quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ 2011 COM ESPUMANTES E VINHOS BRASILEIROS


Meninas e meninos,
Mais um ano se finda e claro, vamos brindar a entrada do ano de 2011com espumantes e vinhos Brasileiros, claro, não só com os espumantes e vinhos Brasileiros, mas estes em especial, pois já os temos bons.
Aliás, a máxima que me norteia é que gosto de vinhos, dos bons vinhos, sejam originários de onde forem!
Recebi outro dia, de uma linda amiga uma declaração de amizade feita em legítimo “mineirez”, que transcrevo aqui, para de uma forma sempre séria, porém bem humorada, como a que norteia minhas postagens, possa eu agradecer o carinho e apoio que tenho recebido daqueles que lêem meus comentários nesta tribuna.
Brindem à saúde, paz e prosperidade de quem amam, e que possa o ser maior iluminar nossas vidas em mais um ano que se avizinha.
Degustar, gastronomias e bebidas, e não se empanturrar, esta é a chave mestra de quem aprecia verdadeiramente o bom comer e o bom beber.
FELIZ ANO NOVO
Até o próximo brinde!

Álvaro Cezar Galvão

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ibravin realiza campanha sobre os benefícios do vinho para a saúde


Meninas e meninos,
Em meio a esta semana atípica, de festas, não podia deixar de relatar sobre mais esta bela defesa do vinho, e aproveito para enviar meus votos de um maravilhoso e saudável 2011 com vinhos.
Recebi do Ibravin a noticia de que grandes redes de supermercados em 25 municípios do Rio Grande do Sul estarão a postos para demonstrar os benefícios à saúde, da ingesta moderada e consciente do vinho. Espero para breve que o estado de São Paulo siga o exemplo!
A campanha se fará nos pontos de venda, sem contar que pela Internet já se faz presente, inclua-se também os programas veiculados pela TV Globo sobre a matéria.
Vejam release:
Quem consome vinho tem muito mais razão em gritar “saúde!”. É isto que a campanha de final de ano do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) procura informar com uma ação de marketing direcionada aos pontos de venda da Bebida de Baco no Rio Grande do Sul, principal estado produtor no Brasil e o segundo em consumo. A campanha “Saúde, em 2011, viva melhor, beba vinhos, espumantes e suco de uva do Brasil”, desenvolvida pela agência Escala, estará presente em 70 supermercados das seis principais redes varejistas instaladas em 25 municípios do RS.
Segundo o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, nos últimos dias a mídia deu um destaque ainda maior para os conhecidos benefícios do vinho para a saúde. “Surgiram novidades apontadas por pesquisadores brasileiros, como o potencial do vinho no combate a diabetes, hipertensão e excesso de colesterol”, aponta. “Nossa intenção é estimular o consumo de vinhos e espumantes do Brasil como um hábito saudável, sempre com moderação”, destaca.A campanha utilizada para ambientar os pontos de venda com mensagem de vinho e saúde utiliza cartazes, take one (material volante que amplia as informações sobre os benefícios da saúde para as pessoas) e tags (colocadas nas garrafas de vinhos e espumantes brasileiros). Pela internet, o Ibravin disparou e-mail marketing demonstrando a importância do consumo de vinhos e espumantes para uma vida melhor. Todo o material está disponível para as vinícolas interessadas. Os supermercados que receberam a ambientação do Ibravin são Carrefour, Zaffari, Big/Nacional, Apolo, Peruzzo e Asun nos municípios de Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Santa Maria, Cruz Alta, Carazinho, Ijuí, Lagoa Vermelha, Santa Cruz do Sul, Marau, Bento Gonçalves, Alvorada, Viamão, Cachoeirinha, Bagé, Candiota, Pelotas, Caçapava, Canguçu, Dom Pedrito, Alegrete, Garibaldi e Estância Velha. Saiba maisConforme o programa Globo Repórter dedicado exclusivamente ao assunto, na última sexta-feira (17), o vinho pode evitar a morte de células cerebrais, o resveratrol presentes na casca da uva auxilia no combate ao câncer associado à quimioterapia e o vinho diminui o risco de doenças do coração. Além disso, pesquisadores aconselham as pessoas a tomarem uma taça de vinho por dia nas refeições como forma de prevenirem diversas doenças. O suco de uva, segundo pesquisas recentes, também previne enfermidades e aumenta a expectativa de vida.
REDES PARTICIPANTES DO PROJETO DE PDV DO IBRAVIN
ZAFFARI: 13 lojas em Passo Fundo, Cruz Alta, Carazinho, Porto Alegre, Ijuí, Lagoa Vermelha, Santa Cruz do Sul e Marau.
BIG/NACIONAL: 12 lojas em Porto Alegre, Bento Gonçalves, Alvorada, Viamão e Cachoeirinha.
PERUZZO: 18 lojas em Bagé, Candiota, Pelotas, Caçapava, Canguçu, Dom Pedrito Santa Maria e Alegrete.
APOLO: 8 lojas em Bento Gonçalves e Garibaldi.
CARREFOUR: 8 lojas em Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo Santa Maria e Caxias do Sul
ASUN: 11 lojas na Grande Porto Alegre e em Estância Velha.

Ibravin
http://www.ibravin.org.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Bom Dia Campo parte II


Meninas e meninos,
Para completar a postagem sobre minha participação no programa Bom Dia Campo do Canal Rural, levada ao ar ao vivo dia 20/12, apresentado pela Renata Maron, segue a primeira parte onde falo um pouco sobre espumantes aqui
Para quem não conseguir abrir o link, é só procurar o site do Canal Rural, na coluna à esquerda procurar central de vídeos, ir para o Bom Dia Campo e colocar na busca meu nome, aparecerão as duas mais recentes.
Canal Rural
http://www.canalrural.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E ANO NOVO ESPECIAL


Meninas e meninos,
Ao quase findar de mais um ano, já me preparando para fazer um pernil de porco para a ceia de Natal, acompanhado com vários espumantes Brasileiros, de preferência os de método Champenoise, mais complexos, e um bacalhau grelhado para ao almoço, acompanhado de bons brancos Brasileiros de Chardonnay, alguns vinhos rosados e que tenham leve corpo como os de Provence, e porque não, também alguns vinhos Verdes, deixo meu abraço de luz a todos os que me acompanham na jornada do olhar sobre tudo o que nos proporciona prazer, como a enogastronomia.
A foto recebi dos amigos da Estrelas do Brasil, que faz belíssimos espumantes e vinhos tranqüilos, ganhadores de prêmios importantes.
Vins de Provence
http://www.vinsdeprovence.com/brasil
Vinhos Verdes
http://www.vinhoverde.pt/
Vinhos Brasileiros
http://www.winesfrombrazil.com/
Estrelas do Brasil
http://www.estrelasdobrasil.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Álvaro Cézar Galvão, ao vivo em programa de televisão do Canal Rural, falando sobre vinhos Brasileiros.


Meninas e meninos,
Ontem estive novamente dando uma entrevista para o Canal Rural, só que desta vez ao vivo, para o jornal da manhã, Bom Dia Campo, onde a linda apresentadora Renata me pergunta sobre os vinhos, suas harmonizações para as festas de final de ano.
Levei para ilustrar, até para quebrar paradigmas, um Bag In Box da Miolo, o Almadém Riesling, aproveitando para falar das qualidades desta embalagem, e que devemos degustar vinhos bons, esteja, embalados e tamponados como estiverem, sem é claro, que por causa destas inovações, se alterem qualidades.
Levei também um espumante, um dos que mais gosto, o Blanc de Noir da Cooperativa Aurora, feito com Pinot Noir.
Ambos ficaram sob o foco em todas as entradas que participei, dando uma boa visibilidade aos bons produtos que temos.
Falta-nos ainda um maior consumo destes, por vários motivos, inclusive por preços, impostos, transportes terrestres caros, em um pais com extensão continental, preconceitos, e por aí vamos, mas eu, não abro mão dos bons vinhos, sejam eles da onde forem.
Aproveitei e falei também de uma harmonização para o tradicional peru de natal, com vinhos rosados, outro injustiçado, até por quem milita na área.
Espero que gostem da entrevista, e vejam no link do Canal Rural aqui:
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dyade 52 Winemaker’s Edition Riesling 2008


Meninas e meninos,
Já fiz algumas matérias com os vinhos alemães da cooperativa de produtores Dyade 52, originária do estado de Baden Württemberg, cuja capital Stuttgart, serve de nome à importadora situada em Blumenau, que trás os vinhos da região.
Foi com a Dyade que conheci e degustei pela primeira vez um varietal de Pinot Meunier, por exemplo.
Mas, com este calor, escolhi um Riesling de pouco percentual alcoólico, 11,5% , para degustar com um pernil de porco, só no sal grosso, e assado em cocção lentíssima por mais de 12 horas.
Com a gordura do pernil quase toda na bandeja, a sua carne conserva a maciez que a gordura lhe dava, devido ao lento assar, não perdendo seus sucos e nem ressecando.
Vamos ao vinho então.
Dyade 52 Winemaker’s Edition Riesling 2008, um Qulitätswein com sua cor já mais dourada denotando alguma idade, no olfato, floral, frutas cítricas, me lembrando limão Siciliano, com o perfume da casca e aquele toque quase de especiarias.
Em boca confirma os cítricos, com suave toque de amargor que em nada o atrapalha, uma delícia. Lembra também a maçã verde devido à acidez, o mel(floral) presente, e o mineral aparece ao fundo, bem leve, há quem até possa dizer, com suaves agulhas, quando se evoluciona o vinho em toda a boca.
Harmonizou-se bem com a carne branca do porco, que neste caso não era tão temperada, e até fez bonito, apesar do pouco álcool, com a pele pururuca.
Recomendo resfriá-lo, até por causa do pouco álcool, por voltas dos 9º a 10ºC, que para estes dias de verão bravo, é uma delicia refrescante, marcando sua boa acidez, ajudando em harmonizações várias, como massas com molhos lácteos leves, aves assadas, peixes de carne branca e escamas.
Stuttgart Importação e Distribuição Ltda
http://www.stuttgart.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Confraria brinda no Restaurante Tordesilhas



