogastronomia, pois em minha opinião harmoniza bem com várias gastronomias.
Mas o que me impressionou, até porque não é uma uva fácil foi o Granja União Tannat 2009, com 12% de álcool, olfato frutado e confirmado em boca, além do chocolate delicado.
Vinho simples, mas bem feito, para o dia-a-dia é o ideal, pois esta linha dos varietais que descrevo estão na faixa de preços abaixo dos R$18,00.
A Vinícola Garibaldi recentemente completou 80 anos, e mereceu até um livro, que já mostrei no DivinoGuia.
Granja União
Cooperativa Vinícola Garibaldi
http://www.vinicolagaribaldi.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Embutidos-Da Sobrevivência à Gastronomia


Meninas e meninos,
Recebo a informação do meu amigo de tantas horas de enogastronomia, de tantos vinhos, e pessoa querida, Breno Raigorodsky, que finalmente seu livro contando um pouco sobre os embutidos está para ser lançado.
Embutidos-Da Sobrevivência à Gastronomia
Será em noite de autógrafos, onde ele levará a caneta de escrever em garrafas, dia 30 de Maio as 19hs na Saraiva MegaStore do Shopping Pátio Higienópolis, localizado à Av Higienópolis, 618 loja 315-Piso Higienópolis-São Paulo-SP
Vejam a capa, onde o vinho está presente, é claro.
Breno, sucesso sempre.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 17 de maio de 2011

Casa de Darei e o sonho realizado.



Meninas e meninos,
Semana passada, tive a honra de ser convidado para um almoço com os amigos da Porto Mediterrâneo, importadora que tem em sua lista vários vinhos sobre os quais já postei.
Comecei dizendo que tive a honra, porque nesta oportunidade, além de ser sempre muito agradável e enriquecedor em aprendizado, degustarmos vinhos em boa companhia, uma boa gastronomia, aliás, como sempre os amigos Julio e Chico, da Porto Mediterrâneo, nos proporcionam, fiquei conhecendo o produtor vinhateiro, industrial, mecânico, construtor e, sobretudo sonhador, José Ruivo.
Ruivo sempre sonhara em ser produtor de seus vinhos, e resolveu realizar o sonho, mas de uma maneira tão delicada e dedicada que me comoveu.


Com as primeiras parreiras plantadas em 1997 e as últimas em 2003, em uma propriedade no Dão, cujo rio de mesmo nome atravessa, e com superfície plantada de 5 ha, Ruivo e seu enólogo consultor Pedro Pereira, decidiram-se por trabalhar apenas com castas portuguesas e com as típicas do Dão, como Touriga Nacional; Alfrocheiro Preto; Jaen e Tinta Roriz entre as tintas e com as brancas Encruzado; Malvasia Fina; Bical; Cerceal e Verdelho.
Os solos graníticos e a altitude de 400 m é um diferencial.
Aqui tenho o dever de tentar ao menos, passar para os leitores, o que este sonhador imaginou.
Ao observar que as uvas no alto do aclive se comportavam de maneira inferior às dos baixios, com tecnologia geológica e agronômica, descobriu serem os solos drenados com muita facilidade, e a complicar, a diferença de alturas.
Não há problemas para Ruivo, resolveu cortar e terraplenar toda a área, não sem antes guardar todo o solo retirado do corte para depois cobrir com ele a extensão cortada, seguindo o alerta do agrônomo e geólogo que aquele solo era muito antigo, e que a natureza demoraria muitíssimo para refazer o bioma.
Ruivo trabalha com a agricultura biológica, muito pouco intervencionista, com leveduras indígenas, e claro, não queria destruir um solo que a natureza demorou séculos a formar.
Nas edificações existentes e semidestruídas datadas dos séculos XIII E XVIII, ele procedeu de maneira a restaura-las usando inclusive materiais que à época eram os disponíveis, e que para isso, desenvolveu e analisou em laboratório, pigmentos, pedras, materiais e madeiras assemelhados.
Não valeu a pena contar esta passagem?
Querem mais? Pois eu lhos dou, seus preços nem por isso, apesar da pouquíssima produção total, com cerca de 60.000 garrafas/ano, são majorados e caros.


