quinta-feira, 24 de junho de 2010

COMISSÃO VITIVINÍCOLA DO TEJO REÚNE QUATRO PRODUTORES DE VINHOS PARA WINE DINNER


Meninas e meninos,
Semana passada tivemos dois grandes momentos onde os vinhos portugueses foram as estrelas.
Em um jantar no Manioca, onde, com menu primoroso dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, fomos apresentados aos vinhos do Tejo e logo no dia seguinte, uma grande mostra onde foram degustados vinhos Portugueses de todas as regiões produtoras.
No jantar a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo reuniu, com a organização sempre sem retoques das amigas Fernanda Fonseca e Solange Guarino, quatro produtores de vinhos da região do Tejo (Portugal) para um wine dinner. As vinícolas Fiúza & Bright, Quinta da Alorna, Quinta do Casal Branco, Quatro Âncoras e Encosta do Sobral apresentaram seus rótulos para uma degustação sob o comando do vice-presidente da ABS, Mário Telles.

A visita dos produtores do Tejo reforça o crescimento do consumo de seus vinhos no mercado mundial, impulsionado pela mudança de imagem, em 2008, quando sentiu-se a necessidade de criar uma nova designação para os vinhos produzidos no local. Associar o nome do rio Tejo, conhecido mundialmente à região, alavancou as vendas especialmente no mercado Brasileiro, que recebe cerca 200 mil garrafas de vinho/ano. As expectativas da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo é um crescimento de 8 a 10% ao ano.

Na região de Ribatejo são cultivadas cerca de 20 mil hectares de vinhas de castas brancas (60% da produção) e tintas (40%) como as tradicionais Fernão Pires, Arinto, Castelão e Trincadeira, com produção anual de 800 mil hls. Deste total, são certificados em torno de 76 mil hls, dos quais 81% são vinhos regionais e 19% são de Denominação de Origem Controlada.

Produtores:
Fiúza & Bright: A parceria entre a família Mascarenhas Fiúza, com tradição secular na viticultura e o enólogo australiano, Peter Bright, em 1985, deu origem à Fiúza & Bright, pioneiros na produção das castas francesas em Portugal. O resultado são vinhos como o Fiúza Premium, Campo dos Frades, Fiúza 3 Castas e Fiúza Native, entre outros.

Quinta da Alorna: A região de Quinta da Alorna produz vinhos desde o século XVIII por diversas famílias que viveram no local. D.Pedro de Almeida foi o responsável pela plantação das primeiras vinhas na Quinta, que originaram rótulos de excelência como Quinta da Alorna Reserva Touriga Naciona, Casa da Alorna Colheita Seleccionada, Quinta da Alorna Trinacdeira e Quinta da Alorna Reserva Chardonnay.

Casal Branco: Fundada em 1775 pela família Cruz Sobral é um dos mais representativos produtores do Ribatejo, exportando seus vinhos, à base de típicas castas portuguesas, para cerca de 30 mercados mundiais. Produz os rótulos Capoeira, Terra de Lobos, Quinta do Casal Branco, Falcoaria, Capucho.

Quatro Âncoras: Vale D’Algares é um conglomerado com 100 hectares na região de Cartaxo, voltado à produção de vinhos de alta qualidade e ao turismo. Na vila, a adega fundada há mais de um século foi totalmente recuperada e os vinhedos são cultivados com as cepas da região, além das cepas Alvarinho, Viognier e Syrah. Produz os rótulos Guarda Rios e Vale D'Algares.
Encosta do Sobral: A vinícola foi fundada inicialmente para abastecer as necessidades familiares e só o excedente ia para o mercado local. No final dos anos 90, no entanto, houve uma reestruturação dos vinhedos que chegou a 70 hectares de plantação nas encostas pertencentes às Freguesias da Junceira e da Serra. Produz rótulos como Encosta do Sobral, Cabeço da Pedra e Different.
Tivemos como entrada uma Salada Waldorf, que em minha opinião, harmonizo-se muito bem com o Quinta da Alorna, até em virtude da gelatina de maça, e nozes carameladas.
Para o Bobó do Mani, novamente meu escolhido foi o Quinta da Alorna, que fez o contraponto de sua acidez com o purê de mandioquinha e leite de coco.
Rosbife em Crosta de Lapsang Souchong foi muito bem com o Encosta do Sobral Reserva
E para finalizar com chave de diamante, a Espuma Quente de Banana, com sorvete de maracujá.caiu como uma luva com o Colheita Tardia Branco, um Late Harvest de tirar o fôlego.
O vinho Vale D’Algares Selection Branco, também agradou muito com as entradinhas servidas, mostrando seu frescor com as uvas Viognier e Alvarinho.
Quanto a Grande Degustação de Vinhos Portuguese, falo em outro post.
Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
http://www.cvrtejo.pt/
ViniPortugal
http://www.viniportugal.pt/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão



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