Meninas e meninos,
Faz alguns dias, uma das confrarias as quais pertenço, se reuniu para uma gostosa confraternização de final de atividades em 2010.
Temos tido o prazer de procurar harmonizar pratos Brasileiros difíceis, e temos conseguido, procurando fazer disso, um aprendizado enogastronomico.
Nesta última tivemos um prato natalino, um pernil de porco, nada diferente do tradicional e conhecido, mas tudo o que a Chef Mara Salles faz é diferenciado, sabemos disso.
À propósito dias depois ela ganharia um dos prêmios Paladar, na categoria Laboratório Paladar do Jornal O Estado de São Paulo com seu Chibé.Ainda bem que deixei para postar mais tarde noos encontro.
Mas antes devo dizer que nesta última degustação, eu estava mais interessado em ousar bastante e levei dois vinhos que foram colocados às cegas, como todos os outros.
Um espumante, o já várias vezes descrito aqui, Fausto Branco Brut, porém com a novidade de ser ainda do lote 01, estamos no 04, com um corte bem diferente, Chardonnay(50%) Merlot(45%) e Cabernet Sauvignon, e o maravilhoso Pinot Noir do ousado Marco Danielle, que estava comigo desde que foi tirado do tanque, ainda como amostra, e levado ao evento Paladar do ano passado, onde Danielle deu palestras e eu também.
Não foram os escolhidos como a melhor harmonização, pois é bom notar que um espumante mais evoluído, e um Pinot Noir sem sulfitos, seriam diferentes, e era isso que eu queria: mostrar diferenças, mas, diga-se de passagem, o Pinot estava impecável, apesar de precisar de um bom tempo para abrir, e o espumante, pudemos compará-lo com o lote 04, corte de Chardonnay e Pinot Noir, que a linda confrade Cristiana Couto também levou.
Como sempre digo, é degustando que se aprende!
Vejam o que o Ivo Ribeiro do Tordesilhas me mandou:
Os papa-chibé
“Em 2009 fomos a São Gabriel da Cachoeira, no Rio Negro, mais de 600 km de Manaus, perto da fronteira da Colômbia e da Venezuela. Uma cidade diferente, onde a grande maioria da população é indígena, o prefeito é indígena, o vice-prefeito é indígena, se fala 3 línguas – baniwa, o nheengatu (língua geral) e português; se planta muita mandioca e pimenta; se faz muita farinha e uma pimenta em pó chamada jiquitaia. Na feira os produtos vêm direto da roça ou da mata. Come-se a autêntica comida indígena – quinhanpira, beiju, mujeca, peixe moqueado, chibé. E foi por ela e pelos ingredientes inéditos que fomos até lá. Conhecemos a dona Brazi, uma índia baré forte, inteligente, articulada, vaidosa e excelente cozinheira. Mara e dona Brazi se deram muito bem. Um ano depois dona Brazi veio a São Paulo para o lançamento de um livro com o ISA (Instituto Sócio Ambiental), trouxe alguns ingredientes da Cabeça do Cachorro (como é conhecida a região, pelo formato do mapa) e aproveitamos a oportunidade para promover um jantar no Tordesilhas, onde Mara e dona Brazi conceberam e executaram um cardápio a quatro mãos. Muita gente bacana e curiosa estava presente, foi surpreendente em vários aspectos – tucupi preto, formigas, peixe moqueado, quinhanpira – sabores ousados e diversos do que nossos paladares domados e contidos estão acostumados. Um dos pratos que fez mais sucesso foi o chibé, uma entradinha bem fresca, originalmente um prato de subsistência dos índios, um ‘mata-fome’ mesmo, usado nas mais diversas situações, feito com farinha e água. Claro que Mara incrementou o caldo com algumas ervas amazônicas e um toque de pimenta fidalga ou murupi. Uma iguaria simples, mas cheia de contrastes, que combina o frescor da água fria, a acidez das ervas, a picância da pimenta e a crocância da farinha.
Qual não foi a nossa surpresa quando, ontem, dia 08/12/2010, o singelo Chibé ganhou uma das categorias mais disputadas do Prêmio Paladar 2010, do Caderno Paladar, do Estadão – a categoria Laboratório Paladar – , que aliás foi o veículo que trouxe dona Brazi a São Paulo pela primeira vez, há uns 3 anos atrás. Ficamos muito felizes com este prêmio, não só pela conquista, mas por poder revelar ao público uma combinação de inusitada e com outras nuances de sabor; por, mais uma vez, ver valorizada a promoção do habitual (para nós talvez nem tanto assim) a especial; e também por ser um prato de referência cultural, que parte do repertório das casas simples dos caboclos e das comunidades indígenas das florestas e cidades dos rincões do Brasil. Dêem uma olhada no Caderno Paladar que está nas bancas de hoje”.
Um abraço,
Ivo Ribeiro

Restaurante Tordesilhas-Mara Salles
http://www.tordesilhas.com/
Vinícola Tormentas-Marco Danielle
http://www.tormentas.com.br/
Pizzato
http://www.pizzato.net/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Concha y Toro comemora 30 anos no Brasil em ação com o renomado Marquês de Casa Concha

Meninas e meninos,
Vejam que bacana a promoção que a Vinícola Concha Y Toro está promovendo com seu ótimo rotulo Marquês de Casa Concha, eclaro, não posso deixar de divulgar.
Marcelo Papa enólogo, está à frente deste rótulo, como responsável há 11 anos, sendo um dos responsáveis pelo ressurgimento da marca ultra premium, caracterizando-a como um vinho moderno, com caráter, mas em estilo clássico, que procura obter uma maior concentração e caráter das uvas provenientes dos vinhedos tradicionais.

Na foto o Cabernet Sauvignom, meu preferido!
Vejam release:

A VCT Brasil, filial e distribuidora do Grupo Concha y Toro, representa no País todos os produtos das vinícolas Concha y Toro e Trivento. Fundada em 1883, a Concha y Toro é a principal vinícola chilena e uma das maiores produtoras e exportadoras mundiais de vinho. Seus produtos são comercializados para mais de 135 países e está entre as 10 maiores companhias de vinho do mundo. Possui cerca de 9.300 hectares de vinhedos, o que permite à empresa garantir a qualidade na sua produção de vinho. Entre seus principais rótulos, destacam-se Amelia, Carmín de Peumo, Frontera, Gran Reserva, Sendero, Sunrise, Trio e Terrunyo, com destaque para as premiadas marcas Casillero del Diablo, Don Melchor e Marques de Casa Concha. A Trivento Bodegas y Viñedos é resultado da expansão do Grupo Concha y Toro para a Argentina, em 1996. Com um crescimento superior ao da indústria transandina, a Trivento ocupa a segunda posição no ranking de exportações de vinho argentino. Em seu portfólio estão vinhos como Amado Sur, Brisa de Otoño, Colección Fincas, Eolo, Golden Reserve, Reserva, Tribu e Trivento Espumantes, entre outros.

A VCT Brasil, em parceria com os principais restaurantes da cidade de São Paulo, fará uma ação para celebrar os 30 anos da Concha y Toro no País. Entre os meses dezembro de 2010 e fevereiro de 2011 os clientes que consumirem o vinho Marques de Casa Concha irão receber como presente uma garrafa do mesmo para levar para casa. A linha, uma das mais famosas e tradicionais não apenas do portfólio da companhia, mas do Chile, está disponível nesta ação nas versões tintas - Carmenere, Cabernet Sauvignon e Merlot - e na uva branca, Chardonnay.
Conheça os vinhos:
-Marques de Casa Concha Chardonnay
Este fresco vinho branco é produzido no vinhedo Santa Isabel na região do Vale do Maipo. O vinho fermenta com suas borras por 11 meses em barricas de carvalho francês.
-Marques de Casa Concha Carmenere
Tinto cultivado no vinhedo Peumo, no Vale de Rapel. O clima da região, com dias quentes e noites temperadas, leva a um amadurecimento mais lento dos frutos.
-Marques de Casa Concha Cabernet Sauvignon
Esse tinto é produzido no vinhedo Puente Alto, a parte mais fria do vale do Maipo. Devido à marcada oscilação térmica diária o amadurecimento das uvas é prolongado levando aromas concentrados.
-Marques de Casa Concha Merlot
Outro tinto do vinhedo Peumo no Vale de Rapel. A guarda ocorre 18 meses em barrica de carvalho francês.
Restaurantes participantes em Dezembro:
Adega Santiago
www.adegasantiago.com.br

Brasserie Le Jazz
www.lejazz.com.br
VCT BRASIL -
SAC São Paulo: (11) 5105-1599.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ana Import e os vinhos de Mme Catherine Pére-Vergé


Meninas e meninos,
No início do mês, estive em mais um dos belos encontros em almoços e jantares pára a crítica especializada, que são patrocinados pela Ana Import, e que contam sempre com um produtor dos muitos rótulos que a importadora trás em seu portfólio.
Desta feita, um jantar, quase que de confraternização, já que Dezembro é um mês curto em razão das festividades natalinas.
Mas nem por isso, as visitas foram menos ilustras, ao contrário, o fechamento foi com chave de ouro: Catherine Pére-Vergé com seus vinhos Franceses e Argentinos, acompanhada de seu enólogo e export-manager Marcelo Pelleriti.
Durante a década de 60, Mme Pére-Vergé assumiu a direção da empresa familiar, criada por seu pai, a Cristallerie d’Arques, a hoje Arc Internacional.
Em 1985 adquiriu o Château Montviel e em 200 o Chãteau La Gravière no Pomerol.
Em 2002 adquiri o Château Lê Gay também no Pomerol, que necessitou, um restauro completo das instalações, feito com a ajuda dos filhos e amigos.
Sua última aquisição em Bordeaux, o Château La Violette, é uma pequeníssima propriedade,3,25 Há, mas uma jóia rara.
Continuando a saga, esta visionária, resolveu se envolver em projetos vitivinícolas na Argentina, e com 6 amigos franceses, adquiriu o Clos de los Siete, no vale do Uco em Mendoza, contendo 840 Há e dentro deste projeto, a Bodega Monteviejo, com 135 Há, onde Marcelo Pelleriti, com consultoria de Michel Roland se torna responsável pela elaboração destes vinhos, que fazem parte do Clos de los Siete.
O encontro se deu no ótimo restaurante KAÁ, sob as batutas dos Chefs Pacal Valero e Paulo de Barros.
Da Bodega Monteviejo degustei:
Lindaflor Chardonnay 2009
Monteviejo 2006, um corte de Malbec, Syrah e Merlot
Lindaflor Malbec 2005
De Bordeaux degustei:
Château La Graviére 2006 Merlot- Lalande de Pomerol
Château Montviel 2005-Pomerol, corte de Merlot(80%) e Cabernet Franc-fantástico !
Château Le Gay 2007-Lalande de Pomerol, corte de Merlot(80%) e Cabernet Franc
E a sensação o espetacular e ainda jovem Château La Violette 2007, Merlot do
Pomerol
Escolhi o Château de Montviel 2005 para detalhar pela sua exuberância:
Cor viva, ainda com toques violáceos, frutado e sutil mineral, muitas cerejas no nariz e após algum tempo em taça, surgem florais.
Carnudo, com acidez que a Cabernet Franc confere. Ótimo para harmonizações gastronômicas, passa 16 meses por carvalho e tem 13,5% de álcool.
Em boca confirma as frutas, mas não o mineral, e sutil empireumático (proveniente do carvalho, com toque animal).
Ana Import
http://www.anaimport.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Champagne Paul Goerg Brut Vintage 2004 Premier Cru