Sua linha de entrada que degustamos, com os ótimos Lagar de Darei Colheita Tinto 2008, um corte com Jaen, Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz e um pouco de vinhas velhas, que não sofre filtragem e que não parou de abrir aromas os mais diversos enquanto ficou na taça; o Lagar de Darei Colheita Branco 2008 com Cerceal e Bical com 40% cada e Encruzado, custam ao consumidor R$35,00.
Lagar de Darei Colheita Rose 2009, o meu preferido para a enogastronomia, pois sem exceção, acompanhou todos os quitutes, desde as entradas servidas no ótimo Bela Cintra, com bolinhos de bacalhau, croquetes, patês, siri gratinado, e até o prato principal, perna de cordeiro com feijão branco.
Com ótima acidez, equilibrado em álcool 13,5%, corpo médio, longo, floral lembrando a mel, frutado a ponto de dar um dulçor de ponta de língua, lembrando aquele queimadinho do doce no fundo do tacho. Corte em partes iguais de Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz, muito bom mesmo, até para se bebericar nestes dias ainda mornos e noites mais frescas de Outono, quanto mais no verão, com o vinho refrescado.
Devido ao trabalho de vinificação, inclusive com algum vinho proveniente de sangria, custa um pouquinho mais que os seus irmãos branco e tinto, na casa dos R$55,00.
Degustamos um ótimo branco, o Lagar de Darei Grande Escolha 2008, corte de 58% Encruzado; 28% Bical e Cerceal, este já passa um pouco em madeira, cerca de 3 meses e depois 4 meses em cuba de betão.
Harmonizou bem com o feijão e a perna de cordeiro devido sua ótima acidez e corpo.
O Lagar de Darei Reserva Tinto 2004 corte de 44% Alfrocheiro; 27% Touriga Nacional; 17% Jaen; 7% Tinta Roriz e 5% vinhas velhas, passa 8 meses em barris de carvalho e mais 24 em betão, com fumo de corda no nariz, agradável frutado e floral, e um sutil mineral, além de toque cítrico.
Não sofreu filtragem, é elegante e sóbrio.
Estes dois últimos vinhos têm seu preço ao redor dos R$75,00.
O topo de gama, se assim posso dizer, já que não é vinificado todos os anos, é o Lagar de Darei Tinto Grande Escolha, e degustamos o 2004, corte de 44% Touriga Nacional; 29% Alfrocheiro; 15% Jaen e Tinta Roriz.
Também não é filtrado, e passa 9 meses em carvalho e mais 10 em betão.
A maior parte de seus vinhos, Ruivo pratica a pisa à pé em lagares graníticos.
Espero ter passado um pouco do que vi, ouvi e bebi neste almoço memorável, e que não poderei deixar de visitar em minha próxima ida a Portugal.
Porto Mediterrâneo
www.portomediterrâneo.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Chablis precisa ser sempre caro?



Meninas e meninos,
No evento anual onde o amigo Celso La Pastina nos mostra alguns dos vinhos de seu portefólio, degustei mais uma vez, os vinhos do Domaine Laroche, onde seus Chablis, os Chardonnays emblemáticos da Borgonha, se mostram frescos, agradáveis, com toques minerais e ótimos para serem degustados por aqui, onde os vinhos brancos ainda carecem de maior consumo e apreço.
Claro que degustar os vinhos dos Grands Crus e Premier Crus sempre será uma prazerosa aventura, mas estou falando de alguns dos vinhos que podemos sim degustar mais amiúde, pois seu preço favorece o bolso quando falamos da relação preço x qualidade, e Laroche tem um Chablis, que particularmente me chamou muito a atenção nestes quesitos.
Chablis 2008.
Vindo de 5 gerações de vitivinicultores, Michel Laroche produz vinhos que são considerados a expressão máxima da região, onde, aliás, a família começou em 1850 com 6 ha, hoje tem 100 ha, e levou o Domaine a receber a fama de o rei do Chablis.
Vinho com bons 12% de álcool, bem equilibrado com a ótima acidez e corpo, seu Chablis se mostra fresco e jovial, apesar dos 3 anos, o que demonstra que vinhos bons e bem feitos, não perdem as características que o enólogo previu, à não ser que algo de ruim ocorra contra sua vontade depois de engarrafado.
Harmonizações com peixe e frutos do mar nos ocorrem de imediato, mas algumas saladas com molhos mais leves, carnes como o lombo de porco assado, massas com molhos a base de queijos brancos e de mofo branco são a meu ver, perfeitas.
O Chablis em questão tem seu preço de venda ao consumidor de R$99,00.
O terroir ajuda, mas a tecnologia aliada à tradição, faz com que os Chablis do Domaine Laroche encantem a quem gosta de vinhos desta região.
World Wine
www.wolrldwine.com.br

Até o próximo brinde!


Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Moscatel do Douro Quinta do Portal ... Quem resiste?



Meninas e meninos,
Para adoçar um pouco mais nossos corações, eis aqui um vinho que todos gostam, um Moscatel do Douro, no caso o Quinta do Portal.
Serve bem para harmonizações com sobremesas como bolos de frutas, secas ou em calda, doçaria portuguesa à base de ovos, mesmo que estes pareçam mais doces, temos o toucinho do céu, que pelas amêndoas, não fica exagerado no dulçor, alguns queijos mais salgados também vão muito bem com este vinho.
Aromas florais(mel), de amêndoas, figos em calda, e que são confirmados em boca, quase que uma experiência gustativa de comer a uva Moscatel Galega da qual é feito.
Longo retro-olfato, e bem equilibrado em acidez e dulçor, sendo a acidez muito importante para não tornar os vinhos de sobremesa enjoativos.
Este vinho tem ao redor dos 86 g/l de açúcar residual e álcool na casa dos 17%.
Para servi-lo. É preferível resfria-lo aos 14ºC
Há quem o deguste como um refrescante drink com água tônica, mas eu o prefiro solo, acompanhado de gastronomia e com a linda menina linda dos nossos sonhos, aí se torna irresistível.
Quem o importa é a Paralelo 35
www.paralelo35sul.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Encontro de Vinhos da Campanha

Meninas e meninos,
Vejam que maravilha que posso mostrar para todos os amantes dos vinhos Brasileiros e que acabo de receber da linda Gabriela, da Estância Guatambu, uma das expositoras.
“ Prezados:
É com satisfação que informamos nossos lançamentos: espumante Guatambu Extra-brut e Gewürztraminer 2011 Luar do Pampa.
Venha degustar as novidades da Guatambu na próxima terça-feira,17 de Maio, em Porto Alegre, no encontro de Vinhos da Campanha”.

Vejam release que terá a realização da Vinho e Arte, da minha amiga Maria Amélia Duarte Flores:

Porto Alegre recebe mostra Vinhos da Campanha
Evento reunirá produtores na capital, apresentando novas safras e conceitos dos vinhos do Pampa Gaúcho

No próximo dia 17 de maio, terça-feira, acontecerá em Porto Alegre a mostra "Vinhos da Campanha". Organizada pela Associação de Produtores Vinhos da Campanha, o evento visa apresentar todo o potencial desta nova região, através de degustação e exposição. Será a oportunidade de conhecer vinícolas inéditas, provar as novas safras, conversando diretamente com os enólogos e proprietários das mesmas. O local escolhido foi a Churrascaria Na Brasa, uma referência em gastronomia gaúcha, bem condizente com a proposta e identidade da Campanha. Além do clima e paisagem, outro diferencial da Campanha Gaúcha é a forte presença de jovens no comando das empresas e elaboração dos vinhos, onde tecnologia, marketing e expressão dos aspectos regionais tem sido as prioridades. O evento consta de três partes, sendo uma palestra sobre a região, voltada a profissionais, seguido da mostra e degustação, finalizando com jantar. Estarão no evento vinícolas das cidades de Dom Pedrito, Itaqui, Santana do Livramento, Bagé, Candiota e Rosário do Sul. A promoção é da Associação Vinhos da Campanha, com a realização da Vinho e Arte Eventos.
Informações e reservas
51 9331 6098 ou
vinhoearte@gmail.com

Vinícolas presentes:
Dom Pedrito: Guatambu Estância do Vinho, Dunamis Vinhos e Vinhedos, Vinhos Dom Pedritto
Bagé: Vinícola Peruzzo
Livramento: Cordilheira de Santanna, Vinícola Nova Aliança, Almadén
Itaqui: Vinícola Campos de Cima
Candiota: Fortaleza do Seival
Rosário do Sul: Vinhedos Routhier & Darricarrère (Província de São Pedro)
Serviço:
Vinhos da Campanha
Data - 17 de maio, terça-feira
Local - Churrascaria Na Brasa - Rua Ramiro Barcelos, Porto Alegre

Programação -
17h30 - Apresentação treinamento "O terroir da Campanha Gaúcha"
Abertura da mostra para profissionais
19h30 - Abertura da Mostra para Consumidor Final
21h - Jantar "Vinhos da Campanha", para convidados (imprensa, profissionais) e consumidores
Ingressos Consumidores - R$ 65,00 (incluso mostra, degustação e jantar)
Quem puder ir que não perca, só temos feras.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Spätburgunder ou Pinot Noir, vale a pena degustar.

Meninos e meninas,
Maio, a meio caminho da próxima estação, o inverno, ainda temos dias mais quentes, e de repente, ao cair das tardes e noites, as temperaturas abaixam repentinamente, depois estabilizam-se e voltam a esquentar, não como estavam, mas sobem um pouco.
Hora então de apreciarmos vinhos que ainda possam ser servidos mais frescos, mas que já tenham corpo, e taninos para mostrar, mantendo ao mesmo tempo a delicadeza.
Degustei novamente dia destes, o Pinot Noir 2007 - Dyade 52 Winemakers, a propósito, Pinot Noir é o nome da uva Spätburgunder.
Tomei o cuidado de abri-lo uma meia hora antes, deixa-lo em um balde com umas quatro pedras de gelo e água, para baixar um pouco a temperatura até cerca de 17ºC ou 18ºC.
Abre logo um floral, mesclado com as frutas e algo de torrefação, tostado, amendoado gostoso.
As frutas vão predominando com o passar do tempo, e em boca, confirma o amendoado e as frutas vermelhas como cerejas e até um sutil morango, o que demonstra que eu escolhi bem o tipo de uva e o vinho para a estação que estamos:Isto não quer dizer que não possamos degustar vinhos, sejam de quiaquer uvas, em qualquer momento do dia, noite, mês, ano...
Creio até que se pode degusta-lo algo mais resfriado, mas se ganhamos em acidez, perdemos no sutil tanino e aromas mais frutados, restando o tostado e floral.
Já postei sobre esta cooperativa alemã, a Dyade 52, que agrega os melhores vinhos das regiões de Baden e Württemberg, gosto muito do seu Riesling.
Para acompanhar, na ocasião, um franguinho caipira ao seu próprio molho, mas pode perfeitamente acompanhar carnes vermelhas mais leves, carnes de porco, não as mais gordurosas, apesar do vinho ter 13,5%, facilitador para gorduras e suculência, quem sabe um lombinho à Califórnia, uma massa à base de carne picada na ponta da faca com molho vermelho, e muito mais, desde que gostem.
Quem importa é a Stuttgart
http://www.stuttgart.com.br/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 10 de maio de 2011

Arrocal Angel 2007, merece nome de anjo que recebe.

Meninas e meninos,
Em recente degustação de vinhos da Bodega Arrocal, uma empresa que situada em Ribera Del Duero, trata suas parreiras com maestria e dedicação, e quem importa é a Grand Cru, degustei 3 vinhos, todos muito intensos, como é característica de bons vinhos desta região.
O Arrocal 2008, Tempranillo, proveniente de parreiras que não produzem mais que 5000 Kg/ha e sempre levam cerca de 10% do vinho da safra posterior, para mais juventude e frescor, frutado, leve saboroso e equilibrado.
Degustei também o Seleccion 2005, belo vinho, passa por madeira francesa de 1º e 2º usos ao redor de 15 meses, boca confirmando frutas sentidas no aroma, que também evoca algo de café e alguns toques de couro, ótima acidez.
Mas o que me chamou mais a atenção, apesar de ser o mais caro dos três, não chega a espantar pelo relevante vinho que é.
Angel 2007, também um Tempranillo.
Passa por barris franceses e americanos novos ao redor de 20 meses, aromas frescos de frutas maduras, amoras, ameixas e cerejas, sutil baunilha, café e chocolate, e um floral que foi se abrindo cada vez mais gostoso de sentir.
Confirma em boca as frutas, o chocolate e devido à sua acidez ótima, formando equilíbrio com o álcool de 14% e taninos, presentes, mas macios e aveludados, me leva a pensar em um cordeiro, um assado de caça, e até uma dobradinha à Brasileira, que, aliás, será motivo de uma próxima reunião de minha confraria.
Devido à idade do parreiral, com cerca de 60 anos, e do trato cultural, seu rendimento não passa de 2000 Kg/ha, já ai tendo uma das explicações para seu preço maior, que como disse antes, para aqueles que sabem o quanto custa vinificar vinhos assim, para os que estão acostumados com os preços dos sul-americanos mais emblemáticos, este europeu não chega a assustar com seus R$220,00 ao consumidor final.
Vale a pena conferir este belo vinho.
Neste mesmo dia também degustei os vinhos da Bodegas Escorihuela Gascón, mas estes ficam para outra postagem.
Grand Cru
www.grandcru.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Bodega Sur de Los Andes está na MS Import



Meninas e meninos,
Dando uma pausa nos ainda muitos vinhos que tenho, selecionados para posts, tanto da Expovinis, como no evento do IVDP, escrevo sobre quando estive em almoço no ótimo Restaurante Ávila, convidado pelas eficientes e belas meninas do Gabinete de Comunicação, junto a amigos da área, e degustei vinhos agora trazidos pela nova importadora, a MS Import, do empresário Marcos Simonsen, os rótulos da Bodega Sur de Los Andes.
A Bodega Sur de Los Andes está em Luján de Cuyo, em Mendoza, e obtém as uvas de uma finca familiar em Agrelo e de uma dezena de produtores de Vistalba, Valle de Uco e Medrano. Seus vinhedos têm idades que variam entre 7 a 70 anos,tendo orientação do jovem enólogo Pablo Durigutti, um dos mais importantes especialistas em Malbec e Bonarda de seu país.
Quase a totalidade da produção da Sur de Los Andes, hoje da ordem de 175 mil garrafas/ano, é exportada.
O objetivo da bodega é voltar-se um pouco mais para o mercado interno, chegando a uma proporção “ideal” de 75% para exportações e 25% para o mercado argentino, Guillermo Banfi, seu executivo, espera, ainda, aumentar sua produção para algo em torno de 350 mil garrafas/ano.
Economista, Guillermo em 2002, começou a trabalhar na vinícola do pai, e três anos mais tarde partiu para um negócio só seu, a Bodega Sur de Los Andes, tendo priorizado a produção de vinhos de boa relação preço x qualidade, das castas Malbec, Bonarda e Torrontés.
Degustei a linha Clássica de entrada, onde os rótulos têm cores diferentes para cada varietal, e depois os vinhos mais top, culminando com o que mais me agradou o Infinito, apesar de que o Malbec da linha de entrada é um ótimo vinho para a relação de preço x qualidade.
Começamos pelo
-SUR DE LOS ANDES TORRONTÉS 2010, um pouco mais aromático do que eu particularmente prefiro, mas equilibrado, sem amargor final, característica de muitos dos vinhos desta cepa.
Sur de Los Andes Malbec 2008, corte de 95% Malbec, 4% Bonarda, 1% Cabernet Franc, com mescla de terroirs, 60% da uva Malbec vêm do Valle de Uco(vinhedo com 10
anos), 20% de Medrano(20 anos) e 20% de Agrelo, Luján de
Cuyo(8 anos). As uvas Bonarda e Cabernet Franc vêm de
Agrelo, todos eles, vinhedos em Mendoza.
As altitudes dos vinhedos variam de 950 a 1.100 metros acima do nível do mar;
solos arenoso e argiloso; clima continental com poucas chuvas(250-300 mm ao ano).
Vinho muito bom, equilibrado em acidez e álcool, 14%, passa por madeira ao longo de 5meses, cerca de 30% do vinho, dando-lhe algo de complexidade e maciez, sem perder as muitas frutas no nariz, algo de amanteigado e aveludado. Taninos bem suaves, não é dos mais longos em boca, mas a proposta é a de ser um vinho jovem, fresco e isso ele consegue.
-SUR DE LOS ANDES BONARDA, 2008
Curiosamente tem pouco açúcar residual, em torno de 2,05 g/l, mas o que mais me pareceu doce na boca, creio que a interação com a madeira, mesmo processo do Malbec, e esta cepa, tenham agregado esta característica.
Não é pelo álcool de 13,8%, mas também pode ser pela acidez, ligeiramente menor que os outros tintos.
-SUR DE LOS ANDES BONARDA RESERVA 2008
Já um vinho com mais corpo e presença da madeira, 100% do vinho fica durante 5 meses em carvalho francês e americano.
Álcool 14,2%
-SUR DE LOS ANDES MALBEC GRAN RESERVA 2007
Uvas 90% Malbec e 10% Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc
Vinhedos 50% da uva Malbec vêm de Agrelo(970 m de altitude) e 30%
de Vistalba(1.020 m), vinhedos em Luján de Cuyo, e 20% de
San Carlos, Valle de Uco(1.130 m). Solos arenoso e argiloso; clima continental com poucas chuvas (250-300 mm ao ano)
Após a fermentação, 100% do vinho fica durante 10 meses em barris de carvalho francês e americano.
Com álcool de 14,5%, este vinho é mais floral que o Sur de Los Andes Malbec, com especiarias e um tanino daqueles que particularmente me agradam, se mostrando ainda, dizendo-nos que podemos esperar deste vinho em garrafa.
Equilibrado, é bem gastronômico, harmonizando-se com grelhados, massas com molhos mais densos e queijos amarelos como o Grana-Padano.
-SUR DE LOS ANDES INFINITO CORTE 2006
Uvas 60% Malbec; 20% Cabernet Sauvignon; 10% Cabernet Franc;
10% Bonarda
Vinhedos Malbec de Agrelo e Valle de Uco: Cabernet Sauvignon de Valle
de Uco, Cabernet Franc e Bonarda de Agrelo. Solos arenoso e
argiloso; clima continental com poucas chuvas(250-300 mm ao ano).
De todos os rótulos degustados o que mais gostei, sendo que as uvas foram colhidas mais tardiamente do que as outras dos outros rótulos em ao menos uma semana, tendo uma produção entre 5.000 kg/ha e 6.500 kg/ha.
Não sofre filtragem, os cuidados com a seleção e prensagem são mais extremados, e após a fermentação, 100% do vinho fica durante 15 meses em barris de carvalho francês e americano.
Álcool de 14,6% equilibrado com acidez e taninos, e estes estão ali se mostrando, gostosos, próprios para uma boa carne vermelha braseada, assada em forno e também com molhos, pois tem álcool e taninos para enxugar a suculência e gorduras.
Sem demasiada madeira no olfato, com chocolate, café, algo de couro, frutado, lembrando ameixas e outras frutas vermelhas bem maduras, sutil floral, longo e com especiarias no retro-olfato.
Eu, recomendaria servi-lo em torno dos 18º, não mais do que isso, e se possível abri-lo com antecedência ou mesmo decanta-lo para que seus aromas se mostrem mais de pronto.
São feitas apenas 5000 garrafas por ano, pois cada safra utiliza um corte das melhores uvas disponíveis, podendo variar de ano para ano.
Não costumo colocar preços, sabem disso, pois assim creio ser mais interessante, sabendo todos, que só descrevo o que degusto e, além disso, do que gosto, mas os preços da MS, valem ser conferidos.
Por exemplo, este rótulo que mais me agradou custa cerca de R$ 112,00.
MS Import
www.msimport.com

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 7 de maio de 2011

Muscadellu, um Pétillant da Córsega acaba de chegar ao Brasil

Meninas e meninos,
Dia das mães, amanhã, dia 08/05/2011, e o que podemos servir em matéria de vinhos que possam aliar a festividade da data e o gosto das mamães pelos vinhos mais adocicados? Ao menos, lembro que a minha, quando viva só gostava dos mais “docinhos”.
Espumantes são sempre lembrados em datas festivas e comemorativas, eu, particularmente, faço uso destes para todas as ocasiões, as mais e as menos festivas, pois nada melhor para nosso clima tropical, de temperaturas médias acima dos 25º ao longo de nosso imenso território, do que um espumante bem geladinho, claro, na medida certa.
Degustei recentemente, ao lado de uma linda mamãe, o Muscadellu Pétillant-Muscat Blanc,
Um vinho da Córsega, trazido pela Andréa, a mamãe em questão, e seu marido Thierry, pela empresa de ambos, a Empórios Sorio, uma importadora que trabalha com os vinhos desta região francesa.
Mas porque Pétillant?
Por causa da menor quantidade de gás carbônico contido no vinho, pois para ser chamado de espumante, ao menos teríamos que ter mais do que 4 atmosferas, os que têm menos, ao redor de 2atm e até menos, são os Frizantes, Frizantinos e o Petillant.
Não vi a ficha técnica, pois este produto acaba de chegar, e foi direto para a Expovinis, mas deve com certeza, até por causa de seu teor alcoólico 6,5%, ter sido vinificado tal como os Asti espumantes, ou seja, quando se atinge determinado grau alcoólico que o enólogo determina, o processo fermentativo é interrompido, resultando em uma quantidade menor de gás carbônico, já que a fermentação alcoólica não se processou totalmente, e um certo dulçor, resultado dos açúcares não fermentados e não transformados em álcool.
Apesar da menor quantidade de gás, ele se expressa lindamente na taça, aromas característicos das uvas aromáticas, com floral abundante(aquele mel que sentimos das flores do campo), frutas maduras que para mim variaram das cítricas até ao abricot, goiaba branca sutil, e uvas passas. Também observei leve mineral ao fundo, que parece ajudar seu dulçor se equilibrar com a acidez.
Confirma em boca o que olfato já mostrara.
Leve, álcool baixo, refrescante, sugiro degustá-lo um pouco mais resfriado que os espumantes mais alcoólicos, por volta dos 5ºC a 6ºC.
Por todas estas considerações, e lembrando do gosto preferencial de minha mãe, é que associei este vinho às homenagens para o dia das mães amanhã.
Mais um belo produto pra o dia das mães, são os Pétillants Lip’s de Muscat e Lip’s Rose de Pinot Noir
Empório Sorio
http://www.emporiosorio.com.br/


Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vinhos do Douro e do Porto para fechar a semana

Meninas e meninos,
Logo após a Expovinis, ao final de semana passado, tivemos uma grande mostra de vinhos do Douro e do Porto, promovida pelo IVDP-Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, cujo representante aqui no Brasil é o amigo Carlos Soares.
Organizado pela eficiente e linda Cristina Neves, o evento transcorreu durante a tarde e inicio de noite no Hotel Unique, com mais de 40 representantes de importadoras e também produtores interessados em colocar aqui no Brasil, os seus vinhos.
Vou começar falando de um produtor que ainda não tem importador, mas que pela qualidade de seus vinhos do Porto, em breve os teremos, ao alcance de nossas mãos.
C.da Silva(vinhos) S.A- Douro, Moscatel e Porto Dalva.
Vou escrever com todas as letras e em maiúsculas: VOCÊS TÊM QUE DEGUSTAR SEUS VINHOS!
Trouxeram Moscatel de primeiríssima linha, e os Portos Dalva que com um leque imenso de opções, ainda nos brindaram com os Brancos de idade como os Porto Dalva Dry White Reserva, e os 10 e 20 anos, o LBV 2005, o Vintage 2008, o maravilhoso Porto Dalva Colheita 1985, que pasmem, têm disponíveis as seguintes safras(1934; 1966; 1967; 1968; 1975; 1977; 1982; 1985; 1990; 1991; 1992; 1995; 1997; 1999 e 2000) como se não bastasse, os exemplares que mais me impressionaram, e pelo jeito concorrido que a mesa deles se encontrava, não foi só a mim, foram os Porto Dalva, Colheita 1952 e 1963 Golden White.
Néctares exuberantes, de dulçor equilibrado com acidez e álcool que é de 20%, muitas frutas, maduras e secas, casca de laranja confitada, floral(mel), especiarias de vários matizes, longos em boca, aqui o 1963 ganha um pontinho, mas também o 1952 tem 11 anos a mais certo?
São daqueles vinhos que não mais me sairão da memória, tenho a certeza.
A Elsa Couto, export manager da C.da Silva, aconselha que estes vinhos sejam servidos ao redor dos 12ºC a 13ºC para que tenhamos o máximo de suas características inefáveis.
Elsa e demais amigos, permitam-me assim chamá-los, a C.da Silva está de parabéns, raro é vermos uma quantidade de belos vinhos em uma vinícola só.
Não perco a oportunidade, de assim que possa, visitá-los, pois quero ver bem de perto a história desta casa.
C. da Silva(vinhos)S.A
www.cdasilva.pt
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cilene Saorin em palestra filosófica, para quem gosta de beber na fonte as palavras e as cervejas.

Meninas e meninos,
Sei que está meio em cima da hora para fazer esta chamada(eu estava fora em um compromisso com os vinhos e a gastronomia), mas a faço porque vale muito a pena, e porque a recebi ontem à noite, vendo só hoje o e-mail da querida e linda amiga Cilene Saorin, e de verdade, não posso resistir.
Para quem gosta de cervejas, as bem feitas, com estilo e arte, além da técnica, a sessão de autógrafos e palestra Cerveja Filosófica-Degustação, Pensamentos e Literatura, é bom programa na certa e, imperdível( como um certo ex-ministro e “neolinguista”diria).
Vejam:
Sessão de autógrafos com Cilene Saorin (apresentadora do livro)

Quinta-feira, 5 de maio de 2011, às 19h
Palestra Cerveja Filosófica – Degustação, Pensamentos e Literatura
Com Cilene Saorin
Livraria Cultura Shopping Market Place
Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 Vila Cordeiro
São Paulo SP
Local: Auditório
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 4 de maio de 2011

TOP 10 eleitos na Expovinis



Meninas e meninos,
Tenho me dedicado a falar de alguns dos vinhos que degustei e gostei na Expovinis 2011, sejam eles lançamentos, sejam Brasileiros ou não, mas até agora não havia publicado a lista dos Top 10, que muitos já publicaram.
Não posso deixar meus leitores sem este post, por isso esperei bem mais que uma semana para faze-lo, para não ficar em mais um dos que publicam, e saliento que a Pizzato com seu DNA 99 2015 GANHADOR DO MELHOR TINTO “NACIONAL-(Brasileiro)”, e o Espumante Casa Valduga 130 da Casa Valduga como o ESPUMANTE “NACIONAL-(Brasileiro)” nos representam neste universo.
A KMM vinhos com dois classificados: TINTO NOVO MUNDO com o Jim Barry The Mcrae Shiraz 2005 e o Giaconda Nantua Vineyard Chardonnay 2005, classificado como BRANCO CHARDONNAY, fez bonito.
Alerto para o Morgado de Sta Catherina Bucelas Reserva Arinto 2008, que se for tão exuberante quanto seu Chardonnay, vale a pena conferir.
Segue abaixo o endereço para melhor visualização da postagem pela
Exponor
http://www.exponor.com.br/expovinis/top-ten-2011-2/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 3 de maio de 2011

Solera 1847 um Jerez que vale a pena degustar



Meninas e meninos,
Em se tratando de vinhos fortificados, sou sempre entusiasta, e degustei um, trazido pela Inovini,a divisão de vinhos da Aurora Importadora, que me agradou muito: o Jerez Oloroso Doce Solera 1847.
Para explicar um pouco sobre o Jerez, esta é uma das mais famosas regiões vinícolas da Espanha, fica mais próxima da costa atlântica, nas cercanias das cidades de Jerez de la Frontera, San Lúcar de Barrameda e El Puerto de Santa María, perto de Cadiz.

O Jerez é um vinho fortificado, ou seja, daqueles que recebem a adição de aguardente vínica, No Porto a aguardente é adicionada durante a fermentação, interrompendo-a e originando um vinho doce, enquanto no Jerez ela é adicionada após a fermentação ser concluída, dando um vinho seco. Devido ao seu modo único de vinificação em soleras e às uvas utilizadas, seus aromas e gosto são muito particulares. O Jerez sempre é um corte de vinhos de vários anos diferentes e não de uma só safra.
Este tipo de vinho é envelhecido pelo sistema conhecido como Solera, onde são utilizados barris de carvalho americano, denominados botas, com capacidade para 600 litros, cheios até 5/6 de sua capacidade.
Na maioria das vinificações onde o vinho passa por barris, o mesmo é fechado, não permitindo a entrada de oxigênio, em Jerez eles são abertos, para permitir que o vinho seja aerado, principalmente pela brisa do sudoeste. Terminada a fermentação alcoólica e esgotados os açúcares do mosto, as leveduras sobem até a superfície e formam uma película, o velo de flor (véu de flor) ou simplesmente flor de Jerez. Esses microorganismos permanecem na superfície do vinho, e aí, na presença do oxigênio do ar, transformam alguns componentes do vinho. Esse processo de intensa e contínua ação metabólica das leveduras da flor denomina-se crianza biológica e, na realidade, é um envelhecimento biológico do vinho, e confere as características organolépticas únicas do Jerez.
Os barris são colocadas em, pelo menos, três fileiras sobrepostas. A primeira, a solera, colocada no chão, contém o vinho mais velho pronto para ser engarrafado e as que estão sobre ela denominam-se criaderas. A quantidade de vinho que é retirada da solera é reposta com o vinho da fileira logo acima, a primeira criadera, que por sua vez é completada com o vinho da fileira superior, a segunda criadera e assim por diante, até a criadera superior, a mais jovem, que é preenchida com o vinho mais novo daquele ano.
Todos os tipos de Jerez precisam envelhecer por pelo menos três anos e este é o mínimo para os Finos e os Manzanillas. Os Amontillados são envelhecidos por, no mínimo, cinco anos e os Olorosos sete anos.

Fino - é pálido da cor da palha, seco, com um aroma delicado de torrefação e de nozes, seco e leve no paladar e envelhecido sob a "flor". Deve ser servido ligeiramente gelado.
Manzanilla - é um Fino muito seco, exclusivo das bodegas de Sanlúcar de Barrameda, onde é envelhecido sob a "flor". Possui as características do Fino, acrescidas de aroma e gosto da brisa marítima que existe nas bodegas de Sanlúcar. Também deve ser servido ligeiramente gelado.
Amontillado - tem cor âmbar, é seco, envelhecido e tem aroma de nozes, porém mais intenso e mais fresco do que os dois anteriores. Na boca é mais macio e encorpado.
Oloroso – seco, às vezes doce, envelhecido, encorpado, da cor âmbar do mogno e, como o seu nome sugere, seus aromas são fragrantes e intensos e lembram também a nozes.
Palo Cortado – seco, envelhecido, muito pouco produzido.
Pale Cream - de cor de palha bem pálida e com aromas de torrefação é macio e doce no paladar.
Pedro Ximenez – doce produzido por poucas vinícolas, equivale ao tipo anterior.
Cream - é um Oloroso muito doce feito com a uva Pedro Ximenez. Tem cor de mogno bem escuro e aromas de torrefação intensos e delicados. No palato é bem doce, redondo, aveludado e bem encorpado.
Feita esta apresentação deste tipo fantástico, de vinho e vinificação, o que degustei na Expovinis, no stand da Inovini é o Solera 1847, oloroso doce, um corte das uvas Palomino e Pedro Ximenez e feito pela casa produtora Gonzàlez Byass, fundada em 1835, e que faz o conhecido Tio Pepe.
As uvas Pedro Ximénez seguem o processo “soleo”: após colhidas, são deixadas sobre esteiras expostas ao sol por vários dias para que desidratem e incrementem sua concentração de açúcares. As uvas são prensadas separadas. A Palomino de maneira suave para se obter mostos aromáticos e a Pedro Ximénez de modo a se extrair um alto conteúdo de açúcares. Depois da fermentação, classificação e fortificação, cada vinho amadurece em “soleras” independentes (Oloroso e Pedro Ximénez). Depois os vinhos são mesclados e amadurecem na Solera 1847 por um período médio de 8 anos.
Tem 18% de álcool bem equilibrado em acidez, por isso não é enjoativo, mas atenção, deve-se servir este vinho no máximo na temperatura ao redor dos 15º C, pois caso contrário, não será fácil entende-lo.
Ótimo vinho para ser bebido solo ou acompanhado de gastronomias, pode ser harmonizado com queijos mais salgados, bolos com frutas secas, como passas, figos, nozes, amêndoas etc...
Inovini,
11 3623 2288
www.inovini.com.br

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Namaqua Pinotage 2008 é da KMM Vinhos.

Meninas e meninos,
Ainda sobre a Expovinis, terei muito que contar, finalmente puder provar os vinhos da Sul- Africana Namaqua, já que por ocasião do jantar e apresentação dos vinhos que os amigos da KMM providenciaram, eu tinha aulas para ministrar e não compareci.
Mas quase não consigo novamente, pois passei várias vezes no stand, e o movimento era sempre grande. Quem não tem vinhos bons e a preços competitivos não teria tanta gente sempre no stand, não concordam?
Pinotage ainda é a uva emblemática da África do Sul, mas com a velocidade que estão chegando em belos exemplares de outras cepas...
Neste vinho o Namaqua Pinotage 2008, que recebeu a recomendação do Júri Top Tem da Expovinis, não achei aquele toque de “borracha”, muito comum nos Pinotage, encontrei sim muita fruta, uma boa acidez, e um equilibrado conjunto, apesar do álcool de 14,5%.
Sente-se o leve toque da madeira, sem que com isto, interfira no todo, só acrescentando notas boas de coco e sutil defumado.
Vem da região de Olifants River, onde o índice pluviométrico em média é de meros 165 mm, e que em plena colheita, as temperaturas atingem gradientes extremos chegando durante o dia aos 40ºC e de noite caindo para 15ºC, que é bom para as videiras, e que com o trato cultural certo, se beneficiam muito.
Melhor ainda é o seu preço, que não atinge os R$50,00.
Provei também o Sauvignon Blanc, gostoso, complexo e muito próprio para a gastronomia.
Melhor ainda é que a vinícola envasa na ótima embalagem BIB-Bag In Box de 3 litros, dois tipos de vinhos, um branco e um tinto, para o dia-a-dia.
Não pensem que me esqueci de pedir para a Marli, sempre tão eficiente e linda, mesmo no meio da feira, que se tivesse o Saint Macaire, eu gostaria de provar o agora da safra 2008.
Pois não é que ela tinha levado, mesmo tendo poucas garrafas para vender?
Ainda bem que não deixei me intimidar pela multidão e pude visitá-los.
Vale a pena conferir.
KMM
www.kammvinhos.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão