quarta-feira, 30 de junho de 2010

VINHO & SAÚDE


Meninas e meninos,
Quem já era adepto de um bom vinho nas décadas de 70 e 80, sabe que os vinhos brancos Brasileiros eram numerosos e bons, guardadas as devidas proporções, no que concerne ao aprendizado globalizado, novas tecnologias, escolas etc...
A Embrapa-Empresa de Pesquisa Agropecuária em sua divisão Uva e Vinho, criou uma uva híbrida, chamada Lorena, que já e vinificada por algumas vinícolas, por seu teor aromático e facilidade de manejo.
Estudos mundiais recentes mostraram ser possível aumentar as quantidades de antioxidantes e outros polifenóis benéficos à saúde nos vinhos brancos, que via de regra são vinificados sem o contato com as cascas das uvas, local de origens destas substâncias.
Pois bem, vejam o que recebi dos amigos da Vinícola Garibaldi, que, aliás, tem um dos melhores espumantes Moscatel do país, inclusive reeditando um rótulo já nosso conhecido dentre os mais velhos amantes dos vinhos Brasileiros.


Lorena Ativa, a novidade da Vinícola Garibaldi que alia paladar apurado com qualidade de vida
Parceria com Embrapa Uva e Vinho utiliza tecnologia inédita e resulta em vinho exclusivo da Cooperativa Vinícola Garibaldi, que proporciona ganhos adicionais à saúde.

A Cooperativa Vinícola Garibaldi apresenta o vinho branco seco Lorena Ativa, da tradicional família Acquasantiera. Resultado de tecnologia inédita no Brasil e fruto de parceria com a Embrapa Uva e Vinho, o Lorena Ativa possui quatro vezes mais antioxidantes naturais e maior quantidade de resveratrol e quercitina, componentes que proporcionam melhor qualidade de vida às pessoas.
Com propriedades e método de vinificação semelhantes ao dos vinhos tintos, além do diferencial em substâncias benéficas à saúde, o Acquasantiera Lorena Ativa mantém as características aromáticas da variedade. “Foram cinco anos de pesquisas e a adoção de três tecnologias desenvolvidas pela Embrapa: cultivar, levedura e processo de vinificação”, explica o pesquisador Mauro Zanus, coordenador do projeto e responsável pelo desenvolvimento do Lorena Ativa.
Até 2011 a Vinícola Garibaldi será a única empresa brasileira a comercializar o vinho, gerando grande oportunidade de negócios às suas redes de clientes e representantes. “O crescente interesse por vinhos brancos no País, aliado à qualidade do produto, faz do Acquasantiera Lorena Ativa um grande destaque nas prateleiras de supermercados, principalmente por seus diferenciais, exclusividade e preço competitivo”, ressalta Oscar Ló, presidente da Cooperativa Vinícola Garibaldi.
O vinho branco seco Acquasantiera Lorena Ativa é elaborado com a variedade BRS Lorena, a partir de tecnologia inédita no Brasil com maceração similar aos vinhos tintos e utilização de levedura autóctone da Embrapa. O produto Apresenta ótima limpidez e sanidade, de coloração amarelo palha com reflexos dourados e excelente vivacidade.
Os aromas são delicados e intensos, com caráter moscatel, destacando-se notas florais e ervas de quintal, lembrando lavanda. No paladar, proporciona um ataque encantador, com ótimo volume de boca e persistência retro-gustativa satisfatória.
O Lorena Ativa harmoniza com peixes gordurosos grelhados, frios, frutos do mar, massas com molhos médios e levemente condimentados.
Vinícola Garibaldi
http://www.vinicolagaribaldi.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 29 de junho de 2010

Gastronomia Solidária no Restaurante Brasil a Gosto


Meninas e meninos,
Sempre digo que para nós que podemos nos deliciar com as mais finas gastronomias, ou mesmo os que ao menos três refeições ao dia fazemos, nos parece distante o fato de sabermos que há pessoas que não comem, às vezes por dias seguidos.
Também sempre digo, que a melhor e mais prática maneira de contribuirmos com ações sociais, é participando delas, não com dinheiro simplesmente, mas com nossa presença e atuação, que valem muito mais que algum montante depositado nos caixas das instituições, pois trazem consigo a noção de cidadania e civilidade, e creiam-me, ganhamos mais do que damos.
O que direi de ações como esta, que além de nos permitir provar de excelente gastronomia, revertem em benefício de outrem?
Vejam a postagem que fiz em Abril do ano passado, quando do lançamento do livro.:

Jantar assinado pela chef Ana Luiza Trajano tem renda revertida para o projeto
No próximo dia 07 de julho, quarta-feira, às 20h, a Chef Ana Luiza Trajano do restaurante Brasil a Gosto, assina jantar cuja renda será revertida para o Projeto Gastronomia Solidária.

Gastronomia Solidária
O objetivo do Projeto Gastronomia Solidária é trabalhar com moradores de rua e pessoas carentes através de oficinas, proporcionando treinamento e capacitação para o mercado de trabalho. O projeto foi desenvolvido na Paróquia São Domingos (Perdizes), e conta com o apoio de voluntários, entre eles um grupo de Chefs de cozinha como Alexandre De Divitis, Ana Luiza Trajano (Brasil a Gosto), Benê, Carlos Ribeiro (Na Cozinha), Dijanira Trindade (Arte em Bolos), Ida Maria Frank (Due Cuochi Cucina), Lúcia Velloso Verginelli (Luana Gastronomia), Lutti, Paulo Pereira (Di Cunto), Rodrigo Oliveira (Mocotó) e Silvia Bergamo, que ministram aulas de gastronomia no Espaço Cidadão Já!
Endereço: Rua Dr. Homem de Mello, 574 Perdizes São Paulo SP.
11-2768-9245

Noite Brasileiríssima Restaurante Brasil a Gosto
Dia 07/07/2010 às 20h
Endereço: Rua Professor Azevedo do Amaral, 70 Jardim Paulistano São Paulo SP.
Os convites para o jantar Noite Brasileiríssima podem ser adquiridos através do telefone: 11 2768-9245, ao custo de R$ 90,00 não estando inclusas as bebidas e taxa de serviço. Os lugares são limitados a 30 pessoas.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Grande Degustação de Vinhos Portugueses

Meninas e meninos,
Um dos vinhos que me chamou a atenção na Grande Degustação de Vinhos Portugueses, promovida pela ViniPortugal, foi o GRAND’ARTE SPECIAL SELECTION TOURIGA NACIONAL 2007-VINHO REGIONAL ESTREMADURA , da Quinta do Porto Franco em Alenquer da Região Lisboa.
Da DFJ Vinhos, o seu Diretor de Mkt Luís Gouveia me ajuda com a foto deste belo vinho, que a amiga Laura Carrer, responsável pela distribuição em São Paulo me mostrou.
O vinho se apresentou equilibrado e bom para harmonizações, levando-me a crer que pode ser um vinho coringa.
Este Touriga é muita fruta e floral no olfato, mas em boca, a suavidade da passagem de 12 meses por barricas de carvalho Francês, o torna especial, sem mostrar em excesso seu estágio na madeira.
Boa acidez, e com retro olfato prolongado, lembrando os tostados e ainda algo floral, é uma boa pedida para acompanhar carnes vermelhas em várias cocções, mas especialmente assadas, um coelho, e até um pato.
Deve ir bem também com alguns queijos mais ácidos como os de cabra, pois sua acidez e teor de álcool ( 13,5%), têm porte para compatibilizá-lo.
DFJ Vinhos
http://www.dfjvinhos.com/

Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 25 de junho de 2010

9º CONCURSO ESTADUAL DE QUALIDADE DO CAFÉ DE SÃO PAULO


Meninas e meninos,
Hoje, dia de jogo do Brasil na copa, nada melhor do que um bom cafèzinho para encerrar as comemorações. Tem coisa mais saudável, além de bem Brasileiro não acham?
Como gosto e degusto bebidas de boa qualidade, sempre me interesso em saber as novidades sobre todas elas.
Vejam o que o amigo Márcio Mariano enviou:

Comissão Coordenadora
Câmara Setorial de Café
Premio Aldir Alves Teixeira

Novo regulamento traz inovações, como os Micro Lotes e vai atrair casas de café para o leilão
A Câmara Setorial de Café de São Paulo e a CODEAGRO divulgam o Regulamento da 9ª Edição do seu tradicional Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo - Premio Aldir Alves Teixeira.
Esta edição traz grandes inovações que vão atrair mais interessados na aquisição dos cafés finalistas e excepcionais. Micro Lotes e a alta qualidade dos cafés provenientes das mais diferentes regiões produtoras de São Paulo poderão ser adquiridas por indústrias e por casas de café, restaurantes ou hotéis, interessados em oferecer cafés raros e exclusivos para seus clientes.
O Concurso Estadual de São Paulo 2010 será marcado por:
- Escolha do mais exclusivo e melhor Micro Lote, de apenas 2 sacas, produzido por cafeicultor de pequena propriedade com ate 3 hectares.
- Lotes finalistas de cafés Naturais e Cereja Descascado, com 10 sacas, avaliados pelos melhores especialistas de São Paulo.
- Aquisição dos lotes premiados por industrias, casas de café, restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos, inclusive pela Internet.
- Mais categorias de Empresas Campeãs do 8º Leilão dos Cafés Premiados de São Paulo, e maior divulgação para o público.
- Escolha do Produtor Destaque da Sustentabilidade dos Cafés do Brasil.
- Compra mínima de uma saca ou fração, o que permitirá que os apaixonados por cafés especiais também participem do leilão.
O Regulamento do Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de São Paulo - Premio Aldir Alves Teixeira está disponível no site http://www.sindicafesp.%20com.br/ , bem como, em http://www.carvalhaes.com.br/ e poderão participar os lotes de cafés finalistas dos Concursos Regionais de café, oficiais, que se inscreverem junto à CSC - Câmara Setorial de Café, conforme instruções constantes no Regulamento, ate o dia 01 de Outubro de 2010.
Maiores informações
11- 3125 3169
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 24 de junho de 2010

COMISSÃO VITIVINÍCOLA DO TEJO REÚNE QUATRO PRODUTORES DE VINHOS PARA WINE DINNER


Meninas e meninos,
Semana passada tivemos dois grandes momentos onde os vinhos portugueses foram as estrelas.
Em um jantar no Manioca, onde, com menu primoroso dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, fomos apresentados aos vinhos do Tejo e logo no dia seguinte, uma grande mostra onde foram degustados vinhos Portugueses de todas as regiões produtoras.
No jantar a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo reuniu, com a organização sempre sem retoques das amigas Fernanda Fonseca e Solange Guarino, quatro produtores de vinhos da região do Tejo (Portugal) para um wine dinner. As vinícolas Fiúza & Bright, Quinta da Alorna, Quinta do Casal Branco, Quatro Âncoras e Encosta do Sobral apresentaram seus rótulos para uma degustação sob o comando do vice-presidente da ABS, Mário Telles.

A visita dos produtores do Tejo reforça o crescimento do consumo de seus vinhos no mercado mundial, impulsionado pela mudança de imagem, em 2008, quando sentiu-se a necessidade de criar uma nova designação para os vinhos produzidos no local. Associar o nome do rio Tejo, conhecido mundialmente à região, alavancou as vendas especialmente no mercado Brasileiro, que recebe cerca 200 mil garrafas de vinho/ano. As expectativas da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo é um crescimento de 8 a 10% ao ano.

Na região de Ribatejo são cultivadas cerca de 20 mil hectares de vinhas de castas brancas (60% da produção) e tintas (40%) como as tradicionais Fernão Pires, Arinto, Castelão e Trincadeira, com produção anual de 800 mil hls. Deste total, são certificados em torno de 76 mil hls, dos quais 81% são vinhos regionais e 19% são de Denominação de Origem Controlada.

Produtores:
Fiúza & Bright: A parceria entre a família Mascarenhas Fiúza, com tradição secular na viticultura e o enólogo australiano, Peter Bright, em 1985, deu origem à Fiúza & Bright, pioneiros na produção das castas francesas em Portugal. O resultado são vinhos como o Fiúza Premium, Campo dos Frades, Fiúza 3 Castas e Fiúza Native, entre outros.

Quinta da Alorna: A região de Quinta da Alorna produz vinhos desde o século XVIII por diversas famílias que viveram no local. D.Pedro de Almeida foi o responsável pela plantação das primeiras vinhas na Quinta, que originaram rótulos de excelência como Quinta da Alorna Reserva Touriga Naciona, Casa da Alorna Colheita Seleccionada, Quinta da Alorna Trinacdeira e Quinta da Alorna Reserva Chardonnay.

Casal Branco: Fundada em 1775 pela família Cruz Sobral é um dos mais representativos produtores do Ribatejo, exportando seus vinhos, à base de típicas castas portuguesas, para cerca de 30 mercados mundiais. Produz os rótulos Capoeira, Terra de Lobos, Quinta do Casal Branco, Falcoaria, Capucho.

Quatro Âncoras: Vale D’Algares é um conglomerado com 100 hectares na região de Cartaxo, voltado à produção de vinhos de alta qualidade e ao turismo. Na vila, a adega fundada há mais de um século foi totalmente recuperada e os vinhedos são cultivados com as cepas da região, além das cepas Alvarinho, Viognier e Syrah. Produz os rótulos Guarda Rios e Vale D'Algares.
Encosta do Sobral: A vinícola foi fundada inicialmente para abastecer as necessidades familiares e só o excedente ia para o mercado local. No final dos anos 90, no entanto, houve uma reestruturação dos vinhedos que chegou a 70 hectares de plantação nas encostas pertencentes às Freguesias da Junceira e da Serra. Produz rótulos como Encosta do Sobral, Cabeço da Pedra e Different.
Tivemos como entrada uma Salada Waldorf, que em minha opinião, harmonizo-se muito bem com o Quinta da Alorna, até em virtude da gelatina de maça, e nozes carameladas.
Para o Bobó do Mani, novamente meu escolhido foi o Quinta da Alorna, que fez o contraponto de sua acidez com o purê de mandioquinha e leite de coco.
Rosbife em Crosta de Lapsang Souchong foi muito bem com o Encosta do Sobral Reserva
E para finalizar com chave de diamante, a Espuma Quente de Banana, com sorvete de maracujá.caiu como uma luva com o Colheita Tardia Branco, um Late Harvest de tirar o fôlego.
O vinho Vale D’Algares Selection Branco, também agradou muito com as entradinhas servidas, mostrando seu frescor com as uvas Viognier e Alvarinho.
Quanto a Grande Degustação de Vinhos Portuguese, falo em outro post.
Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
http://www.cvrtejo.pt/
ViniPortugal
http://www.viniportugal.pt/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Viña Cimbrón Verdejo da Felix Sanz é ótimo.

Meninos e meninas,
Convidado pelo ICEX-Instituto Espanhol de Comércio Exterior e Câmaras de Comércio da Espanha, com a sempre competente organização da amiga Cristina Neves, estive em uma mostra de vinhos de várias regiões espanholas.
São muitas as opções, algumas ainda sem importador para o Brasil, de vinhos bons, e que demora um pouco para escolher os que mais ilustram este país produtor, e claro, que tenham agradado a este degustador.
Começo por um vinho que ainda não temos por aqui, mas pelo interesse de vários representantes de importadoras presentes à mostra, logo o teremos.
Bodegas Félix Sanz e sua simpática e alegre export manager Celina Brenta.
Como sempre gosto de mostrar os bons vinhos brancos, que a meu ver, devido ao nosso clima, deveriam ser os mais consumidos em nosso país, apresento um espetacular vinho varietal da uva Verdejo o Viña Cimbrón Verdejo 2009 D.O Rueda.
Este é fermentado em barricas novas de carvalho francês e americano, após uma maceração carbônica (mais suave) de 10 horas, e estagia em barril nestes barris por volta de 8 meses.
De cor amarelo verdeal clarinho com algum reflexo dourado, tem aromas de frutas secas, aparecendo também cítricos e após algum tempo algo floral.
Em boca, é completo em equilibrados álcool(12,5%), acidez e corpo, confirmando as frutas secas, nozes e amêndoas, o cítrico e toques de bala de café.
Para mim, harmoniza bem com frutos do mar, grelhados ou com molhos, peixes mais delicados grelhados de preferência, e entradas frias.
Também vai bem em sopas geladas, com entradas carameladas e agridoces, em virtude de seu bom álcool e acidez marcada.
Realmente um vinho para quem puder degustar por lá, ou pedir para quem viaja trazer, coisa rara.
Félix Sanz Bodegas
http://www.bodegasfelixsanz.es/
Celina Brenta
sales@bodegasfelixsanz.es
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 22 de junho de 2010

Cà Del Bosco e o Franciacorta Cuvée Prestige Rose DOCG


Meninas e meninos,
Ainda com o paladar e aromas dos espumantes degustados no Encontro Mistral 2010, mostro mais um deles que me encantou:
Franciacorta Cuvée Prestige Rose DOCG da CÀ del Bosco, eleita a vinícola do ano de 2003 e o terceiro maior colecionador de “tre bicchieri” da Itália, só atrás de nomes como Ângelo Gaja e La Spinetta.
Cà Del Bosco foi um dos primeiros a produzir grandes vinhos na Lombardia.
Este maravilhoso Franciacorta, com 75% de Pinot Noir e 25% Chardonnay tem 13% de álcool, dando maciez e arredondando o paladar, fazendo com que sua acidez impecável e médio corpo, por ser um rose, se destaque em harmonizações enogastroômicas.
Imediatamente veio o chamado para um salmão com dil e erva-doce.Uma truta com manteiga de amêndoas e por ai vai.Elegante e de produção limitada, é mais um belo exemplo que espumantes são versáteis e bons para serem degustados sós ou acompanhados, com ou sem gastronomia, ou seja, em todos os momentos!
Mistral
http://www.mistral.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pato no Tucupi também é harmônico com vinho Brasileiro.


Meninas e meninos,
Nestas degustações que fazemos com gastronomia regional Brasileira e vinhos, experiência magistral, diga-se de passagem, eu tenho aprendido muito.
Nosso prato como da outra vez, foi perpetrado pela amiga Mara Salles, do Restaurante Tordesilhas e agora fomos de Pato no Tucupi.
Prato da cozinha regional do norte do país, preparado especialmente em ocasiões festivas como o Círio de Nazaré, por exemplo, que ocorre em Outubro em Belém do Pará.
O pato é marinado em meio ácido, segundo a Mara, assado e depois mergulhado no molho de tucupi, que vem a ser um caldo amarelado feito da mandioca brava, que é descascada, ralada e espremida tradicionalmente usando-se um tipiti, que vem a ser uma comprida e fina cesta trançada à mão, com duas argolas na ponta, e que após cheio da massa da mandioca, é espremido usando-se dois pedaços de madeira nas argolas, um girando para a direta e outro para a esquerda, extraindo o caldo e deixando a massa seca em seu interior.Depois de extraído, o molho "descansa" para que o amido se separe do líquido. Inicialmente venenoso devido à presença do ácido cianídrico, o líquido é cozido, e com este processo, elimina o veneno, por horas, podendo, então, ser usado como molho na culinária.
Levado ao tucupi, o pato junto com o jambú, erva que provoca dormência nas papilas gustativas, é servido com farinha d’água e pimenta de cheiro.
Fácil de harmonizar não acham?
Para começar, ainda tivemos a entrada de Tacacá, um caldo com tucupi, a goma da mandioca tapiocada, jambú e camarão seco.
Esta entrada ficou ótima com um Sauvignon Blanc Framingham 2008 da Nova Zelândia.
Os vinhos foram:
1-Marson GR Cab.Sauvig 2002-Brasil
2-Dom Laurindo Tannat-Brasil
3-Baron de Lantier Cab Sauvignon 1991-Brasil
4-Dal Pizzol 35 anos assemblage-Brasil
5-Avondale Pinotage 2008-A.do Sul
6-Le Cepages 2007 Cab Sauv/Merlot-Roca Maura- Sul da França
7-Cordilheira de Santana Gewurztraminer 2008-Brasil
8-Jeam Luc-Rose de Syrah 2006-França
9-Chateneuf du Pape 2006 –Xavier-França
10-Daremberg Rielsing 2008-Austrália
11-Avondale Chenin Blanc 2009-.A do Sul.
Para minha alegria, o grande vencedor, mostrando que minha predileção pelos bons vinhos Brasileiros tem razão de ser, foi o mais decano deles, o Baron de Lantier Cab Sauvig 1991, que, diga-se de passagem, é pela segunda vez muito bem posicionado em degustações onde participo. Foi seguido bem de perto pelo também Brasileiro Marson GR Cab Sauvig 2002 e o Chenin Blanc em segundo lugar e em terceiro outro Brasileiro, o Tannat da Dom Laurindo.
Pelas minhas notas arredondadas pelo critério adotado, além do Baron de Lantier também o branco Riesling Australiano foram os mais pontuados por mim.
Um pouco da história deste vinho, segundo seu criador, o enólogo Adolfo Lona, em e-mail enviado ao amigo Agilson Gavioli.
“Te envio alguns dados, chamando a atenção a que o resultado foi conseqüência de três fatores:
1. Comportamento excepcional do clima em comparação ao normal de todos os anos como se observa no quadro abaixo. Algo mais de 100 mm de chuva nos meses pré-colheita foi maravilhoso.
2. Dispor dos mais avançados e adequados recursos tecnológicos como uma desengaçadeira importada especialmente que retirava o engaço sem machucá-lo e deixava os grãos inteiros, maceradores em aço especiais construídos especialmente para retirar os componentes da cor provocando o menor atrito possível entre as cascas, barricas de carvalho francês novas com duelas serradas (foram as primeiras existentes no Brasil).
3. Conceito de elaboração que determinava que os tempos seriam dados pelo vinho e não pela equipe técnica. Por isso ficou doze meses nas barricas e envelheceu dezoito meses na garrafa. Somente após estes tempos consideramos que estaria “pronto para o consumo”.
A colheita foi de 17 de fevereiro a 22 de março de 91 e o álcool potencial das uvas era quase 12%, fato inédito.
Da safra 91 a De Lantier elaborou 321.000 entre Cabernet Sauvignon e Merlot dos quais se reservaram somente 100.000 litros.
O Corte final estava composto de 85,5% de Cabernet Sauvignon e 14,5% de Merlot.
As etapas do ciclo de produção foram:
Colheita e elaboração: de fevereiro a junho de 1991 (maceração de oito dias, fermentação, maloláctica)
Pre-maturação em tanques: julho a dezembro 1991.
Maturação em barricas de 225 litros: janeiro de 1992 a janeiro de 1993.
Descanso pós barrica: fevereiro a maio 1993
Engarrafamento: de 17 a 19 de maio de 1993.
Lançamento antecipado para confrades para possibilitar acompanhar a evolução: julho 1994
Lançamento oficial: outubro de 1994.
O CS 91 foi o primeiro vinho exportado para o Canadá onde a escolha dos vinhos autorizados a serem comercializados no país resulta da premiação no Concurso Internacional.
Comprovar que este vinho brasileiro elaborado com uvas colhidas há quase vinte anos e engarrafado há exatamente 17 anos, permanece “inteiro” é algo que ainda me surpreende”.
Grande abraço
Adolfo Lona

Presentes na degustação:
Cris Couto
Breno Raigorodsky:brenoraigo@gmail.com
Beto Duarte
Maurice Bibas
Jeriel da Costa
Walter Tommasi
Agilson Gavioli-agilson@clipgraph.com.br
Ivo Ribeiro do RestTordesilhas
Agradecimento especial: Adolfo Lona
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 20 de junho de 2010

A FOGO DE MINAS É CHACHAÇA: É PRODUTO BRASILEIRO E ÓTIMA!


Meninas e meninos,
Hoje, dia 20/06/2010, em plena Copa do Mundo, e com jogo do Brasil, é claro que só poderia falar de produto nativo e dos bons.
Quem nunca degustou uma cachacinha? Quem nunca experimentou uma caipirinha?
A cachaça, que, aliás, hoje tem este nome regulamentado, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso assinou na primeira semana de 2002 o decreto 4072 que estabelece que "cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente destilada do caldo fermentado da cana produzida no Brasil, com graduação alcóolica de 38% a 48% em volume a 20 graus Celsius e com características sensoriais peculiares" alterando assim o decreto 2314/97 da Lei de Bebidas 8918 de 14.07.94. Com os decretos presidenciais (incluindo o decreto 4062 de dezembro de 2001, que assegura o uso do termo cachaça apenas para a aguardente Brasileira, o quadro da identificação da cachaça como rum pôde ser finalmente revertido, com o aval da OMPI: "a pinga é feita a partir do caldo da cana, enquanto o rum utiliza o melaço.
Um pouco de história:

Estamos no século XVI, período da introdução da cana de açúcar no Brasil. Nos engenhos de cana, o que restava da produção de açúcar era dado aos escravos e aos animais. Este resíduo era a borra do melaço fermentada, conhecido como "vinho de cana". Esta borra é chamada até hoje pelos espanhóis de "cachaza" ou cagassa em português. Os jesuítas registraram que a "áugoa ardente" era dada aos escravos.
Os Senhores de Engenho passam a servir o tal caldo, denominado Cagaça, para os escravos. Daí é um pulo para destilar a Cagaça, nascendo aí a Cachaça.
Os livros de história são unânimes em afirmar que o primeiro lugar a produzir aguardente foi a Capitania de São Vicente, onde hoje fica o estado de São Paulo, mas a boa cachaça é destilada nos quatro cantos do Brasil, com ótimos produtos. Conheci uma outro dia, sobre a qual alíás já postei, que é paulista, e hoje falo de uma mineirinha, como muitas que de lá vêm.
Seu nome?
FOGO DE MINAS.
Porque?
Ora e para dar nome a uma cachaça sempre temos que ter um porque?
Bem nascida na centenária fazenda Novo Horizonte, em Paiolinho, distrito de Poço Fundo, MG, e por ser esta fazenda tradicional no plantio de café, talvez seja porque a cachaça “queima” mais a garganta que o café quente; Podemos ficar com esta versão?
Em todo o caso, ao final do post como sempre faço, o site da Fogo de Minas os levarão a tirar as dúvidas surgidas.
São duas versões, PRATA E OURO, e claro que ambas de muito boa qualidade, mas sempre fico com a que nada trás de traços aromáticos da madeira, para provar a textura e paladar, que no caso é a PRATA, que passa um ano em tonéis de Jequitibá Rosa.
A OURO, passa um ano em tonéis de Bálsamo, dando-lhe suave cor dourada e perfume.
Eu se fosse vocês, ao assistirem e comemorarem os gols que nosso Brasil ainda fará hoje, o façam sem artifícios com a FOGO DE MINAS, que é produto nosso, ao ivés dos perigosos fogos de artifício: Certo?
Crédito da foto:Solange Macêdo
Fogo de Minas
http://www.fogodeminas.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Colorado Ithaca com rapadura queimada


Meninas e meninos,
Recebi informe da linda amiga Cris Bielecki, assessora da Cervejaria Colorado, que acaba de lançar mais uma cerveja no mercado.
Trata-se da Colorado Ithaca, uma digna representante das Imperial Stout, vejam release:

Nova cerveja chega ao mercado com novo nome
A Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, coloca no mercado a nova Colorado Ithaca, legítima representante do estilo Imperial Stout, tipicamente inglês, com alto teor alcoólico mais a adição de rapadura queimada, genuinamente brasileira.
Depois de lançada há um ano como Colorado Vintage, o proprietário da cervejaria Marcelo Carneiro da Rocha foi obrigado a mudar para Colorado Ithaca e assim conseguir aprovação legal. A idéia do nome tem origem na Odisséia, de Homero. Ítaca é uma pequena ilha grega, invadida e dominada por séculos por diferentes povos. “O conceito refere-se ao período de luta que passamos com a Vintage”, explica.
Cerveja de alta fermentação, com 10,5% de teor alcoólico, a Ithaca é elaborada artesanalmente com generosas quantidades de malte e lúpulo, mais o toque da rapadura queimada. O longo período de maturação na garrafa origina uma cerveja encorpada, de cor escura, ao mesmo tempo doce e amarga. A Colorado Ithaca é uma cerveja de guarda, com elevada longevidade e interessante evolução de sabores com o decorrer do tempo. Para isso, deve ser mantida em local escuro e fresco.
Harmoniza com carnes de caça, queijos duros bem maturados, presunto cru e sobremesas caramelizadas, como creme brulée e pudim de leite. É aconselhável degustar um pouco fria, a uma temperatura entre 9ºC e 10ºC.
Com edição limitada - foram produzidos somente 4 mil litros - é uma cerveja para colecionadores. As garrafas serão apresentadas em embalagem especial de madeira e a venda será feita exclusivamente pela Internet através do site da Clorado.
Para se manter informado sobre o lançamento, o consumidor deve se cadastrar através do e-mail colorado@cervejariacolorado.com.br
Cervejaria Colorado
http://www.cervejariacolorado.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quem não conhece os Cavas da Jané Ventura, tem que conhecer.


Meninas e meninos,
Continuando com as melhores provas, no meu entender, que fiz no Encontro Mistral 2010, uma delas, devo à minha querida amiga Michele.
Fui à primeira banca de degustação, assim que cheguei, levado por ela, que queria me apresentar o mais que simpático e competente Carlos Mora da Jané Ventura, uma bodega familiar de Penedés, a região catalã dos Cavas, os espumantes espanhóis, vinificados com as uvas autorizadas Macabeu, de cachos precoces e apinhados, que originam vinhos de grande fragrância, adocicados e frutados; - Xarel-lo, de bagos soltos e pele dura, que geram brancos com potência e brilho, dotados de sabores fortes e substanciosos; - Parellada, de cachos tardios, que produzem vinhos muito aromáticos e possuidores de elegante finura. Os vinhos Cava rosados contém ainda a uva Monastrell, negra, cujo mosto proporciona vinhos rosados de reflexos avermelhados e sabores redondos.
Hoje temos assemblages menos ortodoxos, com Chardonnay, Pinot Noir, Garnacha e Trepat, etc...um sinal dos tempos globalizados em que vivemos.

Aliás, o termo Cava, significa adega subterrânea, equivalente ao francês cave.
Degustei um Cava, isto mesmo, é uma palavra masculina, que me deixou deslumbrado, e me fez apresentar o vinho para vários amigos jornalista e formadores de opinião: o Cava Jané Ventura Gran Reserva Brut Nature Vintage 2004.
11,5% de álcool e composto o vinho base com:
70% de Xare-lo provenientes de parreirais com mais de 70 anos.
15% Macabeu
15% Parellada
Explosivo na boca, sem amargor, com aromas cítricos não pronunciados, frutas frescas verdes, floral e de panificação, pois passa 4 anos em suas borras. Perlage finíssimo, e contínuo, abundante e bonito de se ver, e que após um tempo na taça, continua a formar o colar.
O floral, o mel se abrem e permanecem, é realmente um espumante que precisam conhecer.
Degustei também o Cava Jane Ventura Rosado Brut, com Garnacha, que se apresentou bastante floral e frutado, mas, depois que havia degustado o Vintage, só podia pedir mais uma taça e foi o que fiz, aliás, várias vezes, ao agora já amigo Carlos Mora.
Mistral
http://www.mistral.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Vallontano Espumante Extra Brut Luis H. Zanini 2008

Meninas e meninos,
Começo a postar um pouco do que a Mistral, importadora do amigo Ciro Lilla, nos troxe ao promover sua 5ª edição do Encontro Mistral 2010, e que recebeu mais de 80 grandes produtores de vinhos.
E claro, começo com o vinho BRASILEIRO.
Estou falando da Vallontano, presente com os amigos Ana Paula Valduga e Luiz Zanini, ele, um dos promissores enólogos da nova geração e ferrenho, assim como eu, defensor que o selo fiscal para inibir seja lá o que for nos vinhos, não trará os resultados alardeados.
Vallontano Espumante Extra Brut Luis H. Zanini 2008
Corte de Chardonnay e Pinot Noir, método champenoise e safrado, que não será todos os anos vinificado se as condições não permitirem.

Foram engarrafadas somente 2500 unidades.
Bom perlage e mousse, com muito pouco açúcar residual, cerca de 1,5 g/l é ótimo e gostoso, repousou nas suas borras por 2 anos.
Acompanha perfeitamente um brodo nestes dias de maior frio, peixes e até algumas carnes grelhadas, pois o açúcar do chamuscado da carne, fará contraponto com a “secura” do extra brut. Fica ai mais uma recomendação para os amantes dos espumantes.
Também trouxeram o seu Vallontano Reserva Tannat 2007 como novidade.
13,5 de álcool bem integrado com taninos e acidez, com 50% do vinho passando 6 meses por madeira para tirar a agressividade da cepa. Olfato frutado e algo de chocolate e café, boca macia e taninos presentes.
Ótimo vinho para acompanhar carnes vermelhas e caça.
Vallontano
http://www.vallontano.com.br/
Mistral
http://www.mistral.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 15 de junho de 2010

Vidal-Fleury-Maison fondée em 1781 agora na Vinea

Meninas e meninos,
Estive a convite da Vinea, a charmosa importadora-loja-bistrot para um almoço onde seriam apresentados os vinhos da Maison Vidal-Fleury da região do Rhòne.
Degustei vários dos vinhos que chegaram como:
-Cote-Rôtie La Chantillone 2004 que trás um diferencial que é ter 5% de Viognier para ajustar a Syrah e dispensa comentários.
-Hermitage Rouge 2001 que passa por 48 meses em barril e abre um floral irresistível no olfato.
-Cote-Rôtie Brune et Blonde 2004, que também vinifica 5% de Viognier juntoa à Syrah.
-Châteauneuf-du-Pape Rouge VF 2006
-Crozes-Hermitage Rouge VF 2007, com apenas 6 meses em barril para arredondar.
-Côtes-du Rhône Village VF 2007 50% Grenache; 30% Syrah; 10% Mourvèdre e 10% Carignan com 14,5% de álcool bem integrados e um dos mais gastronômicos da seleção com passagem de 14 meses em barril.
-Côtes-du-Rhône Rouge 2007 65% Grenache; 20% Syrah; 10% Mourvèdre e 5% Carignan, com uma composição quase igual ao Village, mas que faz toda a diferença a sua passagem de somente 30% do vinho por madeira.
-Condrieu Vidal Fleury 2005 100% Viognier com metade do vinho passando por madeira e um dos brancos mais equilibrados e saborosos que degustei da região.
-Côtes-du-Rhône Blanc VF 2008 com 14% de álcool que não aparece e sem madeira alguma, ótimo para harmonizações pela sua acidez.
-Muscat de Beaumes-de Venise 2007 100% de Muscat de Petit Grain e 12 meses de barril, com 15% de álcool e um floral, damascos e nozes dando complexidade.
E finalmente deixei por último o que para mim foi o vinho da mostra:

-Vacqueyras Rouge VF 2007 13,5% de álcool onde os taninos e acidez completam o tripé de equilíbrio, com 50% de Grenache; 30% Syrah e 20% Mouervèdre e somente 6 mese de barril este vinho encanta pela leveza e ao mesmo tempo pela sobriedade, frutas e floral aparecem, seus taninos gostosos presentes e algo de especiarias em boca chamam a gastronomia para ele.
O almoço, aliás, impecavelmente servido pelo Chef Gustavo Eiji Ueno do L’Entrecôte de Paris, e que chegou ao requinte de oferecer a carne desde mau passada, ao ponto para menos, ao ponto para mais, ao ponto e até para quem quisesse bem passada, sem que nenhum dos presentes pusesse reparo quando o prato chegou, foi harmonizado assim:
-Entrada de folhas variadas, tomate, pêra e nozes regadas ao molho de mostarda Dijon e yogurte com o Côtes-du-Rhône Blanc.
-Entrecôte fatiado e coberto com “molho secreto” e fritas com o Cote-Rôtie Brune et Blonde 2004, que confesso preferi os Côtes-du-Rhône Village e o Vacqueyras para harmonizar.
-Sobremesa Cheese cake a base de yogurte e raspas de limão tahiti com calda de frutas vermelhas e claro com o maravilhoso Muscat de Beaumes-de-Venise.
Garanto que qualquer um poderá comprar um Vidal Fleury na Vinea, pois há preços para todos os bolsos.
Vinea
Rua Manuel da Nóbrega, 1014-Paraíso São Paulo SP
11 3059.5200
11 3059.5205 televendas
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Vinícola Morgante: Carmelo Morgante apresenta Don Antonio, expressão máxima da identidade em vinho.