Meninas e meninos,
Estive a convite da organização do evento chamado Delicious Wine & Food Tour.a assessoria Bernardin
Apresentado com o objetivo de mostrar alguns dos vinhos mais representativos de várias regiões européias, e ainda sem importação por aqui, o grupo que aqui veio trazia muita diversificação e qualidade em seus vinhos.
Passei pelo Domaine Mersiol da Alsácia; SCEA Moze-Berthon da Montagne-França; Domaine du Chardonnay, com excelentes e minerais Chabils; Champagne Fevrier; Chateau Peyrelongue de SaintEmilion que incluia um ótimo Montbazillac de EU$ 5,00,; Les Vinobles Foncalieu do Languedoc e Roussillon; Domaine Damien Laureau do Loire; Puig Parhay do Roussillon que incluía um maravilhoso Muscat de Rivesaltes biológico 50% Muscat de Alexandrie e 50% Muscat Petit Grain;MVP Wines trazendo Domaine de L’Amandine-Rhône; Chateau les Jandis do Sudoest, e Calvados Roger Groult; Anjou Wines Service do Loire; Champagne Paul Goerg, Champagne Napoleon e Campagne CH.& A. Priemeur; Domaine de Montgilet, do Loire e Mo-Rhe-Na Wine Export da Alemanha.
Parece muito quando aparecem escritos, mas os produtores, salvo algumas exceções, não trouxeram montanhas de produtos, o que propiciou a mim e aos outros convidados, uma detalhada degustação.
Aproveitando as festas, não que tenhamos que degustar Champagnes e espumantes só em datas festivas e comemorações, gostei muito do Champagne Paul Goerg Brut Vintage Premier Cru 2004.
Borbulhas finíssimas e abundantes, cor amarelo clarinha ainda, apesar da idade.
No olfato, cítricos abrem-se de imediato, mas passa por variados aromas após algum tempo, e aparecem tostados um toque de café, o famoso brioche, e um muito sutil floral no fundo da taça.
Em boca, confirma os cítricos e o amanteigado do brioche, os tostados novamente se mostram.Com ótima acidez, é um bom acompanhamento para várias gastronomias, me lembrei de imediato um risoto de Brie e pêras, também uma terrine de porco.
Não a temos ainda no Brasil, mas por lá seu preço para quantidades maiores, compras por pallets, é de EU$ 18,25, algo traduzido aqui por uns R$44,00 não é um luxo?
Para maiores informações, contatem as eficientes e lindas meninas da Bernardin, Ana Gonzáles e Patrícia Costa
Bernardin
http://www.bernardin.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CREIO ESTAR BEBENDO ESTRELAS...

Meninas e meninos,
Estamos quase no dia de festejarmos em mais uma palestra sobre espumantes, já tradicional na Orbacco Espaço Gastronômico, local onde também ministro aulas sobre enogastronomia e vinhos, além de almoços e jantares harmonizados.
Será uma divertida experiência, começando com almoço harmonizado e seguindo durante a tarde em prazerosa confraternização, intercalada com a palestra, surgem pratos para harmonizar-se com os espumantes mostrados, enfim uma confraternização harmonizada e feliz.
Dia 18/12 à partir das 13:00 hs
Orbacco Espaço Gatronômico
R. Cuxiponés, 125 Sumarezinho-próximo ao Metrô V.Madalena
Chef Luis Felipe Calmon e eu, os aguardamos,
Até lá
Orbacco
www.orbacco.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

Dois universos em um só: Dioniso Clube de Vinhos promove degustação de rótulos da Johnnie Walker


Meninas e meninos,
Meus amigos do Dioniso Wine Clube, promoveram no inicio deste mês, uma degustação de whiskies da marca Johnnie Walker, importados pela Diageo, ministrada por Colin Pritchard, embaixador da marca no Brasil.
Como este blog mesmo diz ser, um olhar eletrônico sobre tudo o que nos dá prazer, degustar da forma correta e aprender sobre destilados, não deixa de ser um imenso prazer, e quando harmonizados com gastronomia, podem surpeender.
Os rótulos apreciados no evento foram o Red Label, Black Label e Green Label, e o embaixador da marca no Brasil, Colin Pritchard, ministrou uma palestra sobre a história da Johnnie Walker no mundo, que já tem quase dois séculos. Além disso, com muita descontração, falou sobre as características de cada rótulo. Com análises visuais e olfativas, a degustação despertou grande interesse em todos os participantes.
O encontro aconteceu na sede do Dioniso Clube, na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1881 na região dos Jardins.
Na foto, o que está de kilt, no meio das meninas, é o Colin.
http://www.dionisoclube.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

domingo, 12 de dezembro de 2010

Venda de espumantes baterá recorde histórico em 2010


Meninas e meninos,
Tenho postado bastante sobre os vinhos que acho mais próprios para nosso consumo, quando falamos em termos de clima, e estes são os que podemos degustar mais geladinhos, como os brancos, rosados e espumantes.
Eis que o IBRAVIN-Instituto Brasileiro do Vinho, me encaminha a última perspectiva para o consumo de espumantes, vejam abaixo:

A venda de espumantes baterá um recorde histórico no Brasil este ano. “O volume comercializado deve superar a marca de 13 milhões de litros em 2010”, aposta o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante. De janeiro a outubro deste ano, foram colocados 7,9 milhões de litros de espumantes nas taças dos brasileiros, um acréscimo de 21,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O moscatel tem acréscimo de 24,6% nas vendas e os espumantes brut e demi-sec somam 20,3%. “O último semestre é responsável por 60% do volume de vendas de espumantes no ano”, informa Fante.
Conforme levantamento feito pelo Ibravin, o mercado de espumantes está em crescimento contínuo desde 2002. O aumento alcança uma taxa de 12,5% ao ano. Isto se deve aos novos hábitos de consumo para o espumante, seja o brut ou o moscatel. “Há alguns anos, o espumante era usado somente em casamentos, Natal e Ano Novo.” Hoje o consumo vai do aperitivo até a sobremesa, passando muitas vezes pelo acompanhamento de toda a refeição”, destaca Fante. As borbulhas estão presentes na happy hour, em eventos, solenidades, ou seja, os espumantes se transformaram em uma bebida do dia a dia, bastante democrática e universal.
Os números apurados pelo Ibravin referem-se ao Rio Grande do Sul – origem de aproximadamente 90% da produção brasileira de vinhos e derivados – conforme o Cadastro Vinícola, mantido em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As informações não abrangem o restante do País em razão de outros estados brasileiros não implantarem o Cadastro Vinícola.
O crédito da foto é para Daniela Villar / Ibravin.
Fonte: Ibravin
www.ibravin.org.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 11 de dezembro de 2010

Praeda representa marcas consagradas como o Prosecco Canevari, e traz novidades para o primeiro semestre de 2011


Meninas e meninos,
Festas de Natal e final de ano sem espumantes tendem, a ser menos glamurosas e bacanas não é?
E afinal que espumantes devemos ter nestas ocasiões festivas, aliás, espumantes, com o nosso clima, deveriam ser degustados o ano todo.
Para relembrar um pouco aqueles que ainda não estão acostumados com os termos usados em vinhos, dizemos que temos vinhos tranquilos, aqueles que não guardam o gás carbônico, que é liberado em todas as vinificações, ou melhor, em todas as fermentações alcoólicas, e os não tranquilos ou gasosos, ou gaseificados, os espumantes.
Dentre os espumantes, o mais charmoso, e o mais conhecido, é o espumante feito na região demarcada e protegida de Champagne, o que significa que só os vinhos espumantes feitos lá, sob rigorosas regras, podem ser chamados de Champagnes.
Reparem que eu não disse serem os melhores ou mais gostosos ou algo do gênero, pois temos maravilhosos espumantes e alguns deles até bem mais característicos do que os Champagnes feitos aos milhões de garrafas, em todas as partes do mundo.
Um deles o Prosecco, até virou erroneamente aqui no Brasil, sinônimo de espumante, como se fosse um tipo de vinho, mas não é!
Prosecco é nome de uma uva branca, e que sendo vinificado com gás, é o espumante de Prosecco,que tem até uma D.O.C-Denominação de Origem Controlada no Vêneto, região italiana de onde provêm os Proseccos espumantes, das comunas de Valdobbiadene e Conegliano.
Mas, toda esta introdução, para facilitar o entendimento e não causar confusões, para dizer que degustei esta semana um Prosecco muito interessante que acaba de chegar ao Brasil pelas mãos de uma importadora muito recentemente constituída e assessorada pela eficiente e linda Cristina Bielecki.
O Prosseco é o Canevari Prosecco Brut da região Vêneta de Cazzano di Tramigna.
Gostoso, algo floral, bom perlage e mousse duradouros, ótima acidez, causando um belo frescor, que o indica para várias harmonizações, além de ser muito propicio para bebericar despretensiosamente, nestes dias de calor tórrido, com ou sem entradinhas e petiscos.
A importadora é a Praeda Comércio Importação e Exportação
Nova importadora no mercado de bebidas de luxo, mas atenção, a pleno vapor só daqui alguns dias, em 2011.
A Praeda Comércio Importação e Exportação entra em atividade no país e passa a representar marcas consagradas no mercado de bebidas de luxo como a vodka suíça Xellent, eleita uma das 10 melhores vodkas do mundo pelo site americano Gayot, e a inglesa Blavod, vodka negra utilizada para elaboração de coquetéis exóticos e coloridos. A nova importadora também adquiriu as marcas dos Proseccos italianos Canevari e Corte Viola e do licor Limoncello Coppo.
Já para o primeiro semestre de 2011, a Praeda apresentará o champanhe Armand de Brignac produzido pela Champagne Cattier, uma pequena casa de Champagne em Chigny-les-Roses, em Reims (França). É um dos champanhes mais famosos da atualidade, presente em festas de celebridades e, somente no ano passado, vendido para mais de 30 países. A garrafa é luxuosa. Revestida em prata velha apresenta quatro rótulos de estanho polidos a mão. O preço ainda não está definido, mas deverá ficar em torno de R$ 1.500,00.
Praeda Com. Imp. e Exp. Ltda.
www.praeda.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Herdade da Mingorra: Uva até no sangue!

Meninas e meninos,
Em mais uma degustação promovida pelos amigos da Grand Cru, a primeira que participei depois do retorno da lua de mel da eficiente e linda Camila, que assessora os amigos Caio, Nicolas e Fabiano, e claro a empresa, tive o prazer de conhecer os vinhos da Herdade da Mingorra.
Seu fundador, em 2004, concretizou o sonho de possuir uma adega, que fica nas terras quentes do Baixo Alentejo, próximo da cidade de Beja, onde há uma das mais antigas culturas vitícolas da região.
Não poderiam este se dar a outro mister que não os vinhos, pois seu nome trás a essência do fato: o fundador é o HENRIQUE UVA.
A Adega está devidamente enquadrada nos 1.400 ha de uma paisagem que chega a ser exuberante, tal é a diversidade de culturas e fauna, com várias bacias hidrográficas a funcionarem como autênticos oásis, onde a modernidade e a funcionalidade convivem, de forma indelével, com as técnicas mais tradicionais.
Quem nos apresentou os vinhos foi uma Uva (sem trocadilhos), a filha de Henrique, a bela Sofia Uva.
Começamos pelos brancos, um da linha de entrada, o Terras d’Uva Branco 2008, corte de Antão Vaz e Arinto na maior proporção, e Verdelho, muito frutado e flora, fácil de beber, e passamos para o Alfaraz Reserva Branco 2007, este já um vinho mais classudo.
O Alfaraz é como diriam os portugueses monocasta, ou seja, varietal de Antão Vaz, rico e com corpo médio, fermentado em barris, e com passagem posterior em grandes tonéis de 700 litros, de carvalho Francês, por 6 meses sobre as borras.
Frutas cítricas e secas nos aromas, e em boca confirma as frutas secas, boa acidez, e toques de casca de laranja aparecem.
Após algum tempo, abrem-se florais e as cascas de laranja também no olfato.
Vinho bom para a gastronomia, pois tem 13,5% de álcool o que pode combater alguma gordura e suculência nos pratos, harmonizando-se por contraposição.
Eu diria que carnes de porco assadas, peixes até alguns mais gordurosos como o nosso pintado assado, na hora em que estávamos degustando me lembrei da nossa dobradinha com feijões brancos, inclusive.
Nos tintos o de entrada Terras d’uva Tinto 2007, corte de Tricadeira, Aragonez e Alicante Bouchet, muito frutado, os Alfaraz Colheita Selecionada 2007, corte de Trincadeira, Afrocheiro, Alicante Bouchet e Touriga Nacional, já com 6 meses de madeira e o Alfarz Reserva Tinto 2005, corte de Afrocheiro, Alicante Bouchet, Sirah e Touriga Nacional, belo vinho, com algo mineral, talvez da Syrah, floral, especiarias, com os taninos presentes, mas domados, e após algum tempo figos em calda. Para harmonizações várias, como o cordeiro, caças como o javali, as minhas eternas amigas galinhas d’Angola (que são caça).
O Top apresentado é claro que agradou, o Uvas Castas 2005, uma brincadeira que já começa pelo rótulo, bi-partido, pois é 50% Alentejo com Aragonez, Alicante Bouchet, Afrocheiro e 50% Douro com Tinta Barroca e Tinta Roriz.
O interessante é que os vinhos são vinificados em separado, passam 6 meses em barris separadamente e depois 6 meses juntos, para depois estagiarem mais 13 meses em carvalho amadurecendo.
CLARO QUE DE UVAS A HERDADE DA MINGORRA ENTENDE!


Grande Cru
http://www.grandcru.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Com qual vinho eu fico, um Provence rosado ou um Loire orgânico tinto?

Meninas e meninos,
Em recente degustação de novos vinhos e novas safras de vinhos já conhecidos, as lindas meninas da importadora La Cave Jado, que conseguem garimpar vinhos de excelente relação preço x qualidade na França, me deixaram na dúvida quanto ao que postar aqui como a minha sugestão dentre os vinhos degustados.
Foram brancos, rosados e tintos, além de um Jurançon para a sobremesa que valem a pena ser conferidos.
Como sofro muito com o calor do verão, que, aliás, ainda nem começou, e, além disso, sou fã dos brancos e rosados, vou falar de um rosado fantástico o Saint Qvinis 2009 da Provence da Domaine de Fontlade.
E porque falar do rosado e não do espetacular e delicioso Cuvée Domaine 2009, do Loire, orgânico da Domaine des Roches Neuves, um 100% Cabernet Franc?
Porque agora para as festas, para facilitar as harmonizações com a gastronomia natalina usual, que vai do bacalhau ao porco, passando por perus, chesteres, farofas doces e salgadas, rabanadas, um vinho rosado é muito mais fácil de harmonizar-se com uma quantidade maior de comidas escolhidas e variadas, que nós estamos acostumados a ver nestas épocas festivas.
O Saint Qvinis 2009, é um corte de Cinsault e Grenache, meio a meio, muito usual na Provence, com aromas florais, muita fruta em explosão de morangos, cerejas e algo de pêras d’Anjou.
Acidez impecável para ajudar nas harmonizações enogastronômicas e com bom teor de álcool para um Francês rosado, 13%, o que também ajuda nos pratos mais gordurosos.
Em boca confirma o olfativo, com mel (floral) e frutas várias.
Mas não resisto, vou falar do Cuvée Domaine 2009, que é Cabernet Franc na veia, elegante, equilibrado, macio, apesar de externar seus taninos bons, 13% de álcool, floral e frutas não faltam um toquezinho sutil mineral, mas só no nariz, e que deve ficar fantástico com cordeiro, galinha D’angola, que, aliás, é minha perdição (eu já devo ter sido uma delas em outras vidas, adoro vê-las, adoro tê-las em madeira, barro, cabaça, como enfeites, e adoro comê-las...).
Não posso deixar de mencionar que a degustação foi no ótimo Roux Bistrô, do amigo Arthur Sauer, chef dos mais inventivos, aliás, quem não provou o seu sorvete de gorgonzola, dentre outras iguarias, não sabe o que está perdendo.
Roux Bistrô
http://www.rouxbistro.com.br/

La Cave Jado
http://www.cavejado.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Vendas de Vinho do Porto para o Brasil são as mais altas desde 2005


Meninas e meninos,
Recebi esta informação do amigo José Maria Santana, que por sua vez a recebeu do Carlos Soares, responsável de Marketing no Brasil. do IVDP - Instituto dos Vinhos do Douro e Porto.
Antes de comentar sobre um maravilhoso Tawny 20 anos que a Porto Mediterrâneo importa, leiam a íntegra da informação:

“O mercado brasileiro já importou mais vinho do Porto até Outubro, do que em
qualquer dos últimos cinco anos.
As vendas portuguesas de vinho do Porto para o Brasil seguem em alta, com o melhor registro dos últimos cinco anos, de acordo com os dados do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto
(IVDP). Nos primeiros dez meses do ano atingiram 4,47 milhões de Euros, valor que colocou o
mercado brasileiro no "Top 10" de consumidores de vinho do Porto, cujas vendas somaram 279,8 milhões de Euros de Janeiro a Outubro.
No ano passado o Brasil ficou na 11ª posição entre os mercados de consumo do vinho do Porto,
com importações de 4,1 milhões de Euros, ligeiramente abaixo dos 4,4 milhões de Euros
registrados em 2008. As vendas de Janeiro a Outubro de 2010 ficam acima de todos os registros anuais do IVDP, verificados desde 2005.
As exportações deste produto para o Brasil cresceram 43% face a igual período do ano passado,
uma evolução bem acima da subida geral das vendas de vinho do Porto de 6,2%, segundo os
dados do IVDP. Em Portugal, por exemplo, a facturação do vinho do Porto não foi além de um
crescimento de 6,5%, para 37,5 milhões de Euros.
Os dez mercados que este ano têm o maior consumo de vinho do Porto são França (24,4% do
valor total), Portugal (13,3%), Holanda e Bélgica (10,9% cada), Reino Unido (10,6%), Estados Unidos da América (7,2%), Canadá (4,9%), Alemanha (3,7%), Dinamarca (3,2%) e Brasil (1,6%).
O mercado para onde as vendas de vinho do Porto mais estão a crescer este ano é a Rússia (mais
105%), seguida da Dinamarca (98%) e Nova Zelândia (80%).
O IVDP tem procurado dar a conhecer os vinhos portugueses no exterior e no primeiro semestre o Brasil esteve na agenda. Em maio deste ano o IVDP promoveu no Brasil um conjunto de acções de promoção, incluindo duas provas de vinhos do Douro e do Porto no Rio de Janeiro e em Brasília e duas provas comentadas com jantar harmonizado nas mesmas cidades. Em abril as mesmas iniciativas foram levadas a São Paulo e Curitiba”.
Carlos Soares
IVDP - Instituto dos Vinhos do Douro e Porto

Agora o espetacular Tawny Quinta da Prelada 20 anos, que provei:
A VinícolaA Quinta da Prelada situa-se em Vila Seca de Poiares, a poucos quilômetros da cidade de Peso da Régua. A vinícola foi criada no início do século XVII e está com a família Magalhães e Silva há cinco gerações. Nas quatro primeiras gerações, ocupavam-se de produzir uvas e vinhos para vender às grandes marcas de vinho do Porto.Existem formas distintas de se vinificar o vinho no Douro. A tradicional é elaborada em lagar, um recipiente de pedra largo e pouco profundo que produz vinhos com maior extração de cor e taninos, o que lhes confere, de uma forma geral, um bom potencial de envelhecimento. Por outro lado, existe uma mais moderna, que utiliza cubas de inox com controle de temperatura, produzindo vinhos mais elegantes e onde os aromas são mais bem preservados. Para atingir uma maior complexidade nos vinhos produzidos, a Quinta da Prelada usa ambos os métodos de vinificação, e é um produtor de pequeno porte, possui 60 hectares de vinhedos, com a altitude variando entre os 250 e os 450 metros. A idade média das vinhas é de 30 anos, sendo 90% de variedades tintas e 10% de variedades brancas. Dos 60 hectares de vinhedos, dois deles são formados por vinhas antigas, onde as castas encontram-se misturadas, na forma tradicional. Já nos novos sistemas de vinha estas estão separadas por parcelas com as castas tintas Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Sousão, Tinto Cão, Tinta Amarela e Touriga Nacional e as castas brancas Malvasia Fina, Viosinho, Rabigato e Gouveio.Ao longo do envelhecimento por oxidação, o vinho perde a aspereza devida ao amaciamento dos taninos, desenvolvendo-se admiráveis aromas, ricos e complexos. As variações cromáticas durante o envelhecimento oxidativo são também muito acentuadas. A cor intensa dos vinhos novos sofre uma evolução gradual, passando pelas nuances Tinto-alouradas, para terminar na cor alourada dos Tawny velhos.
Quinta da Prelada 20 anos, um Porto Tawny que todos devem provar ao menos uma vez na vida!
Vinificado com as castas Tinta Amarela, Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz Temg graduação alcoólica de19,5%, com acidez de 4,73 g/l o que lhe confere o prazer de se degustar sem ser enjoativo devido ao seu teor de açúcar de 106,3 g/l
Como a maioria dos Tawny, para harmonizar, o melhor é com sobremesas a base de nozes ou avelãs, ou outras frutas secas, Bolos de frutas, com figos, passas, pudins não exageradamente doces, sorvetes.
Para melhor aproveitar seu potencial, degustá-lo ao redor dos 15 a 18º C.
Porto Mediterrâneo
http://www.portomediterraneo.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A SAGA CONTINUA COM A SÉRIE VINÍCOLAS DE CHARME, AGORA COM A EDIÇÃO DO CHAMPAGNE & VINHOS BORBULHANTES


Meninas e meninos,
Recebi o convite dos amigos Sonia Denicol, Renato Frascino, Cláudio Schleder e Patrícia Jota, para o lançamento do novo livro da série intitulada Vinícolas de Charme.
Este discorrerá sobre o emblemático mundo do Champagne & Vinhos Borbulhantes, e se dará em grande estilo, amanhã dia 08/12/10 com delicioso coquetel na filial da Livraria da Vila do Shopping Cidade Jardim entre as 18:00 e as 21:30 hs.
Corra e compre o seu exemplar, pois melhor presente de Natal do que este, só se ao presentear com o livro, você também o fizer acompanhar de um dos Champagnes listados nele.
Aos envolvidos no projeto toda a sorte e sucesso, e claro, já estamos ansiosos esperando o próximo volume.
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vinho Verde-Não há outro vinho assim!

Meninas e meninos,
Em recente degustação promovida pela CVRVV-Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que teve palestra de Marcelo Copello, degustei alguns vinhos verdadeiramente emblemáticos.
Vinhos Verdes podem ser dentro da D.O Vinho Verde, VQPRDA- Vinhos de Qualidade Produzidos em Região Demarcada, brancos, tintos, e rosados, denominados Vinho Verde D.O.C.
VEQPRD-Vinhos Espumantes de Qualidade Produzidos em Região Demarcada, brancos, tintos e rosados, denominados Vinho Verde Espumante D.O.C.
Aguardentes de vinho e bagaceiras, denominados de Vinho da Região dos Vinhos Verdes D.O.C
Também vinagres de vinhos cabem nesta D.O.C.
Uvas são muitas, mas há as recomendadas que devem integra ao menos 75%, e as autorizadas.
Como recomendadas brancas temos Alvarinho; Arinto; Avesso. Loureiro; Trajadura dentre algumas outras.
Como recomendadas brancas Fernão Pires, Godelho; Malvasias Fina e Rei dentre outras.
Para as recomendadas tintas Alvarelhão, Espadeiro, Vinhão e as autorizadas Alicante Bouchet; Baga; Sousão; Verdelho tinto etc...
Para os vinhos sem designação de sub-região ou casta, a graduação alcoólica deve se situar entre 8 e 11,5 %.
Já para os com indicação podem ter mais álcool.
Gostei muito de um vinho vinificado com a Loureiro em terroir próximo ao litoral chamado Ponte de Lima Loureiro 2009, da Adega Cooperativa Ponte de Lima, este ainda sem importador.
Também muito bom o Quinta de Gomariz Grande Escolha 2009, este com a Decanter, corte de Trajadura, Alvarinho e Loureiro.
Muito interessante o Quinta da Lixa branco, um corte de Loureiro e Trajadura, que a D’olivino importa. Importa também o Alvarinho-Trajadura, cm ótima acidez, aliás, características dos vinhos verdes.
Pra quem quiser saber mais sobre esta emblemática região, procure o site.
http://www.vinhoverde.pt/
D’olivino
http://www.dolivino.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sábado, 4 de dezembro de 2010

COSTAZZURRA É A IMPORTADORA OFICIAL DA LINHA ANAKENA NO BRASIL


Meninas e meninos,
Para quem estava com saudades dos vinhos da linha Anakena, eles estão à disposição na Costazzurra, que passa a comercializar12 rótulos da vinícola chilena aqui no Brasil.
Conversando com os amigos Jr. e Fernando da Costazzura, por ocasião do ProChile deste ano, disse-lhes que um dos meus Pinot Noir preferidos, fora da Borgonha, é o Anakena Ona.
Simples como creio eu, todos os bons produtos devem ser.
Quando digo simples, não quero dizer simplório, até porque é o topo de gama da Anakena.
Simples, pois o que buscamos, principalmente nos Pinot Noir, é sua maciez, seu corpo mais leve e bom equilíbrio de frutas, toques florais e madeira, e às vezes o simples é mais difícil de ser atingido.
Quanto à cor, bem, não caiamos na tentação errada de medir tipicidade em terroirs diversos, e seu teor alcoólico é da ordem dos 14%, até por isso, é bom degusta-lo um pouco mais refrescado que os tintos em geral, por exemplo, ao redor dos 14/15°C.
Suas linhas Varietal, Indo Reserva, Single Vineyard e Ona, guardam a mesma preocupação com a qualidade, mas é claro que as linhas são para públicos mais exigentes e já experimentados, na mesma ordem acima citada.
Localizada no Vale do Rapel, no Chile, a Vinícola Anakena, dedica-se a produção de excelentes vinhos que são feitos a partir de uma criteriosa seleção de uvas até chegar ao processo de envelhecimento realizado em barris de carvalho francês.

A linha Varietal é composta por quatro rótulos: Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Carménère e Cabernet Sauvignon, sendo o Sauvignon Blanc um vinho fácil de beber, e muito refrescante para estes nossos dias de temperaturas altas.
Na linha Indo Reserva encontram-se os vinhos Carménère e Cabernet Sauvignon.
A linha Single Vineyard traz vinhos elaborados a partir de uvas cultivadas em um único lugar no Chile. Fazem parte desta linha os seguintes vinhos: Pinot Noir, Viognier, Malbec e Carménère que são elaborados através de uvas que possuem características singulares resultando na excelente qualidade do produto final.
Novamente o branco, de Viognier, é o meu indicado, pois tem um floral gostoso, boa fruta, uma boa acidez.
O melhor da Vinícola Anakena é encontrado na linha Ona que traz os vinhos Syrah e Pinot Noir.
Importadora: Costazzurra
11 3663-1837
http://www.costazzurra.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

RESTAURANTE BACALHOEIRO SUA GASTRONOMIA PORTUGUESA, E OS VINHOS VERDES.


Meninas e meninos,
Esta semana começou em grande estilo com um convite da eficiente e linda assessora Malú Abib, da KRP, para almoçar no Restaurante Bacalhoeiro, meu conhecido, e que há algum tempo eu não frequentava.
Continua impecável este restaurante de gastronomia lusitana, encravado na zona leste, no Tatuapé, aliás, o único desta gastronomia no bairro.
Pelas cataplanas e panelas, Francisco Everaldo da Silva, claro, brasileiro, um cearense de origem, mas com experiência vasta em acepipes e coisas tais da terrinha, pois desde seus 17 anos, trabalha em restaurantes de origem lusa, tendo inclusive organizado eventos em parceria com grandes chefs portugueses como Ilda Vinagre, Julia Vinagre e Pedro Nunes.
O Bacalhoeiro tem uma adega de fazer inveja, já minha conhecida e sei, que recheada de preciosidades, nem por isso majoradas em preços.
Para acompanhar o almoço, um Bacalhau à Lagareiro, e também o Polvo na Cataplana da Malú sugeri um vinho verde dos mais corretos, o Muralhas de Monção, para com sua acidez, quebrar o unto do azeite e o açúcar das batatas ao murro, que ficaram sem serem “esmurradas”, pois a beleza do prato e a fome nos impediram desta “selvageria”, sem falar no “tostado” do polvo, que nada mais é do que caramelo, açúcar queimado, como vemos também nas carnes.
Por falar em vinhos verdes, ontem tivemos uma prova com palestra sobre estes emblemáticos vinhos, que será motivo de postagem em uma outra ocasião.
Falando um pouco do vinho que pedi, é um corte tradicional da região dos vinhos verdes, 85% Alvarinho e 15% Trajadura, com aromas frutados lembrando pêras e pêssegos, algo de cítricos também e sutil floral, lembrando flor de laranjeira.
Em boca confirma os cítricos, longo equilibrado, e acompanhou idealmente aos pratos.
Este vinho é importado pela Barrinhas.
Para a sobremesa, sei que eu não devia, mas não resisti ao Bisqui de Figo, só faltou para acompanhar, um vinho Late Harvest ou Porto...

Um pouco do restaurante:
Dividido em Petiscos, Saladas, Sopas, Arroz, Massas, Especialidades de Bacalhau, Peixes & Frutos do Mar, Carnes & Aves e Sobremesas o cardápio da casa segue a risca a tradição portuguesa. O restaurante conta com um forno à lenha, de onde o chef prepara os assados, seguindo a tradição portuguesa e até pães que são servidos no couvert da casa.
Entre as sugestões do chef, destaque para as entradas: “Alheira Aperitivo”, “Lulas ao Tejo”, “Frigideira de Polvo com sal grosso” e “Pasteizinhos de Bacalhau”. Já na sessão Especialidades de Bacalhau – estrela maior do cardápio, há nove opções que levam o peixe, entre elas, a “Bacalhau do Manuel (posta de bacalhau frita no azeite, com brócolis e batata)”, “Bacalhau à Lagareiro com Batatas ao Murro (posta de bacalhau dourada no azeite acompanhado de batatas assadas, alho, cebola, brócolis e azeitonas verdes)” e o tradicional “Bacalhau à Gomes de Sá”. Outros destaques do menu são: “Arroz de Cordeiro à Trás-os-Montes (Cordeiro desossado, refogado com cebola, alho e vinho branco com legumes)”, “Perna de Cordeiro com Feijão Branco (paleta de cordeiro marinada no vinho, cebola, alho, colorau, e assada no forno)”, além de opções de sobremesas como “Pastel de Belém”, “Sericaia do Alentejo” e “Toucinho do Céu”.
Para elaboração do projeto, o arquiteto Otávio Sanctis buscou inspiração nos vinhedos portugueses, entre outras características, que sugerem a autenticidade da casa, como nos grandes arcos entre pilares, ornados com azulejos de estilo português, capacidade para 140 lugares, distribuídos em seis ambientes.
O primeiro é um espaço ao ar livre na fachada da casa, que abriga uma jabuticabeira ao centro e quatro charmosas mesas de vime. O segundo ambiente, é composto por um extenso bar-balcão com 10 cadeiras, uma bela cascata com queda d’água de 4 metros de altura ao fundo e mesas formam área de espera. Priorizando a iluminação natural, Sanctis projetou o pé direito de seis metros de altura e tetos retráteis em quase toda extensão da casa.
O terceiro ambiente, conta com um jardim vertical de 90m², reunindo duas oliveiras de cinco metros de altura, e mesas que ficam debaixo de arcos decorados com azulejos de estilo português. Paralelo a este, do lado direito, está localizada a cozinha da casa, toda aberta à vista do cliente. No quarto espaço um sofá com quatro mesas retangulares, logo após esta área, o quinto ambiente abriga uma pequena biblioteca com acervo de livros de gastronomia e produtos como azeites e vinhos e algumas louças portuguesas. No mesmo espaço, localiza-se a adega climatizada com capacidade para 1800 garrafas. Esta sala será utilizada para eventos de degustação e harmonização de vinhos e azeites, além de permitir a realização de festas corporativas e atividades culturais.
Pensando em agradar também ao público infantil, foi criado um espaço de recreação exclusivo e separado dos demais ambientes. Dentro da área de lazer, as crianças são supervisionadas por monitores e ainda podem se divertir em um playground criado especialmente para a casa. No mesmo espaço existe um fraldário com toda infra-estrutura e conforto para o bebê.
E para o paladar dos pequenos, o chef Everaldo desenvolveu um cardápio para as crianças com três opções: bifinho com arroz e purê, filé de frango com arroz e batata frita, e spaghetti a bolonhesa.
Importadora Barrinhas
http://www.barrinhas.com.br/
Bacalhoeiro
Rua Azevedo Soares, 1580 – Tatuapé.
11 2293-1010
http://www.bacalhoeiro.com.br/
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

KINIEM CABERNET SAUVIGNON 2007 é na Hannover


Meninas e meninos,
A Hannover Vinhos é uma importadora que tem entre seus rótulos alguns ícones com o Viu Manent, vinicola Chilena, a Gimenez Mendez, vinicola Uruguaia, e agora apresenta mais um rótulo Argentino muito interessante.
Trata-se do Kinien Cabernet Sauvignon.
O que degustei e gostei, foi o da safra 2007.
Utilizam método interessante, pois após os dias em que a fermentação de dá, em inox e com temperaturas controladas, nos primeiros 4 dias da maceração, são feitas remontagens 5 vezes ao dia, e as cascas se mantém ao longo de todo o processo em contato com o mosto, ao longo de 28 dias, além disto, a malolática também se dá em inox, antes da passagem do vinho por barricas francesas, todas de primeiro uso e por 14 meses, e ainda passa por mais 2 meses em barris de 1º; 2º e 3º usos, sendo 80% franceses e o restante americanos.
Descansa por 6 meses em garrafa antes de ir ao mercado.
Cor muito escura e forte, aromas de frutas maduras que se confirmam em boca e toques de especiarias e claro, algo do tostado, achocolatado e café, da madeira, que se integram perfeitamente com sua boa acidez e teor de álcool, que é de cerca de 14%.
Harmoniza-se com carnes vermelhas, assadas, grelhadas ou braseadas, mas não só, pois vai bem com queijos mais salgados como o parmesão, com massas ao molho e empanados.
Hannover Vinhos
www.hannovervinhos.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão







terça-feira, 30 de novembro de 2010

Guillermo Barzi Canale apresenta seus vinhos da bodega Humberto Canale

Meninas e meninos,
Em recente degustação na Grand Cru, tive o prazer de conhecer Guillermo Barzi, da família Canale, e diretor da importante bodega Patagônica Humberto Canale.
Assim que conheci a Grand Cru, há alguns anos atrás, degustei o Merlot da Humberto Canale, e fiquei surpreso com seu caráter nervoso e diferente, tornando-me apreciador dos vinhos desta bodega.
Mas, na companhia de Guillermo, degustamos alguns vinhos que para mim não eram conhecidos, visto que conhecia a linha de tintos, mas não a de brancos.
Começamos com o íntimo Sauvignon Blanc/ Semillion 2009, um corte destas uvas na proporção de 60/40, como o próprio nome diz.
Cerca de 3% do vinho passa por um estágio em madeira de 4 meses, deixando um abaunilhado e dando corpo ao corte.
Depois deste, degustei o que viria a ser a grande surpresa para mim, o Estate Viognier 2008, que parecia pela sua cor clarinha, ter sido vinificado em 2010.
Não é daqueles que tem uma acidez acentuada, mas esta uva não é mesmo marcada por este detalhe, mas tem um floral gostoso, especiarias, algo como anis, frutas e também um toque amanteigado, apesar de não passar por madeira.
Não é daqueles enjoativos em perfume, bom vinho para aperitivar queijos de massa mole e mofo branco.
Fomos aos tintos, começando com o Estate Malbec 2009, este passa por barril, mas apenas cerca de 14% do vinho. Vinho fácil de gostar, redondo e macio, bem equilibrado.
Depois o Íntimo Family Reserve 2008, um belo corte bordalês, de Cab Franc(20%); Cab Sauvignon(20%) e Malbec, este também com passagem de 12 meses em madeira.
Outra boa surpresa é o Gran Reserva Pinot Noir 2008, com passagem de 10 meses em barril, cor típica dos Pinot, floral e frutas no nariz e em boca, e com especiarias marcadas.
Claro que não poderíamos deixar de degustar algum dos famosos Merlot da Humberto Canale, e o escolhido foi o Gran Recerva Merlot 2006, com passagem de 14 meses por barril, frutas abundantes no nariz, com alguma evolução na cor, em boca mostrava frutas cozidas, confitadas, generoso e do jeito que gosto dos taninos, presentes, dizendo que ali estavam, mas finos, macios e aveludados.
Para mim o tinto da mostra, fazendo companhia com o branco de Viognier, que até pelo inédito e pelo nosso clima, escolhi como o motivo deste post.
Uma curiosa constatação de Guillermo é que ao contrário de outras regiões, onde se procuram rendimentos pequenos para expressão das uvas, nesta agreste região de Rio Negro, quanto menor a produção, mais rústicos os vinhos, menos delicados, portanto ficam em torno dos 7000 a 8000 kg.
Vivendo e aprendendo!
Grand Cru
www.grandcru.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Prosecco Di Bacco é na Bacco’s é claro


Meninas e meninos,
Em meu entendimento, se há uma coisa que gosto que aconteça é a que experimentei ontem, Domingão.
Explico: sempre que vou degustar um vinho, seja ele qual seja, e de qual origem for, sempre me ponho em alerta de sentidos, mesmo sendo um dos vinhos que já conheça, pois mesmo estes, são diferentes de garrafa para garrafa, safra para safra.
Mas quando vou degustar um vinho que ainda não conheço, minha concentração parece aumentar, na mesma proporção da ansiedade por descobrir novas sensações, e que, diga-se de passagem, nem sempre se confirmam depois.
Mas como vocês que me acompanham sabem, só posto aqui sobre os vinhos dos quais, além de terem a meu ver, as qualidades técnicas necessárias, são também do meu agrado pessoal, pois não sou daqueles que tem a pretensão de alijar deste processo de apuração o que mais prezo, o famoso GOSTO OU NÃO GOSTO, que é pessoal e intransferível!
Voltando ao Domingão, ensolarado, quente e abafado, ao menos em meu bairro, executei uma tarefa das mais agradáveis, e digo sem medo, a concluí com louvor.
Degustei um Prosecco que recebi da Bacco’s, tradicional loja de importados, e que é o Prosecco que leva seu nome, daí a importância de se ter um ótimo produto.
Proveniente da província de Treviso, entre as cidades de Conegliano e Valdobbiadene, no Vêneto, tenho que mais uma vez dizer que Prosecco é o nome de uma cepa vinífera, e não de um vinho.
Prosecco Di Bacco DOC Extra Dry e com apenas 11% em álcool.
Perlage surpreendentemente abundante e duradouro para este tipo de espumante, borbulhas finas e regulares, formando uma coroa persistente e anelada.
Cor bem clara, quase um papel palha, brilhante, límpido e totalmente transparente.
Aromas mais para o cítrico que para o floral, e quando em boca, explode em sabores, confirmando os cítricos e aparecendo frutas brancas mais maduras como pêras e sutil abricó.
Como disse antes, com apenas 11% de álcool, se torna prefeito para aperitivar em dias quentes, mas como sou sempre a favor da dupla vinhos e gastronomia, fiz algumas experimentações.
Primeiro com queijos, e o de cabra se saiu perfeito, combinando a acidez deste queijo com a acidez do vinho, o salgado do queijo e o dulçor do vinho vindo das frutas brancas maduras sentidas em boca e de seu açúcar residual que apesar do nome, é maior que os Brut.
Já com queijo brie, o teor de álcool não segurou o amanteigado e a cremosidade do queijo tão bem, apesar de não ficar de todo mau.
Parti para uma ousadia maior, um refogado com lascas de bacalhau ao azeite extra virgem, com cebolas e alho, sem muitos temperos mais, e sem carregar no alho e no azeite, e acreditem, ficou espetacular, só parei quando acabou o vinho, deixando aquele gostinho de quero mais...
Também provei com uma peixada à lá DivinoGuia, com Meca e Cação, pimenta do reino, limão, pouco pimentão(uso a pimenta Cambuci), alho, cebola, tomates e azeite.
Ficou muito bom segurando os temperos, os peixes, cuja textura é leve e macia, e o cítrico picante dos tomates, limão e Cambuci fez o contraponto, eu recomendo a prova!
Bacco’s
www.baccos.com.br
Até o próximo brinde!
Álvaro Cézar Galvão

sábado, 27 de novembro de 2010

Sbav-Rio e Ibravin promovem degustação inédita de vinhos em bag-in-box


Meninas e meninos,
Tenho falado desde há muito das qualidades e praticidade da embalagem conhecida pela sigla BIB-Bag In Box, literalmente, sacola na caixa!
Pois bem, sem entrar novamente na discussão teórica, explicativa ou mais técnica, quero aqui relatar a experiência que o IBRAVIN-Instituto Brasileiro do Vinho, fez recentemente, colocando à prova, e às cegas, na SBAV-RJ-Sociedade dos Amigos do Vinho, seção RJ.
Como verão abaixo, o vinho branco foi o mais cotejado, até pela explicação que tenho sempre mencionado, de que se há um tipo de vinho que se beneficia desta embalagem, é o branco, pois não sofre com os efeitos danosos da luz e do oxigênio, muito mais prejudiciais aos brancos que aos tintos, que têm taninos a protegê-los, sem contar que normalmente as garrafas de tintos são escuras, e a dos brancos, transparentes em sua maioria.
Na foto, com crédito de Orestes de Andrade Jr, vemos Diego Bertolini, gerente de Promoção e Marketing do IBRAVIN.
Mas vamos ao relato:
Vinte convidados da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho (Sbav-Rio) apreciaram sete vinhos brasileiros e um português, embalados na caixinha. Qualidade surpreendeu os enófilos cariocas.
Uma degustação inédita de vinhos em bag-in-box (Bib) foi realizada pela Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho (Sbav-Rio) nesta segunda-feira (22) à noite, no Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Para evitar o preconceito contra esta nova embalagem, o convite enviado pela Sbav-Rio chamava para uma degustação às cegas (sem mostrar os rótulos) de “vinhos descomplicados para o sua dia-a-dia”. Ao todo, 20 enófilos compareceram, lotando a sala de degustação da entidade. Foram servidos oito vinhos, sendo sete brasileiros, enviados pelo Ibravin, que, por sua vez, possibilitou a participação de todas as vinícolas interessadas.

"A despeito do preconceito reinante, a embalagem bag-in-box ganha espaço crescente no cenário internacional, pois permite ganho de escala na distribuição e comercialização de vinhos jovens", afirma o jornalista Affonso Nunes, sócio da Sbav-Rio. "É uma boa opção para quem deseja beber uma ou duas taças de vinho ao dia e não precisa se preocupar em ter de dar fim a uma garrafa aberta na véspera - o vinho em bag-in-box conserva-se com qualidade por mais de um mês depois de aberto", acrescenta Nunes. "É, portanto, uma importante ferramenta na política de popularização do consumo de vinho no Brasil porque alavanca sua disseminação no mercado”.

Além dos rótulos nacionais, três brancos e quatro tintos, em embalagens bag-in-box de 3 e 5 litros, integrou a degustação um vinho português. Na apresentação inicial, o consultor Homero Sodré disse que uma degustação às cegas é um exercício de humildade, pois obriga o degustador a usar os seus sentidos e o seu conhecimento sem qualquer informação preliminar, despindo a análise de preconceitos. Sodré ainda ressaltou que os vinhos que seriam apreciados tinham propostas despretensiosas e eram voltados para o consumo cotidiano, sem pretensões de guarda ou evolução. “São vinhos talhados para o dia a dia”, avisou.

A degustação foi aberta com três vinhos brancos. Os enófilos apostaram que estavam provando vinhos gregos, chilenos e até neozelandeses. Uma participante garantiu que havia vinhos tops brasileiros, acima de R$ 150. Outro degustador cogitou ter ingerido um vinho da casta torrontés, típica da Argentina. No final – para surpresa de todos – foram revelados os rótulos oferecidos: o moscato Jota Pe, da Perini; o chardonnay Marcus James, da Aurora; e o Miolo Seleção, um corte de chardonnay com viognier cultivadas na Campanha Gaúcha. Os três vinhos foram aprovados pelos degustadores, que exaltaram a diversidade e qualidade dos produtos. “Foi de cair o queixo. Amei. Estou completamente surpresa. Tenho muito preconceito contra o bag-in-box, porque acho uma embalagem sem glamour. Aliás, se soubesse que era uma degustação de vinhos em bag não teria vindo. Mas saí da degustação renovada e despida de preconceito”, confessou Ana Maria Brandão Magalhães.

Nos tintos, a qualidade média se manteve, apesar da reação ter sido menos empolgante do que com os brancos. A não ser no momento em que foi informada a origem da embalagem dos vinhos, em bag-in-box, quando muitos chegaram a aplaudir. De novo as opiniões ouvidas sobre a origem dos vinhos foi ampla, com citações do Chile, Argentina, Itália, Austrália e África do Sul. Os destaques foram o Dom Cândido Cabernet Sauvignon 2006; o Alto Vale Cabernet Sauvignon 2009 (Domno) e o Do Lugar Merlot-Cabernet Sauvignon (Dal Pizzol). Também foram servidos os vinhos Tre Fradéi Cabernet Sauvignon e o português Redondo, do Alentejo. “Foi uma experiência espetacular. A vitivinicultura brasileira me surpreende a cada dia”, disse Carlos Henrique Berendonk. “Achei este exercício sensacional. Foi muito bom ter participado. Foi esclarecedor. Confesso que tinha preconceito contra a caixinha. E agora não tenho mais, inclusive vou procurar conhecer outros vinhos”, comentou Bernardo Soares. “O resultado foi impressionante, os participantes deixaram o evento dizendo terem perdido o preconceito contra os vinhos bag-in-box”, avalia o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini.

Democratização do consumo
No encerramento do encontro, o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, destacou que, “pela praticidade, economia e segurança, a embalagem bag-in-box desempenha um papel importante na democratização do consumo de vinho no Brasil”. Segundo ele, as vendas de vinhos brasileiros em embalagens bag-in-box (bolsa na caixa, em tradução livre) aumentaram mais de 11 vezes em apenas um ano. Em 2008, foram comercializados apenas 85,29 mil litros de vinho em bag-in-box (Bib). No ano passado, o volume saltou para 976,43 mil litros, segundo dados apurados pelo Ibravin. “Atualmente, temos 56 vinícolas brasileiras vendendo vinho em bag-in-box”.

No Brasil, a bag-in-box tem uma história recente, de apenas cinco anos. As estatísticas oficiais, porém, só começaram a ser feitas em 2008. “Estimamos que, atualmente, já sejam produzidos pelo menos 2 milhões de litros de vinho em bag”, calculou Bertolini. “As empresas ainda não se acostumaram a informar esta nova modalidade de envase. Estamos apenas começando, tendo um futuro promissor pela frente”. Hoje, cerca de 1% do total de vinho engarrafado no Brasil é em Bib. Noruega, Suécia e Austrália embalam mais de 50% de seus vinhos em bags. Nos Estados Unidos, este índice chega a 20%.

Saiba mais
O grande benefício da Bib é conservar o sabor do vinho mesmo após aberto, por um período que varia de três (embalagens de três litros) a cinco semanas (cinco litros). A embalagem bag-in-box é feita de um saco de filme-plástico (poliéster flexível), acondicionado numa caixa de papelão, com uma torneira lateral. À medida que o vinho é retirado, no volume que o consumidor desejar, há uma retração natural do saco plástico atóxico, impedindo a entrada de ar, o que garante sua perfeita conservação até o consumo total.

Confira as opiniões de alguns dos enófilos que estiveram na degustação abaixo:

Carlos Henrique Berendonk, engenheiro, gerente geral de planejamento de redes da Embratel.
“Foi uma experiência espetacular. A vitivinicultura brasileira me surpreende a cada dia. Há pouco tivemos uma degustação exclusiva de vinhos sauvignon blanc, vencida por um rótulo brasileiro. Agora, somos surpreendidos por vinhos de boa qualidade em embalagem bag-in-box, o que jamais esperaríamos. Agradeço a oportunidade de aprender mais e conhecer novas possibilidades”.

Anselmo Carneiro, gerente comercial da importadora Paralelo.
“Que degustação fantástica. Só assim vamos aumentar o consumo de vinhos no Brasil. Precisamos divulgar mais a embalagem bag-in-box.”

Bernardo Soares, sócio da Sbav-Rio.
“Achei este exercício sensacional. Foi muito bom ter participado. Foi esclarecedor. Confesso que tinha preconceito contra a caixinha. E agora não tenho mais, inclusive vou procurar conhecer outros vinhos.”

Ana Maria Brandão Magalhães, assessora do Departamento de Operações do Banco Central do Brasil.
“Foi de cair o queixo. Amei. Estou completamente surpresa. Tenho muito preconceito contra o bag-in-box, porque acho uma embalagem sem glamour. Aliás, se soubesse que era uma degustação de vinhos em bag não teria vindo. Mas saí da degustação renovada e despida de preconceito.”

Clara Regina Tenrreiro.
“Foi uma proposta super original, cheia de surpresas boas. Como morei na Itália, não tinha preconceito. Adoro vinho. Não tomo refrigerante. Foi uma ótima oportunidade de adquirir mais conhecimento sobre este maravilhoso mundo do vinho.”
Parabéns a SBAV-RJ, ao IBRAVIN, que já havia quebrado paradigmas com o teste cego feito por ocasião da EXPOVIS 2010, inovando e renovando conceitos.
IBRAVIN
www.ibravin.org.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Marcello Zaccagnini chega ao Brasil e apresenta as tradições dos vinhos de Abruzzo, na Itália

Meninas e meninos,
Em mais uma ocasião de festa para a Ravin, pois estava recebendo Marcello Zaccagnini, “Il vignaiolo” da Azienda Agrícola Ciccio Zaccagnini, que veio ao Brasil pela primeira vez, e para apresentar seu rótulo Montepulciano D’Abruzzo Kasaura DOC 2009.
Como é costume na importadora, fizeram questão de dividir esta alegria e ocasião, com alguns convidados para um almoço, tendo a companhia também do Ângelo Ruzzi, o Sales manager da Zaccagnini, e já meu conhecido desde a inesquecível convenção “Identidade” promovida pela Ravin no primeiro semestre, na qual, não me canso em dizer, foi dada uma verdadeira aula de competência e motivação, em vendas e integração, dos que dela participaram.
O almoço foi na Vino, um restaurante, loja de vinhos, que recebe a todos com a gastronomia do Rodrigo Martins e em grande estilo.
Marcello nos apresentou o novo rótulo e outros que aqui já estavam trazidos pela Ravin:
Degustamos o Montepulciano D’Abruzzo Tralcetto Cerasuolo DOC 2008, um rosado 100% de uvas Montepulciano, elegante e firme, frutado no olfato e em boca, com ótima acidez para acompanhar gastronomias várias, com 12% de álcool.
O Montepulciano D’Abruzzo Kasaura DOC 2009, outro 100% uvas Montepulciano, um tinto sem passagem por madeira, fresco e equilibrado, com toques florais, longo em boca, com 12,5% álcool, que o torna ainda mais fácil de beber e gostar.
O próximo vinho, Montepulciano D’Abruzzo Tralcetto DOC 2007, 12,5% de álcool, não era ainda o top da linha trazida para o almoço, mas tenho que admitir, é espetacular! Aqui cabe um aparte: Quando digo que gosto, é claro que além dos parâmetros técnicos, estou levando em conta meu paladar, meu gosto pessoal, e vejam, não quero ser unanimidade, apenas digo do que gostei.
Com pequena passagem por madeira, 4 meses, mas que o torna mais equilibrado em taninos, que presentes, como gosto, mas sem exageros e rusticidade, são finos, elegantes, aveludados, bem definidos, daqueles que auxiliam na harmonização de pratos mais suculentos, pois como o álcool é bem moderado, os taninos fazem o papel hidrófilo, ajudando com carnes em molhos, braseadas, e grelhadas, como a costela bovina, que tem algo de gorduras, outro elemento que os taninos ajudam.
Especiarias aparecem ao olfato, toque de baunilha bem leve, senti também um frutado lembrando azeitonas, e frutas outras mais vermelhas.
Em boca confirma as frutas e especiarias.
O Montepulciano D’Abruzzo Chronicon Reserve DOC 2006, com 13% de álcool, é o vinho que tem passagem mais demorada por madeira, 12 meses, mais austero e encorpado, já apresenta certa evolução na cor, mas é fresco e agradável.
Importante lembrar que todos os vinhos, são de uvas colhidas manualmente.
Um pouco da vinícola:
Há mais de 80 anos a vinícola Zaccagnini, localizada em Bolognano, um vilarejo da província de Pescara, se preocupa em manter as tradições nos métodos de cultivo, aliados aos mais modernos processos de vinificação.
Considerada a maior e mais premiada vinícola da região de Abruzzo, a Zaccagnini possui 80 hectares compostos de variedades locais e cepas internacionais.
Marcello Zaccagnini, nascido em Tocco Casauria, um pequeno vilarejo próximo a Pescara, começou a lidar com uvas desde muito cedo. Uma tradição familiar, pois seu pai Ciccio Zaccagnini possuía uma propriedade de quatro hectares de vinhas, que usava para vender aos comerciantes locais.
Em 1978, pai e filho fundaram a primeira empresa – Fattoria Zaccagnini – e iniciaram a produção de seu próprio vinho. A paixão pelo trabalho sempre venceu os sacrifícios e logo seu “vinho Cerasuolo” alcançou um sucesso inesperado.
Hoje, referência mundial, a vinícola preza por demonstrar em cada garrafa sua filosofia de qualidade total.
Como resultado do trabalho duro, apaixonado e sacrificante, os vinhos Zaccagnini conquistaram vários prêmios e prestígio. Todos com objetivo único de alcançar a melhor qualidade ao melhor preço. Entre os prêmios, podemos citar os 5 globos atribuído o Clematis, por "Guida ai vini passiti d'Italia 2009" ou as 5 uvas atribuído a São Clemente Montepulciano DOC pelo guia sommelier italiano "Duemilavini 2008". Finalmente, Montepulciano d'Abruzzo Tralcetto foi classificado entre os 250 melhores vinhos segundo Wine Spectator.
Mia uma vez me vem à mente o motivo do sucesso da Ravi:
IDENTIDADE!
Ravin
www.ravin.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

TAYLOR’S Lança um Vinho do Porto 1855 pré filoxéra

Meninas e meninos,
Quando recebi este recado da linda amiga Denise Cavalcante, assessora das mais competentes, de pronto fiquei intrigado e com água na boca, é claro.
Degustar um vinho com idade é uma das coisas mais misteriosas e belas que a vinicultura pode fazer conosco, apaixonados pelos vinhos.
Mas degustar um vinho com idade e ainda pré filoxéra e do Porto? Como descrever?
Claro que ainda não o degustei, mas deixo aqui meu pleito incondicional, que para ao menos um calicezinho deste néctar, tenha eu, a honra de provar.
Como sempre digo, parafraseando meu saudoso primo e expert nos vinhos e na vida, Saul Galvão, “prefiro guardar os vinhos na memória do que na adega”, por isso já me candidatei a prova-lo!
Vejam o release:

Em Dezembro próximo um dos vinhos mais velhos e raros do mundo será posto a venda para alegria de colecionadores e apreciadores de Vinho do Porto do mundo inteiro.
Taylor’s SCION é um Vinho do Porto pré-filoxérico produzido em meados do século XIX, notável não só pela sua raridade e importância histórica, mas também pelo fato de, após 155 anos de envelhecimento em casco, o vinho estar em perfeitas condições. A equipe de provadores do Robert Parker atribuiu 100 pontos ao SCION o que atesta bem a qualidade deste vinho.
A admirável forma como enfrentou a passagem do tempo faz da sua descoberta, um marco na história do vinho. O SCION é um dos raros sobreviventes do período pré-filoxérico, é um monumento a uma era perdida. Vinhos como o SCION nunca mais serão feitos.

Foi em 2008 que David Guimaraens, enólogo da Taylor’s, provou este vinho que repousava num armazém de uma distinta família do Douro que o mantinha como reserva privada, com a exceção de um casco que dizem ter sido adquirido por Winston Churchill.
Em 2009, o único descendente direto da família morreu sem deixar filhos, tendo os herdeiros decidido vender o vinho. A Taylor's adquiriu amostras dos dois cascos e constatou que as quinze décadas de envelhecimento em madeira tinham-no concentrado e conferido complexidade mágica. Tornara-se uma essência sublime.
Perante tal valor em mãos, a Taylor’s teve de decidir entre reservá-lo para abrilhantar os lotes de vinhos mais velhos da casa ou engarrafá-lo em separado, oferecendo ao mundo um Porto de 155 anos, nunca antes engarrafado. Como se percebe, a casa decidiu-se pela última opção, engarrafando um número exclusivo de garrafas que, como não podia deixar de ser, serão vendidas numa embalagem luxuosa, a preços bem extravagantes. No total foram produzidas 1000 garrafas, todas vendidas, sendo algumas poucas reservadas para o Brasil.
“A Taylor’s reconheceu de imediato a qualidade absolutamente notável deste vinho e a sua importância histórica pelo que decidiu não o lotar, mas lançá-lo como um vinho de coleção”, declara Adrian Bridge, Diretor-Geral da Taylor's. “No vinho, como em outros campos de atividade, é uma vantagem reconhecer o sucesso de outros, bem como o é alcançá-lo, acrescentou.
Embalagem Única
Taylor’s SCION é apresentado numa embalagem especial que recorda o período em que este Porto de 155 anos foi feito. Inspirado numa caixa de instrumentos do século XIX, a embalagem tem detalhes artísticos que muito enobrecem o produto. O decanter que o contém, é de cristal soprado.
Na tampa desta elegante caixa encontra-se uma edição limitada de um livro que conta a história do SCION e da sua fantástica viagem através do tempo. Ilustrado com desenhos originais da reconhecida ilustradora Sarah Coleman, livro este que, por si só, é um objeto de coleção. A capa ostenta a gravação a ouro da palavra SCION numa fonte histórica Portuguesa de 1874. Outros detalhes tais como dourados, guardas em papel marmoreado e fita marcadora típicos da época, não foram esquecidos.
A palavra SCION tem dois significados: o descendente ou herdeiro de uma família nobre, e garfo de uma planta, especialmente utilizado para a enxertia.
O Scion pode ter preço muito elevado, mas enfim, quantas gerações foram necessárias para tomar conta deste Porto e trazê-lo até aos nossos dias? Para quem estiver interessado, o preço recomendado em Portugal é de 2.500€. (valor em reais ainda não definido)

Notas de Prova
De cor mogno profundo apresenta uma auréola âmbar pálida com subtis reflexos azeitona. O vinho envolve o nariz com uma sublime e arrebatadora fusão de opulentos e sedutores aromas. Intenso perfume de melaço e figo envolvido por complexas notas de café torrado, folha de charuto, pimenta preta e cedro combinadas num arrebatador, mas discreto odor de madeira de carvalho.
Concentrado a uma quinta-essência mágica, o vinho envolve o palato com opulentos e deliciosos sabores, entrelaçados com uma acidez vibrante. Ricos e suaves sabores de uma intensidade surpreendente persistem num fim de boca interminável.
O vinho pode ser encomendado na Portus Cale, representante exclusivo da Taylor´s no Brasil, e com sede em SP.
Portus Cale
11 3675-5199
www.portuscale.com.br
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Que tal, agora, falarmos um pouco sobre esses Homens maravilhosos que hoje estão na faixa de 40/50/60 anos de idade?


Meninas e meninos,
Recebi tantas mensagens de feliz aniversário, que resolvi postar algo que recebi de uma amiga, faz uns cinco anos.
Também amigos fizeram postagens, única e exclusivamente para lembrar esta data. “Ó quão bom e quão sublime é que os amigos vivam em união”( parafraseando o salmo 33).
Faça uma lista de grandes amigos....,já dizia a letra de Oswaldo Montenegro!
Então agradecido e um pouco enlevado, segue o texto apropriado não a mim, mas a todos os homens maduros de bom senso e respeitosos para com as mulheres, que Lisiê Silva assina.

"Muito já se falou sobre a mulher madura, mulher de 40, idade da Loba....
Que tal, agora, falarmos um pouco sobre esses Homens maravilhosos que hoje
estão na faixa de 40/50/60 anos de idade?
Há uma indisfarçável e sedutora beleza na personalidade de muitos Homens que hoje estão na idade madura.
É claro que toda regra tem suas exceções, e cada idade tem o seu próprio valor.
Porém, com toda a consideração e respeito às demais idades, destacaremos aqui uma classe de Homens que são companhias agradabilíssimas: Os que hoje são quarentões, cinquentões e sessentões.
Percebe-se com uma certa facilidade, a sensibilidade de seus corações, a devoção que eles tem pelo que há de mais belo: O sentimentalismo.
Eles são mais inteligentes, vividos, charmosos, eloqüentes. Sabem o que falam, e sabem falar na hora certa. São cativantes, sabem se fazer presentes, sem incomodar. sabem conquistar uma boa amizade.
Em termos de relacionamentos, trocam a quantidade pela qualidade, visão aguçada sobre os valores da vida, sabem tratar uma mulher com respeito e carinho.
São Homens especiais, românticos, interessantes e atraentes pelo que possuem na sua forma de ser, de pensar, e de viver. Na forma de encarar a vida, são mais poéticos, mais sentimentais, mais emocionais e mais emocionantes.
Homens mais amadurecidos têm maior desenvoltura no trato com as mulheres, sabem reconhecer suas qualidades, são mais espirituosos, discretos, compreensivos e mais educados.
A razão pela qual muitos Homens maduros possuem estas qualidades maravilhosas se deve a vários fatores: a opção de ser e de viver de cada um, suas personalidades, formação própria e familiar, suas raízes, sabedoria, gostos individuais, etc... mas eu creio que em parte, há uma boa parcela de influencia nos modos de viver de uma época, filmes e músicas ouvidas e curtidas deixaram boas recordações de sua juventude, um tempo não tão remoto, mas que com certeza, não volta mais.
Viveram sua mocidade (época que marca a vida de todos nós) em um dos melhores períodos do nosso tempo: Os anos 60/70. Considerados as "décadas de ouro" da juventude, quando o romantismo foi vivido e cantado em verso e prosa.
A saudável influência de uma época, provocada por tantos acontecimentos importantes, que hoje permanecem na memória e que mudaram a vida de muitos.
Uma época em que o melhor da festa era dançar coladinho e namorar ao ritmo suave das baladas românticas. O luar era inspirador, os domingos de sol eram só alegrias.
Ouviam Beatles, Johnny Mathis, Roberto Carlos, Antônio Marcos, The Fevers, Golden Boys, Bossa Nova, Morris Albert, Jovem guarda e muitos outros que embalaram suas "Jovens tardes de domingo, quantas alegrias! Velhos tempos, belos dias."
Foram e ainda são os Homens que mais souberam namorar:
Namoro no portão, aperto de mão, abraços apertadinhos, com respeito e com carinho, olhos nos olhos tinham mais valor...
A moda era amar ou sofrer de amor.
Muitos viveram de amor... Outros morreram de amor...
Estes Homens maduros de hoje, nunca foram Homens de "ficar".
Ou eles estavam namorando firme, ou estavam na "fossa", ou estavam sozinhos.
Se eles "ficassem", ficariam para sempre... ao trocar alianças com suas amadas.
Junto com Benito de Paula, eles cantaram a "Mulher Brasileira, em primeiro lugar!"
A paixão pelo nosso país, era evidente quando cantavam:
" As praias do Brasil, ensolaradas, no céu do meu Brasil, mais esplendor... A mão de Deus, abençoou,
Mulher que nasce aqui, tem muito mais Amor...
Eu te amo, meu Brasil, Eu te amo...
Ninguém segura a juventude do Brasil... sil... sil... sil..."
A juventude passou, mas deixou "gravado" neles, a forma mais sublime e romântica de viver.
Hoje eles possuem uma "bagagem" de conhecimentos, experiências, maturidade e inteligência que foram acumulando com o passar dos anos. O tempo se encarregou de distingui-los dos demais: Deixando os seus cabelos cor-de-prata, os movimentos mais suaves, a voz pausada, porém mais sonora, hoje eles são Homens que marcaram uma época.
Eu tenho a felicidade de ter alguns deles como amigos virtuais, mesmo não os vendo pessoalmente, percebo estas características através de suas palavras e gestos.
Muitos deles hoje "dominam" com habilidade e destreza essas máquinas virtuais, comprovando que nem o avanço da tecnologia lhes esfriou os sentimentos pois ainda se encantam com versos, rimas, músicas e palavras de amor, nem lhes diminuiu a grande capacidade de amar, sentir e expressar seus sentimentos.
Muitos tornaram-se poetas, outros amam a poesia.
Por que o mais importante não é a idade denunciada nos detalhes de suas fisionomias e sim os raros valores de suas personalidades.
O importante é perceber que seus corações permanecem jovens...
São homens maduros, e que nós, mulheres de hoje, temos o privilégio de poder admirá-los."
Autoria: Lisiê Silva
Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão