terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sebastiano Rosa da Agrícola Punica, nos apresenta vinhos da Sardegna e da Tenuta San Guido.


Meninas e meninos,
Em mais um encontro daqueles que sempre nos ficam na memória, por causa dos vinhos, das pessoas, e da harmonia reinante, fiquei conhecendo em um almoço patrocinado pela Ravin, para que pudéssemos conhecer Sebastiano Rosa, enólogo da Agrícola Punica que é resultante da associação de Sebastiano, com Antonello Pilloni da Tenuta San Guido e de Giacomo Tachis, renomado expert em supertoscanos.
A Agricola Punica, fica na Sardegna, e a Ravin está trazendo os vinhos Montessu IGT 2006, um corte de Carignano(60%); Syrah; Cabernet Franc; Cabernet Sauvignon e Merlot, todas estas com 10% cada.
Vinho generoso e amplo, com passagem em carvalho de 15 meses, é macio e aveludado, com aromas frutados e confirmado em boca, aparecem especiarias, e algo floral.
Traz também o Barrua IGT 2005, com Carignano(85%); Cabernet Sauvignon(10%) e Merlot, um vinho extraordinário em força e equilíbrio, com 14% de álcool, jamais de mostrou alcoólico, com frutas mais para as maceradas em geléias, passa 18 meses em carvalho, seguido de 12 meses de descanso em garrafa.
Sebastiano, até parece brasileiro, tal a alegria com que fala de seus vinhos, da região, e conta estórias e histórias das vinícolas, e disse algo em que eu nunca havia pensado:” OS VINHOS SÃO DEPOIS DE ALGUM TEMPO, FILHOS DA BODEGA E NÃO DO ENÓLOGO”. Bravíssimo Sebastiano, é isto mesmo, se paramos para pensar, tão simples e tão distante ao mesmo tempo de alguns enólogos de nariz empinado...
Claro que o Rogério e a Viviane não nos deixariam sem os vinhos da Tenuta San Guido, e provamos, e sem misérias, os emblemáticos Sassicaia Bolgheri D.O.C 2007, um corte de 85% Cab Sauvig e 15% Cab Franc, que estagia em carvalho por 24 meses.
Se não fosse por Mario Incisa della Rocchetta, nos anos 20, e sua adoração pelos Cabernets, não os teríamos como hoje, na Toscana, pois numa época impensável em produzir vinhos na Itália com uvas francesas, o que fez com que os primeiros Sassicaias fossem totalmente consumidos na bodega.Hoje é o único vinho que tem direito à uma D.O.C, fora dos padrões italianos.
Degustamos também o Guidalberto IGT 2007, corte de Cab Sauvig(60%) e Merlot, macio e com aromas florais e de geléias, com toques animais terciários dos empireumáticos e do envelhecimento.
Mas um vinho que me deixou espantado com a sua facilidade de harmonizar com diversos alimentos e foi para mim, o eleito do almoço, o Lê Difese IGT 2008.
Corte de Cab Sauvig(70%) E Sangiovese, que explica sua ótima acidez e aptidão para harmonizar-se.
Passa por barril um período de 12 meses e mais 3 em garrafa antes de sair ao mercado.
14% de álcool muito afinados com sua acidez e tanino, que embora presentes, são macios e denotam que ainda vão alavancar este vinho por muitos anos.
Auguri Sebastiano
Auguri Ravin
Habemos Lê Difese!
Ravin
http://www.ravin.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

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