Meninas e meninos,
Quando se sabe o que faz, e o faz muito bem, por o nome da família ao vinho é questão de honra para com o produto e para o homenageado, pois se está assinando de forma definitiva para as próximas gerações, atestando com seu próprio nome a qualidade e excelência, tornando-o uma identidade, e por falar em identidade, foi no belo evento Identidade, que a Ravin, importadora dos vinhos Morgante, me deu a oportunidade de estar com Carmelo Morgante, um dos filhos de Don Antonio, que me mostrou e falou sobre a vinícola.
A Morgante situada em Grotte, sudoeste da Sicília, e que vem de cinco gerações plantando e vinificando, em 1997 se uniu ao enólogo, respeitado e reconhecido mundialmente, Ricardo Cotarella, para produzir os melhores vinhos das uvas autóctones sicilianas Nero d’Avola, em seus 60 há de vinhedos, que se situam em altitudes entre os 400 e os 500 metros.
Provei os vinhos:
-Scinthilì IGT 2008, sem passagem por madeira, fresco e frutado, com toques florais e que diz o Carmelo, foi criado para acompanha até certas preparações de pescados.
-Nero d’Avola IGT 2007 que passa por madeira ligeiros 3 meses e deixa o vinho mais redondo, com frutas no olfato e algo de tutifruti no palato.
-Don Antonio IGT 2006, este um vinho completo para meus olfato e paladar, com passagem de 12 meses em barril, apresenta frutas e florais, um certo mineral leve no olfato, em boca as frutas explodem com um toque de cítrico delicioso, seus taninos presentes, o álcool com 14,5%, mas bem integrado, sua acidez envolvente e o tostado, nos dão certeza de que é um vinho que tem um leque de harmonizações bem grande, que acompanha bem os molhos mais fortes, carnes em geral, massas recheadas, caças e queijos mais curados.
Um vinho digno da assinatura e identidade do patriarca.
Ravin
http://www.ravin.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 11 de junho de 2010

DICA MAIS VIDA E SAÚDE: UMA FESTA JUNINA MENOS CALÓRICA


Meninas e meninos,
Recebi das minhas amigas da Suggestiva Comunicação, uma dica que creio ser muito sugestiva(sem trocadilho) para muitos de nós.
Festas juninas são tudo de bom, e com elas temos vários doces da época, então porque não pensar também nos diabéticos e ou em quem não os pode consumir com açúcar pelos mais variados motivos?
Vejam release:
Junho é mês de festa Junina, pular a fogueira, dançar quadrilha e claro o melhor da festa: comer os docinhos típicos que dão água na boca. Mas e as calorias? Só de pensar na balança subindo uns pontinhos a vontade de saborear os pratos já vai embora.
A loja virtual Mais Vida e Saúde oferece em seu mix de produtos algumas delícias juninas para comer sem culpa, e não passar vontade. Pé de moleque diet, rapadurinha de minas, paçoca sem açúcar, bananinha tudo com muito sabor e qualidade.
Fotos
Arroz Doce Diet Doce da Montanha 240g = R$ 9,68
Cocada com Brigadeiro Diet Doce da Montanha 240g = R$ 14,10
Cocada com morango Diet Doce da Montanha 400g = R$ 18,30
Pipoca Zero Jasmine 70g = R$ 2,98

Sobre o Mais Vida e Saúde
A loja virtual foi lançada em julho de 2008 com a finalidade de reunir grandes marcas do mercado saudável e facilitar a vida dos consumidores. No Mais Vida e Saúde é possível encontrar em um só lugar grandes marcas como Anew, Bio Brasil, Mãe Terra, Native, Amor à Vida, Svelte, entre outros. São 63 fabricantes e mais de 500 produtos entre cereais, sucos, chás, geléias, bolachas... Em um clique é possível comprar produtos de alta qualidade com segurança e agilidade.
SAC Mais Vida e Saúde
11 2717-2453
http://www.maisvidaesaude.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Wine Stock realiza degustação de cinco Premier Grand Cru Classé


Meninas e meninos,
Minha eficiente e linda amiga Alessandra Casolato, assessora de imprensa das mais respeitadas, me avisa que finalmente foi marcada a data para um evento para enófilo nenhum botar defeito. Degustação comentada de cinco dos grandes vinhos da região mágica de Bordeaux, todos PREMIER GRAND CRU CLASSÉ.
Confiram release:

No dia 14 de junho, às 20 horas, a Wine Stock Importadora realiza no restaurante La Tambouille uma degustação imperdível com os cinco Premier Grand Cru Classé: os melhores vinhos de Bordeaux, França.
A noite será conduzida por Aguinaldo Záckia, crítico de vinhos que, além de apresentar e comentar cada rótulo, também falará sobre o mundo dos leilões internacionais, da Bolsa de Vinhos em Londres (Liv-ex) e dos vinhos IGW.
Apenas 30 privilegiados poderão degustar os Chateaux Lafite-Rothschild 2002, Latour 2001, Margaux 1999, Mouton-Rothschild 1998 e o Haut-Brion 1996.
Para o jantar harmonizado serão servidos os preciosos Château Palmer 2002 e o Rieussec 1998.
Custo da degustação com jantar – R$ 990,00. Individual.
Sobre a Wine Stock:
Dirigida por Douglas Andreghetti e João Estanislau, a Wine Stock atua na importação e comercialização dos vinhos mais nobres e tradicionais da França. Trabalhando sempre com os maiores négociants, garantem a melhor procedência dos vinhos (super provenance) que vêm diretamente dos produtores (ex-château). Os vinhos são 100% refrigerados em todo o processo e contam com auditoria internacional especializada em logística.
Inscrições na Wine Stock
http://www.winestock.com.br/
11 3074 3656.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Você conhece a gastronomia Chilena?


Meninas e meninos,
Dando continuidade ao que está sendo a 3ª Edição da Semana Gastronômica do Chile, fomos recebidos no Hotel InterContinental, onde o Chef Tomás Oliveira Leiva do restaurante Caruso de Valparaíso-Chile, em conjunto com o Chef executivo do restaurante Tarsila,do hotel, o amigo Marcelo Pinheiro, nos prepararam e serviram uma pequena mostra do que é a semana gastronômica.
Com a parceria do ProChile, que contou com a presença de seu diretor Andrés Prado, e muitos convidados, o menu servido foi:
Coquetel de boas vindas- Tartar de Trutas; Centolla sobre Mini Donuts, harmonizados com Casillero Del Diablo Sparklin Wine e claro Pisco Sour.
Entradas e Saladas:
Avocado Cardenal; Salada de Centolla e Vieiras marinadas em azeite e cítrico, harmonizados com Gran Reserva Concha Y Toro Sauvignon Blanc 2008.
Pratos Quentes;
Congrio com molho de mariscos; Assado de Tira com Guisado de Batatas, harmonizados com Gran Reserva Concha Y Toro Carmenere 2007.
Sobremesa;
Mousse de Lúcuma. Harmonizado com Frontera Late Harvest 2007

A culinária chilena que será apresentada no evento engloba ingredientes característicos de diversas regiões. Do Atacama, norte do Chile, local de herança indígena, o festival traz caçarolas (cazuelas) e tortinhas. Já de Santiago, há pratos contemporâneos, com bastante carne, como o Arrolado de Malaya (rocambole de carne). Os peixes são muito usados na culinária chilena, por causa da extensa costa marítima. O congrio, por exemplo, é encontrado na região e faz parte também do festival. A Semana Gastronômica traz também itens típicos como a lúcuma, fruta tropical muito usada no preparo de sucos e doces, o tempero merquen, feito de pimentões vermelhos, e o vinagre de cereja.
No cardápio do festival, entre as opções de entrada, há pratos como Palta Cardenal (avocado recheado), Arrollado de Malaya (rocambole de carne) e Mariscos en salsa verde y Merquen (mariscos em molho verde e tempero merquen). Como prato principal, os clientes poderão saborear opções como o Ceviche de Merluza a la Chilena (peixe marinado), Ensalada de Mote (salada de trigo), Chupe de Mejillones (mexilhões), Cazuela de Pollo (Caçarola de frango) e Asado de Tira con guiso de papas (carne assada com refogado de batatas). E para sobremesa, nada melhor que doces típicos do Chile, como Mote com huesillo (doce da região de Santiago feito com pêssegos cozidos), mousse de lúcuma (feita com uma fruta típica andina), Brazo de reina (rocambole) e Sopaipillas pasadas (tortinha frita feita de massa de farinha de trigo).
Para harmonizar com o bufê, o festival oferecerá uma carta de vinhos chilenos, que serão cobrados à parte. Entre as opções, estão Casillero del Diablo Sparkling Wine, Gran Reserva Concha y Toro Sauvignon Blanc 2008, Gran Reserva Concha y Toro Carménère 2007 e Frontera Late Harvest 2007. Uma dose de pisco sour, bebida típica do Chile, será servida como cortesía para todos os clientes. O festival terá decoração típica e música ao vivo, apresentando repertório chileno.
O festival também oferecerá uma noite romântica no último dia de sua realização, 12 de junho, Dia dos Namorados. Os casais que escolherem como parte da comemoração o jantar chileno do Tarsila, poderão brindar a data com uma taça de vinho cortesia que o restaurante oferecerá. Durante toda a noite, haverá também sorteios de prêmios especiais entre os casais presentes
O festival vai até o dia 12, sempre das 19h às 23h, com menu de pratos típicos do país, que inclui as mais de 40 opções, entre entradas, pratos principais e sobremesas.
Menu completo da 3ª Semana Gastronômica do Chile:
Entradas e Saladas
Palta Cardenal (Avocado com recheio)
Arrollado de Malaya (Rocambole de carne)
Tartaro de Truta (Tártaro de truta)
Ensalada de Centolla (Salada de caranguejo)
Ostiones marinados en aceite de oliva y citricos/ (Vieiras marinadas em azeite de oliva e cítricos) Mariscos en salsa verde y Merquen (Mariscos em molho verde e tempero merquen)
Ceviche de Merluza a la Chilena/ (Ceviche de merluza à chilena)
Ensalada Chilena (Salada chilena)
Ensalada de Mote (Salada de grão de trigo)
Ensalada de Espárragos con vinagreta (Salada de aspargos com vinagrete)
Ensalada de Repollo con papas, mote y Merquen (Salada de repolho com batatas, grãos de trigo e tempero merquen)
Ensalada de hojas verdes y tomates cherry (Salada de folhas verdes e tomate cereja)

Pratos Quentes
Ostiones a la parmesana (Vieiras gratinadas)
Cazuela de pollo (Caçarola de frango)
Calugas de pescado (Peixe empanado)
Pollo arvejado con arroz (Frango ervilhado com arroz)
Chupe de Mejillones / choritos (Mexilhões gratinados)
Porotos granados con plateada al jugo ( Feijões com carne)
Curanto en olla (Cozido de carnes e frutos do mar)
Bistec a lo pobre (Bisteca)
Merluza al horno con puré al merquen (Merluza ao forno com purê de merquen)
Congrio con salsa de mariscos (Congrio com molho de mariscos)
Mero asado con puré de cebolla al vino tinto (Mero assado com purê de cebolas ao vinho tinto)
Trucha con risotto de Mote y quínoa (Truta com risoto de grãos de trigo e quinoa)
Asado de Tira con guiso de papas (Assado de carne com refogado de batatas)

Sobremesas
Mousse de Lúcuma (Mousse de lúcuma)
Mote con huesillo (Grãos de trigo com pêssego seco)
Sopaipillas pasadas (Mini donuts com calda de açúcar mascavo)
Arroz con leche (Arroz com leite)
Leche asada (Pudim de leite)
Colegial -budín de pan (Pudim de pão)
Brazo de reina (Rocambole)
Papayas rellenas (Caricas recheadas)
Tarta de Duraznos (Torta de pêssegos)
Kuchen de manzanas (Torta de maçã)
Ensaladas de fruta fresca (Salada de frutas frescas)

Bebidas (cobradas à parte)
Vinhos chilenos
Pisco Sour

Maiores informações
3ª Semana Gastronômica do Chile Restaurante Tarsila- Hotel InterContinental - Al. Santos, 1123 Cerqueira César
De 9 a 12 de junho de 2010
Das 19h às 23h
R$ 98 por pessoa. Incluída uma dose de pisco sour por pessoa . Demais bebidas cobradas à parte.
No dia 12 de junho, o festival comemora o Dia dos Namorados oferecendo uma taça de vinho aos clientes. Haverá sorteios de brindes especiais entre os casais.
Hotel InterContinental
http://www.intercontinental.com/saopaulo
ProChile
Brasil@prochile.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Melhores do ano da Revista Prazeres da Mesa que comemorou 7 anos


Meninas e meninos,
Ontem, dia 08/06 aconteceu a premiação dos Melhores do Ano, uma realização da Revista Prazeres da Mesa.
Como em todos os prêmios, há os ganhadores, e os não ganhadores, mas com certeza nesta festa de congraçamento não há perdedores.
Todos os indicados, só pelo fato de constarem da listagem concorrente, já são grandes vencedores, pois a disputa é árdua, visto termos hoje nas diversas categorias premiadas, excelentes profissionais e casas, que indistintamente, nos fazem também os grandes vencedores.
Parabéns mais uma vez à revista que fala e revela os Prazeres da Mesa!


Concorreram em cada categoria:
Chef do Ano:
Bel Coelho, Dui, São Paulo, SP
Benny Novak, Ici Bistrô, Tappo e 210 Diner, todos de São Paulo, SP
Helena Rizzo, Maní, São Paulo, SP
Roberta Sudbrack, Roberta Sudbrack, Rio de Janeiro, RJ- Vencedora

Chef Revelação:
André Castro, D’Olivino, São Paulo, SP
Eudes Assis, Seu Sebastião, São Sebastião, SP- Vencedor
Renata Cruz, Amici, São Paulo, SP
Renata Vanzetto, Marakuthai, São Paulo, SP

Restaurante do Ano:
Le Marais, São Paulo, SP
Maní, São Paulo, SP- Vencedor
Roberta Sudbrack, Rio de Janeiro, RJ

Sommelier do Ano:
Daniela Bravin, Ici Bistrô, São Paulo, SP- Vencedora
Deise Novakoski, Eça, Rio de Janeiro, RJ
Valmir Pereira, La Fiducia Ristorante, Rio de Janeiro, RJ

Bar do Ano:
Bar dos Descasados, Rio de Janeiro, RJ
Bottagallo, São Paulo, SP- Vencedor
Subastor, São Paulo, SP
Pandoro, São Paulo, SP

Barman do Ano:
Kascão Oliveira, Paribar, São Paulo, SP
Marcelo Vasconcellos, Pandoro, São Paulo, SP- Vencedor
Rogério Coelho, Bar Ministro, São Paulo, SP

Barista do Ano:
Edy Barros, consultora, São Paulo, SP
Isabela Raposeiras, Coffee Lab, São Paulo, SP
Yara Castanho, Suplicy Cafés Especiais, São Paulo, SP- Vencedora

Restaurante de Cozinha Brasileira:
Brasil a Gosto, São Paulo, SP
Mocotó, São Paulo, SP- Vencedor
Tordesilhas, São Paulo, SP

Banqueteiro do Ano
Carlos Bertolazzi, C.U.C.I.N.A, São Paulo, SP- Vencedor
Charlô, Buffet Charlô, São Paulo, SP
Ciça Ribeiro, A Nossa Cozinha, São Paulo, SP
Fred Frank, Fred Frank Gastronomia, São Paulo, SP

Brigada de Ouro:
Bacalhoeiro, São Paulo, SP
Fasano, São Paulo, SP- Vencedora
Roberta Sudbrack, Rio de Janeiro, RJ

Artesão da Gastronomia:
Companhia das Ervas (ervas e temperos)- Vencedor
Randon (queijo parmesão)
Salamanca (jamón brasileiro)

Casa Especializada:
Maria Brigadeiro (brigadeiros), São Paulo, SP- Vencedora
Valhorona (chocolate), São Paulo, SP
Wondercakes (cupcakes), São Paulo, SP

Chef Pâtissier:
Bruno Grando, Buffet Colonial, São Paulo, SP
Diego Lozano, consultor, São Paulo, SP
Marcelo Magaldi, Buffet Fasano, São Paulo, SP- Vencedor

Personalidade da Gastronomia
Vicente La Pastina- o patriarca e fundador do Grupo La Pastina
Personalidade doVinho
Manoel Beato
Parabéns aos amigos, de todas as categorias e claro à equipe da Prazeres da Mesa
Prazeres da Mesa
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 8 de junho de 2010

Degustar vinhos pontuados e na presença de quem os pontuou, nos faz entender melhor os critérios.


Meninas e meninos,
O Lançamento deste ano do Descorchados 2010, guia de vinhos de Argentina, Brasil e Chile que contou com a presença de seu editor Patrício Tápia, me concedeu a experiência fantástica de degustar alguns dos seletos vinhos ali contidos.
Com a presença do degustador Argentino Fabrício Portelli, o guia foi apresentado em primeira mão no Grand Hyatt São Paulo, e vários dos 1387 rótulos nele contidos, estavam à nossa disposição para provarmos e aprovarmos, ou não, sua classificação.
Temos Brasileiros entre os 50 primeiros classificados, assim ordenados:
37º Villa Francioni Sauvignon Blanc 2009-Vinho de Santa Catarina.
43º Casa Valduga Storia Merlot 2005.
45º Salton Talento 2005.
47º Miolo RAR 2005.
Seguem abaixo o Top 10 para ilustrar o conteúdo deste guia:

1º – Catena Zapata DV Catena Nicasia Vineyard Malbec 2003 – Argentina – importadora Mistral
2º – Caliboro Erasmo Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc 2006 (Maule) – Chile – importadora Casa do Porto
3º – Maycas del Limarí Reserva Especial Syrah 2007 (Limarí) – Chile –Importadora Enoteca Fasano
4º – Ribera del Lago Cabernet-Sauvignon, Merlot 2007 (Colbún) – Chile – Importadora Casa do Porto
5º – Catena Zapata, Nicolas Catena Zapata Malbec 2006 – Argentina – Importadora Mistral
6º – Casa Marin, Cipreses Vineyard Sauvignon Blanc 2009 (Lo Abarca)– Chile – Importadora Vinea
7º – Concha y Toro, Carmín de Peumo Carmenère 2007 (Peumo) – Chile – Importado pel VCT
8º – Villard Tanagra Syrah 2007 (Casablanca) – Chile – Importadora Decanter
9º – Finca La Anita Malbec 2006 – Argentina – Importadora Bodegas de los Andes
10º– Morandé, House of Morandé Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc 2006 (Maipo) – Chile–Importadora Carvalhido.


Mas, não acaba aqui esta aventura, pois no dia seguinte os amigos da Casa do Porto, que importa vários dos rótulos contidos no Descorchados, aproveitando as presenças do Patrício Tapia e Fabrício Portelli, convidou também o enólogo Rafael Tirado irmão do Enólogo Enrique Tirado da Vinicola Concha y Toro, e responsável pela Bodega Ribera Del Lago, para em conjunto fazerem uma apresentação dos seguintes rótulos, que nesta seqüência foram degustados:

O branco -94 pontos Ribera del lago sauvignon blanc 2007 - Vale do Maule-Chile
Os demais tintos

1-94 pontos Erasmo 2006 - Vale do Maule-Chile
2-92 pontos Sigla 4 2008- Quatro Vinos - Vale do Maipo- Chile
3-91 pontos Antiyal 2007 - Vale do Maipo- Chile
4-93 pontos Ribera del Lago Cab-Merlot 2007 - Vale do Maule- Chile

5-92 pontos Domus Aurea - Vale do Maipo- Chile

6-92 pontos Almaviva 2007 - Vale do Maipo- Chile

7-92 pontos Clos Apalta 2007- Colchagua- Chile
8- Matilda Malbec 2005- Argentina
9- Benegas 2005- Argentina
Creiam-me que esta viagem pelos vinhos pontuados foi algo muito interessante, pois pude observar lado a lado, as diferenças, muitas delas tênues, de proposta e terroir.
Pra resumir, adotei um critério que foi o da relação Preço x Qualidade, pois quanto aos demais critérios, estes estão todos preenchidos, uma vez que não faz parte da lista nenhum vinho que ali não mereça figurar.
Os vinhos da Bodega Ribera Del Lago e o Erasmo 2006, com um blend bordalês são indicações de ótima compra.
Parabéns aos degustadores do guia e claro aos amigos da Casa do Porto que selecionaram esta gama invejável de rótulos para importar.
Casa do Porto
http://www.casadoportovinhos.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ASSIM NASCE UMA IDENTIDADE: A DIGITAL É COLETIVA, MAS TEM O DEDO DE QUEM CONHECE!


Meninas e meninos,
Tenho que confessar que muitos profissionais estudam e aprimoram-se em seus respectivos negócios, o que é louvável e necessário.
Vejo também alguns deles se esforçando e se esmerando em pesquisas e novas soluções e com isso garantindo o sucesso em suas atividades.
Mas há também aqueles que além destes fatores, são de modo simples e diretos, afetos ao bem maior que podemos ter, que é o relacionamento interpessoal, sem hierarquias absolutistas e sem egoísmos e estrelismos.
Pois bem, relato aqui a experiência inédita pela qual passei com pessoas com as características descritas, e, além disso, junto a uma bela paisagem, vinhos dos melhores, que estes não pode faltar, e pasmem, junto aos produtores e ou responsáveis diretos pela representação destes vinhos, todos importados, aqui no Brasil.
Estou falando do convite que eu, e alguns amigos, jornalistas, colunistas, blogueiros, seja o nome que dêem à nossas atividades de divulgação dos vinhos, recebemos, para juntos participarmos de uma jornada das mais instrutivas, tanto no quesito aprendizado sobre os vinhos, pois sempre aprendemos, principalmente quando a exposição dos néctares é feita por quem os idealizou e os faz, quanto pelo lado do relacionamento.
IDENTIDADE-1ª CONVENÇÃO DE VENDAS RAVIN.
Ravin, uma importadora que traz experiência de anos nesta área de seus diretores Alberto e Rogério, de seus colaboradores atuantes em vários setores da empresa e de seus vendedores, nos colocou num pedacinho de paraíso, no interior de São Paulo para uma verdadeira imersão de conhecimento, congraçamento, e relacionamento com vários rótulos de seu portfólio de vinhos, na presença de seus produtores e ou responsáveis pela exportação para o Brasil.
Presentes com seus néctares:

- Familia Zuccardi: José Alberto Zuccardi e Claudio Magni
- Azeites Zuccardi: Martin Cuccioletta
- Viña Maipo: Rodolfo Fuente-Alba
- Morgante: Carmelo Morgante
- A. Mano: Elvezia Sbalchiero
- Zaccagnini: Angelo Ruzzi
- Calatrasi: Paolo Massimo
- Vega Sauco: Wences Gil
- Univitis e CFGV: Manuel Pierre
Para o almoço, em mesa reservada junto a estes renomados produtores, os amigos:
Didú Russo e seu filho vicking Gibran do Blog do Didú.
Jeriel da Costa do blog do Jeriel.
João Filipe do blog Falando de Vinhos.
Terei muito assunto para postar, pois podem imaginar que belos vinhos degustei, mas neste primeiro momento tinha que falar da importância desta iniciativa.
Parabéns Alberto Porto Alegre, Israel Ourique, Rogério D’Ávila, Viviane Borges, e todos os demais da família Ravin.
Na foto toda a empolgação do amigo Rogério.
Ravin
http://www.ravin.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 5 de junho de 2010

Prazeres da Mesa Sustentável


Meninas e meninos,
Recebi dos amigos da revista Prazeres da Mesa, e repasso à vocês o convite para um olhar mais consciente

Prazeres da Mesa Sustentável
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

3ª Edição - Semana Gastronômica do Chile


Meninas e meninos,
Meus queridos amigos do ProChile em conjunto com os também amigos do InterContinental, me convidam e pedem para que eu divulgue, que estamos chegando a mais uma semana gastronômica do Chile, já em sua 3º edição, desta feita com a presença do Chef Tomas Olivera.
Vejam release:


O InterContinental São Paulo e o ProChile têm o prazer de apresentar as criativas propostas gastronômicas do chef chileno Tomas Olivera (restaurante Caruso).
De 09 a 12 de junho - Jantar no restaurante Tarsila a partir das 19h com música ao vivo.
Valor do Buffet: R$ 98,00 por pessoa, incluindo uma taça de pisco sour
Desfrute de uma inesquecível noite chilena. No Dia dos Namorados (12 de junho) ofereceremos como cortesia uma taça de vinho por pessoa. Participe também dos sorteios de prêmios especiais.
Hotel InterContinental-Restaurante Tarsila
Alameda Santos, 1123 Jardins - São Paulo
Reservas: 11 3179-2555
http://www.restaurantetarsila.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 4 de junho de 2010

BODEGAS ARZUAGA NAVARRO- QUEM IMPORTA É A DECANTER

Meninas e meninos,
Fiquei conhecendo os ótimos vinhos desta bodega em uma apresentação feita por Ignácio Navarro no endereço do Itaim do Restaurante do Le Vin, onde o restauranteur Francisco Barroso e sua mulher Nancy Mattos se esmeram no atendimento.
Degustamos 8 vinhos da bodega, todos de grande teor aromático, complexidade e equilíbrio, que me parece ser uma das muitas virtudes que seus vinhos apresentam.
Grandes vinhos de grandes safras foram abertos, como:
-Gran Reserva 2001 – D.O Ribera del Duero - 95% Tempranillo de vinhedos com mais de 90 anos; 5% C.Sauvig e Merlot.
-Gran Reserva 1996 - D.O Ribera del Duero - 90% Tempranillo de vinhedos com mais de 90 anos; 8% C.Sauvig e 2% Merlot
-Gran Arzuaga 2004- D.O Ribera del Duero - 95% Tempranillo de vinhedos com mais de noventa anos e 5% Blanca del País( Albillo- uva branca de mesa)- pisa à pé de todas as uvas, e a céu aberto:seu vinho mais emblemático aqui entre nós, segundo Ignácio.
-Reserva 2005- D.O Ribera del Duero- 98% Tempranillo e 2% C.Sauvig e Merlot
-Reserva Espacial 2004- D.O Ribera del Duero-95% Tempranillo; 5% Blanca del País
-Crianza 2006 - D.O Ribera del Duero - 90% Tempranillo; 7% C.Sauvig e 3% Merlot- vinho de olfato encantador, cítrico, floral, que abre após algum tempo um leque de especiarias.
-Pago Florentino 2007 da Bodega La Solana, um V.T(Vino de la Tierra) de Castilla.
-La Planta 2008- D.O Ribera del Duero - 100% Tempranillo- 13,5% álcool-também com a característica de ótimo olfato, com frutas e ligeira madeira, pois passa 6 meses em barris de carvalho francês e americano, longo em boca, com acidez e equilibado em taninos e álcool, denotando ser muito próprio para harmonizações, com cordeiro em várias cocções, cozidos, pois tem álcool para enxugar a suculência, e tapas com presunto. Também minha preferência pelas morcillas, me leva à crer que fique muito bom, pelo seu leque aromático.
Pela relação preço x qualidade dentre os vinhos apresentados, é um show!
A foto postada é da safra 2007
Grupo Le Vin
http://www.levin.com.br/
Decanter Vinhos Finos Ltda
http://www.decanter.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 3 de junho de 2010

NÃO SEJA PRECONCEITUOSO- FRISANTE SENDO BOM, MERECE SER DEGUSTADO!

Meninas e meninos,

Vinícola Perini lança frisante Tropicale.
Ainda falando de Expovinis 2010, no stand da Vinícola Perini, com os amigos Pablo e Franco Perini, tive a oportunidade de degustar um lançamento que acredito fará sucesso nas baladas e entre os jovens, neófitos ou já apreciadores de vinhos, entre as meninas que adoram um vinho mais delicado e com teor de açúcar mais alto.
Falo do Tropicale, um vinho frisante, aqueles que a quantidade de gás carbônico é cerca de 1/3 do contido nos espumantes, ou seja, de 1 a 2 atmosferas. Quem nunca degustou um Lambrusco, sinônimo de frisante entre nós, que atire a primeira taça!
O Tropicale é vinificado com a uva Moscato, que é muito aromática, e também usada no espumante Moscatel, muito apreciado e tão nosso conhecido.
Para harmonizações sem muito compromisso, e degustar em dias quentes, na praia e à beira da piscina, o Tropicale é ideal, sem tanto dulçor, mas adocicado, equilibrado com acidez, vai bem com petiscos em geral, algumas saladas, queijos mais ácidos, como o de cabra, carpaccios de avestruz, cordeiro e boi, onde o molho que os acompanha é o agridoce, enfim uma bebida refrescante e sem pretensões de ser eleita como destaque, mas que não é só figurante, creiam-me.
“As castas Moscato utilizadas na elaboração deste frisante possuem alta concentração aromática. O gás carbônico obtido na fermentação é retido em tanque resistente a alta pressão. A fermentação é interrompida com resfriamento e filtração, o que mantém parte do açúcar residual, natural da uva, na própria bebida, daí a graduação de 9,5% de álcool. O açúcar da fruta que ‘faltou fermentar’ se revela como uma sutil doçura ao paladar”, explica Cleber Andrade, enólogo da Vinícola Perini.
Vinícola Perini
http://www.perini.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Abadia de San Quirce da Bodegas Imperiales- Para beber de joelhos!


Meninas e meninos,
Lembram-se do comercial premiado do primeiro sutiã, a gente nunca esquece?
Pois bem, vinho bom também é assim.

Muitas vezes podemos até esquecer o nome, o nome da vinícola, mas ao vermos o rótulo, ah! Ai nos vem à memória todo prazer e satisfação que tivemos ao degustá-lo.
Mas claro que nem sempre nos esquecemos do nome do vinho, pois aqui vou contar de um que não me sairá fácil da memória: Abadia de San Quirce Crianza 2006.
Quem importa é a Cult Vinho, dos amigos Armando e Sandra.
Vinho espanhol, estilo antigo na vinificação, mas moderno no trato e proposta do enólogo.
Como Crianza, passa ao menos 12 meses em barril e outro tanto na garrafa antes de ir ao mercado.
A bodega, cujo nome já sugere vinhos dignos dos reis, ou imperadores no caso, é a Bodegas Imperiales, e a D. O Ribera Del Duero.
É um tinto 100% Tempranillo, ou Tinta Fina, como os locais a chamam também, tem 13,5% de álcool, que não se sobressai nem no olfato e nem na boca.
Cor bastante intensa, bem “carregada”, indicando ter o vinho corpo (bom percentual de extrato seco) de médio a bem encorpado.
Frutas em abundância no olfativo, toques de floral, talvez pela doçura das frutas, e algo misterioso, que só com o abrir em taça, é que pude relacionar com mineral, um leve toque de pedra molhada pela chuva. Não é fácil descrever algo mineral tão sutil, mas que se faz sentir!
Acidez, característica que sempre me chama a atenção, pois já penso em harmonização quase que instantaneamente, presente e gostosa, lembrando em final de boca fruta cítrica, e com taninos macios, deixando antever vida longa ainda para este crianza.
Longo e persistente, deixa sua “lembrança” no retro olfato por muito tempo.
Por sua gama olfativa e gustativa, deve harmonizar-se bem com caças, carnes ensopadas, em virtude de seus taninos presentes e seu álcool, tapas mais condimentadas, e gostaria muito de testá-lo com uma bela mocilla assada.
Cult Vinho
http://www.cultvinho.com/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 1 de junho de 2010

Vinhos do autor ou o autor dos vinhos- Antonio Dias faz Vinhos de Terroir


Meninas e meninos,
Antonio Dias é nome de vinho e de bom vinho Brasileiro.
Conheço o Silvânio Antônio Dias faz um bom tempo. Jovem enólogo que agora é o nome do vinho em referência, tem uma gama moderna de produtos e que conheci na edição deste ano da Expovinis.
Queria me dar uma chance a mais de provar seus vinhos, pois como sabem, nunca degusto menos de duas vezes, no caso de confirmar minha primeira impressão, esta é a razão e ter demorado um pouco para postar sobre eles.
Primeiro um pouco da vinícola:

A Região do Alto Uruguai é considerada uma região no mínimo diferente para o cultivo de videiras. Três Palmeiras se caracteriza por um relevo de coxilhas, solos bem drenados, pedregosos e de média fertilidade com altitude média girando em torno dos 650 metros.
Devido à proximidade do Rio Uruguai, o ciclo da videira inicia-se alguns dias antes do que nas regiões vitivinícolas tradicionais do Sul do Brasil, conseqüentemente a colheita se dá também algumas semanas antes. Devido a essa precocidade na produção das uvas, as mesmas fogem da época das chuvas dessa região, que ocorrem, normalmente, a partir do mês de abril.
Nos meses de janeiro, fevereiro e primeira quinzena de março, meses de colheita de uvas brancas, tintas precoces e tintas tardias, respectivamente, a região é marcada por fortes estiagens, o que favorece a perfeita maturação de suas uvas, chegando a produzir vinhos com 14,5 % de álcool natural.
Também há uma boa amplitude térmica, diferença da temperatura do dia para a noite, chegando a ultrapassar a casa dos 8ºC. Isso favorece as altas intensidades de cor dos vinhos tintos, bem como a perfeita maturação dos taninos da uva.
E, em 2007...Com arquitetura voltada à produção de vinhos de boutique, com quatro pavimentos sobrepostos, utilizando a gravidade como aliada no processo de elaboração, a Antonio Dias é construída em pedras de basalto, que mantém uma temperatura amena e constante no ambiente. Todo o sistema produtivo encaixa-se no sistema de produção de vinhos de boutique, ou seja, o processo de recebimento de uvas, seleção de grãos, fermentação, afinamento, barris de carvalho e caves, tudo em seqüência, além é claro de modernos equipamentos de vinificação, barris de carvalho francês e os melhores vinhedos da propriedade, que circundam a vinícola.
A Antonio Dias nasceu da paixão pelo bom vinho, pelo conceito de qualidade, onde os vinhedos são a base de todo o processo, todos em sistema de condução espaldeira simples, com produção limitada por planta.
Como curiosidade, abaixo temos a distribuição dos 5 ha, e vemos que pela quantidade de plantas por ha, temos um pouco mais de uma garrafa por pé,
Quadra 01 – Cabernet Sauvignon – 1,1 hectare com 3.000 plantas
Quadra 02 – Tannat – 1,1 hectare com 3.000 plantas
Quadra 04 – Chardonnay – 0,6 hectares com 2.500 plantas
Quadra 05 – Ancelota – 0,6 hectares com 1.500 plantas
Quadra 06 – Pinot Noir – 0,3 hectares com 500 plantas
Quadra 07 – Merlot – 0,65 hectares com 1.800 plantas
Quadra 08 – Touriga Nacional – 0,65 hectares com 1.800 plantas
Degustei e gostei de seu Tannat 2008, mas vinificam Cabernet Sauvignon, Pinot Noir e Chardonnay entre os vinhos tranquilos, e os espumantes Moscatel e Brut, este pelo método Chaampenoise.

O Tannat passa por estágio em barris de carvalho Francês por 10 meses, apresenta olfato bem frutado e torrefação de café, que são confirmados em boca. Bom corpo e estrutura definida com equilíbrio entre acidez e álcool, 14%, e taninos presentes deixando transparecer que ainda agüenta uns bons anos em garrafa.
Antonio Dias Vinhos Finos Ltda
http://www.vinhosantoniodias.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão